man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Marble Sounds – Not All Is In Vain
Sexta-feira, 14.02.25
Sucessor de um excelente registo homónimo, editado em dois mil e vinte e dois, Core Memory é o título do sexto disco do projeto belga Marble Sounds, liderado por Pieter Van Dessel, um alinhamento de dez canções que vai ver a luz do dia quase no ocaso do próximo mês de fevereiro com a chancela da May May Records e já com vários singles divulgados, que têm merecido a nossa particular atenção.
Se há pouco mais de duas semanas nos debruçámos sobre o conteúdo de If You Would Prove Me Wrong Now, uma imponente e majestosa canção, com fortes reminiscências na herança do melhor rock sintético oitocentista e se poucos dias depois escutámos Give Or Take A Few, uma composição com um perfil sonoro mais intimista e contemplativo e em que piano e a voz de Van Dessel eram os grandes intervenientes de uma balada intensa e tremendamente romântica, hoje temos para conferir o tema Not All Is In Vain que, de acordo com, o próprio Dessel, é o momento sonoro central e fulcral de Core Memory.
Seta composição do alinhamento de Core Memory, Not All Is In Vain é um imponente tratado pop eminentemente sintético, que, curiosamente, exala um indesmentível travo dançante, assente em sintetizações opulentas e com um elevado perfil retro, colocando a herança de nomes como os Pet Shop Boys, ou os mais contemporâneos M83 em declarado ponto de mira, apimentadas por um registo percurssivo vibrante e frenético. Confere...
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Throwing Muses – Libretto
Quinta-feira, 13.02.25
Como os leitores e ouvintes mais atentos certamente se recordam, no início do último mês de novembro demos aqui conta do conteúdo de Drugstore Static, um novo single dos norte-americanos Throwing Muses de Kristin Hersh, David Narcizo e Bernard Georges. Indicámos, também, que essa canção poderia muito bem ser a primeira amostra de um novo disco do projeto, que sucederia ao excelente álbum Sun Racket, um registo cuidadosamente dissecado pela nossa redação no outono de dois mil e vinte.
pic by Orrin Anderson
De facto, as nossas suspeitas iniciais confirmam-se quase três meses depois. Os Throwing Muses têm pronto um novo disco intitulado Moonlight Concessions, o décimo primeiro registo de originais da banda de Newport, em Rhode Island e que está em atividade desde mil novecentos e oitenta e um. Produzido pela própria Kristin Hersh nos estúdios Stable Sound Studio, de Steve Rizzo, em Portsmouth, Rhode Island, Moonlight Concessions terá um alinhamento de nove canções e vai ver a luz do dia a catorze de março, com a chancela da Fire Records.
Drugstore Static será uma das canções incluídas em Moonlight Concessions, assim como Libretto, o mais recente tema extraído do disco em formato single. Mostrando a habitual astúcia vocal de Hersh, Libretto é uma canção que tem o seu sustento melódico na aspereza vibrante de uma viola acústica, exemplarmente acompanhada por um violoncelo pleno de subtileza e diversos detalhes percussivos insinuantes, num resultado final bastante orgânico e cheio de personalidade. Confere...
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Sea Shapes – I Can’t Go Back
Quarta-feira, 12.02.25
Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.
Uma das canções que este curioso e algo misterioso grupo editou ainda o ano passado mas só agora aterrou na nossa redação chama-se I Can't Go Back. É uma canção vibrante, impulsiva, enleante e hipnótica. Com um perfil rítmico frenético, I Can't Go Back é mais um soporífero com forte travo lisérgico, uma composição em que a robustez do baixo e a aspereza do timbre metálico das guitarras, com forte identidade oitocentista, incubaram um fantástico tratado de indie punk rock que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...
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Panda Bear – Ends Meet
Terça-feira, 11.02.25
Dentro de dias, a vinte e oito de fevereiro, chega aos escaparates Sinister Grift, o sétimo álbum de estúdio do músico norte-americano Panda Bear, registo que sucede ao aclamado Buoys, de dois mil e dezanove. Sinister Grift será, certamente, mais um vigoroso passo em frente na carreira a solo de Noah Lennox, um músico natural de Baltimore, no Maryland e a residir em Lisboa e um dos nomes obrigatórios da indie pop e daquele rock mais experimental e alternativo que se deixa cruzar por uma elevada componente sintética, sempre com uma ímpar contemporaneidade e enorme bom gosto.
Chris Shonting
Produzido por Josh “Deakin” Dibb, colega de Noah nos Animal Collective, Sinister Grift terá a chancela da Domino Recordings e Defense foi, como certamente se recordam, o primeiro single retirado do seu alinhamento de dez canções, tendo estado em alta rotação nesta redação e neste espaço de crítica musica durante o passado mês de outubro. Era uma canção que contava com a participação especial do canadiano Cindy Lee e que nos ofereceu um verdadeiro tratado de indie pop que, não deixando de exalar um certo travo cósmico, continha também um charme e um travo sedutor marcantes.
Já no início deste ano de dois mil e vinte e cinco escutámos Ferry Lady, o sexto tema do alinhamento de Defense, uma composição que refletia sobre o fim das relações e a necessidade de olhar em frente e com um perfil sonoro eminentemente psicadélico. Agora, cerca de um mês depois, chega a vez de conferir Ends Meet, a quarta canção da sequência do disco.
Contando com o contributo de Avey Tare e Geologist, colegas de banda de Panda Bear nos Animal Collective e com as vozes da dupla Maria Reis e Rivka Ravede, dos Spirit of the Beehive, Ends Meet é uma composição com um perfil sonoro e melódico mais consentâneo com o rock clássico, mas mantém, mesmo assim, o perfil psicadélico, abrasivo e algo hipnótico que carateriza o adn sonoro do autor. Confere...
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Frog Eyes – Television, A Ghost In My Head
Segunda-feira, 10.02.25
Os canadianos Frog Eyes de Carey Mercer, Melanie Campbell e Shyla Seller estrearam-se nos lançamentos discográficos em dois mil e dez com o registo Paul's Tomb, que foi aclamado pela crítica, mas surpreenderam negativamente os seus fãs em dois mil e dezoito quando anunciaram a separação. No entanto, voltaram a juntar-se quatro anos depois, na ressaca da pandemia, tendo lançado em dois mil e vinte e dois o disco The Bees. Quase no ocaso de dois mil e vinte e quatro, voltaram a dar sinal de vida com um novo single intitulado E-E-Y-O-R-E (That’s Me!), tema que, como certamente se recordam, chamou a atenção da nossa redação.
pic by Soloman Chiniquay
Algumas semanas depois de E-E-Y-O-R-E (That’s Me!), já em dois mil e vinte e cinco, este grupo natural de Vitória anunciou o sucessor de The Bees, um disco intitulado The Open Up, que chegará aos escaparates a sete de março próximo, com a chancela da Paper Bag Recordings e que terá um alinhamento de dez canções. Nelas figurará E-E-Y-O-R-E (That’s Me!) e I See The Same Things, a composição retirada do álbum em formato single. que partilhámos neste espaç aquando desse anúncio.
Agora, já em pleno mês de fevereiro, temos disponível o terceiro single retirado do alinhamento de The Open Up. Trata-se de Television, A Ghost In My Head, uma canção incubada numa simbiose certeira entre garage rock, pós punk e rock, um devaneio psicadélico folk, muito concentrado nas guitarras e que se assume como uma peça sonora que brinca com os nossos ouvidos, de modo envolvente, descontraído e vibrante. Confere...
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Destroyer – Hydroplaning Off The Edge Of The World
Domingo, 09.02.25
O projeto canadiano Destroyer, encabeçado por Dan Bejar, foi uma das sensações discográficas da primavera de dois mil e vinte e dois com, imagine-se, o décimo quarto registo discográfico do projeto, um álbum intitulado Labyrinthitis, que teve a chancela da Merge Records e que figurou na décima sétima posição da lista dos vinte melhores álbuns desse ano para a nossa redação.
Agora, quase três anos depois de Labyrinthitis, Dan Bejar volta à carga com o anúncio de um novo álbum com nove canções intitulado Dan's Boogie, um registo que irá chegar aos escaparates em março e já com dois temas extraídos em formato single.
Como certamente se recordam, no início do ano escutámos Bologna, a quinta canção do alinhamento do disco, um tema que contava com a partcipação especial vocal de Simone Schmidt, cantora no projeto Fiver. Agora chega a vez de conferirmos o segundo tema do alinhamento do álbum, a composição Hydroplaning Off The Edge Of The World.
Impulsiva, rugosa e com um curioso travo a epicidade, nuance algo incomum nas propostas mais recentes de Dan Bejar, Hydroplaning Off The Edge Of The World contém um vasto cardápio instrumental que, à semelhança de Bologna, está repleto de contrastes, nuances e amálgamas exemplarmente tricotadas e agregadas, encarnando aquela filosofia enigmática e intrincada, tão do agrado deste autor canadiano. Confere Hydroplaning Off The Edge Of The World e o vídeo do tema assinado por Sydney Hermant...
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Stereophonics – There’s Always Gonna Be Something
Sexta-feira, 07.02.25
A comemorar trinta e três anos de uma bastante profícua e admirável carreira, os Stereophonics estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e cinco com Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, o décimo terceiro registo de originais da banda galesa formada atualmente por Kelly Jones, Richard Jones, Adam Zindani e Jamie Morrison. Trata-se de um alinhamento de oito canções que chegará aos escaparates no próximo dia vinte e cinco de abril, com a chancela da EMI.
Pic: James D Kelly
There’s Always Gonna Be Something é o primeiro single extraído do alinhamento de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, disco que sucede ao registo Oochya!, lançado em dois mil e vinte e dois. É uma canção que encontra o seu ponto de rebuçado no esplendor de uma guitarra luminosa e de um baixo e uma percussão assertivas, uma tremenda sensibilidade pop que originou uma melodia verdadeiramente encantadora e aditiva. Confere There's Always Gonna Be Something e o artwork e a tracklist de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait...
Make It On Your Own
There’s Always Gonna Be Something
Seems Like You Don’t Know Me
Colours Of October
Eyes Too Big For My Belly
Mary Is A Singer
Backroom Boys
Feeling Of Falling We Crave
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Shilpa Ray – Portrait Of A Cat Lady
Quinta-feira, 06.02.25
Natural do mítico bairro de Brooklyn, a nova iorquina Shilpa Ray está de regresso com uma excelente novidade. Trata-se de um single intitulado Portrait Of A Cat Lady, gravado com a ajuda do guitarrista Jeff Berner, do baixista Russell Hymowitz e do baterista Steven Bartashev.
Masterizado por Sara Register e produzido pela própria Shilpa Ray e pelo já mencionado Jeff Berner, Portrait Of A Cat Lady é um excelente instante sonoro de indie punk rock, que procura, através de uma voz dominante, uma bateria intensa e uma guitarra eletrificada com ímpar subtileza, que brilha daqui ao céu, num vaivém musculado e constante, replicar um ambiente eminentemente festivo e jovial que nos leva a colocar o nosso melhor sorriso eufórico e enigmático e a passar a língua pelo lábio superior com indisfarçável deleite. Confere...
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Marble Sounds – Give Or Take A Few
Quarta-feira, 05.02.25
Sucessor de um excelente registo homónimo, editado em dois mil e vinte e dois, Core Memory é o título do sexto disco do projeto belga Marble Sounds, liderado por Pieter Van Dessel, um alinhamento de dez canções que vai ver a luz do dia quase no ocaso do próximo mês de fevereiro com a chancela da May May Records.
Já foram retirados vários singles do alinhamento de Core Memory e ainda a semana passada demos aqui conta do contéudo de um deles, o tema If You Would Prove Me Wrong Now, uma imponente e majestosa canção, com fortes reminiscências na herança do melhor rock sintético oitocentista.
O single que temos hoje para partilhar do alinhamento de Core Memory chama-se Give Or Take A Few. Trata-se de uma canção com um perfil sonoro mais intimista e contemplativo. O piano e a voz de Van Dessel são os grandes intervenientes de uma balada intensa e tremendamente romântica. Alguns efeitos percussivos e sintéticos e o slide de uma guitarra planante ajudam ainda mais a ampliar o cariz sentimental de uma das mais bonitas canções que chegaram à nossa redação desde o início do ano. Confere...
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Half Moon Run – Back On The Road
Terça-feira, 04.02.25
Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão de dois mil e vinte e três voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.
Nas últimas semanas os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de alguns temas que têm divulgado e que tinham ficado de fora do alinhamento de Salt, tendo sido criados durante o processo de gravação desse registo. Assim, se em dezembro último tivemos a oportunidade de conferir Loose Ends, um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, se iam cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica, agora chega a vez de escutarmos Back On The Road, outra magnífica canção, que também assenta a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica, mas que olha com especial gula para a herança da melhor country que se faz do lado de lá do atlântico. Confere...