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Leo Middea - Sorrindo Pra Saudade

Quarta-feira, 09.12.20

Foi nos subúrbios do Rio de Janeiro, onde cresceu, que Leo Middea descobriu o gosto pela música, impulsionado pelo amor. Com catorze anos decidiu aprender a tocar violão para impressionar alguém por quem se apaixonou e daí até se estrear nos discos, em dois mil catorze, foi um ápice. Dois foi o primeiro tomo da sua carreira, um registo que o levou a tocar em vinte e três concertos na vizinha Argentina, ano seguinte. A Dança do Mundo, o sempre difícil segundo álbum, chegou no ano seguinte. O registo contou com as participações especiais de Laura Lavieri, Bruna Moraes, Nina Oliveira e Jota.Pê, foi produzido por Peter Mesquita e deu origem a mais uma digressão de Leo Middea, desta vez no seu país natal, com passagens pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre, e não só. A Dança do Mundo conquistou, em poucos meses, um lugar em diversas seleções de melhores discos do ano e obteve críticas positivas pela imprensa brasileira e portuguesa. Há três anos atrás, o cantor e compositor mudou-se para Lisboa e essa mudança trouxe mais de setenta concertos em Portugal, mas também atuações ao vivo na vizinha Espanha e em França.

LEO MIDDEA apresenta Vicentina » Zimel

Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte, Leo Middea tem já nos escaparates o seu terceiro registo de originais, um álbum intitulado Vicentina, produzido por Paulo Novaes, com arranjos de Polivalente e com a participação especial do cantor Janeiro. Foi um disco financiado a custo, mas de modo bastante gratificante, suponho, já que o valor obtido para financiar a gravação do mesmo foi angariado após Leo andar pelas ruas pedindo um euro por pessoa. Também angariou fundos com a série Shows na Varanda, durante setembro último, uma original sequência de concertos pensados de modo a contornar as restrições impostas pela situação pandémica atual.

Sorrindo Pra Saudade é o mais recente single retirado de Vicentina, uma canção com aura saudosa, nuances melancólicas e uma atmosfera quente, que consegue transportar-nos através de acordes suaves para a relação que é possível cada um de nós estabelecer com a vida, uma filosofia de escrita poética que no Brasil foi já seguida por nomes tão proeminentes como Caetano Veloso ou Chico Buarque. Sonoramente, a canção obedece aos cânones fundamentais da melhor música popular brasileira, mas sem deixar, ao nível de determinados arranjos e nuances, de conter um toque europeu e, de certo modo, algo cosmopolita e contemporâneo. Sobre a canção, Leo Middea explica que fala sobre o processo de mudança para Portugal, por mais que haja a saudade de um amor, ela representa também pra mim a força interna do caminho que estamos dispostos a seguir. O Tarot do refrão: “Perdoa amor, mas segui o meu tarot, na verdade eu só me amei demais, mais do que você me amou, é real. A minha vinda para Portugal teve muito haver também com a questão espiritual e, realmente joguei este tarot para ver se era o caminho certo a se seguir. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 13:53

Grand Sun - Go Home

Sábado, 04.08.18

Foto de Grand Sun.

É a vinte e oito de setembro próximo e através da Aunt Sally Records que vê a luz do dia The Plastic People of The Universe, o novo EP dos Grand Sun de Ribeiro, António, Simon e Miguel, um coletivo oriundo de Oeiras, nos arredores da capital e que aposta num exuberante registo indie com fortes raízes no rock setentista mais lisérgico, mas também naquela pop efervescente que fez escola na década anterior e onde a psicadelia era preponderante no modo como trespassava com cor e luminosidade o edifício melódico de muitas composições. Deste EP constam cinco canções que são autênticos passeios por um mesmo jardim contemplativo, onde, na sua concepção e gravação, nos Blacksheep Studios por Guilherme Gonçalves e pelo Bruno Plattier, nada mais interessou para os Grand Sun senão observar e cantar o que os rodeava.

Go Home, um tema fulcral do EP, é o single já selecionado pelos Grand Sun para promover o lançamento de The Plastic People of The Universe, uma canção que, entre guitarras inspiradas, sintetizadores cósmicos e um efeito vocal ecoante, reflete de modo sonhador, aventureiro e alucinogénico, um quadro sonoro fluído, homogéneo e aparentemente ingénuo que, tendo em conta o próprio título do tema, nos emerge num mundo fantástico e que potencia uma sensação estranha mas feliz de familiariedade com o seu conteúdo.

O filme que promove este single dos Grand Sun foi realizado por Tomás Barão da Cunha (Waves of Youth) e gravado no Vimeiro, em Torres Vedras, onde toda a envolvente natural acabou por contribuir para o surgimento das quatro personagens que constituem os Grand Sun e respectivos alter egos que, como já dei a entender, interagem, através da música, entre si e connosco. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:11

Beautify Junkyards - Aquarius

Sexta-feira, 03.08.18

Foi a nove de março último, à boleia da inglesa Ghost Box , que viu a luz do dia The Invisible World of Beautify Junkyards, a nova coleção de canções dos Beautify Junkyards. Este é o terceiro disco deste coletivo formado por João Branco Kyron (sintetizadores e voz), Rita Vian (voz), João Pedro Moreira (viola, sintetizadores), Helena Espvall (violoncelo e viola), Sergue (baixo) e António Watts (bateria e percussões) e que assume de uma vez por todas querer estar na linha da frente do panorama sonoro nacional, através de uma inédita mas convincente folk cósmica, particularmente lisérgica e esplendorosa.

Resultado de imagem para Beautify Junkyards Aquarius

Primeira aposta internacinal da Ghost Box, The Invisible World of Beautify Junkyards foi misturado por Artur David (Orelha Negra, Mão Morta e Cool Hipnoise), masterizado por Jon Brooks e tem um título feliz porque ao longo do seu alinhamento percebe-se a declarada intenção do projeto em transportar o ouvinte para um universo paralelo ao nosso. Fazem-no mergulhados num mundo controlado por cordas inebriantes e sintetizadores plenos de exotismo, uma eletrónica eminentemente ambiental misturada com folk, que cria melodias que quer claramente levar-nos a passear pelo mundo dos sonhos, algo muito perceptível em Aquarius, o mais recente single retirado do álbum, uma canção assente num extraordinário diálogo percurssivo entre a pafernália instrumental que a sustenta.

Resultado de várias sessões de improviso particularmente inspiradas, The Invisible World of Beautify Junkyards está, em suma, cheio de momentos que configuram um passeio por um universo feito de exaltações melancólicas, que são nada mais nada menos do que um retrato sombrio do estranho quotidiano que sustenta a vida adulta, repleto de alguns instantes em que uma dor profunda que parece em determinados instantes afogar-nos. O amor, a solidão, o abandono, a vida e a morte, tudo parece servir como assunto, conceitos que pouco têm a ver com o universo das histórias infantis, mas antes com a crueza da realidade em que vivemos.

Em Outubro, os Beautify Junkyards irão fazer uma pequena digressão no Reino Unido, estando já marcado para vinte e seis de Outubro um concerto numa das mais emblemáticas salas londrinas, o Cafe OTO, numa noite inteiramente dedicada à editora Ghostbox, em que além dos Beautify Junkyards, actuará também a cantora folk Sharron Kraus e o Focus Group de Julian House (DJ). Confere Aquarius...

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publicado por stipe07 às 10:19

Simon Love - Not If I See You First

Quarta-feira, 01.08.18

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Três anos depois de se estreado nos discos com o muito apetecível registo pop It Seemed Like A Good Idea At The Time, o britânico Simon Love regressa em setembro aos lançamentos discográficos com Sincerely, S. Love X, dez canções abrigadas à sombra da Tapete Records e das quais acaba de ser retirado o single Not If I See You First, tema conduzido por um efusivo piano, adornado por cordas e sopros, nomeadamente trompetes e com muitos outros dos melhores ingredientes da mais genuina herança da brit pop. A canção encerra o alinhamento do álbum e também já teve direito a um vídeo de promoção.

Sincerely, S. Love x apresenta dez excelentes temas gravado nos últimos dois anos em Londres e o disco, de acordo com o press release do lançamento, evoca imagens do vídeo de Run DMC/ Aerosmith "Walk This Way". A Fruitgum Company de 1910 estaria a ensaiar num dos lados da parede e The Left Banke no outro. Quando a parede entre as duas bandas se desmoronar, o Elton John pode aparecer para ver de que se trata todo o alarido. Ele vê um piano de cauda branco e junta-se. Depois abrem algumas garrafas de Cola e ouvem The Rutles ou 7 polegadas da Stiff Records. E já que estão todos no mesmo lugar, gravam algumas músicas juntos. A última palavra vai para o próprio Simon: Please, buy the álbum, my son eats like a horse and he need new shoes. Sincerely, Simon Love. Confere...

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publicado por stipe07 às 10:05

Muse – Something Human

Sexta-feira, 27.07.18

Muse - Something Human

Depois do excelente Drones, editado em dois mil e quinze, os britânicos Muse de Matthew Bellamy, Dominic Howard e Rich Costey estão de regresso aos discos com o oitavo trabalho da banda, que irá ver a luz do dia em novembro.

Something Human é o primeiro single retirado desse álbum, ainda sem nome, uma canção que olha incisivamente para aquela pop oitocentista, assente numa mescla de ficção e surrealismo, ampliada pelos peculiares falsetes de Bellamy. O vídeo de Something Human foi realizado por Lance Drake, habitual colaborador visual da banda e inspira-se no universo do filme Teen Wolf, realizado por Rob Daniel em mil novecentos e oitenta e cinco e que era protagonizado por Michal J. Fox. Confere...

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publicado por stipe07 às 11:50






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