man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Anna Calvi – I See A Darkness (feat. Perfume Genius)
Sete anos depois de um extraordinário álbum intitulado Hunter, à época o seu terceiro registo de originais, a britânica Anna Calvi, está de regresso ao nosso radar devido a uma cover que incubou a meias com Perfume Genius. Trata-se da revisitação de um original de Bonnie Prince Billy intitulado I See A Darkness, que fazia parte do disco com o mesmo nome que o músico norte-americano Will Oldham lançou em mil novecentos e noventa e nove e o primeiro da sua carreira sob o nome Bonnie "Prince" Billy.
![Cover] Anna Calvi – I See A Darkness (feat. Perfume Genius (Bonnie 'Prince' Billy Cover)](https://www.ecletismomusical.pt/wp-content/uploads/2025/10/561900025_1397140398446575_2975757658218280551_n-e1761147302105-787x787_c.jpg)
Autora, cantora e compositora que tem chamado a si os holofotes da crítica devido ao seu registo vocal único e, já agora, também devido a um modus operandi sempre de difícil catalogação no que concerne ao modo como manuseia a guitarra, simultaneamente rugosa e gentil, Anna Calvi ponderou com todo o detalhe esta nova roupagem de I See A Darkness, não só para não defraudar as justificadas elevadas expetativas dos fervorosos fãs de Oldham, mas também, e principalmente, porque queria doar novas nuances, a um tema já de si bastante rico e intenso.
Assim, com a ajuda de Mike Hadreas aka Perfume Genius, Calvi oferece-nos um soporífero sintético, com uma impactante atmosfera lo-fi, mas também com aquela dose de delicadeza e emotividade que carateriza, através de um aparato tecnológico amplo, os principais caminhos de expressão musical dos dois protagonistas. É, em suma, um curioso e realisticamente magnético exercício de simbiose, entre elementos sintéticos particularmente rugosos. Confere a cover, já com direito a um vídeo assinado por Alexander Brown e o original...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Colony House – OK OK OK OK
Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee, mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.

Em dois mil e vinte e três os Colony House lançaram o registo Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que chamou a nossa atenção e que tinha nos singles Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee e em Would Ya Could Ya, uma altiva canção, os momentos mais altos de um alinhamento que apostou todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk.
Agora, em dois mil e vinte e cinco, os Colony House estão de regresso aos discos com 77, o quinto da carreira, um novo alinhamento de canções que será dividido em dois tomos, 77 (Pt. 1) e 77 (Pt. 2), cm o primeiro a chegar aos escaparates já a cinco de setembro com a chancela da LastDaze Records.
De 77 (Pt. 1) já são conhecidos vários singles, nomeadamente Atomic e Telephone Pole, esta última uma efusiante e frenética canção, que andou por cá, em alta rotação, no apogeu da última primavera. Agora, pouco mais de dois meses depois, chega a vez de conferirmos mais um avanço do disco, a canção com o curioso título OK OK Ok OK. São quase três minutos vibrantes, cavernosos e intensos, encharcados em guitarras distorcidas com intensidade e arrojo, um baixo imponente e uma bateria frenética. O resultado final desta trama jovial e incandescente, é um verdadeiro tratado de indie punk pop, melodicamente inspirado, que demonstra que os irmãos Chapman continuam a aprimorar com distinção as suas qualidades interpretativas, olhando sempre e com indisfarçável gula, para a herança do melhor universo sonoro acima mencionado. Confere OK OK OK OK e o artwork e a tracklist de 77 (Pt. 1)...

Telephone Pole
Atomic
OK OK OK OK
Ready To Go
What’s It Gonna Take
Highwire
77
Autoria e outros dados (tags, etc)
Old Sea Brigade – If Love Was The Answer
Natural de Atlanta, na Georgia, mas a residir em Nashville, no Tennessee, Ben Cramer encabeça o projeto Old Sea Brigade, um dos nomes fundamentais da indie folk do lado de lá do atlântico. O artista prepara-se para lançar um novo EP intitulado If Only I Knew (Pt. 2), que irá ver a luz do dia a oito de agosto e que sucede ao registo 5am Paradise, que Cramer editou em dois mil e vinte e dois.

(pic by Laura Partain)
Deste novo EP de Old Sea Brigade já foram divulgados vários temas, nomeadamente According to Planned, Distant Skies e Green Tea, canção que contava com a contribuição especial vocal de Katie Pruitt, uma cantora que também é natural de Atlanta e que se debruçava sobre a força interior que todos precisamos de ter para seguir em frente sempre que perdemos alguém.
No ocaso de maio escutámos Speaking Of You, composição intimista, mas também com um perfil sonoro solarengo e encorajador e agora, cerca de cinco semanas depois, propomos a audição de If Love Was The Answer, mais um tema melodicamente intrincado, mas também bastante sedutor, como é norma em Cramer, que tem nos fundamentos da sua arquitetura interpretativa e estilística uma coabitação eficaz entre a melhor herança do cancioneiro norte-americano e a ascenção de uma instrumentação que também não coloca de parte um arsenal tecnológico sempre diversificado e sofisticado. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Colony House – Telephone Pole
Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee, mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.

Em dois mil e vinte e três os Colony House lançaram o registo Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que chamou a nossa atenção e que tinha nos singles Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee e em Would Ya Could Ya, uma efusiante e frenética canção, os momentos mais altos de um alinhamento que apostou todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk.
Agora, em dois mil e vinte e cinco, os Colony House estão de regresso aos discos com 77, o quinto da carreira, um novo alinhamento de canções que deverá manter a tónica no adn do projeto acima descrito, tendo em conta Telephone Pole, o avanço revelado por estes dias do trabalho. Telephone Pole é uma efusiante e frenética canção, que coloca a tónica num perfil melódico intenso e arrojado, assente numa percussão bem vincada e em distorções de guitarra bastante efusivas, num resultado fervoroso e emocionalmente intenso. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Old Sea Brigade – Speaking Of You
Natural de Atlanta, na Georgia, mas a residir em Nashville, no Tennessee, Ben Cramer encabeça o projeto Old Sea Brigade, um dos nomes fundamentais da indie folk do lado de lá do atlântico. O artista prepara-se para lançar um novo EP intitulado If Only I Knew (Pt. 2), que irá ver a luz do dia a oito de agosto e que sucede ao registo 5am Paradise, que Cramer editou em dois mil e vinte e dois.

(pic by Laura Partain)
Deste novo EP de Old Sea Brigade já foram divulgados vários temas , nomeadamente According to Planned, Distant Skies e, mais recentemente, Green Tea, canção que contava com a contribuição especial vocal de Katie Pruitt, uma cantora que também é natural de Atlanta e que se debruçava sobre a força interior que todos precisamos de ter para seguir em frente sempre que perdemos alguém.
Hoje temos para escutar Speaking Of You, composição intimista, mas também com um perfil sonoro solarengo e encorajador, com o piano e as cordas a tomarem as rédeas de um edifício melódico algo intrincado, mas também bastante sedutor, com a harmónica a ser a cereja no topo do bolo de uma canção que , como é norma em Cramer, tem nos fundamentos da sua arquitetura uma coabitação eficaz entre a melhor herança do cancioneiro norte-americano e a ascenção de uma instrumentação que também não coloca de parte um arsenal tecnológico sempre diversificado e sofisticado. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Old Sea Brigade – Green Tea (feat. Katie Pruitt)
Natural de Atlanta, na Georgia, mas a residir em Nashville, no Tennessee, Ben Cramer encabeça o projeto Old Sea Brigade, um dos nomes fundamentais da indie folk do lado de lá do atlântico. O artista prepara-se para lançar um novo EP intitulado If Only I Knew (Pt. 2), que irá ver a luz do dia a oito de agosto e que sucede ao registo 5am Paradise, que Cramer editou em dois mil e vinte e dois.

(pic by Laura Partain)
Deste novo EP de Old Sea Brigade já foram divulgados os temas According to Planned e Distant Skies. No entanto, o que nos chamou definitivamente a atenção foi o mais recente, uma composição intitulada Green Tea, que conta com a contribuição especial vocal de Katie Pruitt, uma cantora que também é natural de Atlanta. Debruçando-se sobre a força interior que todos precisamos de ter para seguir em frente sempre que perdemos alguém, Green Tea é uma canção intensa, envolvente e comovente, com cordas vibrantes e luminosas a conduzirem uma melodia que sabe à melhor indie folk que se pode ouvir atualmente, porque tem nos fundamentos da sua arquitetura uma coabitação eficaz entre a melhor herança do cancioneiro norte-americano muito sustentado nas cordas e a ascenção de uma instrumentação que também não coloca de parte um arsenal tecnológico cada vez mais diversificado e sofisticado. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Nicole Atkins – The Sweetest Season
A norte-americana Nicole Atkins deu vida a uma canção para celebrar esta época do ano tão especial, intitulada, com todo o propósito, The Sweetest Season.

Produzida por Teddy Morgan, The Sweetest Season, a proposta sonora natalícia desta cantora natural de Nashville, no Tennessee, contém todos os ingredientes daquela típica folk norte-americana, apimentada pelo clima jazzístico da bateria e pelo slide de uma guitarra planante, enquanto Nicole, com a sua voz única e vigorosa, nos recorda a magia de uma época do ano única e que é, obviamente, diferente de todas as outras. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)
Kings Of Leon – Mustang
Três anos depois de When You See Yourself, os Kings Of Leon dos irmãos Followill e restante trupe, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Can We Please Have Fun, um alinhamento de doze canções produzidas por Kid Harpoon e que irá ver a luz do dia a dez de maio com a chancela da Capitol Records.

Can We Please Have Fun será o nono disco da carreira do coletivo de Nashville e Mustang, a quarta canção do seu alinhamento, é o primeiro single divulgado. Basta escutar os primeiros acordes da guitarra e a evolução rítmica da bateria da canção para se perceber que é um típico tratado de indie rock, vibrante e contundente, com forte sentido radiofónico e uma imponência orquestral ímpar e vibrante, concebida por uns Kings Of Leon que estarão à procura dar um novo impulso a uma carreira que, tendo vindo a decrescer de qualidade disco após disco, mas que obtém outra relevância quando se deixa contagiar em estúdio, intuitivamente, como criadora de típicas canções de uma banda de estádio. Confere o vídeo de Mustang, assinado por Brook Linder e o artwork e a tracklist de Can We Please Have Fun...

01 Ballerina Radio
02 Rainbow Ball
03 Nowhere to Run
04 Mustang
05 Actual Daydream
06 Split Screen
07 Don’t Stop the Bleeding
08 Nothing to Do
09 Television
10 Hesitation Generation
11 Ease Me On
12 Seen
Autoria e outros dados (tags, etc)
Cereus Bright – Pink Sky
Natural de Knoxville, no Tennessee, Tyler Anthony, que assina a sua música como Cereus Bright, colocou, em novembro último, todos os holofotes sobre si devido a Unfaithful, um single do músico e compositor norte-americano. Era um extraordinário tratado de indie folk psicadélica, cujo conteúdo nos ofereceu um Cereus Bright a meditar acerca das consequências de toda e qualquer decisão que se tome, enquanto ensaiou uma abordagem tremendamente empática e próxima com o ouvinte.

Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e três e cinco semanas depois de Unfaithful, o autor norte-americano volta à carga com Pink Sky, mais uma canção que deverá, juntamente com a anterior, fazer parte de um novo disco do músico em dois mil e vinte e quatro, provável sucessor de Excuses (2016) e de Give Me Time (2021).
Se é possível colocar numa canção todos os atributos de um pôr do sol exuberante, Pink Sky reclama para si esse desiderato, já que é uma composição que versa sobre o prazer de contemplar relaxadamente esse fenómeno da natureza depois de um dia frenético e agitado (Sing a song, Into the pink sky, Watch the half-light keep, The evening blue at bay). Esse exercício contemplativo é feito à boleia de um harmonioso enlace entre cordas e piano, assinado por um artista que sabe todos os atalhos para nos preencher com canções bonitas e sentidas, repletas de orquestrações opulentas e com um grau de refinamento classicista incomensuravelmente belo, que versam emotivamente sobre as agruras, anseios, inquietações inerentes à condição humana, mas também as motivações e os desejos de quem usa o coração como veículo privilegiado de condução, orientação e definição de algumas das metas imprescindíveis na sua existência. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Cereus Bright – Unfaithful
Natural de Knoxville, no Tennessee, Cereus Bright acaba de colocar todos os holofotes sobre si devido a Unfaithful, o novo single do músico e compositor norte-americano, um extraordinário tratado de indie folk psicadélica, cujo conteúdo nos oferece um Cereus Bright a meditar acerca das consequências de toda e qualquer decisão que se tome, enquanto ensaia uma abordagem tremendamente empática e próxima com o ouvinte.

Unfaithful assenta num luminoso e harmonioso enlace entre cordas, percurssão e teclas, que dá vida a um tema carregado de ironia e de certo modo provocador. Liricamente, a canção contém um elevado sentido críptico e desafiante, já que não é óbvia, desde logo, a descodificação célere e intuitiva das reais intenções do autor, descritas acima. E essa é uma imagem de marca da música de Cereus Bright, um artista que, como este tema tão bem comprova, sabe todos os atalhos para nos preencher com canções bonitas e sentidas, repletas de orquestrações opulentas e com um grau de refinamento classicista incomensuravelmente belo, que versam emotivamente sobre as agruras, anseios, inquietações inerentes à condição humana, mas também as motivações e os desejos de quem usa o coração como veículo privilegiado de condução, orientação e definição de algumas das metas imprescindíveis na sua existência. Confere...
