man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
King John - Wilderness Empire
King John é um interessantíssimo projeto musical nacional assinado por António Alves, um músico nascido na ilha de S. Miguel, nos Açores e sediado há sete anos em Lisboa. Estreou-se em dois mil e vinte com um disco intitulado All The Good Men That Did Ever Exist, um auspicioso inicio de carreira que lhe facultou passagens por palcos como o Festival Tremor, Mare de Agosto, Festival Monte Verde, Musicbox, A Porta e The Shacklewell Arms (Londres).
Nos últimos três anos, António Alves entrou numa espécie de clausura de modo a redescobrir-se e, desse modo, conseguir ir ao encontro de uma sonoridade mais próxima do que sempre pretendeu para o projeto, algo que acabou, pelos vistos, por conseguir com um trabalho intitulado Good Son, um alinhamento de nove canções que chegou aos escaparates em novembro último, com a chancela da Echo Rock e com direito a uma edição especial em vinil coeditada pela Black Sand (Music).
Good Son foi gravado entre Ponta Delgada (S. Miguel, Açores) e Lisboa, no estúdio HAUS. O disco foi coproduzido e misturado por Makoto Yagyu dos PAUS e masterizado nos estúdios Abbey Road por Frank Arkwright (Arcade Fire, The Smiths, New Order, Joy Division). Do seu conteúdo sugerimos, para já, a audição do tema de abertura, uma canção intitulada Wilderness Empire. É uma composição que se debruça sobre a batalha pessoal de António Alves com a realidade do dia-a-dia, especialmente nas grandes cidades, quase sempre um loop interminável de ações e percursos. O ser humano moderno há muito que parece ter virado costas à sua natureza animal e isso não é necessariamente bom. Caímos com facilidade nas armadilhas da modernidade e parece não haver solução imediata para esta situação. O próprio vídeo do tema tenta transmitir essa sensação de repetição ao mesmo tempo que representa, a vontade de nos querermos libertar e de querermos continuar a lutar muitas vezes “from nine to five”. Confere...
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André Carvalho - Waldeinsamkeit
O contrabaixista e compositor André Carvalho chamou a nossa atenção em dois mil e vinte e um devido a Lost In Translation, o quarto álbum da sua carreira, um disco que na altura viu a luz do dia com a chancela da editora americana Outside in Music e que contou com os apoios da Fundação GDA, Antena 2, Companhia de Actores e do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço.
Agora, em dois mil e vinte e três, André Carvalho prossegue a sua viagem pelo mundo das palavras intraduzíveis com um segundo volume chamado Lost In Translation II, que chegou aos escaparates no final do mês de março. Carvalho afirma que certamente já se depararam com conceitos para os quais não temos uma palavra na nossa língua. Não quer isto dizer que não exista numa outra língua e que uma outra cultura tenha criado termo para tal conceito. Aprender tais palavras pode ser uma maneira de nos podermos exprimir melhor, vermos o mundo pelo olhar dos outros e de termos uma consciência maior do mundo exterior e do nosso mundo interior. Segundo o contrabaixista e compositor, a temática das palavras intraduzíveis, começou como uma mera curiosidade, mas rapidamente se tornou algo fascinante e, por isso, fazia todo o sentido continuar o projecto.
Nesta sequela, Carvalho voltou a reunir o trio composto pelo saxofonista José Soares e pelo guitarrista André Matos, seus colaboradores habituais, para criar um álbum contemplativo, intimista e ao mesmo tempo cru, que contém sete composições do líder e uma de André Matos, onde a improvisação, a espontaneidade e a exploração tímbrico-textural estão no centro do som do trio. Retomando a ideia de que aprender palavras intraduzíveis pode ser uma ponte entre culturas, o novo álbum inclui composições inspiradas em palavras de línguas como o Farsi, Hausa ou Finlandês.
Hoje apresentamos uma delas intitulada Waldeinsamkeit, uma palavra intraduzível para expressar o sentimento de estar sozinho na natureza, nomeadamente num bosque. De acordo com o autor, este tema é constituído por uma única melodia, escrita sem harmonia ou ritmo. Uma única melodia que vai sendo tocada pelos vários elementos do trio. Quis que este tema fosse despido, simples e que a melodia fosse suficientemente forte para contar uma história só por si. Uma única melodia, como se se tratasse de uma pessoa sozinha no meio de um bosque. É um ambiente contemplativo, introspectivo e calmo. O tema começa por uma pequena introdução em que os vários músicos criam uma atmosfera quase onírica.
Confere Waldeinsamkeit e o vídeo do tema realizado por Pedro Caldeira, com direção de fotografia de João Hasselberg e assistência de Martim Torres e que capta uma interpretação a solo de Waldeinsamkeit...
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Manuel Linhares - Suspenso (reediçao)
Manuel Linhares lançou no inicio deste ano Suspenso, um trabalho com uma edição limitada e numerada de trezentas cópias, apoiada pela DGARTES e lançada pelo carimbo Porta-Jazz em Janeiro de 2022. A gravação do disco contou com as contribuições de Paulo Barros no piano, José Carlos Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria. A este elenco de luxo, juntaram-se ainda os portugueses Paulo Perfeito no trombone e Gonçalo Marques no trompete. Essa edição esgotou com um considerável número de vendas para o mercado japonês, porque Suspenso suscitou o interesse do distribuidor japonês Disk Union que conheceu o disco através do músico e multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, produtor de Suspenso, que tem um forte percurso artístico no Japão.
Agora, em outubro, Manuel Linhares reedita Suspenso, um novo lançamento do registo que antecipa os concertos da sua apresentação com a participação especial do saxofonista americano David Binney, músico que possui uma das mentes mais originais da música contemporânea, segundo a Stereophile Magazine. Recebendo elogios de críticos e colegas, David foi recentemente apontado pelo Jazz Times como um dos poucos músicos que criaram uma estética de jazz alternativa. Binney venceu por três vezes o prémio dos críticos da revista Downbeat na categoria de Saxofone Alto, foi capa das revistas Jazz Times, Downbeat e do editorial de arte do NY Times Magazine.
Esta reedição de Suspenso é também numerada e de trezentos exemplares e está a ser divulgada juntamente com o video de Dança Macabra, o segundo single de Suspenso, um tema composto pelo cantor em parceria com a rapper e escritora Capicua e a sua extraordinária forma de escrever, através da letra que compôs para esta canção. Margarida Rêgo ficou a cargo da direcção artística do video, feito em colaboração com Miguel C. Tavares. Suspenso está disponível no site e bandcamp do artista, bem como estará à venda nos concertos que aí vêm. Confere...
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António Vale da Conceição - Love Is The Storm
António Vale da Conceição é um produtor e músico de Macau, integrante da banda Turtle Giant, agora residente em Portugal e que exerce os papéis de compositor de bandas sonoras e produtor de projectos diversos. O ano passado António Vale da Conceição lançou o seu primeiro álbum de piano Four Hands Piano e realizou e compõs a música para o documentário Beyond the Spreadsheet: The Story of TM1, um documentário que conta a história de vida e contributo tecnológico de Manny Pérez - o génio matemático que criou em mil novecentos e oitenta e três a tecnologia que permitiu ao mundo efectivamente lidar com a complexidade de dados no mundo - A Base de dados Funcional (ou o Excel em esteróides).
Agora, em dois mil e vinte e dois, o músico está de regresso com o EP At your service, ma´am, um trabalho que mais parece a banda sonora de um clássico de comédia do que um álbum de canções, encharcado com sopros gritantes, ritmos mexidos e melodias que se alongam. É também um EP de batidas mexidas e de canções com histórias, que fala sempre de amor porque um filme tem que ter sempre uma trama de amor. Mas este com apelos à força e à resiliência, à mudança e à aceitação das lutas para que vençamos, juntos.
Love Is The Storm é uma das músicas fundamentais do EP, uma composição que assenta no sentimento exacerbado de Ira, na capacidade que uma emoção tão natural ao Homem, que quando possuído, o torna numa entidade tão “adamastora” quanto poderosa, misteriosa, transformadora. O vídeo do tema, da autoria de André Melo, transforma António Vale da Conceição na Ira do Adamastor, o mentor das tormentas e na entidade sobrenatural que nos transporta estas dimensões da alma ao reino do toque. Confere...
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Cassete Pirata - Tudo Faz Parte
Os Cassete Pirata são um grupo formado por João Firmino (Pir), autor das canções, Margarida Campelo e Joana Espadinha, que comandam as teclas e o coro, António Quintino, à frente do baixo e João Pereira aos comandos da bateria. É um projeto que nasceu da vontade de escrever e descobrir novas canções em português, num regresso ao que todos possamos ter de tronco comum de referências, de paisagens, de sons e através da nossa língua e que se estreou nos discos em novembro último com um registo intitulado A Semente, desde então frequentemente em alta rotação na nossa redação.
Têm sido vários os singles retirados do alinhamento de A Semente, o que não é de estranhar, tal é o nível qualitativo de um disco notável e que, tendo sido artisticamente serrado com o produtor musical Moritz Kerschbaumer, de acordo com Pir, o guitarrista, nos pretende lembrar que depois de lavrar e cuidar dos nossos terrenos com respeito mútuo, temos que saber escolher e dar uso às nossas sementes.
Tudo Faz Parte é, então, o mais recente tema destacado do alinhamento de A Semente. É uma canção que pretende servir de banda sonora para aqueles momentos em que entramos em modo introspecção urgente, aquele momento solene em que as nossas almas, abandonadas por instantes, que reivindicam o direito a também poder… estar na merda! Só aceitando que “tudo faz parte” é que nos damos o tempo necessário para nos resolvermos e pacificarmos connosco próprios.
Tudo Faz Parte tem também já direito a um vídeo realizado por Tiago Brito. O filme conta com a participação de Eduardo Breda e as colaborações artísticas de Lacortei e de Nic (do Atelier Casa Nic e Inês). Nele, viajamos entre as divagações sombrias da busca interior, o universo de sonho acordado e a alusão à técnica de cerâmica kintsugi, que enaltece as fendas coladas a dourado, conferindo beleza ao que está quebrado e que, com muita dedicação, se voltou a integrar inteiro, mas não mais igual ao que estava antes. Todos somos peças únicas, com as nossas mazelas, as nossas vitórias e um novo olhar em frente, mais forte que nunca. Confere...
Instagram @cassetepirataoficial
Facebook facebook.com/Cassetepiratamusic
Youtube youtube.com/cassetepirata
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António Vale da Conceição - Remedy
António Vale da Conceição é um produtor e músico de Macau, integrante da banda Turtle Giant, e agora residente em Portugal. Além da sua carreira já vasta nesse projeto macaense, é também autor de temas e bandas sonoras para Cinema e Televisão, destacando-se na relação próxima com o realizador António Caetano Faria.
O ano passado António Vale da Conceição lançou o seu primeiro álbum, intitulado Four Hands Piano e realizou e compõs a música para o documentário Beyond the Spreadsheet: The Story of TM1, um documentário que conta a história de vida e contributo tecnológico de Manny Pérez - o génio matemático que criou em 1983 a tecnologia que permitiu ao mundo efectivamente lidar com a complexidade de dados no mundo - A Base de dados Funcional (ou o Excel em esteróides). O documentário foi vencedor do Festival Internacional de Cinema de Anatolia e Selecção Oficial do OFF Berlin e Madrid e do Portland Film Festival.
Agora, na primavera de dois mil e vinte dois, António Vale da Conceição anuncia o lançamento de um EP, que tem como avanço uma canção intitulada Remedy. É um tema que, de acordo com a nota de imprensa, nos apela a não nos contaminarmos pelas sedutoras imagens e sons que nos rodeiam e, ao invés, sermos sãos, verdadeiros e autênticos. O remédio está muitas vezes na não-contaminação, na prevenção, portanto. E por isso, impermeabilizar-mo-nos de venenos (como as fake news, redes sociais, o desejo de fama, egos) é o nosso dever e responsabilidade, como indivíduos e como colectivo.
Remedy também já tem direito a um vídeo filmado pela realizadora do Porto Francisca Siza. A nota de imprensa refere que a ideia foi desdobrar a personagem António Vale da Conceição em várias personalidades ou alter-egos, que compõem a banda que actua a música “Remedy”. O resultado foi uma colagem de imagens destes alter-egos contra imagens que reflectem as ideias por trás duma canção que apela a que nos tornemos impermeáveis a desejos, ambições destrutivas, maus vícios, vitimizações. E que, por sua vez, apela a que usemos a mente, a cabeça, o intelecto, - para que estendamos a mão ao outro e nos reconheçamos a nós próprios, relembrando-nos que viemos todos na mesma matéria, da mesma mãe. Tudo, com vontade de rir. Confere...
Site: www.antoniovaledaconceicaomusic.com
Instagram: https://www.instagram.com/iamantonioconceicao/
Shop: https://thedonutworks.threadless.com
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC1DyVIGoq0-Vt06WASrSjhA
Spotify: https://open.spotify.com/artist/0O6mVy6NiE9cigEcv0rd29?si=AFekjtGlSXSkuDC6JjYcog
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Dream People - Talking of Love
Os Dream People são uma nova banda lisboeta formada por Francisco Taveira (voz), Nuno Ribeiro (guitarra), Bernardo Sampaio (guitarra), João Garcia (baixo) e Diogo Teixeira de Abreu (bateria), cinco jovens que procuram refletir na sua música a sua visão de um país belo mas pobre, onde ser músico tanto pode ser considerado um ato de coragem como de loucura. Abriram as hostilidades com um EP intitulado Soft Violence que nos oferecia um equilíbrio entre atmosferas sintéticas, que lembram algumas variações da dream pop, e uma componente de shoegaze melancólico. Esse trabalho já tem sucessor, um disco intitulado Almost Young, que vai ver a luz do dia amanhã e que, de acordo com as expetativas plasmadas no press release de antecipação, mostrará um grupo mais maduro, mais confortável consigo mesmo. Um grupo que, acima de tudo, busca autenticidade e substância no seu trabalho. Uma banda de sonhadores em busca da realidade e que não renuncia pintá-la como ela é, quer cantar a realidade sem adornos, complexa, intrincada. É aí que reside a profundidade do seu trabalho.
Depois da divulgação do single People Think é, agora, e enquanto a redação de Man On The Moon, não se debruça afincadamente no conteúdo de Almost Young, confere, como aperitivo, Talking Of Love, um dos momentos maiores do disco e uma canção que, pelos vistos, e de acordo com o grupo, transparece o conceito chave do novo disco: o conceito de perda da juventude.A canção funciona como um lembrete da importância de, nesse caminho de transformação, se manter a essência daquilo que somos e de nunca se perder essa mesma liberdade de espírito.
De facto, e continuando a parafrasear o press release de Talking Of Love, esta é uma canção multidimensional e caleidoscópica, tal como o seu vídeo. A música parte de um ambiente quase industrial, num ritmo semelhante ao de uma linha de montagem, mas vai progressivamente abrindo-se e transformando-se num indie pop dançável e recheado de camadas que se vão complementando entre si. O resultado é uma autêntica jornada, em que o tema principal é a liberdade.
Francisco Taveira fala do tema como sendo um castelo de metáforas que remete para uma espécie de revolução. Uma revolução pessoal e intima, da liberdade individual e do espírito, pela qual todos deveríamos passar. Por essa razão, ainda que recorrendo a símbolos, fala-se de temas “menos confortáveis”, como o sexo e a religião e descreve-se a necessidade de abandono de todos os espartilhos e limitações que nos impedem de chegar àquilo que verdadeiramente queremos ser, à nossa verdade. Confere...
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Zero 7 – Shadows
Seis anos após o EP Simple Science, e cinco depois de EP3, os britânicos Zero 7, um dos nomes fundamentais da eletrónica downtempo e da chillwave, estão de regresso com um novo EP intitulado Shadows, que também serve para apresentar o novo vocalista principal da banda de Sam Hardaker e Henry Binns, o cantor britânico Lou Stone. Já agora, recordo que os Zero 7 não lançam um disco desde o já longínquo Yeah Ghost de dois mil e nove.
Este EP Shadows irá ver a luz do dia a vinte e três de outubro e dele já se conhece o tema homónimo, uma composição assente num registo muito quente e a apelar à soul, uma canção que exala aquele charme típico da dupla e que reforça o ambiente fashion que sempre caraterizou os Zero 7. Juntamente com a divulgação do single homónimo do EP, foi também dado a conhecer o vídeo do mesmo, realizado por Julian House que, recordo, foi quem criou o artwork espetacular de Simple Things, o álbum de estreia dos Zero 7, que comemora no próximo ano vinte anos de existência. Confere...
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Ailbhe Reddy - Time Difference
Uma das estreias discográficas mais interessantes do próximo outono é a da irlandesa Ailbhe Reddy, uma jovem artista de Dublin, estudante de psicoterapia e que tem na forja um álbum intitulado Personal History, com lançamento previsto para 2 de Outubro de 2020 pela Street Mission Records.
Personal History é uma colecção íntima e introspetiva de canções que ruminam os ritos de passagem de uma mulher exímia a escrever canções de auto-avaliação sincera e honesta, navegando autobiograficamente pelas agruras das relações amorosas mal sucedidas nesta era em que impera a lei das redes sociais (Looking Happy), mas que também sentiu necessidade de espalhar no registo aquilo que sente acerca da habitual dualidade de sentimentos, entre a solidão e a independência, que muitas vezes um artista sente em digressão (Time Difference), além de revelar explicitamente e sem pudores a sua orientação sexual (Between Your Teeth e Loyal). Além dessa componente pessoal, Personal History também coloca Ailbhe Reddy a olhar para o mundo que a rodeia, fruto do seu percurso académico acima referido. Assim, no alinhamento de Personal History encontramos também canções que mostram a sua compreensão e empatia relativamente às perspectivas e problemas das pessoas que a rodeiam. O estimulante tema Self Improvement oferece-nos um diálogo sobre as dificuldades em lidar com a saúde mental, enquanto outras músicas dissecam com maior precisão questões como aprender a conviver com o fracasso, nomeadamente Late Bloomer e como enfrentar os medos de compromisso Failing e Walk Away.
Um verdadeiro portento de indie pop, Time Difference é o primeiro single retirado de Personal History, um tema já referido acima, escrito no precipício de uma separação e que captura um momento de percepção, quando dois amantes vêem as suas vidas em direcções opostas. Pessoal e comovente, a canção foi escrita há dois anos durante uma digressão da artista com Will Varley. Sozinha, no seu quarto de hotel, depois de um concerto em Glasgow, a disparidade entre a agitada vida nocturna da cidade com o seu próprio isolamento fez ecoar os sentimentos vacilantes de solidão e de emoção que ela sentia naquele momento. Parando num momento de reflexão e percepção, Time Difference encaixou perfeitamente ali mesmo.
A canção também já tem direito a um vídeo realizado por Ciaran O'Brien, filmado em Dublin em dois dias e que mostra Ailbhe aparentemente fora de sincronia com o resto do mundo. Confere...
Site: http://www.ailbhereddy.com/
Facebook: https://www.facebook.com/AilbheReddy/
Instagram: https://www.instagram.com/ailbhereddy/
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First Aid Kit – On The Road Again
A Suécia foi sempre berço de projetos graciosos e embalados por doces linhas instrumentais, letras mágicas e vocalistas dotados de vozes hipnoticamente suaves. Hoje regresso à dupla feminina First Aid Kit, formada pelas manas Johanna e Klara Söderberg e talvez uma das melhores personificações de toda esta subtileza e amenas sensações que percorrem a produção musical da fervilhante Estocolmo. Dois anos depois do excelente registo Ruins, elas estão de regresso com a versão que fizeram há já meia década para o clássico On The Road Again, um original de Willie Nelson de mil novecentos e oitenta e que, de acordo com a dupla, é um tema infelizmente bastante atual devido à situação pandémica.
As First Aid Kit rebuscaram o baú, resolveram pegar novamente na composição que assenta num cenário melódico eminentemente acústico e onde algumas das principais linhas orientadoras da country e da folk norte-americana têm papel determinante e fazer um vídeo da mesma com uma espécie de foto montagem de várias imagens que foram guardando das suas digressões. Confere...