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Noiserv – 20 . 13 . A Lonely Garden In The Middle Of A Small House

Quarta-feira, 16.04.25

Uma das mentes mais brilhantes e inspiradas da música nacional e um dos artistas queridos da nossa redação chama-se David Santos e assina a sua música como Noiserv. Vindo de Lisboa, Noiserv tem na sua bagagem um já volumoso compêndio de canções, que começaram a ser inscritas nos EPs 56010-92 e A Day in the Day of the Days, estando o âmago da sua criação artística nos álbuns One Hundred Miles from Thoughtless Almost Visible Orchestra, adocicados pelo DVD Everything Should Be Perfect Even if no One's There. No outono de dois mil e dezasseis a carreira do músico ganhou um novo impulso com um trabalho intitulado 00:00:00:00, incubado quase de modo espontâneo e sem aviso prévio, mas que se tornou, justificadamente, mais um verdadeiro marco numa já assinalável discografia, ímpar no cenário musical nacional.

Noiserv - Caixa de música ONZE - man on the moon

Quatro anos depois dessa pérola debitada quase integralmente nas teclas de um piano, Noiserv regressou com Uma Palavra Começada Por N, onze lindíssimas composições que, em pouco mais de meia hora, nos ofereceram um David Santos de regresso a territórios sonoros mais intrincados, subtis e diversificados, com o registo, no seu todo, a proporcionar-nos um banquete intenso e criativo e a impressionar pelo modo como diferentes naunces, detalhes e samples se entrelaçam quase sempre com uma base melódica algo hipnótica, mas extremamente doce e colorida.

Agora, cinco anos depois de Uma Palavra Começada Por N, Noiserv tem um disco novo na forja, que deverá ver a luz do dia ainda em dois mil e vinte e cinco e já com um avanço divulgado. Trata-se do single 20 . 13 . A lonely garden in the middle of a small house, uma composição cantada em inglês e que, sendo tematicamente corajosa, porque versa sobre a solidão e o desejo de encontrar explicações racionais nos momentos em que interiormente nos sentimos mais perdidos e sonoramente muito complexa, porque é desenvolvida dentro de uma ambientação essencialmente experimental, em que o sintético se entrelaça com o orgânico abrasivo das cordas, plasma, no fundo, e em jeito de ponto alto, toda a evolução que o artista foi conseguindo obter numa carreira de vinte anos, recheada de momentos intensos e riquíssimos.

Confere 20 . 13 . A lonely garden in the middle of a small house e o vídeo do tema que resultou de uma feliz colaboração com os Leirienses Casota Collective, em particular da artista Ana de Oliveira e Silva...

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publicado por stipe07 às 17:26

Hot Air Balloon - Come This Far

Sexta-feira, 04.04.25

Os Hot Air Balloon são o Tiago e a Sarah-Jane, uma dupla luso-irlandesa que partilha não apenas a vida, mas também uma paixão profunda pela música. O seu encontro em Vigo, Galiza, na Espanha, em dois mil e nove, marcou o início de uma jornada artística e, desde aí, têm levado a sua música a diferentes palcos e criado laços com audiências em Portugal, Espanha e Irlanda.

Foto Hot Air Balloon, Capa Single / Crédito Margarida Ramos

O seu álbum de estreia, Behind The Wall, lançado em dois mil e dezasseis, foi muito bem recebido pela crítica e pelo público. Além disso, nesse mesmo ano, foram nomeados na categoria “Singer-songwriter” nos Independent Music Awards em Nova Iorque, que contava com artistas icónicos como Tom Waits e Suzanne Vega entre os membros do júri.

Os Hot Air Balloon acabaram por chamar a nossa atenção devido a Come This Far, o primeiro single divulgado daquele que será o segundo álbum do projeto, com esse mesmo nome. Será um alinhamento de sete canções, construídas de forma orgânica, sempre partindo da simplicidade da guitarra e da voz. A partir desse ponto de partida íntimo, as composições ganham forma, explorando camadas sonoras e emoções que se entrelaçam naturalmente.

Come This Far vai ver a luz do dia a trinta de maio e, de acordo com o press release de lançamento do tema, o disco irá explorar a jornada da sua vida em comum – os desafios, as alegrias e os momentos íntimos – convidando os ouvintes a entrar numa história que é deles, mas que ressoa com muitas outras. Embora profundamente pessoal, é um álbum universalmente relacionável.

Come This Far foi gravado maioritariamente no estúdio caseiro do Tiago e da Sarah-Jane, onde foi produzido e misturado pelo Tiago, tendo sido depois masterizado por Alan Douches no West West Side Music Studio, em Nova Iorque.

O videoclipe de Come This Far foi inteiramente gravado por Tiago e Sarah-Jane e reflete a essência do tema, uma viagem de partilha, cumplicidade e crescimento. O vídeo reúne momentos do quotidiano da família, captados ao longo de viagens, férias e instantes espontâneos da sua vida juntos. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:37

Ligados às Máquinas - Acordar p’ra Vida

Terça-feira, 04.03.25

No passado dia 6 de dezembro, ficou disponível em todas as plataformas digitais Amor Dimensional, o disco de estreia dos Ligados às Máquinas, uma singular orquestra de samples criada há dez anos no seio da APCC - Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo.

Ligados às Máquinas lançam Amor Dimensional em vinil e estreiam videoclipe  de "Acordar p'ra Vida" - Rimas e Batidas

Este projeto é conduzido por Paulo Jacob e composto por Andreia Matos, Dora Martins, Fátima Pinho, Hélia Maia, Jorge Arromba, José Morgado, Luís Capela, Mariana Brás, Pedro Falcão e Sérgio Felício, que através de sensores acionam samples, dando vida a uma emocionante epopeia sonora.

No âmbito do festival Nascentes, na aldeia das Fontes, os Ligados às Máquinas foram desafiados a criar uma composição inédita, recorrendo a samples gentilmente cedidos por vários artistas nacionais, que deram origem a um arquivo sonoro que potenciou novas composições feitas a muitas mãos, vozes e corações. O processo criativo do grupo destaca-se pelo uso, adaptação e criação de soluções de hardware e software que permitem aos integrantes, músicos com alterações neuromotoras, ter controlo e autonomia para disparar samples em tempo real em dispositivos adaptados. Esta criação deu origem ao disco Amor Dimensional, um testemunho vibrante de colaboração artística e participação criativa.

Amor Dimensional explora temas como conexão, saudade e significado no mundo contemporâneo. Com composições marcantes, o álbum é um testemunho da criatividade e resiliência de uma banda que transforma barreiras em arte.

São nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um: do amanhecer ao acordar, da procrastinação à tensão, da obrigatoriedade à liberdade de escolha limitada, da melancolia confortável à refeição aconchegante até ao merecido descanso (enriquecido pela possibilidade de sonhar).

Dando continuidade a esta filosofia de criação coletiva, foi lançado o videoclip do single Acordar p’ra Vida. Este vídeo conta com a contribuição visual de diversos artistas, como Amaya Sumpsi, Casota Collective, Carincur, Gonçalo Viana, João Pedro Fonseca, Lua Carreira e Raquel Castro, que disponibilizaram imagens para criar a narrativa visual.

Simultaneamente, o disco foi também lançado em formato físico, disponível em vinil. Amor Dimensional é um testemunho do espírito colaborativo que define este projeto único.

(Este artigo é uma transcrição integral do press release de lançamento do videoclip de Acordar p'ra Vida)

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publicado por stipe07 às 17:16

JAVISOL - Tempestade

Sexta-feira, 31.01.25

Em dois mil e dezanove, o instrumentista e produtor André Morais juntou-se a Tiago Jesus e embarcaram numa viagem de criação e pesquisa de várias direções musicais. No ano seguinte, o baterista Bruno Mimoso, entretanto substituido por Ricardo Rodrigues, entrou na carruagem e em dois mil e vinte e dois, o guitarrista João Aguiar, fez o mesmo, nascendo assim, em Loures, o projeto JAVISOL, que se vai estrear nos discos este ano com um homónimo que vai ver a luz do dia a vinte e um de março e que promete ser um marco discográfico obrigatório do panorama indie e alternativo nacional.

Tempestade é o mais recente single retirado do alinhamento de JAVISOL. A canção mergulha nas profundezas da alma humana através de uma tempestade emocional crua e honesta. (...) É uma viagem introspectiva onde as dores física e emocional se fundem, embaladas por um rock alternativo intenso e visceral. Entre momentos de calma contemplativa e explosões sonoras, a letra transporta-nos para um universo onde o tempo só existe na chuva e onde cada gota ecoa no interior. A voz de Tiago Jesus conduz-nos por esta tempestade, onde passado e presente se confundem numa folha em branco, e onde o peso do não vivido se torna tão real quanto o já experienciado. O tema materializa esta prisão interior, transformando metáforas meteorológicas em reflexos da alma. Tempestade é uma montanha-russa sonora que demonstra toda a força desta banda. É impossível ficar indiferente - a música provoca reações físicas e emocionais intensas nos ouvintes, ao construir camadas de som penetrantes. O rock da banda ganha aqui uma nova dimensão, mostrando toda a sua capacidade de criar atmosferas densas e emotivas, onde a energia e a vulnerabilidade dançam num equilíbrio perfeito. É um tema que revela a maturidade musical dos JAVISOL e consolida o seu lugar como uma das bandas mais interessantes da nova música portuguesa.

Confere Tempestade e o vídeo do tema assinado por Fábio Rebelo, produzido por Mike Simões e com a participação especial de Napoleão Mira...

https://instagram.com/palmasparajavisol

https://www.tiktok.com/@palmasparajavisol

https://www.youtube.com/@javisolpt

https://bit.ly/javisol-spotify

https://bit.ly/javisol-applemusic

 

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publicado por stipe07 às 16:19

Memória de Peixe - 03:13

Sábado, 18.01.25

Os lisboetas Memória de Peixe, de Miguel Nicolau, Filipe Louro e Pedro Melo Alves, estão prestes a regressar aos discos com um alinhamento intitulado III, o terceiro da carreira do projeto, um registo que vai ver a luz do dia ainda no primeiro trimestre deste ano com a chancela da Omnichord Records e que sucede aos aclamados álbuns Memória de Peixe (2012) e Himiko Cloud (2016).

Já são conhecidos dois temas do alinhamento de III. O primeiro, Good Morning, foi revelado em setembro último. Agora chega a vez de escutarmos 03:13, uma canção que conta com a participação especial do saxofonista José Soares e que encarna uma celebração sonora do inesperado e um convite a explorar as profundezas do desconhecido.

03:13 leva-nos para a inquietante sensação de ver uma hora recorrentemente, como se uma mensagem nos chegasse de uma realidade alternativa. É neste ambiente surrealista e ficcional que o tema se inspira, à boleia de um cruzamento com beats de jazz experimental e texturas psicadélicas, criando uma atmosfera vibrante e cinematográfica. É, em suma, e de acordo com a nossa redação, um intrincado edifício sonoro eminentemente experimental, contundente, denso e pastoso, mas que também se entranha nos nossos ouvidos de modo particularmente empolgante e sedutor. Confere...

 

 

 

 

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publicado por stipe07 às 16:49

Mira Kendô - Yo Debo

Sexta-feira, 17.01.25

Braima Galissá nasceu na Guiné-Bissau e cresceu na tradição familiar dos griots, figuras íntimas da história cultural e identitária do povo Mandinga. Durante anos, dedicou-se a explorar as profundezas da sua herança, praticando a arte e o ofício da Kora.

Nenhuma descrição de foto disponível.

A história sonora do projeto Mira Kendô começa no estúdio do holandês Jori Collignon, quando Braima lhe foi apresentado por um amigo comum, Francisco Sousa (Fininho). Assim que Braima começou a tocar a Kora, surgiram composições maravilhosas. Instintivamente, Jori agarrou nas suas drum machines e começou a adicionar camadas. Foi tudo muito natural, como se estivessem a conversar através da música. Apesar de terem referências musicais tão diferentes, começaram imediatamente a compor juntos.

Juntamente com o célebre guitarrista da Guiné-Bissau, Eliseu Forna Imbana e o baterista de Selma Uamusse, Gonçalo Santos, reuniram-se para criar algo verdadeiramente especial, misturando influências diversificadas e a paixão comum por uma música que transcende fronteiras e incubando, deste modo, o disco homónimo de estreia do projeto, um alinhamento de sete canções que viu a luz do dia em novembro último.

Já foram extraídos vários singles de Mira Kendô, um testemunho do poder da colaboração e da beleza que surge quando diferentes culturas e tradições se encontram e dialogam através do som. O mais recente chama-se Yo Debo; É uma canção sobre ciclos, que conta uma história sobre como podemos inspirar os nossos filhos a serem as melhores versões de si próprios e que, de modo simples e cativante, representa o que existe de mais clássico nas composições musicais de Braima Galissá, tendo sido feita para dançar, para unir as pessoas, música para fazer as pessoas sentirem-se bem. Confere...

Spotify: https://open.spotify.com/Mira_Kendô

Instagram: https://www.instagram.com/mirakendo/

Facebook: https://www.facebook.com/mirakendo.musica/

Bandcamp: https://mirakendo.bandcamp.com/album/mira-kend

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publicado por stipe07 às 16:42

Virgem Suta - Cantar Até Cair

Sexta-feira, 25.10.24

Com uma carreira de quase década e meia, os Virgem Suta, de Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda, são autores de algumas das canções mais irresistíveis da música portuguesa contemporânea, como Regra Geral, Linhas Cruzadas, Dança de Balcão, Tomo Conta Desta Tua Casa ou Vovó Joaquina. Estrearam-se em dois mil e nove com um disco homónimo, ao qual se sucederam Doce Lar, em dois mil e doze e Limbo, três anos depois e tê também uma excelente reputação como banda ao vivo, tendo, além de Portugal, atuado já no Brasil, Canadá, Macau, Timor, Bélgica, Hungria, Espanha e mais recentemente no Chile, num dos maiores festivais de música do mundo, o Womad.

Cantar Até Cair (part. Coro Infantil dos Assentos) - Virgem Suta -  LETRAS.MUS.BR

Por estes dias, os Virgem Suta estão de regresso aos discos com No Céu da Boca do Lobo, um alinhamento de nove canções, recheadas com o habitual humor sagaz em torno da vida quotidiana, passando por paisagens e rotinas do Alentejo profundo e histórias de amor que chegam a público no ano em que a banda assinala quinze anos de existência.

Do alinhamento de No Céu da Boca do Lobo foi recentemente extraído, em formato single, o tema Cantar Até Cair. Esta composição, encharcada em cordas reluzentes, detalhes percurssivos insinuantes e diversos efeitos tremendamente charmosos, foi originalmente escrita pelos Virgem Suta para o álbum do Rancho de Cantadores de Vila Nova de São Bento e foi recuperado e re-arranjado para integrar No céu da boca do lobo.

De acordo com os próprios Virgem Suta, Cantar Até Cair é um tema circular, uma espécie de ladaínha e, simultaneamente, um hino ao amor, que vai crescendo de intensidade à medida que se estende no tempo. Na sua gravação, para além de Jorge Benvinda nas vozes e Nuno Figueiredo nas guitarras e coros, o tema contou com a participação de JP Coimbra nos sintetizadores e produção, Jorge Costa na bateria e percussões, João Martins nos coros, Pedro Santos no baixo e João Salcedo no acordeão. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:42

bombazine - Pouca Dura

Sexta-feira, 11.10.24

Formados em dois mil e vinte e dois, os bombazine são uma banda lisboeta de indie pop rock, formada por Filipe Andrade (baixo), Manuel Figueiredo (teclas), Manuel Granate (bateria), Manuel Protásio (guitarra) e Vasco Granate (voz/guitarra). Estrearam-se em abril do ano passado com um EP intitulado Grã-Matina e estão prestes a lançar o seu primeiro longa duração, um alinhamento de nove canções produzido e misturado por João Sampayo, masterizado por Miguel Pinheiro Marques e com data de lançamento prevista para quinze de novembro.

Bombazine, "Pouca Dura" - RDP Internacional - RTP

Já foram revelados alguns singles do registo que, de acordo com os bombazine, materializa uma procura consciente por novos horizontes estéticos, sem nunca perder de vista os elementos de um tecido sonoro vincado pelo groove. O mais recente é Pouca Dura, uma canção que mergulha na batida energética, constante e despreocupada do disco, temperando as raízes harmónicas tropicalistas com o grafismo sonoro dos sintetizadores e a melancolia dos arranjos de cordas, abrindo, assim, caminho para aquela que é a estética dominante do álbum.

Pouca Dura é, em suma, uma bela amostra de um álbum que consolida as raízes e influências da banda, pintando-as na tela de um Portugal moderno. Confere Pouca Dura e o vídeo do tema realizado por Luís Brito e filmado no Bairroup Studios, local onde decorreram as gravações do EP de estreia da banda e do disco...

 

 

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publicado por stipe07 às 18:07

Slowburner - Wildcard

Domingo, 22.09.24

Liderado pelo madeirense Élvio Rodrigues, o projeto musical Slowburner acaba de colocar nos escaparates um novo disco intitulado Life Happens In The Interim, um alinhamento de nove canções cativantes, poderosas e intrigantes, disponíveis em todas as plataformas de streaming e em formato vinil e que espelham um conceito muito peculiar de criar música, que coloca sempre em ponto de mira uma feliz simbiose entre o melhor de dois mundos, o orgânico natural e o piano, enquanto constrói uma jornada introspectiva que explora as tensões da vida moderna e o delicado equilíbrio entre a busca pelo que realmente nos faz sentir vivos e as exigências do quotidiano que desafiam a nossa atenção e energia.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Um dos momentos altos de Life Happens In The Interim é o single Wildcard, a última composição do alinhamento do registo, tema em que o autor explora o poder do livre-arbítrio, uma metáfora que transforma a vida num jogo onde cada um de nós tem uma carta especial – a “wildcard” – que pode mudar o curso da nossa existência. Contudo, como na vida, também aqui é necessário discernimento para saber quando e como usar essa carta.

Wildcard tem também já direito a um curioso vídeo, filmado em plena planície alentejana e que nos transporta para um cenário onírico, onde a descoberta de uma carta misteriosa leva o protagonista (Slowburner) a uma experiência surreal, culminando num final aberto e cheio de possibilidades, deixando o público a questionar o que é real e o que é apenas um reflexo dos desejos mais profundos. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:46

Tiago Vilhena - Tempo Para Chillar

Sexta-feira, 19.07.24

O músico e compositor Tiago Vilhena, que já foi George Marvison noutro projeto e membro dos Savana, estreou-se nos lançamentos discográficos há quase meia década com Portugal 2018, um trabalho que tinha a chancela da Pontiaq e que era cantado quase na sua totalidade em português. Portugal 2018 continha dez composições filosóficas e relaxadas, introspetivas e reveladoras, sendo um registo com um forte cunho ativista, mas também um álbum fantástico porque retratava profetas, dilemas da morte e da vida, poções e milagres.

Foto Promo_Cred Carolina Pinheiro.jpeg

Agora, em pleno verão de dois mil e vinte e quatro, Tiago Vilhena regressa ao nosso radar devido a uma música que pode ser de verão, mas também, de inverno. O tema chama-se Tempo Para Chillar e, sonoramente, assenta num perfil estilístico com um forte pendor vintage, com uma percussão vincada, o registo vocal ecoante adocicado e diversas sintetizações pueris a iludirem-nos com uma espécie de despreocupação inócua, que resulta, na verdade, de um processo de experimentação tremandamente criterioso e bem sucedido e que tem os anos oitenta do século passado em aguçado ponto de mira. Importa ainda referir que a canção culmina num solo de trompete que faz sentir um pouco do mundo jazz, faceta pouco explorada pelo artista até agora.

De facto, e de acordo com o próprio autor, Tempo Para Chillar serve para dançar e sorrir, sozinho ou rodeado de pessoas. Fácil de ouvir sem deixar de lado o carácter, o experimentalismo e a essência da música alternativa. O tema surgiu como forma de criar uma banda sonora para aquele mundo perfeito que todos idealizamos. Uma música para viver a melhor vida que temos. Tão perfeita que para ser abordada em palavras precisa de metáforas e de comparação ao mundo dos sonhos. Na verdade, não é mais do que uma justificação para chillar. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:53






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