man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Wavves – Spun
Os californianos Wavves de Nathan Williams, uma das grandes apostas da Fat Possum Records, estiveram em alta rotação na nossa redação em dois mil e vinte e um com Hideaway, o sétimo álbum deste grupo com praticamente duas décadas de estrada e que, atingindo, à época, este marco temporal importante para bandas contemporâneas, angariaram uma certa maturidade em torno de si, que se confirmou pouco tempo depois com um tema que o grupo também lançou nesse ano intitulado Caviar.
Há pouco mais de dois meses os Wavves tinham regressado ao nosso radar com um novo single intitulado So Long, um lançamento que na altura ainda não trazia atrelado um novo disco do projeto. No entanto, em pleno mês de abril os Wavves divulgaram outra nova canção, chamada Goner e com ela a confirmação dessa novidade. Trata-se de um álbum intitulado Spun, o oitavo da carreira, um registo que vai ver a luz do dia a seis de junho com a chancela da Ghost Ramp Recordings, a etiqueta da própria banda.
Exemplarmente ritmada, com uma bateria e um baixo vigorosos e impulsivos, Goner era um tema enérgico, que impressionava pelo modo como o refrão era destacado do restante tema com mestria. Agora chega a vez de conferirmos o tema homónimo e que também abre o alinhamento do disco. Com um início rugoso e abrasivo, que acaba por se estender ao longo de mais de três minutos encharcados em guitarras distorcidas com intensidade e arrojo, Spun é uma canção vibrante e intensa, um verdadeiro tratado de indie punk pop, melodicamente inspirado, que demonstra que Nathan Williams continua a aprimorar com distinção as suas qualidades interpretativas, olhando sempre e com indisfarçável gula, para a herança do melhor punk rock de início deste milénio. Confere...
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Preoccupations – Ill At Ease
Pouco mais de dois anos depois do espetacular registo Arrangements, o projeto canadiano Preoccupations, formado por Matt Flegel, Mike Wallace, Scott Munro e Daniel Christiansen, que já se chamou Viet Cong ainda nesta vida e que tem estado permanentemente na linha da frente da reinvenção do rock, volta a distribuir jogo em dois mil e vinte e cinco com Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que viu ontem a luz do dia, com a chancela da Born Losers, a etiqueta do próprio grupo, que cessou a sua ligação à Jagjaguwar.
Mestres em replicar um som de forte cariz urbano e industrial, um perfil interpretativo que ali, algures entre o apogeu do punk rock oitocentista e o enganador ocaso daquele krautrock que ganhou forma e sustento na década anterior, encarnado, à época, num vaivem transatlântico entre Berlim e a costa leste dos Estados Unidos, os Preoccupations são, claramente, um dos projetos mais excitantes da atualidade dentro do espetro sonoro em que se movimentam.
Neste seu novo álbum, logo no frenesim enleante e hipnótico de Focus, um tema vibrante, efusivo e repleto de efeitos sintéticos de forte cariz retro e com uma ímpar tonalidade abrasiva, os canadianos mostram, com vigor, ao que vêm e de que tempero se coze Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que mostram o modo impressivo como os Preoccupations voltam a querer estar na vanguarda da indução de novas nuances e conceitos estilísticos a um género sonoro demasiado abrangente para se poder dizer que são diminutas as possibilidades de lhe acrescentar algo de novo e diferente.
De facto, logo nos diversos entalhes percurssivos que dão vida a Bastards, uma rapidinha rebelde encharcada em nostalgia e no modo como Ill At Ease, uma canção que reflete sobre aquela sensação que todos já experimentámos de acordarmos e ainda não sabermos muito bem se já acabámos de sonhar e que assenta a sua base melódica, apelativa e radiofónica, numa batida sintética abrasiva, que vai recebendo minuciosamente vários efeitos de elevado travo metálico e guitarras com elevada inspiração oitocentista, como convém a um projeto que coloca o pós punk na linha da frente, deixamos de duvidar que os Preoccupations estão de facto na vanguarda do renascimento de um tipo de sonoridade que diz muito à minha geração, mas que também encantará, certamente, todos aqueles que, não tendo vivido esses tempos, apreciam o modo como hoje também é possível transformar rispidez visceral em algo de extremamente sedutor e apelativo.
Até ao ocaso de Ill At Ease, as cordas ecoantes de Retrograde, inflamadas por diversos efeitos cavernosos, a epicidade fulgurante das guitarras abrasivas que sustentam Andromeda, a bateria seca e os entalhes metálicos que marcam Panic e as primorosas sintetizações que dão indispensável tempero às cordas efervescentes que sustentam dois prodígios melódicos encarnados chamados Sken e Krem2, ficamos convencidos da imponência de um disco transcendente e que fere porque atinge o âmago, mesmo que, a espaços, se sirva de uma matriz sonora algo esquizofrénica e fortemente combativa, mas que, no fundo, purifica e frutifica novos detalhes, nessa tal mistura exemplar entre post punk e shoegaze.
Não há, na música dos Preoccupations, uma busca pela indução no ouvinte de estados de alma límpidos, puros e aconchegantes e esse é, mesmo que alguns discordem, um dos grandes atributos deste projeto de Calgary. Ill At Ease é mais uma marca qualitativa de superior calibre desta permissa, porque traduz um saudável experimentalismo, feito à boleia de um exercício sonoro catárquico, onde reina uma certa megalomania e uma saudável monstruosidade agressiva, tudo isto aliado a um curioso sentido de estética, que fascina e seduz. Espero que aprecies a sugestão...
01. Focus
02. Bastards
03. Ill At Ease
04. Retrograde
05. Andromeda
06. Panic
07. Sken
08. Krem 2
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Hallelujah The Hills – Crush All Night (feat. Sad13)
Os Hallelujah The Hills são uma banda indie de Boston, no Massachusetts, formada em dois mil e cinco por Ryan Walsh, ao qual se juntam atualmente, na formação, Elio DeLuca, Joe Marrett, Matt Brown, Eric Meyer, Brian Rutledge, Ryan Connelly. Estrearam-se em dois mil e sete com Collective Psychsis Begone, dois anos depois o sempre difícil segundo disco chamou-se Colonial Drones e chamaram a atenção da nossa redação em dois mil e doze com o registo No One Knows What Happens Next, um álbum que teve sucessor no dia treze de maio de dois mil e catorze, um trabalho intitulado Have You Ever Done Something Evil?, que contou com as participações especiais de Madeline Forster e Dave Drago e que também foi dissecado por cá.
Há cerca de um ano os Hallelujah The Hills regressaram ao nosso radar devido a Here Goes Nothing, um tema que contava com a participação especial vocal de Patrick Stickles aka Titus Andronicus e que encarnou uma contribuição do grupo para o seu projeto DECK, um compêndio de cinquenta e duas canções que teriam como propósito dar origem a quatro álbuns, com cada tema a corresponder a uma carta de um baralho convencional.
Agora, novamente em maio, mas de dois mil e cinco, o grupo reafirma a intenção de incubar DECK, registo que vai chegar aos escaparates a treze de junho com a chancela do consórcio Discrete Pageantry Records/Best Brother Records e volta a impressionar-nos à boleia de Crush All Night, um novo single desse extenso e exaustivo trabalho, que conta com a participação especial vocal de Sad13, o projeto paralelo de Sadie Dupuis, líder dos Speedy Ortiz.
Os Hallelujah The Hills são mais um daqueles bons exemplos de uma banda que aposta em composições que procuram reviver o espírito instaurado nas composições e registos memoráveis lançados entre as décadas de setenta e oitenta, temas que usam, quase sempre, artifícios caseiros de gravação, métricas instrumentais similares e até mesmo temáticas bem relacionadas com o que definiu esse período e que é hoje a génese daquilo a que chamamos indie rock alternativo. No fundo, baseiam-se numa simbiose entre garage rock, pós punk e rock clássico. Crush All Night, um tema intenso, rugoso, fumarento e visceral, obedece a essas permissas, nomeadamente através do modo como as guitarras estão eletrificadas, enquanto sustentam uma sonoridade crua e rápida, que também deve muito da sua personalidade à pujança da bateria e do baixo e de algumas nuances com elevado travo psicadélico. Confere...
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Preoccupations – Ill At Ease (single)
Pouco mais de dois anos depois do espetacular registo Arrangements, o projeto canadiano Preoccupations, formado por Matt Flegel, Mike Wallace, Scott Munro e Daniel Christiansen, que já se chamou Viet Cong ainda nesta vida e que tem estado permanentemente na linha da frente da reinvenção do rock, volta a distribuir jogo em dois mil e vinte e cinco com Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que vai ver a luz do dia dentro de poucos dias, a nove de maio e que terá a chancela da Born Losers, a etiqueta do próprio grupo, que cessou a sua ligação à Jagjaguwar.
Focus foi, no passado mês de fevereiro, o primeiro single revelado do alinhamento de Ill At Ease e o tema de abertura do registo. Assente num registo percussivo enleante, hipnótico e encorpado, Focus estva repleta de efeitos sintéticos de forte cariz retro e com uma ímpar tonalidade abrasiva.
Agora chega a vez de conferirmos o tema homónimo do disco e a terceira composição do seu alinhamento. Ill At Ease é uma canção que reflete sobre aquela sensação que todos já experimentámos de acordarmos e ainda não sabermos muito bem se já acabámos de sonhar. O tema assenta a sua base melódica, apelativa e radiofónica, diga-se, numa batida sintética abrasiva, que vai recebendo minuciosamente vários efeitos de elevado travo metálico. Depois, guitarras com elevada inspiração oitocentista, como convém a um projeto que coloca o pós punk na linha da frente e um baixo imponente dão o indispensável tempero a um tema que prova, uma vez mais, o modo exímio como este quarteto consegue fazer da rispidez visceral algo de extremamente sedutor e apelativo. Confere...
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Throwing Muses - Moonlight Concessions
Os Throwing Muses acabam de lançar, hoje mesmo, um novo disco intitulado Moonlight Concessions, o décimo primeiro registo de originais da banda de Newport, em Rhode Island e que está em atividade desde mil novecentos e oitenta e um. Produzido pela própria Kristin Hersh nos estúdios Stable Sound Studio, de Steve Rizzo, em Portsmouth, Rhode Island, Moonlight Concessions tem um alinhamento de nove canções e viu a luz do dia com a chancela da Fire Records.
Os norte-americanos Throwing Muses de Kristin Hersh, David Narcizo e Bernard Georges são, sem qualquer dúvida, um nome fundamental do rock alternativo contemporâneo. Sempre disponíves para acompanhar as novas tendências e conseguindo um equilíbrio perfeito entre o seu adn e algumas nuances mais recentes, vão, disco após disco, mantendo uma vitalidade criativa apreciável, que ganha novo fôlego nesta coleção de canções que encontram o seu sustento no rock lo fi, no garage e também naquele punk rock mais sujo e visceral e, talvez por isso, o mais genuíno e eficaz.
De facto, composições como Drugstore Static, três minutos e meio de acusticidade crua e abrasiva, que encarnam uma curiosa conversa entre alguém sóbrio e uma personagem sob o efeito de alguma substância psicotrópica, ou, em alternativa, Libretto, e Summer Of Love, dois temas que têm o seu sustento melódico na aspereza vibrante de uma viola acústica, exemplarmente acompanhada por um violoncelo pleno de subtileza e diversos detalhes percussivos insinuantes, num resultado final bastante orgânico e cheio de personalidade, são duas faces de uma mesma moeda em que persiste, independentemente do estilo de cada composição, um frenesim sempre latente e um forte cariz lo fi, com as cordas a serem dedilhadas com uma aúrea de aspereza e rugosidade únicas, mas também com ímpar subtileza e charme, num disco que é, no seu todo, algo inebriante e que exala um salutar experimentalismo garage livre de constrangimentos.
A rugosidade das diversas camadas de cordas que se entrelaçam e se sobrepôem em South Coast, enquanto são entrelaçadas por diversos metais algo sombrios, a profunda delicadeza orgânica que exala de Theremini e a comoção ardente que transpira de Sally's Beauty, são outros momentos altos de um álbum pleno de poder e de fúria, mas também de subtileza e charme e onde uma Kristin Hersh nada poupada a debitar letras surrealistas, é, sem sombra de dúvida, o sustentáculo maior, enquanto nos leva a testemunhar mais uma leiva de delírios, daquela que é a grande mentora deste projeto que, reforçamos uma vez mais, é único e influente no panorama alternativo contemporâneo. Espero que aprecies a sugestão...
01. Summer Of Love
02. South Coast
03. Theremini
04. Libretto
05. Albatross
06. Sally’s Beauty
07. Drugstore Drastic
08. You’re Clouds
09. Moonlight Concessions
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Wavves – So Long
Os californianos Wavves de Nathan Williams, uma das grandes apostas da Fat Possum Records, estiveram em alta rotação na nossa redação em dois mil e vinte e um com Hideaway, o sétimo álbum deste grupo com praticamente duas décadas de estrada e que, atingindo, à época, este marco temporal importante para bandas contemporâneas, angariaram uma certa maturidade em torno de si, que se confirmou pouco tempo depois com um tema que o grupo também lançou nesse ano intitulado Caviar.
Agora, quatro anos depois, os Wavves estão de regresso com um novo single intitulado So Long que, para já, ainda não traz atrelado um novo disco do projeto, mas as novidades da banda não ficam por aí, porque também revelaram que lançaram uma nova empresa de síntese de canábis e que vão ser cabeças de cartaz de um concerto de beneficiência a favor das vítimas dos incêndios florestais de Los Angeles, que irá decorrer no final deste mês de março.
Relativamente a So Long, a canção mantêm a tonalidade rugosa e abrasiva que é imagem de marca das guitarras dos Wavves, particularmente efusivas no refrão, mas o polimento conferido pelo baixo e o registo arritmado da bateria dão ao tema um acabamento mais refinado, demonstrando que Nathan Williams tem sabido, ao longo do tempo, aprimorar as suas qualidades interpretativas e abrir o olhar para outros horizontes, mas nunca cedendo totalmente à radiofonia e à ditadura implacável do mercado. Confere...
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King Hüsky - Wish I Had A Dog
King Hüsky é o nome do projeto a solo de Vidar Landa, guitarrista da aclamada banda de metal norueguesa Kvelertak e também um dos mais importantes membros do projeto de indie rock Beachheads. King Hüsky vai estrear-se no formato longa duração com um registo homónimo, um álbum que vai ver a luz do dia a nove de maio próximo, com a chancela do consórcio Hype City Music/Redeye Distribution.
Para gravar o disco de estreia do seu projeto a solo, Vidar contou com as contribuições especiais de Børge Fjordheim, Anne Lise Frøkedal e Arthur Berning, para incubar um alinhamento com vários singles já divulgados, disponíveis na página bandcamp do músico, nomeradamente os temas Running e Lately I’ve Been Thinking Of Your Mother.
A última canção retirada do alinhamento de King Hüsky chama-se Wish I Had A Dog. Trata-se de uma composição bastante luminosa e sorridente. É um delicioso tratado de indie punk rock genuíno e pujante, comandado pelo timbre metálico de uma guitarra enleante, exemplarmente eletrificada e adornada por diversos detalhes percurssivos, num resultado final pleno de rugosidade, ímpeto e vibração, elementos bastante comuns no melhor catálogo indie dos anos noventa do seculo passado. Confere...
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Foxy Shazam – Pink Sky
Sedeados em Cincinnati, no Ohio, os Foxy Shazam abriram as hostilidades em dois mil e quatro e são atualmente formados pelos vocalista Eric Nally, o pianista Sky White, o trompetista Alex Nauth, o baixista The Persistent Savage, o guitarrista Devin Williams e o baterista Teddy Aitkins. Estrearam-se nos discos em dois mil e cinco com o registo The Flamingo Trigger e vão voltar ao formato longa duração no final deste mês de março com o nono trabalho da carreira, um álbum intitulado Animality Opera.
Depois de há poucas semanas atrás ter sido revelado o single Rhumbatorium, agora chega a vez de conferirmos Pink Sky, o segundo tema conhecido do alinhamento de Animality Opera. É uma canção com um elevado travo punk, em que uma bateria assertiva e frenética, uma guitarra vibrante e diversos arranjos de sopros e cordas orientados por experimentações sujas que procuram conciliar uma componente lo fi com o garage rock, criam uma espécie de embalagem caseira e íntima, que acaba por, no seu todo, exalar um clima sonoro orelhudo, anguloso e até radiofónico. Confere...
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Sea Shapes - Run
Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.
Depois de ter aterrado na nossa redação, há cerca de um mês, o tema I Can't Go Back, agora temos para escuta mais uma nova composição deste curioso e algo misterioso grupo, intitulada RUN. É um tema com um perfil sonoro de forte cariz nostálgico, já que o efeito ecoante da guitarra e o registo arritmado da bateria, remetem-nos, desde logo, para os primórdios daquele punk rock lisérgico que bandas como os Cure ajudaram a florescer no início dos anos oitenta do século passado. RUN é, em suma, mais um soporífero com forte travo lisérgico, que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...
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Sea Shapes – I Can’t Go Back
Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.
Uma das canções que este curioso e algo misterioso grupo editou ainda o ano passado mas só agora aterrou na nossa redação chama-se I Can't Go Back. É uma canção vibrante, impulsiva, enleante e hipnótica. Com um perfil rítmico frenético, I Can't Go Back é mais um soporífero com forte travo lisérgico, uma composição em que a robustez do baixo e a aspereza do timbre metálico das guitarras, com forte identidade oitocentista, incubaram um fantástico tratado de indie punk rock que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...