Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Jay-Jay Johanson – Ten Little Minutes

Quarta-feira, 30.04.25

Quatro anos depois do extraordinário registo Rorschach Test, o décimo terceiro álbum de Jay-Jay Johanson, o músico sueco está de regresso ao formato longa duração em dois mil e cinco, com um álbum ainda sem nome divulgado, mas do qual já são conhecidos vários extraordinários avanços, que têm impressionado verdadeiramente a nossa redação.

Jay-Jay Johanson – Mr. Fredrikson – Observador

Jay-Jay Johanson tem já entre mãos um riquíssimo repertório de experimentações sónicas que têm cimentado um percurso sonoro tremendamente impressivo e cinematográfico de um dos nomes mais relevantes da pop europeia das últimas três décadas, um artista com uma carreira ímpar e que merece ser apreciada com profunda devoção. O seu próximo passo discográfico irá, certamente, aprofundar ainda mais o modo convincente como olhamos com gula e gosto para o seu catálogo, com canções como How Long Do You Think We're Gonna Last?, o primeiro aperitivo conhecido em março do álbum e agora Ten Little Minutes a oferecerem-nos essa confiança relativamente ao que aí vem.

De facto, se How Long Do You Think We’re Gonna Last?, alicerçava num piano envolvente, diversos arranjos enleantes e um registo vocal intenso e emotivo, que incubaram uma composição com uma beleza sonora inquietante, Ten Little Minutes tem uma faceta ainda mais íntima e, de certo modo, mais angulosa e vibrante, mesmo que, instrumentalmente, esta canção soe de modo mais simples e minimalista do que a anterior. Em Ten Little Minutes deliciamos os nossos ouvidos com um extraordinário tratado de jazz contemporâneo, com uma bateria subtil e um piano buliçoso, a darem vida a quase quatro minutos, em que delicadeza e sedução se confundem com um charme ímpar. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 13:48

Jay-Jay Johanson – How Long Do You Think We’re Gonna Last?

Sábado, 29.03.25

Quatro anos depois do extraordinário registo Rorschach Test, o décimo terceiro álbum de Jay-Jay Johanson, o músico sueco está de regresso ao formato longa duração em dois mil e cinco, com um álbum ainda sem nome divulgado, mas do qual já é conhecido um extraordinário avanço, um tema intitulado How Long Do You Think We're Gonna Last?, que impressionou verdadeiramente a nossa redação.

Jay-Jay Johanson dévoile le titre inédit "Labyrinth"

Jay-Jay Johanson tem já entre mãos um riquíssimo reportório de experimentações sónicas que têm cimentado um percurso sonoro tremendamente impressivo e cinematográfico de um dos nomes mais relevantes da pop europeia das últimas três décadas, um artista com uma carreira ímpar e que merece ser apreciada com profunda devoção.

Este primeiro aperitivo do seu próximo álbum, o tema How Long Do You Think We’re Gonna Last?, cimenta essa constatação óbvia, alicerçada, neste caso, num piano envolvente, diversos arranjos subtis enleantes e um registo vocal intenso e emotivo, que incubaram uma composição que contém uma beleza sonora inquietante, proporcionada por um artista exímio no modo como, utilizando como instrumento de base o piano e como universos estilísticos prediletos o jazz, o trip hop e a pop, cria sons com forte inspiração em elementos paisagísticos e onde conceitos como majestosidade e bom gosto estão sempre presentes de modo bastante impressivo. Confere...

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 13:43

Weatherday - Ripped Apart By Hands

Sábado, 08.03.25

O músico sueco Sputnik tem um outro projeto a solo em que cria deliciosos tratados de indie noise pop lo fi, intitulado Weatherday e que está a chamar atenção da crítica mais atenta, devido a Hornet Disaster, o novo álbum do projeto, um alinhamento de dezanove canções que vai ver a luz do dia muito em breve, a chancela da Topshelf.

São conhecidos já vários temas do alinhamento de Hornet Disaster e o divulgado mais recentemente pelo autor e que chamou a nossa atenção chama-se Ripped Apart By Hands. É um tema curioso, que exala um indesmentível dramatismo e que tem como base inicial um trecho hipnótico de elevado perfil acústico, conferido por uma viola vibrante, que depois recebe diversos entalhes sintéticos, com a voz emotiva de Weatherday a ser o chamariz que faz como que os instrumentos mudem de tonalidade e de amplitude, ao longo de mais de três minutos que nos remetem, com mestria, para a melhor herança do indie rock alternativo da década final do século passado. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 17:50

The Sweet Serenades – Everything Dies

Quinta-feira, 19.10.23

Quase uma década depois do registo Animal e três de City Lights, o projeto sueco The Sweet Serenades, assinado agora apenas por Martin Nordvall, mas que já contou, em tempos, com a companhia de Mathias Näslund, tem um novo disco intitulado Everything Dies, nove canções abrigadas pela Leon Records, um selo da própria banda, e que abrilhantam com enorme intensidade um projeto discográfico que abriu as hostilidades em dois mil e nove com Balcony Cigarettes, rodela que continha On My WayMona Lee Die Young, três canções que, à época, fizeram furor no universo musical indie e alternativo. Esse último tema fez parte da banda sonora da série Anatomia de Grey e reza a lenda que, na altura, a ainda dupla gastou os royalties muito bem gastos; Martin foi ao dentista, Mathias comprou um cão e investiram numa rouloute, para passar o tempo, escrever canções e discutir assuntos pertinentes relacionados com a existência humana.

The Sweet Serenades – Everything Dies | we love nordic

Produzido por Johannes Berglund, Eveything Dies é, conforme o nome do disco indica, fortemente influenciado pela morte de alguém, neste caso o pai de Martin. Mas, para contrabalançar um pouco a névoa, também tem bastantes marcas relacionadas com a experiência recente do músico na paternidade. É um disco que sonoramente encontra os seus alicerces numa filosofia sonora tipicamente indie, como seria de esperar, mas em que rock e eletrónica se fundem de modo a criar uma amálgama sonora, de caráter urbano e carregada de charme, com uma cadência maior para o campo da eletrónica, nuance que, aliás, já era marcante no antecessor City Lights.

Esta abordagem cada vez mais incisiva do projeto The Sweet Serenades em ambientes sonoros que privilegiam o sintético em detrimento do orgânico é, certamente, fruto do fim de uma relação a dois que contribuia para que o equilibrio entre dois territórios sonoros com especificidades bem vincadas fosse uma realidade, algo que agora já não é possível. Martin, agora sozinho aos comandos do barco, opta por compor e dar corpo às suas canções utilizando artifícios cada vez mais tecnológicos, com os sintetizadores a serem o seu instrumento de eleição. Don't Cry, por exemplo, é um excelente exemplo desta opção estílística cada vez mais focada na eletrónica, colocando nos antípodas o mítico tema Can't Get Enough, uma ode punk lo-fi, que catapultou este projeto sueco para o estrelato há uma década atrás.

No entanto, não se pense que o estrelato já não pode oferecer aconchego aos The Sweet Serenades. Logo a abrir o registo, o tema homónimo oferece-nos um registo vibrante e impulsivo que não deixa de, ao seu modo, olhar com impecável sentido nostálgico para a melhor pop oitocentista. Depois,  o timbre metálico das cordas que adornam e sustentam Walk Away, permite-nos identificar o amplo arco influencial que carimba, com enorme astúcia, o extraordinário perfil interpretativo de Sundvall, um músico de corpo inteiro capaz de navegar entre géneros opostos, sem descarrilar rumo à redundância e, no meio da queda, perder a sua identidade sonora.

A partir daí a majestosa epicidade de Akhilia, uma canção com uma intensa tonalidade percurssiva, a soturnidade hipnótica ecoante e algo inquietante de Back In Your Arms, o banquete cósmico que nos delicia em Shapes and Colors e o imediatismo fulgurante que exala do rock sem espinhas que dá corpo a Hey Little Bird, canção que conta com a participação especial da também sueca Jennie Abrahams, mostram-nos que este Everything Dies é um álbum que, sendo na sua génese emocionalmente rico, acaba por ser trespassado, de alto a baixo, por um perfil sonoro vasto e abrangente que, num misto de euforia e de contemplação, reforça a justeza da obtenção por parte destes The Sweet Serenades de uma posição mais relevante junto do público em geral e não só na região nórdica. Espero que aprecies a sugestão...  

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:29

The Tallest Man On Earth – Every Little Heart

Segunda-feira, 06.02.23

Foi há já quatro anos, na primavera de dois mil e dezanove que viu a luz do dia I Love You. It’s A Fever Dream., à época o quinto registo de originais do sueco Kristian Matsson, que assina a sua música como The Tallest Man On Earth. Era um álbum de difícil gestação e muito querido pelo próprio autor que confessou, pouco antes desse lançamento, que estava a ser complicado conseguir aprimorar o seu conteúdo devido à digressão de Dark Bird Is Home, o álbum que o músico tinha editado em dois mil e quinze. Aliás, essa digressão acabou por ser o grande mote das dez canções de I Love You. It’s A Fever Dream., um alinhamento que reforçou o estatuto de excelência de um autor que tem, com toda a justiça, cada vez maior aceitação e reconhecimento público e que possui o dom raro de transformar histórias particulares e melancolias próprias em música acessível a todos.

The 10 Best Tallest Man on Earth Songs - Paste

Agora, quatro anos depois desse empolgante disco, The Tallest Man On Earth está de regresso ao formato longa duração à boleia de Henry St., um alinhamento de onze canções que irá ver a luz do dia a quatro de abril com a chancela da ANTI-. Produzido por Nick Sanborn, membro fundalmental do projeto Sylvan Esso, Henry St. é o primeiro disco que Matsson cria com uma banda ao seu redor, tendo contado, para isso, com as contribuições de Ryan Gustafson, TJ Maiani, CJ Camerieri, Phil Cook, Rob Moose, o coletivo yMusic e Adam Schatz.

 Every Little Heart é o primeiro avanço revelado de Henry St.. É uma composição intensa e inebriante, que nos oferece um verdadeiro festim de sobreposições de cordas, emaranhadas num portento de acusticidade enleante e até algo hipnótico. É um registo interpretativo que mistura, com fina destreza, os melhores tiques identitários da country e da folk, enquanto o cantor apodera-se de sentimentos universais, para criar um clima intenso e uma verdadeira espiral sentimental, que atinge com precisão o lado mais sensível de cada um de nós, sem apelo nem agravo. Confere o extraordinário vídeo de Every Little Heart, realizado por Jeroen Dankers e o alinhamento de Henry St....

01 “BLess You”
02 “Looking For Love”
03 “Every Little Heart”
04 “Slowly Rivers Turn”
05 “Major League”
06 “Henry Street”
07 “In Your Garden Still”
08 “Goodbye (Goodbye Lonesome)”
09 “Italy”
10 “New Religion”
11 “Foothills”

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 17:31

Alberta Cross – Glow In The Dark

Quinta-feira, 12.01.23

Liderado atualmente pelo guitarrista sueco Petter Ericson Stakee, que já teve a companhia do baixista, também sueco, Terry Wolfers, o projeto Alberta Cross, apesar das origens suecas, está sedeado em Londres e tem, desde dois mil e cinco, já uma respeitável carreira, cimentada com seis álbuns que já lhes valeram várias distinções e prémios e uma base segura de fãs.

Sinking Ships | ALBERTA CROSS

Os Alberta Cross estão prestes a regressar a discos com o sétimo registo da carreira, um alinhamento que se irá chamar Sinking Ships e que, sendo lançado a trinta e um de março, terá a chancela do consórcio Dark Matter/ AMK. Sinking Ships foi produzido por Luke Potashnick, habitual colaborador do grupo e Mercy foi o primeiro single revelado desse registo, uma composição que era muito marcada pela pandemia recente. Agora chega a vez de conferirmos Glow In The Dark, uma canção melodicamente envolvente e que navega competentemente nas águas agitadas do melhor indie rock contemporâneo. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:35

Silvermannen – A Wishful Christmas

Quarta-feira, 21.12.22
Os suecos Tobias Borelius e Johan Eckman foram pela primeira vez citados na nossa redação em dois mil e onze, devido ao projeto Emerald Park que, nesse já longínquo ano, editou o registo For Tomorrow, disco que nos ofereceu um verdadeiro banquete de pop rock de contornos alternativos e indie e que, à época, plasmava com elevada bitola qualitativa a já habitual enorme criatividade musical que o cenário alternativo nórdico geralmente nos oferece. Já agora, aproveito para revelar que os Emerald Park lançaram, em novembro último, o single Little Things, uma canção que conta com a participação especial de Hate The Boyfriend.
Agora, no Natal de dois mil e vinte e dois, Tobias e Johan voltam a merecer a nossa referência devido a uma composição intitulada A Wishful Christmas, que assinam com o nome Silvermannen, um novo projeto da dupla. A Wishful Christmas é uma clássica canção de natal, que brilha no modo como as teclas do piano acamam uma vasta miríade de cordas das mais diversas proveniências e que também está repleta de arranjos percussivos tipicamente natalícios, com destaque para o xilofone e os sinos. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:23

Alberta Cross - Mercy

Quinta-feira, 01.12.22

Liderado atualmente pelo guitarrista sueco Petter Ericson Stakee, que já teve a companha do baixista, também sueco, Terry Wolfers, o projeto Alberta Cross, apesar das origens suecas, está sedeado em Londres e tem, desde dois mil e cinco, já uma respeitável carreira, cimentada com seis álbuns que já lhes valeram várias distinções e prémios e uma base segura de fãs.

Alberta Cross Return With New Single 'Mercy'

Os Alberta Cross estão prestes a regressar a discos com o sétimo registo da carreira, um alinhamento que ainda não tem nome divulgado, mas que já se sabe que foi produzido por Luke Potashnick, habitual colaborador do grupo e que irá certamente ver a luz do dia em dois mil e vinte e três. Mercy é o primeiro single revelado desse registo, uma composição muito marcada pela pandemia recente e que, dando a primazia às cordas, também permite que algumas sintetizações de elevado cariz nostálgico brilhem, num resultado final bastante apelativo e encantador. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 18:00

Jay-Jay Johanson – Labyrinth

Segunda-feira, 19.09.22

Foi há cerca de ano e meio que chegou aos escaparates Rorschach Test, o décimo terceiro e último álbum do sueco Jay-Jay Johanson, um riquíssimo reportório de experimentações sónicas que cimentaram o percurso sonoro tremendamente impressivo e cinematográfico de um dos nomes mais relevantes da pop europeia das últimas três décadas, um artista com uma carreira ímpar e que merece ser apreciada com profunda devoção. Agora, quase no ocaso do verão de dois mil e vinte e dois, Jay-Jay Johanson anuncia uma compilação de alguns dos melhores temas do seu catálogo mais recente, intitulada Portfolio, que ficará disponível no final desta semana, dia trinta de setembro.

Jay-Jay Johanson dévoile le titre inédit "Labyrinth"

Labyrinth, a décima primeira canção do alinhamento da compilação, é o original que fará parte do alinhamento de Portfolio. É, claramente, uma das mais belas composições da carreira do artista sueco, uma extraordinária e comovente canção, que disseca com inusitado pormenor as agruras, as incertezas e as encruzilhadas que todos enfrentamos nas nossas vidas. Nela, sonoramente, acusticidade orgânica e texturas eletrónicas particularmente intrincadas, conjuram entre si, muitas vezes de modo quase impercetível, para incubar uma composição que, como já referi, contém uma beleza sonora inquietante, proporcionada por um artista exímio no modo como, utilizando como instrumento de base o piano e como universos estilisticos prediletos o jazz, o trip hop e a pop, cria sons com forte inspiração em elementos paisagísticos e onde conceitos como majestosidade e bom gosto estão sempre presentes de modo bastante impressivo. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 15:47

The Mary Onettes - What I Feel In Some Places

Terça-feira, 21.06.22

Os suecos The Mary Onettes já têm na forja um novo registo de originais. Chama-se What I Feel In Some Places, irá ver a luz do dia no início do próximo mês de julho e, de acordo com o próprio Philip Ekström, líder do projeto, é um registo bastante inspirado no melhor catálogo do mítico Peter Gabriel.

The Mary Onettes - What I feel in some places - Popmuzik

O tema homónimo do trabalho é um bom exemplo da trama estilística e sonora que deverá guindar o conteúdo global de What I Feel In Some Places. Trata-se de uma canção que mistura com charme e mestria a mais efervescente pop lo fi contemporânea com uma psicadelia cósmica que fez fulgor há umas quatro décadas e que este grupo, que também tem no seu alinhamento os músicos Henrik Ekström, Simon Fransson e Petter Agurén, replica com inegável bom gosto e clarividência. Confere...

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por stipe07 às 16:28






mais sobre mim

foto do autor


Parceria - Portal FB Headliner

HeadLiner

Man On The Moon - Paivense FM (99.5)



Disco da semana 198#


Em escuta...


pesquisar

Pesquisar no Blog  

links

as minhas bandas

My Town

eu...

Outros Planetas...

Isto interessa-me...

Rádio

Na Escola

Free MP3 Downloads

Cinema

Editoras

Records Stream


calendário

Julho 2025

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.