man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Illiterate Light – Payphone
Com origens em dois mil e quinze, no estado da Virginia, a dupla norte-americana Illiterate Light é formada por Jeff Gorman e Jack Cochran e está de regresso aos discos no próximo dia um de novembro, à boleia de Arches, um tomo de nove canções, que terá a chancela da Thirty Tigers.
Canção contagiante e enérgica, Payphone é o tema que abre o disco e o primeiro single retirado do alinhamento de Arches. É uma obra sonora luminosa e enérgica, que mescla com mestria o clássico indie rock tipicamente norte-americano com algumas nuances sintéticas, com o baixo a ter um papel fundamental no modo como sustenta um apurado sentido melódico, algo frenético e hipnótico e com um apreciável travo radiofónico.
Confere Payphone e o artwork e a tracklist de Arches...
Payphone
Dead Nettles
All The Stars Are Burning Out
Montauk
Black Holes
Norfolk Southern
I Ride Alone
No Way Out
Bloodlines
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The New Pornographers – Firework In The Falling Snow (Acoustic Version)
Os canadianos The New Pornographers de Neko Case, Kathryn Calder, John Collins, Todd Fancey, Joe Seiders e o saxofonista Zach Djanikian, editaram já na primavera deste ano o disco Continue As A Guest, que tem fortes probabilidades de figurar numa posição de relevo na listagem dos melhores álbuns de dois mil e vinte e três para a nossa redação e que sucedeu ao excelente In The Morse Code Of Brake Lights, de dois mil e dezanove. Continue As A Guest foi o nono registo da carreira do coletivo natural de Vancouver e, como certamente estão recordados, contém um faustoso alinhamento de dez canções que aprimoram, de um modo nunca antes visto, o habitual indie pop rock inspirado do grupo, com o alto patrocínio da Merge Records.
Um dos melhores momentos sonoros de Continue AS A Guest é a ode oitocentista que configura a lindíssima canção Firework In The Falling Snow , a nona composição do alinhamento do registo. Os The New Pornographers acabam de revelar uma versão acústica do tema, que conta com a participação especial de Aimee Mann e que foi gravada por Michael Penn, o marido da cantora e compositora norte-americana, natural de Richmond, na Virginia.
Esta colaboração teve o primeiro episódio, na reta final do ano passado, quando num concerto de natal da banda Ted Leo And The Pharmacists e que contou com a participação especial dos The New Pornograpers, a banda de Neko Case tocou pela primeira vez em público a canção Firework In The Falling Snow e com a participação especial vocal de Aimee Mann. O resultado da parceria foi tão positivo que ficou logo aí decidido que seria gravada, posteriormente, uma versão de estúdio acústica do tema, com a presença da cantora.
Nesta versão acústica, que impressiona pelo timbre metálico luminoso da viola acústica e pelo slide insinuante de uma guitarra tocada pela própria Aimee, amplia-se o cariz impressivo de uma canção que fala de impossíveis e de como eles podem ficar no passado desde que queiramos muito mudar de vida, num resultado final fluido, contagiante, luminoso e até algo surpreendente, tendo em conta a fluidez do jogo vocal que se estabelece entre os diferentes intervenientes. Confere...
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Wild Nothing – Suburban Solutions
Depois de Gemini (2010), Nocturnal (2012), Life Of Pause (2016) e Indigo (2018), Jack Tantum, um músico, artista e compositor norte americano, oriundo da Virgínia, que assina a sua música como Wild Nothing, está de regresso aos discos com Hold, o seu quinto registo de originais, um alinhamento de onze canções, que irá ver a luz do dia no final de outubro com a chancela da Captured Tracks.
Headlights On, o tema que abre o alinhamento de Hold e que conta com a participação especial vocal de Hatchie, foi o primeiro single que divulgámos do registo, no passado mês de agosto. Agora, quase no ocaso de setembro, chega a vez de escutarmos Suburban Solutions, o quarto tema de Hold. É uma composição inebriante, dançante e solarenga e com uma faceta sintética bastante impressiva, fazendo recordar a melhor herança de nomes tão proeminentes como os Wham, de George Michael. De facto, Suburban Solutions comprova o modo anguloso como Jack Tantum gosta de remexer o catálogo da melhor pop oitocentista, à boleia de sintetizadores extrovertidos e camadas de guitarras em constante sobreposição, com timbres diversos. Estes aspetos retro serão, certamente, uma imagem de marca forte de um disco que se adivinha alegre e cheio de luz. Confere...
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Sparklehorse – Listening To The Higsons
Mark Linkous, o mítico líder dos Sparklehorse, deixou-nos em dois mil e dez, mas continua a estar sonoramente bem vivo, devido a algumas aparições que, de tempos a tempos, materializam-se devido ao vasto arquivo que nos deixou e que continua a ser esmiuçado pelos mais próximos, familiares e amigos. A título de exemplo, o seu habitual colaborador de quando ainda era vivo, Danger Mouse, deu-nos a conhecer, em dois mil e catorze, a canção Ninjarous, já depois de poucos meses depois da morte de Mark ter publicado a compilação Dark Night Of The Soul, que tinha um alinhamento de treze composições e contava com um notável leque de vocalistas: Black Francis dos Pixies, Julian Casablancas dos The Strokes, Vic Chesnutt, Wayne Coyne e os seus The Flaming Lips, Jason Lytle dos saudosos Grandaddy, James Mercer dos The Shins e Broken Bells, Nina Persson dos Cardigans, o sempre prestável Iggy Pop, Gruff Rhys dos Super Furry Animals, Suzanne Vega e o realizador David Lynch, que assinava igualmente as belas fotos que ilustravam o disco.
Quase no natal de dois mil e vinte e dois, todos os fãs dos Sparklehorse tiveram uma extraordinária prenda de natal, um inédito intitulado It Will Never Stop, uma aparição sonora possibilitada pelas mãos generosas de Matt Linkous, o irmão de Mark e que tinha a chancela da ANTI-Records. Esse tema dos Sparklehorse tinha sido tocado pela banda ao vivo em dois mil e sete no evento All Tomorrow Parties e a versão revelada em dezembro tinha sido captada nos estúdios Static King and Montrose Recording e produzida por Matt Linkous, Melissa Moore Linkous e Alan Weatherhead, que também toca guitarra na composição.
It Will Never Stop acabou por ser o primeiro tema revelado de Bird Machine, um disco que terá então a assinatura Sparklehorse a título póstumo. É um alinhamento de catorze canções, com a chancela da ANTI, coproduzido por Alan Weatherhead e que irá ver a luz do dia por estes dias, por intermédio do irmão e da cunhada do cantor, Matt e Melissa Linkous, hoje os principais responsavéis pelo espólio de Mark Linkous.
Evening Star Supercharger, a terceira canção do alinhamento de Bird Machine, foi o segundo single retirado do seu alinhamento e há cerca de um mês através tivemos a oportunidade de nos deliciarmos com The Scull Of Lucia, o décimo segundo tema do álbum, uma composição tremendamente intimista e sentimental e que contava com a participação especial de Jason Lytle.
Agora, em plena edição do disco, é retirado mais um single de Bird Machine, a décima composição do seu alinhamento. O tema em questão intitula-se Listening To The Higsons; É um original assinado por Robyn Hitchcock, que fazia parte do álbum Gotta Let This Hen Out!, que o músico britânico, natural de Paddington, nos arredores de Londres, lançou em mil novecentos e oitenta e cinco. A roupagem criada por Mark Linkous confere uma tonalidade ainda mais abrasiva e garageira a um original que há quase quatro décadas continha já um espírito eminentemente cru, minimalista e lo fi, imagens de marca inconfundíveis de Robyn Hitchcock, uma das principais influências dos Sparklehorse. Confere...
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Sparklehorse – The Scull Of Lucia
Mark Linkous, o mítico líder dos Sparklehorse, deixou-nos em dois mil e dez, mas continua a estar sonoramente bem vivo, devido a algumas aparições que, de tempos a tempos, materializam-se devido ao vasto arquivo que nos deixou e que continua a ser esmiuçado pelos mais próximos, familiares e amigos. A título de exemplo, o seu habitual colaborador de quando ainda era vivo, Danger Mouse, deu-nos a conhecer, em dois mil e catorze, a canção Ninjarous, já depois de poucos meses depois da morte de Mark ter publicado a compilação Dark Night Of The Soul, que tinha um alinhamento de treze composições e contava com um notável leque de vocalistas: Black Francis dos Pixies, Julian Casablancas dos The Strokes, Vic Chesnutt, Wayne Coyne e os seus The Flaming Lips, Jason Lytle dos saudosos Grandaddy, James Mercer dos The Shins e Broken Bells, Nina Persson dos Cardigans, o sempre prestável Iggy Pop, Gruff Rhys dos Super Furry Animals, Suzanne Vega e o realizador David Lynch, que assinava igualmente as belas fotos que ilustravam o disco.
Quase no natal de dois mil e vinte e dois, todos os fãs dos Sparklehorse tiveram uma extraordinária prenda de natal, um inédito intitulado It Will Never Stop, uma aparição sonora possibilitada pelas mãos generosas de Matt Linkous, o irmão de Mark e que tinha a chancela da ANTI-Records. Esse tema dos Sparklehorse tinha sido tocado pela banda ao vivo em dois mil e sete no evento All Tomorrow Parties e a versão revelada em dezembro tinha sido captada nos estúdios Static King and Montrose Recording e produzida por Matt Linkous, Melissa Moore Linkous e Alan Weatherhead, que também toca guitarra na composição.
It Will Never Stop acabou por ser o primeiro tema revelado de Bird Machine, um disco que terá então a assinatura Sparklehorse a título póstumo. É um alinhamento de catorze canções, com a chancela da ANTI, coproduzido por Alan Weatherhead e que irá ver a luz do dia a nove de agosto por intermédio do irmão e da cunhada do cantor, Matt e Melissa Linkous, hoje os principais responsavéis pelo espólio de Mark Linkous.
Evening Star Supercharger, a terceira canção do alinhamento de Bird Machine, foi o segundo single retirado do seu alinhamento e agora chega a vez de nos deliciarmos com The Scull Of Lucia, o décimo segundo tema do álbum, uma composição tremendamente intimista e sentimentale que conta com a participação especial de Jason Lytle. The Scull Of Lucia é um delicioso tratado de indie rock folk genuíno, comandado por uma guitarra dedilhada com tremenda complacência, adornada por metais e por violinos, com a cereja no topo do bolo a ser o registo vocal de Mark, melancolicamente intenso e a exalar uma genuína entrega a um poema que é um verdadeiro tratado sobre a saudade e uma ode a alguém que era certamente muito especial. Confere...
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Sparklehorse – Evening Star Supercharger
Mark Linkous, o mítico líder dos Sparklehorse, deixou-nos em dois mil e dez, mas continua a estar sonoramente bem vivo, devido a algumas aparições que, de tempos a tempos, materializam-se devido ao vasto arquivo que nos deixou e que continua a ser esmiuçado pelos mais próximos, familiares e amigos. A título de exemplo, o seu habitual colaborador de quando ainda era vivo, Danger Mouse, deu-nos a conhecer, em dois mil e catorze, a canção Ninjarous, já depois de poucos meses depois da morte de Mark ter publicado a compilação Dark Night Of The Soul, que tinha um alinhamento de treze composições e contava com um notável leque de vocalistas: Black Francis dos Pixies, Julian Casablancas dos The Strokes, Vic Chesnutt, Wayne Coyne e os seus The Flaming Lips, Jason Lytle dos saudosos Grandaddy, James Mercer dos The Shins e Broken Bells, Nina Persson dos Cardigans, o sempre prestável Iggy Pop, Gruff Rhys dos Super Furry Animals, Suzanne Vega e o realizador David Lynch, que assinava igualmente as belas fotos que ilustravam o disco.
Quase no natal de dois mil e vinte e dois, todos os fãs dos Sparklehorse tiveram uma extraordinária prenda de natal, um inédito intitulado It Will Never Stop, uma aparição sonora possibilitada pelas mãos generosas de Matt Linkous, o irmão de Mark e que tinha a chancela da ANTI-Records. Esse tema dos Sparklehorse tinha sido tocado pela banda ao vivo em dois mil e sete no evento All Tomorrow Parties e a versão revelada em dezembro tinha sido captada nos estúdios Static King and Montrose Recording e produzida por Matt Linkous, Melissa Moore Linkous e Alan Weatherhead, que também toca guitarra na composição.
It Will Never Stop acabou por ser o primeiro tema revelado de Bird Machine, um disco que terá então a assinatura Sparklehorse a título póstumo. É um alinhamento de catorze canções, com a chancela da ANTI, coproduzido por Alan Weatherhead e que vê a luz do dia a nove de agosto por intermédio do irmão e da cunhada do cantor, Matt e Melissa Linkous, hoje os principais responsavéis pelo espólio de Mark Linkous.
Evening Star Supercharger, a terceira canção do alinhamento de Bird Machine, é o segundo single retirado do seu alinhamento. Evening Star Supercharger é uma composição bastante melancólica, mas também luminosa e sorridente. É um delicioso tratado de indie rock folk genuíno, comandado por guitarras, ora acústicas, ora eletrificadas, que são adornadas por diversas sintetizações e detalhes percurssivos, que ganham uma amplitude superior num refrão imponente, elementos bastante comuns no mehor catálogo indie dos anos noventa do seculo passado. Confere Evening Star Supercharger e o alinhamento de Bird Machine...
01 It Will Never Stop
02 Kind Ghosts
03 Evening Star Supercharger
04 O Child
05 Falling Down
06 I Fucked It Up
07 Hello Lord
08 Daddy’s Gone
09 Chaos Of The Universe
10 Listening To The Higsons
11 Everybody’s Gone To Sleep
12 Scull Of Lucia
13 Blue
14 Stay
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Sparklehorse – It Will Never Stop
Mark Linkous, o mítico líder dos Sparklehorse, deixou-nos em dois mil e dez, mas continua a estar sonoramente bem vivo, devido a algumas aparições que, de tempos a tempos, materializam-se devido ao vasto arquivo que nos deixou e que continua a ser esmiuçado pelos mais próximos, familiares e amigos. A título de exemplo, o seu habitual colaborador de quando ainda era vivo, Danger Mouse, deu-nos a conhecer, em dois mil e catorze, a canção Ninjarous., já depois de poucos meses depois da morte de Mark ter publicado a compilação Dark Night Of The Soul, que tinha um alinhamento de treze composições e contava com um notável leque de vocalistas: Black Francis dos Pixies, Julian Casablancas dos The Strokes, Vic Chesnutt, Wayne Coyne e os seus The Flaming Lips, Jason Lytle dos saudosos Grandaddy, James Mercer dos The Shins e Broken Bells, Nina Persson dos Cardigans, o sempre prestável Iggy Pop, Gruff Rhys dos Super Furry Animals, Suzanne Vega e o realizador David Lynch, que assinava igualmente as belas fotos que ilustravam o disco.
Agora, quase no natal de dois mil e vinte e dois, chega para todos os fãs dos Sparklehorse uma extraordinária prenda de natal, um inédito intitulado It Will Never Stop, uma aparição sonora possibilitada pelas mãos generosas de Matt Linkous, o irmão de Mark e que tem a chancela da ANTI-Records.
Este tema dos Sparklehorse tinha sido tocado pela banda ao vivo em dois mil e sete no evento All Tomorrow Parties e a versão agora revelada foi captada nos estúdios Static King and Montrose Recording, tendo sido produzida por Matt Linkous, Melissa Moore Linkous e Alan Weatherhead, que também toca guitarra na composição. It Will Never Stop vive à sombra de um indie rock pujante, experimental, poeirento e ruidoso, quase dois minutos de rugosidade, ímpeto, vibração e eletrificação constante. Imperdível. Confere...
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Lucy Dacus – Kissing Lessons
Depois de ter andado envolvida durante algum tempo na revisitação de vários temas de artistas que admira e de ter participado ativamente no disco Little Oblivions da sua colega Julien Baker no projeto Boygenius, a norte-americana Lucy Dacus virou finalmente o seu foco para o projeto a solo que assina e que teve um novo capítulo discográfico no início do verão do ano passado, um disco chamado Home Video e que teve a chancela da Matador Records.
Agora, em fevereiro deste ano, a artista natural da Virginia, está de regresso com um novo single intitulado Kissing Lessons, que pretende marcar o Dia de São Valentim que se aproxima, um lançamento em formato digital e físico de 7", com a canção Thumbs Again como lado b).
Composição escrita durante o período em que Lucy Dacus criou os onze temas que fizeram parte do alinhamento de Home Video, Kissing Lessons é um tratado de indie rock rugoso e efervescente, com guitarras agrestes e repletas de fuzz a darem as mãos a uma bateria frenética, num resultado final verdadeiramente vibrante e particularmente juvenil. Confere...
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Lucy Dacus - Home Video
Depois de andar envolvida durante algum tempo na revisitação de vários temas de artistas que admira e de ter participado ativamente no disco Little Oblivions da sua colega Julien Baker no projeto Boygenius, a norte-americana Lucy Dacus virou finalmente o seu foco para o projeto a solo que assina e que tem um novo capítulo discográfico. Chama-se Home Video o novo álbum da compositora da Virginia, um alinhamento de onze canções que viu a luz do dia a vinte e cinco de junho passado, com a chancela da Matador Records.
Home Video é um daqueles discos que exala uma sonoridade tipicamente americana, desmascarando algumas das contradições de um país que ainda procura o seu melhor rumo, depois da desastrosa gestão que a liderança do mesmo fez relativamente à situação pandémica que assola o mundo inteiro há quase dois anos e que atingiu com particular fúria os Estados Unidos da América, assim como a transição de uma administração eminentemente conservadora, para uma que afirma ter um olhar mais liberal e que seja socialmente mais justo.
Além deste olhar crítico relativamente ao seu país, Dacus quis também, neste Home Video, reforçar o já habitual cariz pessoal e intimista das suas composições. Por exemplo, VBS, um dos melhores temas do registo, versa sobre a infância de Lucy e o modo como a sua relação com a religião nessa altura a marcou, porque se sentia fortemente controlada pelos líderes da igreja que frequentava, mas First Time também aborda de modo impressivo os seus primeiros anos de vida. Sonoramente, Home Video cativa ao longo da audição não só pelo registo vocal impregnado com uma rara honestidade e sentimentalismo que é transversal a todas as canções, mas também pelo modo vibrante como diversas camadas de guitarras, majestosas em Partner In Crime, que tanto são sujas e repletas de riffs virulentos e rugosos como alicerçadas num timbre metálico luminoso, se entrelaçam com insinuantes sintetizações e uma interpretação rítmica e percurssiva bastante heterogénea em grande parte das canções, num resultado final consistente e de elevado travo classicista, tendo em conta a herança do melhor rock norte-americano contemporâneo. O piano de Please Stay, uma canção sobre o fim de uma relação, acentua ainda mais este carimbo nacional e fortemente identitário do disco. Espero que aprecies a sugestão...