man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Gongori - There Is Nowhere
Gonçalo Alegre, natural de Mangualde, nasceu em Julho de mil novecentos e oitenta e oito. Cresceu numa atmosfera onde predominava a música e assume-se como autodidata em vários instrumentos, iniciando estudos em baixo elétrico aos dezassere anos e mais tarde em contrabaixo, na variante de Jazz. Ainda na adolescência, junta-se a amigos e passa por vários projetos como Crying Machine, Sense?, Metamorfose ou Apiores. A Escola de Jazz do Porto e alguns professores particulares também do Porto foram guias determinantes para a aprendizagem desta linguagem e do contexto artístico e musical português, bem como a descoberta dos músicos que naquela altura partilhavam o mesmo palco nas jam sessions da Esmae.
Em dois mil e oito, ingressa no curso de música no ISEIT em Viseu - Licenciatura de Instrumento – Contrabaixo – variante Clássica, que conclui seis anos depois. Cedo começa a trabalhar em estúdio, estreando-se em dois mil e quinze com o produtor Tim Tautorat nos Hansa TonStudios – Berlim, na gravação de um disco que, curiosamente, nunca foi lançado.
Durante cinco anos, entre dois mil e onze e dois mil e dezasseis, Gonçalo Alegre faz Direção de Produção de Espetáculos na Moita Mostra - Encontro de Artes em Meio Rural, onde conhece Pedro Branco, filho de José Mário Branco, que o convida a produzir o seu disco de estreia - Contigo, nos estúdios Namouche – Lisboa. É nesta mostra que Galo Cant’Às Duas, projeto seu com Hugo Cardoso, que já passou por cá, se estreia em concerto. Em dois mil e dezoito envolve-se na criação da banda Senhor Jorge, que apresentámos também neste blogue, com Rui Sousa, também conhecido por Dada Garbeck, João Pedro Silva, dos The Lemon Lovers e Jorge Novo, sacristão e “fadista por paixão”.
O ano passado, outra banda sua, os Burning Casablanca’z, lança o primeiro single, Getting Over, do disco de estreia Kind of Truth, com composições suas e de Hugo Cardoso, Bernardo Simões, Bernardo Pardo e Marlow Digs.
Agora, Gonçalo decide dar o impulso maior ao seu projeto a solo que assina como Gongori. É um projeto artístico de cruzamentos disciplinares que envolve o cinema, a música, a dança, a fotografia e as artes performativas. VAZIO, o disco de estreia, é lançado dentro de semanas, sendo também o nome do filme que Gonçalo Alegre realiza e conta com argumento de António Sanganha.
There Is Nowhere é o single de apresentação de VAZIO, uma canção que reflete sobre ser-se Humano, e sobre o conflito interior que carregamos no percurso da vida. O tema é uma introspeção sobre a introspeção individual e coletiva, uma camada de luz na sombra, uma lembrança de aceitar quem fomos, somos e podemos ser; que na escuridão existe esperança, e na descoberta uma lembrança, de que estamos vivos. There is Nowhere é a primeira parte de uma viagem para um portal onde no vazio, pode estar tudo, assente em sintetizadores que exploram cruzamentos com o contrabaixo, a guitarra elétrica, a bateria, as percussões e até a voz. Confere...
https://www.instagram.com/gongori.gongori/
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Trio Alcatifa - Sempre Na Viagem
Especialistas em enfeitiçar tudo e todos com o seu apelo irresistível à alegria e à dança, os Trio Alcatifa são os inebriantes, hilariantes e festivos, dr. Alban (trompete), dr. Bombazine (sax alto) e dr. Rashid (teclado), três músicos que deram descanso aos tapetes voadores, assentaram arraiais no estúdio e gravaram um disco intitulado Triofásico, com doze composições que misturam diversas e exóticas influências desde o turbo folk ao arábico psicadélico e que resultam de uma pesquisa intensa, com o objectivo de aproximar sonoridades de diversas culturas, através da experimentação e fusão de elementos distintos, para criar uma sonoridade original.
Triofásico conta com as participações especiais de Senhora do Ó (voz), Mateja Dolsak (saxofone), Drezaro (turntables), Gulami Yesildal (sax), Ululo (gimbri) e Marc Planells (alaúde), músicos que, tal como os membros dos Trio Alcatifa, trazem no sangue as melodias inebriantes do oriente. Todos juntos criaram um compêndio vestido com a modernidade das batidas electrónicas e pintado de alegria e festa com os sopros inspirados na música de leste, num álbum de estreia capaz de reflectir definitivamente a identidade criativa de um projeto que irá contribuir, certamente, para a diversidade musical no panorama cultural português.
Sempre na Viagem é uma das canções já conhecida do alinhamento de Triofásico. A composição abre as portas ao universo dos Trio Alcatifa. Passando por montes e montanhas, camelos e pirâmides, convida a fechar os olhos e a seguir viagem a bordo de um tapete voador musical que nunca para de subir e trazer paisagens e aromas exóticos. O videoclipe, realizado por Mateja Dolsak, é um aperitivo para a viagem que sempre nos propõe a música dos Trio Alcatifa. Confere...
https://www.facebook.com/TrioAlcatifa
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Galo Cant’Às Duas - Selfish Boy (feat. Chullage)
Moita, no concelho de Castro Daire, é um ponto geográfico nevrálgico fulcral para o projeto Galo Cant’às Duas, uma dupla natural de Viseu, formada por Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre e que tocou pela primeira vez nesse local, de modo espontâneo, durante um encontro de artistas. Nesse primeiro concerto, o improviso foi uma constante, com a bateria, percussões e o contrabaixo a serem os instrumentos escolhidos para uma exploração de sonoridades que, desde logo, firmaram uma enorme química entre os dois músicos.
Inspirados por esse momento único, Hugo e Gonçalo arregaçaram as mangas e há cerca de meia década e começaram a compor, ao mesmo tempo que procuravam dar concertos, sempre com a percussão e o contrabaixo na linha da frente do processo de construção sonora. A guitarra e o baixo elétrico acabam por ser dois ingredientes adicionados a uma receita que tem visado, desde Os Anjos Também Cantam, o disco de estreia do projeto editado na primavera de dois mil e dezoito, a criação de um elo de ligação firme entre duas mentes disponíveis a utilizar a música como um veículo privilegiado para a construção de histórias, mais do que a impressão de um rótulo objetivo relativamente a um género musical específico.
No início de dois mil e dezanove, cerca de ano e meio depois dessa estreia auspiciosa, os Galo Cant’Às Duas deixaram a guitarra em casa, olharam com maior gula para os sintetizadores e colocaram nos escaparates o sempre difícil segundo disco, um trabalho chamado Cabo da Boa Esperança, que marcou, claramente, um rumo mais abrangente, ousado e criativo para a dupla.
Agora, já em dois mil e vinte e dois, os Galo Cant’Às Duas voltam ao nosso radar por causa do seu terceiro álbum, um trabalho intitulado Amor em Água Ardente e do qual foi extraído um single em dezembro último. Chama-se Selfish Boy e é um verdadeiro cocktail pop que conta com a participação especial do rapper português Chullage e, também, com o contributo do beatmaker Marlow Digs, uma canção que, de acordo com a sua nota de imprensa, fala sobre a pressão social cada vez maior das redes, dos likes, dos dislikes ou mesmo de toda a mentira, personagens criadas de uma suposta perfeição que é criada atrás de um ecrã. Confere...
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Tiroliro & Vladimir - Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir
Quem não se recoda dos míticos Afonsinhos do Condado? Pois é, eles estão de regresso, sem o baixista Nuno Faria, com um nome diferente e um projeto distinto, encabeçado pela dupla inseparável desde mil novecentos e setenta e sete, Gimba e Jorge Galvão, e com o título Tiroliro & Vladimir.
A dupla tem um disco já nos escaparates, intitulado Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir, um álbum que resultou de um curioso trabalho de arqueologia cerebral, pois não existia nenhum registo das suas canções. Todas as cassetes gravadas na altura desapareceram com o tempo, bem como quaisquer blocos ou cadernos com letras escritas. A boa memória dos dois conseguiu recuperar vinte e duas dessas canções, dezoito das quais integram o álbum.
Portanto, e como não podia deixar de ser, Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir foi produzido, gravado e misturado pelos dois autores e resultou de várias influências da época, desde a canção de intervenção, indo até ao rock progressivo ou ao punk. Liricamente, neste registo é óbvia, alguma ingenuidade típica da idade (os rapazes eram ainda teenagers...), com referências a amores de liceu ou a um mundo idílico da paz e amor. Curiosamente, algumas ideias aguentaram bem o hiato temporal, resultando em temáticas super actuais, como a visão de uma ciclovia em pleno Cais do Sodré (Domingo em Bicicleta), o incontornável stress da vida moderna (As Pessoas da Vila), ou o single “Onde Foste Tu?”, que acaba sendo uma reflexão ecológica e uma chamada de atenção para a destruição do planeta.
Em suma, um excelente disco, principalmente para todos aqueles que recordam com saudade o melhor rock português dos saudosos anos oitenta do século passado. Espero que aprecies a sugestão...
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Tiroliro & Vladimir - Onde Foste Tu?
Quem não se recoda dos míticos Afonsinhos do Condado? Pois é, eles estão de regresso, sem o baixista Nuno Faria, com um nome diferente e um projeto distinto, encabeçado pela dupla inseparável desde mil novecentos e setenta e sete, Gimba e Jorge Galvão, e com o título Tiroliro & Vladimir.
A dupla tem um disco prestes a chegar aos escaparates, intitulado Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir, um álbum que resultou de um curioso trabalho de arqueologia cerebral, pois não existia nenhum registo das suas canções. Todas as cassetes gravadas na altura desapareceram com o tempo, bem como quaisquer blocos ou cadernos com letras escritas. A (boa) memória dos dois conseguiu recuperar vinte e duas dessas canções, dezoito das quais integram o CD.
Portanto, e como não podia deixar de ser, Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir foi produzido, gravado e misturado pelos dois autores e que tem como avanço o single Onde Foste Tu?, uma composição de 1978 que reflete alguma inocência adolescente, numa atitude contestatária em relação ao que estava (e continua a estar!) instaurado. Um manifesto ainda com reminiscências hippies, mas também na corrente em voga na altura: o punk. Não será por acaso que, antes do seu nome "oficial", a dupla Tiroliro & Vladimir era designada pelos amigos por "Country Punk". Se a consciência ecológica da canção - e a própria ecologia em si - ainda não era coisa madura em finais de 70 - o tema chega a 2021 tresandando a actualidade, e apontando o dedo - se não as armas - aos senhores do mundo e, no final de contas, à nossa própria consciência, em nome de um futuro melhor.
Sonoramente, se Onde Foste Tu? tem uma intro que engana o ouvinte, levando-o a pensar que se trata de uma canção "celta", logo o instrumental explode para um rock de barba dura, num compasso não binário, ele próprio "desalinhado" com os padrões estabelecidos. Confere...
Facebook https://pt-pt.facebook.com/tirolirovladimir/
Instagram https://www.instagram.com/tiroliroevladimir/
Spotify https://open.spotify.com/track/1OEBaeVoBGI6SMnHRcsHLW?si=8b22899d9a6a4545
Apple Music https://music.apple.com/us/album/onde-foste-tu/1594724100?i=1594724436
YouTube https://youtu.be/RgsYHgIEz8w
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Lobo Mau - Vinha A Cantar EP
Há nove anos atrás, no verão de dois mil e doze, uma das bandas nacionais que fez furor na nossa redação foram os míticos TV Rural, com o registo A Balada Do Coiote. Era um disco cheio de canções explosivas, onde a tensão poética estava sempre latente e onde foi certamente propositada a busca do espontâneo, do gozo e até do feio, se é que é possível falar-se em estética na música. Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e um, David Jacinto, Gonçalo Ferreira e Lília Esteves, antigos colaboradores dos TV Rural, voltam ao nosso radar por causa do seu projeto Lobo Mau, que se estreou em grande em abril do ano passado com o disco Na Casa Dele.
Os Lobo Mau têm um novo EP que dá sequência a esse registo de estreia. É um tomo de quatro canções intitulado Vinha a Cantar, viu a luz do dia em dezembro e que cruza, com superior mestria, na sua sonoridade melódica, elementos da música de raiz portuguesa com sons contemporâneos, agregando, no fundo, a multiculturalidade musical e poética do Portugal actual.
Vinha A Cantar são, portanto, quase quinze minutos claramente inspirados em histórias reais, possivelmente contadas por quem as viveu e que não se importa de, através destes quatro temas, expôr-se, a si, e aos seus jeitos de viver e sentir, aproveitando, em simultâneo para refletir sobre a identidade comum entre a ruralidade de uma aldeia portuguesa e a realidade urbana da actualidade. Espero que aprecies a sugestão...
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Lobo Mau - Aos Olhos da Aldeia
Há nove anos atrás, no verão de dois mil e doze, uma das bandas nacionais que fez furor na nossa redação foram os míticos TV Rural, com o registo A Balada Do Coiote. Era um disco cheio de canções explosivas, onde a tensão poética estava sempre latente e onde foi certamente propositada a busca do espontâneo, do gozo e até do feio, se é que é possível falar-se em estética na música. Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e um, David Jacinto, Gonçalo Ferreira e Lília Esteves, antigos colaboradores dos TV Rural, voltam ao nosso radar por causa do seu projeto Lobo Mau, que se estreou em grande em abril do ano passado com o disco Na Casa Dele.
Os Lobo Mau têm um novo EP que dá sequência a esse registo de estreia. É um tomo de quatro canções intitulado Vinha a Cantar, viu a luz do dia ontem e dele destacamos, para já, o single Aos Olhos Da Aldeia, uma canção que, de acordo com o seu press release de lançamento, narra a história de duas pessoas que se cruzam e se seduzem numa realidade rural que nos parece transportada do passado, mas na qual nos revemos e da qual também fazemos parte. Inspirada nas histórias reais de quem as viveu desta forma, ela fala-nos da expectativa do momento aguardado, de amor, do que foi e do que ainda é. Sonoramente, a canção cruza, na sua sonoridade melódica, elementos da música de raiz portuguesa com sons contemporâneos. É uma composição intemporal no seu foco poético e é o single que dá o mote ao conjunto de canções do EP Vinha a Cantar. O videoclip da canção, realizado por Gil Chagas, é o retrato de um baile ao relento, pela noite dentro, levados pelo vento, pela música e pelas pedras que testemunham as relações humanas ao longo dos tempos. Confere...
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André Carvalho - Karelu
O contrabaixista e compositor André Carvalho continua a tirar enormes dividendos de Lost In Translation, o quarto álbum da sua carreira, que viu a luz do dia a quinze de outubro pela editora americana Outside in Music e que conta com os apoios da Fundação GDA, Antena 2, Companhia de Actores e do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço.
Desta vez fá-lo com o single Karelu, o sétimo tema do alinhamento do registo, uma composição que, de acordo com o press release do seu lançamento, tem como título uma palavra que procura dar nome àmarca deixada na pele por se usar algo apertado, ou seja, a canção assenta sobre uma ideia quasi leit motiv que se repete ao longo do desenvolvimento do tema. Uma ideia repetitiva como se tratasse de algo que desse uma certa comichão.
Nesta composição, Karelu, de forte pendor jazzíatico e experimental, que soa a uma espécie de feliz e inspirado momento de improviso e que já conta com um vídeo assinado por Pedro Caldeira, além deJosé Soares, André Matos e o próprio André Carvalho, é possível ouvirmos no trompete o convidado especial João Almeida.
Lost In Translation foi gravado, misturado e masterizado pelo engenheiro de som Tiago de Sousa com quem Carvalho trabalhou nalguns dos seus discos anteriores e o artwork foi desenvolvido pela designer Margarida Girão. Lost In Translation conta também nos créditos com o saxofonista José Soares e o guitarrista André Matos, músicos com quem tem colaborado intensamente nos últimos anos, mas também, como acabámos de verificar, o jovem trompetista João Almeida. Confere...
Site: https://www.andrecarvalhobass.com/
Facebook: https://www.facebook.com/carvalhobass/
Instagram: https://www.instagram.com/andrecarvalho.bass/
Twitter: https://twitter.com/acarvalhobass
Spotify: https://open.spotify.com/artist/1E8eyZqM2L6tQTWwHQeDsO?si=WktWy50wR16sGqKkrQLTDw
Bandcamp: https://andrecarvalho.bandcamp.com/
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Luciano Mello & Orchestra Falsa - Gus Van Sant
Luciano Mello é um compositor, cantor, pianista e arranjador brasileiro. Tem obras gravadas por Elza Soares, uma das mais importantes cantoras do Brasil na atualidade e também por Marina Lima, entre outros nomes da MPB. Luciano Mello, que atualmente vive em Braga, tem quatro álbuns disponíveis nas plataformas de streaming de música, além de singles, EPs e inúmeras bandas sonoras compostas para teatro, dança e algumas incursões pelo cinema. Conhecido pelas composições, tem também o seu nome marcado pelos espetáculos de lançamento de seus álbuns, verdadeiras performances multimédia em que vídeo, música eletrónica e acústica dialogam, proporcionando ao público uma experiência de imersão ímpar.
Luciano Mello é também o criador do conceito Orchestra Falsa, uma orquestra construída de samples de gravações antigas, que eleva a sonoridade única das suas produções.
Depois de termos divulgado o singleVazio, a primeira amostra do mais recente álbum de Luciano Mello, Vida Portátil, agora chega a vez de conferirmos a canção Gus Van Sant, uma composição que impressiona pelos timbres das sintetizações e pela postura algo hipnótica do poema, nomeadamente o refrão. Ela é uma homenagem, de acordo com o autor, a um dos seus diretores preferidos do cinema e também um questionamento que muitos dos filmes deste diretor lhe trouxeram, entre eles, Paranoid Park, Elephant e Milk.
Gus Van Sant tem também já direito a um vídeo produzido por Patrick Tedesco e o próprio Luciano Mello, que traduz com perfeição a atmosfera post-punk que o álbum Vida Portátil quer criar. Confere...
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Luciano Mello & Orchestra Falsa - Vazio
Luciano Mello é um compositor, cantor, pianista e arranjador brasileiro. Tem obras gravadas por Elza Soares, uma das mais importantes cantoras do Brasil na atualidade e também por Marina Lima, entre outros nomes da MPB. Luciano Mello, que atualmente vive em Braga, tem quatro álbuns disponíveis nas plataformas de streaming de música, além de singles, EPs e inúmeras bandas sonoras compostas para teatro, dança e algumas incursões pelo cinema. Conhecido pelas composições, tem também o seu nome marcado pelos espetáculos de lançamento de seus álbuns, verdadeiras performances multimédia em que vídeo, música eletrónica e acústica dialogam, proporcionando ao público uma experiência de imersão ímpar.
Luciano Mello é também o criador do conceito Orchestra Falsa, uma orquestra construída de samples de gravações antigas, que eleva a sonoridade única das suas produções.
Vazio é o primeiro single do mais recente álbum de Luciano Mello, Vida Portátil. A sua inspiração partiu de uma notícia despercebida que o compositor leu num jornal e que contava como um jovem brasileiro foi a Portugal, mais precisamente ao Porto, encontrar o amor da sua vida, amor este que conheceu na internet e que ao chegar, não viu nada, não viu ninguém, encontrou tudo vazio. Ao procurar o amor nas redes sociais, o jovem constatou que tudo tinha sido apagado, não havia rasto de quem o tinha chamado. Luciano sabe que esta não é a primeira vez que uma história assim acontece e que talvez não seja a última, a internet e sua tecnologia permitem que alguém se personifique num desejo não existente e que simplesmente se esfume durante o voo de outro alguém.
Com arranjos de travo contemporâneo e uma trama instrumental composta por piano acústico, um sintetizador analógico, uma caixa de ritmos em loop e a voz, Mello forja a sua Orchestra Falsa, a orquestra secreta em que ele mesmo toca ou simula todos os instrumentos, para criar este tema Vazio, que já tem direito a um vídeo assinado pelo artista visual Patrick Tedesco que propôs imagens do artista numa posição de desamparo, como alguém que chega a um lugar desconhecido e está prestes a desintegrar-se. Confere...
Instagram https://www.instagram.com/lucianomellomusic
Spotify https://open.spotify.com/artist/1czaUSU8DQjQPD4HVo3eSg
YouTube https://www.youtube.com/lucianomellomusic
Bandcamp https://lucianomello.bandcamp.com/
Tratore - perfil do artista https://tratore.com.br/um_artista.php?id=35792