man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Horrors – More Than Life
Sete anos depois de V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete, os britânicos The Horrors estão finalmente de regresso aos nosso radar, com uma formação renovada e o anúncio de um novo álbum da banda para o início da primavera. O grupo, que mantém da formação original o líder e vocalista Faris Badwan e o baixista Rhys Webb, aos quais se juntam atualmente a teclista Amelia Kidd e o baterista Jordan Cobb, tem na forja um novo alinhamento de nove canções intitulado Night Life, que irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.
The Silence That Remains foi, no início de outubro, o primeiro single que divulgámos do alinhamento de Night Life. Era uma canção que marcava o regresso dos The Horrors ao período inicial da sua carreira, já que punha todas as fichas num shoegaze experimental e lo-fi, que originou um excelente rock sombrio, experimental e gótico, de forte cariz oitocentista. Depois, há quase dois meses, conferimos o conteúdo sonoro de Trial By Fire, o segundo single do álbum, um tema com um clima bastante rugoso, vincadamente cavernoso, mas também com uma curiosa tonalidade enleante e até sensual.
Em dezembro chegou a vez de escutarmos Louts Eater, a terceira composição retirada do alinhamento de Night Life. Era uma canção marcada por uma vigorosa batida marcial sintética, que ia sendo adornada por diversas sintetizações cósmicas e planantes e que versava sobre a rapidez com que a vida passa por todos, reforçando a ideia de que não devemos ficar demasiado amarrados ao passado, em vez de usufruir do presente.
Agora, em pleno de janeiro, temos a oportunidade escutar a canção mais imponente, crua e abrasiva de todas aquelas que já foram revelados deste novo registo dos The Horrors. O tema chama-se More Than Life e impressiona pelo vigor percussivo, pelo modo enleante como as guitarras, de modo intenso, direto e envolvente, se acamam e se revezam no protagonismo, em mais de cinco minutos vibrantes, épicos e que aproximam o projeto de um salutar punk rock, além da já habitual tonalidade psicadélica e exeprimental que faz parte do adn deste projeto natural de Southend, no leste de Inglaterra e que More Than Life também exala. Confere...