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DEHD – Light On

Quinta-feira, 14.03.24

Dois anos depois do excelente registo Blue Skies, a banda norte-americana Dehd, formada por Emily Kempf, Jason Balla e Eric McGrady, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Poetry, um alinhamento de catorze canções, que irá ver a luz do dia a dez de maio com a chancela da insuspeita Fat Possum.

Aspereza melódica e sagacidade lo fi são dois conceitos transversais ao conteúdo de Light On, o mais recente single retirado, em jeito de antecipação, deste novo registo do trio de Chicago. Light On é uma canção enleante e de elevado pendor nostálgico, instrumentalmente assente numa guitarra insinuante, adornada por uma percussão hipnótica, nuances que enredilhadas numa embalagem algo caseira, intíma e imediatista, criam uma criativa e luminosa composição, recheada com uma combinação de referências, assentes num revigorante indie surf rock, que rapidamente nos fazem recordar o melhor catálogo de outros nomes dotados da mesma identidade, como os Wavves ou os Beach Fossils. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:39

Wild Pink – Air Drumming Fix You

Quarta-feira, 13.03.24

Liderado por John Ross e sedeado entre Brooklyn e Queens, o grupo de indie rock Wild Pink está de regresso às novidades com uma espetacular nova canção intitulada Air Drumming Fix You. Já agora, recordo que este projeto Wid Pink, tem quase uma década de uma carreira que começou em dois mil e quinze com uma série de EPs. Estrearam-se nos discos em dois mil e dezassete com um excelente homónimo que tinha a chancela da Tiny Engines, entretanto lançaram mais dois álbuns e regressaram a esse formato em outubro de dois mil e vinte e dois com novo longa duração intitulado ILYSM, o último álbum do catálogo da banda.

Wild Pink Share New Song “Air Drumming Fix You” | Under the Radar Magazine

Air Drumming Fix You é uma lindíssima canção de amor, que encontra fortes reminiscências na herança da melhor pop oitocentista, nomeadamente no modo como sintetizações e sopros se entrecruzam entre si e depois numa guitarra com uma distorção com uma filosofia soul impressiva. Encharcada em diversas nuances planantes e melodicamente sagaz, Air Drumming Fix You é, sem qualquer sombra de dúvida, uma extraordinária novidade deste fantástico projeto norte-americano chamado Wild Pink, que vale bem a pena conhecer. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 16:47

Lo Moon – Borrowed Hills

Terça-feira, 12.03.24

Pouco mais de um ano depois do extraordinário álbum A Modern Life, a revigorante indie pop psicadélica dos norte-americanos Lo Moon de Matt Lowell está de regresso à boleia de mais uma amostra, já a terceira, daquele que irá ser o terceiro registo de originais do projeto de Los Angeles, que se estreou em dois mil e dezoito com um disco homónimo. Assim, depois de em pleno outono último termos escutado Evidence e de no mês passado termos conferido Water, agora chega a vez de darmos protagonismo a Borrowed Hills, outra canção que vai fazer parte de I Wish You Way More Than Luck, um álbum misturado por Alan Moulder e que vai chegar aos escaparates a cinco de abril, com a chancela do consórcio Thirty Tigers / The Orchard.

Lo Moon Reveal Latest Track 'Borrowed Hills' From Next Album

Evidence debruçava-se sobre a vontade que todos devemos ter de aprender com os nossos erros, começando por contemplar a inocência das primeiras relações amorosas e a jornada existencial que nesse instante das nossas vidas todos iniciamos e o modo como a mesma pode fazer de nós melhores companheiros e pessoas. Water, tema produzido por Mike Davis (Ratboys, Pool Kids, Great Grandpa) e que tinha como b side Connecticut, mantinha esse cunho de intimidade e de busca de identificação por parte do ouvinte. Já Borrowed Hills, não renegando o perfil sonoro e estilistico dos temas anteriores, assume-se como a composição central do disco, até porque abre o seu alinhamento, querendo servir de montra para a filosofia subjacente ao seu conteúdo, muito marcado pela questão do pós pandemia e do modo como todos precisamos de encontrar novos horizontes e caminhos, num mundo em que se adivinha um futuro tão incerto e algo obscuro para todos.

O reverb constante da guitarra, o orgão vibrante e melodicamente assertivo, as sintetizações planantes a deambularem, independentemente da origem, numa ténue fronteira entre impetuosidade e delicadeza e o perfil vocal ecoante de Lowell, conferem a Borrowed Hills uma epicidade ímpar e majestosa, mostrando, com elevado grau de impressionismo, o modo astuto como os Lo Moon conseguem, uma vez mais, mexer com as nossas emoções. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:40

Amen Dunes – Boys

Segunda-feira, 11.03.24

O projeto norte-americano Amen Dunes, assinado por Damon McMahon, tem finalmente novidades, um disco novo chamado Death Jokes. É um arrojado alinhamento de catorze temas, que deverá encarnar um festim de canções pop ruidosas, exemplarmente picotadas e fragmentadas e que penetrarão profundamente, apostamos, no nosso subconsciente. Death Jokes irá chegar aos escaparates em maio, com a chancela da Sub Pop Records, a nova etiqueta do músico e irá suceder ao excelente disco Freedoom, lançado em dois mil e dezoito.

Amen Dunes Shares New Song and Video “Boys”: Watch | Pitchfork

Deste Death Jokes de Amen Dunes escutámos, há cerca de um mês, o single Purple Land, uma curiosa e espetacular canção, deste projeto natural de Filadélfia, atualmente sedeado em Los Angeles, encharcada com alguns tiques do melhor rock alternativo contemporâneo e agora chega a vez de conferirmos a segunda canção extraídado disco e a sexta do alinhamento, intitulada Boys. Trata-se de um tema em que crueza e delicadeza se entrecruzam de modo quase imeprcetível, com diversos arranjos percussivos eletrónicos e samples a enlearem-se com teclas e cordas de um modo crescente, replicando alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada. Confere o vídeo de Boys, assinado por Steven Brahms...

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publicado por stipe07 às 16:47

Sun Kil Moon – Birthday Girl EP

Domingo, 10.03.24

Sun Kil Moon, o projeto atual do cantor e compositor Mark Kozelek, que ficou conhecido por ter sido o líder dos carismáticos Red House Painters, é um dos projetos que constam na listagem da melhor indie folk contemporânea e um dos mais queridos para a nossa redação. Cada novidade de Sun Kil Moon é tragada por cá com delícia e minúcia, algo a que não foge à regra Birthday Girl, um delicioso compêndio de três canções, em formato EP, com a chancela da Caldo Verde Records.

Sun Kil Moon – “I Love Portugal”

Assim que começamos a escutar as cordas que conduzem Birthday Girl, o tema que dá nome ao EP, ficamos boquiabertos com a exuberância e o dramatismo melódicos que a canção exala, enquanto Mark disserta sobre as memórias de um amor da juventude e de alguns acontecimentos marcantes que essa relação deixou bem impressos na sua memória. Logo a partir dessa experiência ímpar e curiosa, que o marcou em tempos, um aspeto habitual da narrativa de Mark, somos abanados e convidados, sem aviso prévio, a um subtil abanar de ancas, à boleia de Mark Kozelek Died Happy While Fishing, uma hipnótica e inebriante composição, com um curioso travo de epicidade que nos oferece sensações algo inquietantes, mas também acolhedoras. Finalmente, The Call Of The Wild, encarna um instante folk luminoso, algo buliçoso, até, com a voz sussurrante de Mark a contar-nos mais uma história marcante do seu passado, enquanto cordas e um sintetizador travam uma amigável luta enleante, enquanto carimbam um charmoso e indesmentível bom gosto sonoro.

Birthday Girl EP encarna um belíssimo compêndio sonoro, onde a simplicidade melódica coexiste com uma densidade sonora suave que transborda uma majestosa e luminosa melancolia que, diga-se, sabe tremendamente bem nesta altura do ano. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 15:47

Geographer – A Mirror Brightly

Sexta-feira, 08.03.24

Os Geographer são uma banda natural de São Francisco, na Califórnia, um trio formado por Michael Deni (voz, guitarra), Nathan Blaz (violoncelo, sintetizadores) e Brian Ostreicher (bateria). No verão de dois mil e cinco, há já quase vinte anos, após uma série de mortes na família de Deni, ele deixou Nova Jersey e foi viver para São Francisco. Aí conheceu Blaz e Ostreicher e juntos formaram este grupo que se estreou nos discos em dois mil e oito com Innocent Ghosts. Dois anos depois, em dois mil e dez, surgiu o EP Animal Shapes e a vinte e oito de fevereiro de dois mil e doze Myth, o sempre difícil segundo álbum, através da Modern Art Records. Três anos depois, os Geographer completaram a sua triologia inicial com mais um Ghost, neste caso o Ghost Modern, um novo compêndio de doze canções, que viram a luz do dia a vinte e quatro de março de dois mil e quinze através da Roll Call Records.

FLOOD - Geographer's “A Mirror Brightly” Influences Playlist

Oito anos depois de Ghost Modern, os Geographer estão de regresso aos lançamentos com A Mirrror Brightly, o novo disco do grupo, um novo alinhamento de catorze canções que comprovam fielmente o modo como este trio contém, no seu adn, uma sonoridade bastante vincada. Aliás, a própria formação artística e instrumental dos elementos da banda é muito peculiar, até por causa dos instrumentos que tocam. Reúnem influências de fontes musicais muito díspares e a sonoridade assenta muito no falsete de Deni, acompanhado por sintetizadores, enquanto Blaz e o seu violoncelo clássico dão um toque mais clássico às canções, impregnando-as com uma elegância particularmente hipnótica e sedutora.

A Mirror Brightly contém catorze canções e vairadíssimos destaques entre elas. No seu todo, é um registo com um polimento exemplar, um faustoso compêndio de canções pop, melodicamente irrepreensíveis, instrumentalmente riquíssimas e repletas de nuances e detalhes que vale bem a pena perscrutar. Liricamente é um disco que se debruça imenso sobre a intimidade de Deni, algo bem patente, por exemplo, em The Burning Handle, uma canção que aborda a temática dos sonhos, nomeadamente o facto de todos nós falarmos sobre eles e de admitirmos que gostávamos que muitos se realizassem, mas que é raríssimo isso acontecer. Essa canção é, diga-se, uma excelente porta de entrada para o conceito sonoro de A Mirror Brightly; O piano que conduz esse tema enleia-se suavemente no falsete de Deni e embala-nos de um modo quase hipnótico, um efeito muito presente em vários outros momentos do alinhamento, como You Never Know, uma canção carregada de efeitos e flashes que disparam nas mais variadas direções e com um espírito pop vibrante, ou One / Other, tema com um clima íntimo marcante, uma canção que exige uma dedicação e um gosto mais particulares, que serão certamente recompensados, porque é fácil sentirmo-nos absorvidos pelo espírito romântico e melancólico que, neste tema, a banda exala por todos os poros.

Depois, o frenesim cósmico de Everyone ou o cariz luminoso de Van Halen, um efusiante hino sonoro que encontra fortes reminiscências naquela pop de forte cariz sintético que fez escola nos anos oitenta, comprovam o modo como os Geographer são também felizes a compôr canções que procuram aquele travo majestoso, épico e emotivo, fazendo-o, nestes dois casos, à boleia de uma batida sintética abrasiva, que é continuamente trespassada por cordas das mais diversas proveniências e outros efeitos planantes.

A Mirror Brightly é, em suma, um enorme passo em frente na confirmação de que estes Geographer são um projeto a ter em conta no momento de enumerar alguns dos nomes mais consistentes e criativos da indie pop atual. Este disco foi, claramente, objeto de um fantástico trabalho de produção, um esforço que lhe conferiu uma amplitude e uma limpidez sonora únicas, enquanto exalta de modo bastante convincente a capacidade criativa de Michael Deni e destes Geographer, quer ao nivel da composição melódica, quer no que concerne aos arranjos e aos detalhes selecionados, de criar uma coleção de canções repletas de luz e de emoção. A Mirror Brightly é uma paleta sonora bastante inspirada e colorida e que evocando sentimentos positivos e que nos tocam, merece a nossa mais dedicada e atenta audição. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:47

Cigarettes After Sex – Tejano Blue

Quinta-feira, 07.03.24

Já há finalmente sucessor para Cry, o disco que os norte-americanos Cigarettes After Sex lançaram em dois mil e dezanove. O novo trabalho do projeto oriundo de El Paso, no Texas e liderado por Greg Gonzalez, ao qual se juntam Jacob Tomsky, Phillip Tubbs e Randy Miller, chama-se X, e irá ver a luz do dia a doze de julho, com a chancela da Partisan Records.

CIGARETTES AFTER SEX Announce New Album & World Tour - Hear Lead Single 'Tejano  Blue' | XS Noize | Latest Music News

Tejano Blue é o primeiro single revelado do alinhamento de X, um álbum que, de acordo com o próprio Greg Gonzalez, se debruça sobre um realcionamento amoroso que durou quase meia década, apresentando retratos crus, imagéticos e por vezes obscenos dessa jornada emocional. Este single de apresentação do disco, Tejano Blue, é uma homenagem à música da infância texana que Gonzalez escutava e retrata o desejo de estar com alguém e fazê-lo sentir-se amado e especial para sempre. É uma composição fortemente melancólica e inebriante, com fortes reminiscências na melhor pop ambiental oitocentista, assentando numa melodia sintética planante, que é depois trespassada por uma bateria lenta, mas contundente e pelo falsete sempre impressivo de Greg, num resultado final bastante sedutor e sensual. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:51

Cloud Nothings – Running Through The Campus

Quarta-feira, 06.03.24

Como certamente se recrodam, em novembro último divulgámos um tema intitulado Final Summer, assinado pelos Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz e Chris Brown, um dos expoentes do punkemo e hardcore norte-americanos. Três meses depois a banda de Cleveland, no Ohio, está de regresso com o anúncio de um novo álbum, um alinhamento de dez canções que se chamará exatamente Final Summer e que marcará a estreia do trio no catálogo da etiqueta Pure Noise Records.

Final Summer será o oitavo disco da carreira dos Cloud Nothings, irá ver a luz do dia a dezanove de abril e foi gravado com a ajuda do produtor Jeff Zeigler, habitual colaborador de Kurt Vile e dos War On Drugs e misturado por Sarah Tudzin.

Running Through The Campus é o primeiro single divulgado do alinhamento de Final Summer. É uma canção jovial e que plasma alguns dos melhores ingredientes daquele indie rock alternativo noventista, conduzido por guitarras cruas, encharcadas em efeitos metálicos exuberantes e com um forte pendor imediatista e orgânico. Além disso, esta canção está também imbebida numa indesmentível destreza melódica, enquanto procura, sem receios, uma elevada faceta radiofónica. Confere Running Through The Campus e o artwork e a tracklist de Final Summer...

01 Final Summer
02 Daggers of Light
03 I’d Get Along
04 Mouse Policy
05 Silence
06 Running Through The Campus
07 The Golden Halo
08 Thank Me For Playing
09 On The Chain
10 Common Mistake

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publicado por stipe07 às 17:48

STRFKR – Parallel Realms

Terça-feira, 05.03.24

Já chegou aos escaparates Parallel Realms, o espetacular novo registo de originais dos STRFKR, mestres a transmitir boas vibrações e com uma inclinação para a beleza sonora que é, quanto a mim, inquestionável. O disco contém dezassete composições e em pouco menos de uma hora oferece-nos um faustoso banquete de contemporaneidade sonora charmosa, vibrante e luminosa, com a chancela da Polyvinyl Records.

STRFKR announce their forthcoming album, Parallel Realms | The Line of Best  Fit

Parallel Realms sucede ao excelente disco Future Past Life, que a banda de Josh Hodges lançou em dois mil e vinte e um e comprova a guinada que o projeto tem dado, na última meia década, rumo a um perfil criativo que, sem renegar as guitarras e o baixo, coloca os teclados e os sintetizadores em plano de destaque, procurando, com astúcia e bom gosto, animar e encher de êxtase as pistas de dança. Isso fica comprovado, desde logo, no tema de abertura, Always / Never, canção em que uma guitarra com um timbre setentista ímpar introduz-nos num cosmos de groove e de psicadelia efusiantes, em quase quatro minutos em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo intepretativo e instrumental, numa composição plena de cosmicidade e lisergia e em que rock e eletrónica conjuram entre si com elevada mestria e bom gosto.

Esta descrição minuciosa da canção que abre o disco, podia servir de resumo para a trama conceptual de todo o álbum. De facto, Parallel Realms é um disco animado, em que instantes como Armatron, uma composição sedutora, que começa por assentar numa batida com um groove delicioso, que vai sendo trespassada por diversos efeitos cósmicos e flashantes e um teclado insinuante e Under Water / In Air, tema melodicamente irrepreensível, afagado por uma guitarra com um timbre metálico aconchegante, um registo percurssivo vincado e diversas sintetizações enleantes, num resultado final festivo e tremendamente radiofónico e com uma ímpar luminosidade, assim como a bateria inebriante e o efeito metálico contundente da guitarra qe ciranda por Running Around, a serem exemplos de canções que se espraiam alegremente nos nossos ouvidos, sem pedir licença, algo que se saúda.

No entanto, Parallel Realms também proporciona instantes sonoros contemplativos, que escutados, por exemplo, numa estufa de plantas, tornam-se no adubo ideal para as fazer crescer. A cosmicidade planante de Holding On, o groove robótico minimal de Chizzlers e a pueril cândura de Carnival são belos exemplos deste modus operandi mais ambiental e que acentua um perfil também algo nostálgico de um disco que não deixa de encontrar fortes reminiscência naquela eletrónica que nomes como os Phoenix, Hot Chip ou Passion Pit começaram a cimentar no início deste século.

Parallel Realms está cheio de temas notáveis e extremamente belos, impregnados, como é habitual nos STRFKR, com letras de forte cariz introspetivo e de fácil identificação com as nossas agruras e recompensas diárias. No seu todo, o disco acaba por saber a uma espécie de devaneio psicadélico, que não deixa de mostrar uma acentuda vibe setentista, em que, como já foi referido, diversas texturas orgânicas, orientadas por uma guitarra ecoante e sintéticas, conduzidas por sintetizadores repletos de efeitos cósmicos, se entrecruzam entre si e dividem o protagonismo no andamento melódico e estilístico do alinhamento no seu todo. Parallel Realms eleva os STRFKR a um patamar ímpar de qualidade, mas também de percepção de uma visão sagaz não só daquilo que tem sido a suprema herança da pop das últimas quatro décadas, mas também daquilo que poderá ser o futuro próximo da melhor indie rock. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:38

EELS – Time

Segunda-feira, 04.03.24

Quase três anos depois do excelente registo Extreme Witchcraft, os Eels de E. (Mark Oliver Everett), Kool G Murder e P-Boo, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Eels Time!, o décimo quinto registo da carreira do grupo norte-americano, um alinhamento de doze canções que irá ver a luz do dia a sete de junho com a chancela do consórcio E Works e PIAS Recordings.

EELS Unveil 15th Studio Album 'EELS TIME!' With Opening Single 'Time' for  June Release

Gravado em Los Feliz, na Califórnia, e Dublin, na Irlanda, com a colaboração do músico e ator Tyson Ritter, Eels Time! irá conter alguns dos temas mais introspetivos e pessoais que Mark Oliver Everett escreveu e compôs na sua carreira, muito à imagem do que criou no disco End Times, em dois mil e dez, algo bem patente em Time, o primeiro single retirado do álbum e a canção que abre o seu alinhamento. Time é um portento de folk intimista e melancólica, um faustoso momento de intimidade e delicadeza acústicas, que só está ao alcance dos melhores cantautores e compositores.

Sem dúvida uma belíssima amostra de um disco que deverá estar receheado de composições felizes e empolgantes, que manterão bem viva a aúrea de um grupo essencial no momento de contar a história do melhor rock alternativo das últimas três décadas. Confere Time e o artwork e a tracklist de Eels Time!...

EELS-Time.jpg

Time
We Won’t See Her Like Again
Goldy
Sweet Smile
Haunted Hero
If I’m Gonna Go Anywhere
And You Run
Lay With The Lambs
Song For You Know Who
I Can’t Believe It’s True
On The Bridge
Let’s Be Lucky

 

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publicado por stipe07 às 17:41






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