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Vampire Weekend – Classical

Segunda-feira, 18.03.24

Cerca de meia década depois do excelente Father Of The Bride, os Vampire Weekend de Ezra Koenig, Chris Baio e Chris Tomson, estão de regresso aos discos dois mil e vinte e quatro, com um álbum intitulado Only God Was Above Us. Será o quinto compêndio da carreira do grupo de Nova Iorque, terá dez canções e irá ver a luz do dia a cinco de abril, com a chancela da Columbia Records.

Vampire Weekend Release 'Classical' From 'Only God Was Above Us'

Já é possível ouvir uma interessante percentagem do alinhamento de Only God Was Above Us. De facto, depois de terem sido reveladas as canções Capricorn e Gen-X Cops há poucas semanas atrás, composições que mostraram os Vampire Weekend a apostar numa tonalidade mais rugosa e crua do que as propostas anteriores, mas sem colocarem de lado a minúcia ao nível dos detalhes e dos arranjos que sempre caraterizou o arquétipo sonoro das canções do projeto, agora chega a vez de ouvirmos Classical, tema que mantém a tónica num registo sonoro exuberante e ruidoso e instrumentalmente rico e diversificado, onde não faltam sopros, cascatas de teclados e diversos entalhes percurssivos, mas com as cordas, acústicas e eletrificadas, a assumirem plano de destaque, num resultado final festivo, dançante e solarengo. Confere Classical e o vídeo assinado por Nick Harwood...

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publicado por stipe07 às 15:47

Retimbrar - Do Mesmo Cordão

Sexta-feira, 15.03.24

No passado dia oito de março, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, os Retimbrar, projeto sedeado no Porto e que fez furor por cá em dois mil e dezasseis com o álbum de estreia Voa Pé, lançaram uma música intitulada O Mesmo Cordão, composta e escrita por mulheres, numa colaboração desenvolvida com as Suspiro, um coro jovem do Orfeão de Ovar composto por dezanove mulheres entre os catorze e os vinte e um anos.

A tradição pujante dos Retimbrar | Música | PÚBLICO

É de inquietações que nasce esta canção, um desabafo feito canção que irrompe a várias vozes com o desejo de soltar amarras e exprimir o interior de uma mulher em chamas que assiste à expansão de um universo feminino que é seu, debaixo de constantes adaptações: com lutas para apaziguar e sonhos por concretizar. Lutas que são de todes, que dependem de um compromisso e que não se esgotam num dia. Sonoramente, Do Mesmo Cordão foi incubada numa oficina sonora muito peculiar, onde cordas, sopros e percussão, foram misturando-se livremente, dançando em conjunto e alternando o protagonismo, sem invejas ou falsos altruísmos, porque o propósito maior é comum e serve de igual modo à preservação da imensa e rica prole instrumental portuguesa.

O videoclipe foi realizado por Adriana Romero e traz para a luz do dia, a atmosfera noturna da música, entre caniçais e pântanos do Lugar da Moita, em Ovar, que vai do Rio Cáster à Laguna de Aveiro. Assiste-se ao debate de mulheres consigo mesmas que se repercutem em acções coletivas e vice-versa. Mulheres que entre a intimidade de uma confidência e a urgência de libertar, arrastam consigo a comunidade de que, juntas, são capazesDe uma natureza que se impõe, emergem figuras escultóricas que lembram a contraditória relação com representações antigas que o tempo se encarrega de desconstruir. E da relação entre a imaterialidade e o concreto, nasce o que a própria natureza humana trata de descodificar, projetando sonhos que encerram a trama com um encontro.

Entretanto, os Retimbrar estão a apurar as palavras, os timbres, os arranjos e a desvendar pistas para o que há de ser um novo disco, mais de um ano após o lançamento do seu segundo álbum, um trabalho intitulado Levantar do Chão. Além disso, os oito músicos do projeto estão prestes a voltar à estrada, a bordo daquilo que são os sonhos, desafios e inquietações de uma humanidade veloz e voraz., estando apontado o seu regresso aos palcos a partir de amanhã, dia dezasseis de Março, com as seguintes datas:
- 16 Março - “Cultura em Expansão”, Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira, Porto
- 20 de Abril - Centro Interpretativo do Monte Padrão, Santo Tirso
- 25 Abril - “50 Anos do 25 de Abril”, Grande Auditório do Fórum da Maia

Confere...

 

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publicado por stipe07 às 18:59

DEHD – Light On

Quinta-feira, 14.03.24

Dois anos depois do excelente registo Blue Skies, a banda norte-americana Dehd, formada por Emily Kempf, Jason Balla e Eric McGrady, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Poetry, um alinhamento de catorze canções, que irá ver a luz do dia a dez de maio com a chancela da insuspeita Fat Possum.

Aspereza melódica e sagacidade lo fi são dois conceitos transversais ao conteúdo de Light On, o mais recente single retirado, em jeito de antecipação, deste novo registo do trio de Chicago. Light On é uma canção enleante e de elevado pendor nostálgico, instrumentalmente assente numa guitarra insinuante, adornada por uma percussão hipnótica, nuances que enredilhadas numa embalagem algo caseira, intíma e imediatista, criam uma criativa e luminosa composição, recheada com uma combinação de referências, assentes num revigorante indie surf rock, que rapidamente nos fazem recordar o melhor catálogo de outros nomes dotados da mesma identidade, como os Wavves ou os Beach Fossils. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:39

Wild Pink – Air Drumming Fix You

Quarta-feira, 13.03.24

Liderado por John Ross e sedeado entre Brooklyn e Queens, o grupo de indie rock Wild Pink está de regresso às novidades com uma espetacular nova canção intitulada Air Drumming Fix You. Já agora, recordo que este projeto Wid Pink, tem quase uma década de uma carreira que começou em dois mil e quinze com uma série de EPs. Estrearam-se nos discos em dois mil e dezassete com um excelente homónimo que tinha a chancela da Tiny Engines, entretanto lançaram mais dois álbuns e regressaram a esse formato em outubro de dois mil e vinte e dois com novo longa duração intitulado ILYSM, o último álbum do catálogo da banda.

Wild Pink Share New Song “Air Drumming Fix You” | Under the Radar Magazine

Air Drumming Fix You é uma lindíssima canção de amor, que encontra fortes reminiscências na herança da melhor pop oitocentista, nomeadamente no modo como sintetizações e sopros se entrecruzam entre si e depois numa guitarra com uma distorção com uma filosofia soul impressiva. Encharcada em diversas nuances planantes e melodicamente sagaz, Air Drumming Fix You é, sem qualquer sombra de dúvida, uma extraordinária novidade deste fantástico projeto norte-americano chamado Wild Pink, que vale bem a pena conhecer. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 16:47

Lo Moon – Borrowed Hills

Terça-feira, 12.03.24

Pouco mais de um ano depois do extraordinário álbum A Modern Life, a revigorante indie pop psicadélica dos norte-americanos Lo Moon de Matt Lowell está de regresso à boleia de mais uma amostra, já a terceira, daquele que irá ser o terceiro registo de originais do projeto de Los Angeles, que se estreou em dois mil e dezoito com um disco homónimo. Assim, depois de em pleno outono último termos escutado Evidence e de no mês passado termos conferido Water, agora chega a vez de darmos protagonismo a Borrowed Hills, outra canção que vai fazer parte de I Wish You Way More Than Luck, um álbum misturado por Alan Moulder e que vai chegar aos escaparates a cinco de abril, com a chancela do consórcio Thirty Tigers / The Orchard.

Lo Moon Reveal Latest Track 'Borrowed Hills' From Next Album

Evidence debruçava-se sobre a vontade que todos devemos ter de aprender com os nossos erros, começando por contemplar a inocência das primeiras relações amorosas e a jornada existencial que nesse instante das nossas vidas todos iniciamos e o modo como a mesma pode fazer de nós melhores companheiros e pessoas. Water, tema produzido por Mike Davis (Ratboys, Pool Kids, Great Grandpa) e que tinha como b side Connecticut, mantinha esse cunho de intimidade e de busca de identificação por parte do ouvinte. Já Borrowed Hills, não renegando o perfil sonoro e estilistico dos temas anteriores, assume-se como a composição central do disco, até porque abre o seu alinhamento, querendo servir de montra para a filosofia subjacente ao seu conteúdo, muito marcado pela questão do pós pandemia e do modo como todos precisamos de encontrar novos horizontes e caminhos, num mundo em que se adivinha um futuro tão incerto e algo obscuro para todos.

O reverb constante da guitarra, o orgão vibrante e melodicamente assertivo, as sintetizações planantes a deambularem, independentemente da origem, numa ténue fronteira entre impetuosidade e delicadeza e o perfil vocal ecoante de Lowell, conferem a Borrowed Hills uma epicidade ímpar e majestosa, mostrando, com elevado grau de impressionismo, o modo astuto como os Lo Moon conseguem, uma vez mais, mexer com as nossas emoções. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:40

Amen Dunes – Boys

Segunda-feira, 11.03.24

O projeto norte-americano Amen Dunes, assinado por Damon McMahon, tem finalmente novidades, um disco novo chamado Death Jokes. É um arrojado alinhamento de catorze temas, que deverá encarnar um festim de canções pop ruidosas, exemplarmente picotadas e fragmentadas e que penetrarão profundamente, apostamos, no nosso subconsciente. Death Jokes irá chegar aos escaparates em maio, com a chancela da Sub Pop Records, a nova etiqueta do músico e irá suceder ao excelente disco Freedoom, lançado em dois mil e dezoito.

Amen Dunes Shares New Song and Video “Boys”: Watch | Pitchfork

Deste Death Jokes de Amen Dunes escutámos, há cerca de um mês, o single Purple Land, uma curiosa e espetacular canção, deste projeto natural de Filadélfia, atualmente sedeado em Los Angeles, encharcada com alguns tiques do melhor rock alternativo contemporâneo e agora chega a vez de conferirmos a segunda canção extraídado disco e a sexta do alinhamento, intitulada Boys. Trata-se de um tema em que crueza e delicadeza se entrecruzam de modo quase imeprcetível, com diversos arranjos percussivos eletrónicos e samples a enlearem-se com teclas e cordas de um modo crescente, replicando alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada. Confere o vídeo de Boys, assinado por Steven Brahms...

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publicado por stipe07 às 16:47

Cigarettes After Sex – Tejano Blue

Quinta-feira, 07.03.24

Já há finalmente sucessor para Cry, o disco que os norte-americanos Cigarettes After Sex lançaram em dois mil e dezanove. O novo trabalho do projeto oriundo de El Paso, no Texas e liderado por Greg Gonzalez, ao qual se juntam Jacob Tomsky, Phillip Tubbs e Randy Miller, chama-se X, e irá ver a luz do dia a doze de julho, com a chancela da Partisan Records.

CIGARETTES AFTER SEX Announce New Album & World Tour - Hear Lead Single 'Tejano  Blue' | XS Noize | Latest Music News

Tejano Blue é o primeiro single revelado do alinhamento de X, um álbum que, de acordo com o próprio Greg Gonzalez, se debruça sobre um realcionamento amoroso que durou quase meia década, apresentando retratos crus, imagéticos e por vezes obscenos dessa jornada emocional. Este single de apresentação do disco, Tejano Blue, é uma homenagem à música da infância texana que Gonzalez escutava e retrata o desejo de estar com alguém e fazê-lo sentir-se amado e especial para sempre. É uma composição fortemente melancólica e inebriante, com fortes reminiscências na melhor pop ambiental oitocentista, assentando numa melodia sintética planante, que é depois trespassada por uma bateria lenta, mas contundente e pelo falsete sempre impressivo de Greg, num resultado final bastante sedutor e sensual. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:51

Cloud Nothings – Running Through The Campus

Quarta-feira, 06.03.24

Como certamente se recrodam, em novembro último divulgámos um tema intitulado Final Summer, assinado pelos Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz e Chris Brown, um dos expoentes do punkemo e hardcore norte-americanos. Três meses depois a banda de Cleveland, no Ohio, está de regresso com o anúncio de um novo álbum, um alinhamento de dez canções que se chamará exatamente Final Summer e que marcará a estreia do trio no catálogo da etiqueta Pure Noise Records.

Final Summer será o oitavo disco da carreira dos Cloud Nothings, irá ver a luz do dia a dezanove de abril e foi gravado com a ajuda do produtor Jeff Zeigler, habitual colaborador de Kurt Vile e dos War On Drugs e misturado por Sarah Tudzin.

Running Through The Campus é o primeiro single divulgado do alinhamento de Final Summer. É uma canção jovial e que plasma alguns dos melhores ingredientes daquele indie rock alternativo noventista, conduzido por guitarras cruas, encharcadas em efeitos metálicos exuberantes e com um forte pendor imediatista e orgânico. Além disso, esta canção está também imbebida numa indesmentível destreza melódica, enquanto procura, sem receios, uma elevada faceta radiofónica. Confere Running Through The Campus e o artwork e a tracklist de Final Summer...

01 Final Summer
02 Daggers of Light
03 I’d Get Along
04 Mouse Policy
05 Silence
06 Running Through The Campus
07 The Golden Halo
08 Thank Me For Playing
09 On The Chain
10 Common Mistake

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publicado por stipe07 às 17:48

EELS – Time

Segunda-feira, 04.03.24

Quase três anos depois do excelente registo Extreme Witchcraft, os Eels de E. (Mark Oliver Everett), Kool G Murder e P-Boo, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Eels Time!, o décimo quinto registo da carreira do grupo norte-americano, um alinhamento de doze canções que irá ver a luz do dia a sete de junho com a chancela do consórcio E Works e PIAS Recordings.

EELS Unveil 15th Studio Album 'EELS TIME!' With Opening Single 'Time' for  June Release

Gravado em Los Feliz, na Califórnia, e Dublin, na Irlanda, com a colaboração do músico e ator Tyson Ritter, Eels Time! irá conter alguns dos temas mais introspetivos e pessoais que Mark Oliver Everett escreveu e compôs na sua carreira, muito à imagem do que criou no disco End Times, em dois mil e dez, algo bem patente em Time, o primeiro single retirado do álbum e a canção que abre o seu alinhamento. Time é um portento de folk intimista e melancólica, um faustoso momento de intimidade e delicadeza acústicas, que só está ao alcance dos melhores cantautores e compositores.

Sem dúvida uma belíssima amostra de um disco que deverá estar receheado de composições felizes e empolgantes, que manterão bem viva a aúrea de um grupo essencial no momento de contar a história do melhor rock alternativo das últimas três décadas. Confere Time e o artwork e a tracklist de Eels Time!...

EELS-Time.jpg

Time
We Won’t See Her Like Again
Goldy
Sweet Smile
Haunted Hero
If I’m Gonna Go Anywhere
And You Run
Lay With The Lambs
Song For You Know Who
I Can’t Believe It’s True
On The Bridge
Let’s Be Lucky

 

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publicado por stipe07 às 17:41

Wilderado – Sometimes vs Tomorrow

Domingo, 03.03.24

Com origem em Tulsa, no Oklahoma, os norte-americanos Wilderado de Max Rainer, Tyler Wimpee e Justin Kila, são um dos nomes mais excitantes da nova vaga do indie folk alternativo do lado de lá do atlântico e estão de regresso aos holofotes com um excitante e delicioso par de composições. São dois temas intitulados Sometimes e Tomorrow, os primeiros avanços do novo disco do projeto, um trabalho intitulado Head Right, que irá ver a luz do dia ainda este ano, com a chancela da Bright Antenna Records.

Wilderado's “Sometimes” B/W “Tomorrow” Spans Their Career And Arrives On 7  Inch – Wildfire Music + News

Disponíveis em formato digital e numa edição em vinil de sete poegadas, Sometimes e Tomorrow foram produzidas por Chad Copelin (Sufjan Stevens, SYML) e James McAlister (Gracie Abrams, The National) e são duas composições intensas e que conseguem estabelecer uma forte proximidade com o ouvinte, em especial Sometimes, um oásis de acusticidade intimista. Já Tomorrow tem uma toada mais épica e vibrante, já que encontra o seu sustento numa batida sintetizada plena de charme, guitarras insinuantes, teclados incisivos e um registo vocal amiúde modificado, mas pleno de alma e de um sentimento e que nos enche de paixão e luz. Confere...

Wilderado-Sometimes-Tomorrow.jpg

 

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publicado por stipe07 às 18:53






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