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Neko Case - Wreck

Terça-feira, 15.07.25

A cantora e compositora norte-americana Neko Richelle Case é uma das vozes fundamentais dos The New Pornographers, mas tem também uma respeitável carreira a solo que teve como último capítulo discográfico o registo Hell-On, lançado em dois mil e dezoito. Esse álbum já tem finalmente sucessor. Trata-se de um registo intitulado Neon Grey Midnight Green, que vai ver a luz do dia a vinte e seis de setembro, com a chancela da Anti- Records.

About — Neko Case | Neon Grey Midnight Green

Do alinhamento de doze canções de Neon Grey Midnight Green é já conhecido o conteúdo sonoro de Wreck, a terceira canção do alinhamento do registo. Repleto de cordas das mais variadas proveniências, teclados inspirados e uma secção rítmica marcante, Wreck é um tema grandioso e imponente, repleto de orquestrações de elevado pendor clássico, mostrando toda a grandeza vocal de Neko Case, assim como a sua apetência para a criação de composições intensas e que não descuram uma sempre salutar radiofonia. Confere Wreck e o artwork e a tracklist de Neon Grey Midnight Green...

01 Destination
02 Tomboy Gold
03 Wreck
04 Winchester Mansion of Sound
05 An Ice Age
06 Neon Grey Midnight Green
07 Oh, Neglect…
08 Louise
09 Rusty Mountain
10 Little Gears
11 Baby, I’m Not (A Werewolf)
12 Match-Lit

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publicado por stipe07 às 13:15

Foreign Air – Smile

Segunda-feira, 14.07.25

Jesse Clasen e Jacob Michael são os Foreign Air, uma dupla sedeada em Brooklyn, Nova Iorque e que começou a chamar a atenção da crítica em dois mil e quinze, ano em que lançaram o single Free Animal, que encabeçou o EP For The Light, editado em setembro do ano seguinte. Essa canção, que foi banda sonora de vários anúncios comerciais, spots televisivos e até trailers cinematográficos, deu uma inesperada visibilidade aos Foreign Air que acabaram por ser convidados para tocar em vários festivais norte-americanos e para abrir concertos de bandas como os Phantogram, BORNS ou Bishop Briggs.

Foreign Air

No início de dois mil e dezanove, os Foreign Air voltam a chamar a si alguns holofotes, incluindo os nossos, à boleia de Wake Me Up, o primeiro avanço para o disco de estreia, um trabalho intitulado Good Morning Stranger, que a banda editou em outubro de dois mil e vinte e com um alinhamento de quinze canções que nos oferecia um rock progressivo de elevado calibre.

Agora, cerca de meia década depois, a dupla está de regresso com uma fornada de singles que têm chamado a atenção da nossa redação. Como certamente se recordam, em novembro partilhámos o conteúdo de Awkard Bones, uma canção que impressionava pelos violoncelos  tocados por um quarteto de cordas e que depois se encadeavam com alguns arranjos sintéticos. Depois, no início de dezembro, chegou a vez de escutarmos Save Us, uma canção gravada com a ajuda de John Tranium nos estúdios Spacebomb Studios, em Richmond, na Virginia.

Já em fevereiro do novo ano, escutámos Royalty, tema que impressionava pela indesmentível exuberância sintética em que assentava, filosofia estilística que se repete em Smile, a mais recente canção divulgada pelos Foreign Air. Smile é uma composição que tem nos sintetizadores o seu grande sustento, com um efeito abrasivo e uma batida bem vincada a sustentarem diversas nuances e entalhes, num resultado final com um intenso travo retro. Confere...

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publicado por stipe07 às 09:51

The Feelies – Rewind

Sexta-feira, 11.07.25

Há mais de quatro décadas a ditar regras e a tornarem-se influência primordial no cenário do indie rock norte americano, os The Feelies estão de regresso aos discos com Rewind, uma coleção de nove covers abrigadas pela insuspeita Bar None Records e que foram sendo captadas pelo projeto liderado por Glenn Mercer nos anos oitenta e noventa do século passado, período em que lançaram, por exemplo, momentos discográficos tão relevantes como Crazy Rhythms (1980), ou o soberbo disco Only Life (1988). Exceção deste período temporal que abraça Rewind é a versão do clássico dos The Doors, Take It As It Comes, que foi gravada pela banda de Nova Jersei em dois mil e dezasseis.

THE FEELIES — Bar/None Records

Com revisitações de composições assinadas por nomes como The Rolling Stones, The Beatles,  os já referidos The Doors, ou os The Modern Lovers, Rewind mostra-nos os The Feelies a manterem intata a sua habitual filosofia sonora, que se tem abrigado, desde o início, à sombra de uma fórmula de composição muito específica e que faz da luminosidade lo fi das cordas e da criação de melodias aditivas a sua maior premissa. A opção por alguns verdadeiros clássicos intemporais do cenário indie, acaba por ser a cereja em cima do bolo, já que mostra, com clareza, aos seguidores do grupo, quem foram as suas influências maiores. Dancing Barefoot e Barstool Blues, dois originais assinados por Patti Smith e Neil Young são dois exemplos felizes, porque quer Patti Smith quer Neil Young têm tudo aquilo que os The Feelies sempre procuraram adicionar ao seu catálogo sonoro, texturas em que sobressaia uma curiosa leveza rugosa que incite os seus ouvintes a viajarem pelos recantos mais amplos de uma América também profundamente selvagem e mística.

Rewind é, em suma, uma demonstração cabal do modo exímio como os The Feelies, no período áureo da carreira, sentiam à vontade a recriar inflexões e variações, quer de sons quer de arranjos, enquanto navegavam com segurança e vigor nos meandros intrincados e sinuosos de um indie rock que, entre uma toada mais grunge, progressiva e psicadélica e uma leveza pop mais intimista, nunca deixou de exalar um sedutor entusiasmo lírico e uma atmosfera amável, mesmo no meio de algum fuzz ocasional. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:58

Still Corners – Summer Nights

Quinta-feira, 10.07.25

Pouco mais de meio ano depois do single The Creeps, a dupla britânica Still Corners está de regresso ao nosso radar com um novo tema intitulado Summer Nights, que poderá ser muito bem um declarado sinal de que está prestes o anúncio de um sucessor do excelente disco Dream Talk, que o projeto encabeçado por Greg Hughes e Tessa Murray lançou na primavera de dois mil e vinte e quatro.

Um baixo encorpado, uma bateria imponente e diversos arranjos eminentemente sintéticos, sustentam Summer Nights, canção assente num registo interpretativo ecoante e bastante envolvente, leve e sonhador, com um travo muito luminoso e sedutor, que acaba por ter um forte efeito lisérgico, ao mesmo tempo que nos convida a um anguloso abanar de ancas ao som de um recanto sonoro aconchegante, que pode muito bem ser a banda sonora perfeita para os finais de tarde de um verão que se tem revelado, dia após dia, esplendoroso. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:35

Graveyard Club – No Way Out

Terça-feira, 08.07.25

Oriundos de Minneapolis, no Minnesota, e já com a reputação de serem uma das melhores bandas ao vivo da atualidade nessa cidade, os Graveyard Club são Matthew Schufman (voz e sintetizadores), Michael Wojtalewicz (guitarra), Cory Jacobs (bateria) e Amanda Zimmerman (baixo, voz), um coletivo que se juntou para fazer música há pouco mais de uma década, inspirado por interesses comuns tão díspares como um fascínio comum pela pop oitocentista, pelo cardápio sonoro de Ryan Gosling, que também fez história na mítica banda Dead Man's Bones e pelas narrativas do aclamado autor de ficção científica Ray Bradbury. Estrearam-se no início de dois mil e catorze com o EP Sleepwalk, ao qual se seguiram o álbum de estreia Nightingale, em setembro desse ano e o sucessor Cellar Door, em agosto de dois mil e dezasseis.

Logo depois, em dois mil e dezanove, estiveram no nosso radar à boleia do registo Goodnight Paradise, que colocou definitivamente os Graveyard Club não só na mira da crítica especializada, mas também de um número cada vez maior de seguidores de um estilo sonoro que mistura rock e pop, com uma toada noise e um elevado pendor shoegaze.

Agora, no verão de dois mil e vinte e cinco, o quarteto norte-americano chama de novo a nossa atenção devido ao single No Way Out, conduzido por um rugoso sintetizador repleto de entalhes de forte travo oitocentista, exemplarmente acompanhado por uma bateria encorpada, um baixo imponente e algumas cordas inspiradas, em quase três minutos que são um verdadeiro tratado sonoro que tem tanto de nostálgico como de vanguardista. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:01

The Lemonheads – In The Margin

Segunda-feira, 07.07.25

Quase duas décadas depois de um disco homónimo, os The Lemonheads de Evan Dando estão finalmente de regresso ao mesmo formato à boleia de Love Chant, um álbum que deverá ver a luz do dia no início do próximo outono e que certamente nos vai fazer voltar a sentir aquele clima tão caraterístico, que o cenário indie norte-americano replicou com pujança nos anos noventa do século passado.

Criado com a ajuda de Tom Morgan, dos australianos Smudge e com a participação especial de J Mascis na guitarra e de Juliana Hatfield, no baixo, Deep End foi o primeiro single divulgado do alinhamento de Love Chant, um álbum produzido pelo brasileiro Apollo Nove e que além dos nomes já referidos, também conta com os contributos do produtor Bryce Goggin, a cantora Erin Rae, John Strohm, Nick Saloman e Adam Green. Nele, a banda de Boston ofereceu-nos um espetacular tratado de indie punk rock, com guitarras exemplarmente eletrificadas e repletas de distorções abrasivas e um baixo e uma bateria arritmados, mas exemplarmente coordenados, a sustentarem uma composição, onde não faltavam solos inebriantes e aquele notável espírito garageiro que nos marcou a todos há cerca de três décadas.

Agora, algumas semanas depois da audição de Deep End, temos para escuta mais um espetacular tema que deverá fazer parte do alinhamento de Love Chant, uma canção intitulada In The Margin. Trata-se de uma composição mais garageira e abrasiva do que a anterior, com o fuzz das guitarras e um registo percussivo frenético a oferecem a In The Margin aquele inconfundível travo grunge, que não deixa de ser também uma das matrizes essenciais do ADN dos The Lemonheads, sempre abertos a novas descobertas e paisagens sonoras. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:04

Blood Orange – The Field (Feat. The Durutti Column, Tariq Al-Sabir, Caroline Polachek, & Daniel Caesar)

Sexta-feira, 04.07.25

Dev Hynes, aka Blood Orange, não é particularmente conhecido e apreciado pelos seus originais, tendo, ao longo da carreira, merecido mais relevo pela qualidade das remisturas que produz. No entanto, este músico, cantor, compositor e produtor musical inglês, mas que mora na cidade de Nova York, está ema alta na nossa redação devido a um inédito da sua autoria, um tema intitulado The Field, que conta com as participações especiais da cantora e compositora Caroline Polachek, dos cantores Tariq Al-Sabir, Daniel Caesar e Vini Reilly, líder dos The Durutti Column.

Pic by Vinca Peterson

The Field versa sobre a saudade e a melancolia, enquanto se debruça sobre o quanto é difícil superar um momento de dor profunda. É um extraordinário instante sonoro, que impressiona pelo modo arritmado como uma batida sintética se deixa envolver por teclados exageradamente felizes, vozes em coro que potenciam uma emotividade indisfarçável e, qual cereja no topo do bolo, uma secção de cordas recheada de arranjos esplendorosos de pianos e violoncelos e uma viola acústica que, quase sem se dar por isso, está aos comandos da construção melódica da composição que, se fecharmos os olhos durante a sua escuta, nos oferece aquele clima leve de fim de tarde de verão, rodeados dos melhores amigos, num cenário inspirador. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:22

ARK IDENTITY – Still In Love

Quinta-feira, 03.07.25

ARK IDENTITY é o nome do projeto a solo liderado por Noah Mroueh, um músico natural de Toronto e que, de modo bastante cinematográfico, emotivo e realista, é exímio a criar música pop que parece servir para banda sonora de uma representação retro de um futuro utópico e imaginário, enquanto se serve do catálogo de nomes tão díspares como Tame Impala, Oasis, Bon Iver, Foster the People ou os The Beatles, para materializar tão singular propósito.

Premiere: ARK IDENTITY Channels Conviction into Hazy Dream Pop on "Bleed  Out in the Night" - Atwood Magazine

Depois de quase no ocaso de maio ter rodado por cá com insistência Oh My God, o quarto tema que o músico canadiano revelou este ano e que foi produzido por Giordan Postorino, agora chega a vez de escutarmos Still In Love, um tema sonoramente luxuriante e riquíssimo em nuances e detalhes, vacilando algures entre um rock lisérgico e progressivo de forte pendor setentista e aquela pop atmosférica, feita com uma elegância ímpar e plena de groove.

Assim, desde riffs de guitarras abrasivas e charmosas, até sintetizações cósmicas, Still In Love contém uma luminosidade intensa e sedutora, que coloca em sentido todos os alicerces da nossa dimensão pessoal mais frágil e ternurenta, enquanto versa sobre a dificuldade que todos sentimos em deixar de amsr alguém que não nos quer ao seu lado. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:49

Old Sea Brigade – If Love Was The Answer

Quarta-feira, 02.07.25

Natural de Atlanta, na Georgia, mas a residir em Nashville, no Tennessee, Ben Cramer encabeça o projeto Old Sea Brigade, um dos nomes fundamentais da indie folk do lado de lá do atlântico. O artista prepara-se para lançar um novo EP intitulado If Only I Knew (Pt. 2), que irá ver a luz do dia a oito de agosto e que sucede ao registo 5am Paradise, que Cramer editou em dois mil e vinte e dois.

(pic by Laura Partain)

Deste novo EP de Old Sea Brigade já foram divulgados vários temas, nomeadamente According to PlannedDistant Skies e Green Tea, canção que contava com a contribuição especial vocal de Katie Pruitt, uma cantora que também é natural de Atlanta e que se debruçava sobre a força interior que todos precisamos de ter para seguir em frente sempre que perdemos alguém.

No ocaso de maio escutámos Speaking Of You, composição intimista, mas também com um perfil sonoro solarengo e encorajador e agora, cerca de cinco semanas depois, propomos a audição de If Love Was The Answer, mais um tema melodicamente intrincado, mas também bastante sedutor, como é norma em Cramer, que tem nos fundamentos da sua arquitetura interpretativa e estilística uma coabitação eficaz entre a melhor herança do cancioneiro norte-americano e a ascenção de uma instrumentação que também não coloca de parte um arsenal tecnológico sempre diversificado e sofisticado. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:02

Ada Lea – Something In The Wind

Terça-feira, 01.07.25

Natural de Montreal, no Canadá, a cantora e compositora Alexandra Levy encabeça o projeto Ada Lea, prestes a regressar aos discos a oito de agosto, com um ambicioso alinhamento de dezasseis canções intitulado when i paint my masterpiece e que terá a chancela da insuspeita Saddle Creek Recordings.

Pic by Tess Roby

Something In The Wind é o mais recente single retirado do alinhamento de when i paint my masterpiece, o terceiro álbum da carreira de Ada Lea. É um lindíssimo tema que vai crescendo em arrojo e intensidade sentimental, à medida que assenta num baixo vigoroso, exemplarmente acompanhado por uma bateria vibrante. É uma secção rítmica contundente e algo hipnótica, que abraça com firmeza um dedilhar inspirado de uma viola e diversos efeitos sintéticos, num resultado final que encarna aquela essência sonora orgânica algo divagante, que encontra reminiscências na melhor indie pop setentista. Confere Something In The Wind e o artwork de when i paint my masterpiece...

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publicado por stipe07 às 22:22






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