man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
STRFKR – Parallel Realms
Já chegou aos escaparates Parallel Realms, o espetacular novo registo de originais dos STRFKR, mestres a transmitir boas vibrações e com uma inclinação para a beleza sonora que é, quanto a mim, inquestionável. O disco contém dezassete composições e em pouco menos de uma hora oferece-nos um faustoso banquete de contemporaneidade sonora charmosa, vibrante e luminosa, com a chancela da Polyvinyl Records.
Parallel Realms sucede ao excelente disco Future Past Life, que a banda de Josh Hodges lançou em dois mil e vinte e um e comprova a guinada que o projeto tem dado, na última meia década, rumo a um perfil criativo que, sem renegar as guitarras e o baixo, coloca os teclados e os sintetizadores em plano de destaque, procurando, com astúcia e bom gosto, animar e encher de êxtase as pistas de dança. Isso fica comprovado, desde logo, no tema de abertura, Always / Never, canção em que uma guitarra com um timbre setentista ímpar introduz-nos num cosmos de groove e de psicadelia efusiantes, em quase quatro minutos em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo intepretativo e instrumental, numa composição plena de cosmicidade e lisergia e em que rock e eletrónica conjuram entre si com elevada mestria e bom gosto.
Esta descrição minuciosa da canção que abre o disco, podia servir de resumo para a trama conceptual de todo o álbum. De facto, Parallel Realms é um disco animado, em que instantes como Armatron, uma composição sedutora, que começa por assentar numa batida com um groove delicioso, que vai sendo trespassada por diversos efeitos cósmicos e flashantes e um teclado insinuante e Under Water / In Air, tema melodicamente irrepreensível, afagado por uma guitarra com um timbre metálico aconchegante, um registo percurssivo vincado e diversas sintetizações enleantes, num resultado final festivo e tremendamente radiofónico e com uma ímpar luminosidade, assim como a bateria inebriante e o efeito metálico contundente da guitarra qe ciranda por Running Around, a serem exemplos de canções que se espraiam alegremente nos nossos ouvidos, sem pedir licença, algo que se saúda.
No entanto, Parallel Realms também proporciona instantes sonoros contemplativos, que escutados, por exemplo, numa estufa de plantas, tornam-se no adubo ideal para as fazer crescer. A cosmicidade planante de Holding On, o groove robótico minimal de Chizzlers e a pueril cândura de Carnival são belos exemplos deste modus operandi mais ambiental e que acentua um perfil também algo nostálgico de um disco que não deixa de encontrar fortes reminiscência naquela eletrónica que nomes como os Phoenix, Hot Chip ou Passion Pit começaram a cimentar no início deste século.
Parallel Realms está cheio de temas notáveis e extremamente belos, impregnados, como é habitual nos STRFKR, com letras de forte cariz introspetivo e de fácil identificação com as nossas agruras e recompensas diárias. No seu todo, o disco acaba por saber a uma espécie de devaneio psicadélico, que não deixa de mostrar uma acentuda vibe setentista, em que, como já foi referido, diversas texturas orgânicas, orientadas por uma guitarra ecoante e sintéticas, conduzidas por sintetizadores repletos de efeitos cósmicos, se entrecruzam entre si e dividem o protagonismo no andamento melódico e estilístico do alinhamento no seu todo. Parallel Realms eleva os STRFKR a um patamar ímpar de qualidade, mas também de percepção de uma visão sagaz não só daquilo que tem sido a suprema herança da pop das últimas quatro décadas, mas também daquilo que poderá ser o futuro próximo da melhor indie rock. Espero que aprecies a sugestão...
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STRFKR – Under Water / In Air
E já vão em quatro o número de amostras já reveladas de Parallel Realms, o novo registo de originais dos STRFKR, mestres a transmitir boas vibrações e com uma inclinação para a beleza sonora que é, quanto a mim, inquestionável. É impressionante a capacidade desta banda de Portland de criar composições que oferecem êxtase às pistas de dança, mas que também proporcionam instantes sonoros contemplativos, que escutados, por exemplo, numa estufa de plantas, tornam-se no adubo ideal para as fazer crescer. Aliás, não será assim tão absurdo quanto isso, acreditar que aquela new wave de forte intensidade e que num misto de nostalgia e contemporaneidade, baliza o catálogo dos STRFKR, foi pensada por Hodges, o grande cérebro criativo do projeto, para o cultivo de sementes.
Assim, depois dos singles Always / Never, Armatron e, já em dois mil e vinte quatro, Together Forever, agora chega a vez de escutarmos Under Water / In Air, uma canção com um interessantíssimo travo oitocentista. Melodicamente irrepreensível e com uma ímpar luminosidade, Under Water / In Air espraia-se nos nossos ouvidos, que são afagados por uma guitarra com um timbre metálico aconchegante, um registo percurssivo insinuante e diversas sintetizações enleantes, num resultado final festivo e tremendamente radiofónico. Parallel Realms chega aos escaparates a um de março com a chancela da Polyvinyl Recods e sucede ao excelente disco Future Past Life, que a banda de Josh Hodges lançou em dois mil e vinte e um. Confere...
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STRFKR – Armatron
Não é assim tão incomum quanto isso encontrar quem ache que os STRFKR de Josh Hodges são a maior banda de todos os tempos. De facto, esta banda norte-americana, natural de Portland, no Oregon, é mestre a transmitir boas vibrações e tem uma inclinação para a beleza que é, quanto a mim, inquestionável. É impressionante a sua capacidade de criar composições que oferecem êxtase às pistas de dança, mas também de proporcionar instantes sonoros contemplativos, que escutados, por exemplo, numa estufa de plantas, tornam-se no adubo ideal para as fazer crescer. Aliás, não será assim tão absurdo quanto isso, acreditar que aquela new wave de forte intensidade e que num misto de nostalgia e contemporaneidade, baliza o catálogo dos STRFKR, foi pensada por Hodges, o grande cérebro criativo do projeto, para o cultivo de sementes.
Três anos depois do extraordinário álbum Future Past Life, os STRFKR estão de regresso com uma nova digressão mundial, que foi assinalada no passado mês de outubro, como certamente se recordam, com a divulgação de um single intitulado Always / Never. Agora, quase no ocaso do ano, os STRFK voltam à carga com Armatron, um single que a banda tinha no baú, em formato demo, desde a pandemia.
Armatron é uma composição sedutora, que começa por assentar numa batida com um groove delicioso, que vai sendo trespassada por diversos efeitos cósmicos e flashantes e um teclado insinuante, num resultado final dançante e em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo interpretativo e instrumental, numa canção plena de cosmicidade e lisergia e em que rock e eletrónica conjuram entre si com elevada mestria e bom gosto.
Depois de Always / Never, Armatron encarna, sem dúvida, um regresso muito aguardado de um projeto que nos bem habituando na última década a um patamar ímpar de qualidade e visão, não só da suprema herança da pop das últimas quatro décadas, mas também daquilo que poderá ser o futuro próximo da melhor indie rock. Oxalá estes dois singles que viram a luz do dia nestas últimas semanas, sejam o pré anúncio de um novo disco dos STRFKR para muito em breve. Confere...
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STRFKR – Always / Never
Não é assim tão incomum quanto isso encontrar quem ache que os STRFKR de Josh Hodges são a maior banda de todos os tempos. De facto, esta banda norte-americana, natural de Portland, no Oregon, é mestre a transmitir boas vibrações e tem uma inclinação para a beleza que é, quanto a mim, inquestionável. É impressionante a sua capacidade de criar composições que oferecem êxtase às pistas de dança, mas também de proporcionar instantes sonoros contemplativos, que escutados, por exemplo, numa estufa de plantas, tornam-se no adubo ideal para as fazer crescer. Aliás, não será assim tão absurdo quanto isso, acreditar que aquela new wave de forte intensidade e que num misto de nostalgia e contemporaneidade, baliza o catálogo dos STRFKR, foi pensada por Hodges, o grande cérebro criativo do projeto, para o cultivo de sementes.
Três anos depois do extraordinário álbum Future Past Life, os STRFKR estão de regresso com uma nova digressão mundial, assinalada com a divulgação de um single intitulado Always / Never. Uma guitarra com um timbre setentista ímpar introduz-nos num cosmos de groove e psicadelia efusiantes, em quase quatro minutos tremendamente dançantes e em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo intepretativo e instrumental, numa canção plena de cosmicidade e lisergia e em que rock e eletrónica conjuram entre si com elevada mestria e bom gosto.
Always / Never encarna, sem dúvida, um regresso muito aguardado de um projeto que nos bem habituando na última década a um patamar ímpar de qualidade e visão, não só da suprema herança da pop das últimas quatro décadas, mas também daquilo que poderá ser o futuro próximo da melhor indie rock. Oxalá este single seja o pré anúncio de um novo disco dos STRFKR para muito em breve. Confere...
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Drab Majesty – An Object In Motion EP
Drab Majesty é um grupo oriundo de Los Angeles, liderado por Andrew Clinco, baterista da banda Marriages, que assume neste projeto a personagem andrógena Deb Demure. A ele junta-se Mona D (Alex Nicolaou), num projeto que conta já com pouco mais de uma década de existência e que acaba de lançar um EP intitulado An Object In Motion, que viu a luz do dia a vinte e cinco de agosto, com a chancela da Dais.
O enigmático rock oitocentista que nomes como os Echo & The Bunnymen ou os Talk Talk ajudaram a cimentar com indiscutível mestria há quatro décadas atrás é a trave mestra que, com um elevado travo a estranheza e a surrealismo, alimenta a filosofia interpretativa que conduz a carreira destes Drab Majesty, desde que se estrearam em dois mil e quinze com o registo Careless. As duas bandas acima referidas são, certamente, nomes que virão facilmente à cabeça de todos aqueles que mergulharem no conteúdo deste compêndio de quatro canções que marcam um novo rumo de um projeto que é já, sem qualquer dúvida e por direito próprio, um nome fundamental da chamada neo-psicadelia.
Escrito na cidade costeira de Yachats, no Oregon, An Object In Motion é um desabafo sobre isolamento e introspeção, não tivesse sido criado durante a crise pandémica que nos assolou a todos recentemente. Nele, linhas de guitarra, acústicas ou eletricas, delicadas, um acerto meloódico que exala um dramatismo sempre latente e vocalizações a condizer com um clima sonoro bastante peculiar, são caraterísticas omnipresentes e que trespassam os cerca de trinta minutos de um EP estruturalmente irrepreensível.
A audição do EP merece ser feita na íntegra, mas há duas composições que merecem superior destaque e que, por esse motivo, terão tido também direito ao formato single. Refiro-me aVanity, tema que conta com a magnífica participação especial de Rachel Goswell, cantora do mítico projeto Slowdive e a The Skin And The Glove, canção com nuances mais luminosas e épicas do que Vanity. São composições que, assentando num timbre metálico de uma viola tocada com vigor, em redor da qual diversas camadas de sons sustentam um encanto etéreo e fortemente nostálgico, assim como num jogo vocal que plana sobre o arsenal instrumental que induz um toque de lustro de forte pendor introspetivo, seduzem pelo modo como, estando livre de constrangimentos estéticos, nos provocam um saudável torpor e nos sugam para uma atmosfera densa e pastosa, mas libertadora e esotérica. Espero que aprecies a sugestão...
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Portugal. The Man – Plastic Island
Conforme temos dado conta nas semanas mais recentes, Chris Black Changed My Life é o fantástico título do novo disco dos norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e três de junho com a chancela da Atlantic Records e que terá nos créditos da produção Jeff Bhasker, colaborador de longa data de nomes como Beyoncé, Harry Styles e SZA.
Chris Back Changed My Life será o nono disco da carreira desta banda natural de Portland, no Oregon. É dedicado a Chris Black, antigo membro do grupo que faleceu há quase quatro anos e teve já alguns singles revelados, como Dummy ou What, Me Worry?, e Summer Of Lov, que nos foram mostrando que este novo álbum dos Portugal. The Man será um excelente tratado de pop psicadélica, ágil e rápida.
Se os temas acima referidos ampliavam essa certeza na riqueza dos detalhes e das texturas, além de conterem um forte apelo às pistas de dança e uma atmosfera eminentemente pop, Plastic Island, o último single revelado de Chris Back Changed My Life, oferece-nos um registo interpretativo eminentemente intimista e até lo fi, mas sem descurar a têmpora algo lisérgica que tem definido as propostas qus os Portugal. The Man têm apresentado para este seu novo álbum. E Plastic Island fá-lo quer no modo escorreito como a bateria sustenta a composição, mas principalmente pelo modo como o timbre metálico das cordas vai preparando terreno para diversos loops e distorções que, quase no seu ocaso, vão dar à canção uma curiosa sensação nostálgica, ao mesmo tenpo que ajuda Chris Back Changed My Life a atingir a tal estética bastante abrangente e que se adivinha. Confere...
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Portugal. The Man – Summer Of Luv
Conforme já demos conta por cá há algumas semanas atrás, Chris Black Changed My Life é o fantástico título do novo disco dos norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e três de junho com a chancela da Atlantic Records e que terá nos créditos da produção Jeff Bhasker, colaborador de longa data de nomes como Beyoncé, Harry Styles e SZA.
Chris Back Changed My Life será o nono disco da carreira desta banda natural de Portland, no Oregon. É dedicado a Chris Black, antigo membro do grupo que faleceu há quase quatro anos e teve já alguns singles revelados, como Dummy ou What, Me Worry?, que nos foram mostrando que este novo álbum dos Portugal. The Man será um excelente tratado de pop psicadélica, ágil e rápida. Summer Of Lov, composição que conta nos créditos com a participação especial dos neozelandeses Unknown Mortal Orchestra, amplia essa certeza, já que se trata de uma canção agradável, rica em detalhes e texturas, com um forte apelo às pistas de dança e com uma atmosfera eminentemente pop que, estreitando os laços entre a psicadelia e o R&B, contém a impressão firme da sonoridade típica das duas bandas, uma simbiose feliz e bem sucedida que vai catapultar Chris Back Changed My Life para uma estética bastante abrangente. Confere...
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Portugal. The Man – Dummy
Chris Black Changed My Life é o fantástico título do novo disco dos norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e três de junho com a chancela da Atlantic Records e que terá nos créditos da producção Jeff Bhasker, colaborador de longa data de nomes como Beyoncé, Harry Styles e SZA.
Chris Back Changed My Life será o nono disco da carreira da banda de Portland, no Oregon. É dedicado a Chris Black, antigo membro do grupo que faleceu há quase quatro anos e tem em Dummy o mais recente single retirado do seu alinhamento, depois de, no ano passado, os Portugal. The Man terem divulgado uma canção intitulada What, Me Worry?, que irá certamente fazer parte do álbum e que nos ofereceu um excelente tratado de pop psicadélica, ágil e rápido, uma inspirada composição que foi acompanhada por um curioso vídeo assinado pelo projeto Los Güeyes, de Aaron Brown e Josué Rivas.
Dummy é um tema com uma tonalidade um pouco diferente, já que contém uma atmosfera eminentemente pop, assente num baixo vigoroso, um piano acalorado e guitarras repletas de distorções intensas, num resultado final bastante divertido, animado e dançante. Confere Dummy e o vídeo da canção assinado por Noel Paul e que tem como grande protagonista Tank Dog, novo membro da banda...
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Portugal. The Man – What, Me Worry?
Cinco anos depois do excelente registo Woodstock, os norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois, com um novo álbum ainda sem nome divulgado, mas que conta nos créditos da produção com Jeff Bhasker, colaborador de longa data de Kanye West. Será o nono registo da banda sedeada em Portland, no Oregon e deverá chegar aos escaparates no início do verão.
Para já, e como aperitivo, podemos dançar ao som de What, Me Worry?, o primeiro single extraído de um registo que, segundo rezam as crónicas, será muito inspirado nas memórias de infância de Gourley. What, Me Worry? é uma composição que nos oferece um tratado de pop psicadélica, ágil e rápida, uma inspirada canção já com direito a um curioso vídeo assinado pelo projeto Los Güeyes de Aaron Brown e Josué Rivas.
Recordo, já agora, que os Portugal. The Man tinham sido destaque na nossa redação no final do verão passado, porque editaram, em dose dupla, duas covers de míticos originais do final do século passado. Foram versões do clássico Novocaine For The Soul, dos Eels, que contava com a participação especial de Sir Chloe e de Steal My Sunshine, um original de mil novecentos e noventa e nove dos canadianos Len, que teve o contributo de Cherry Glazerr. Confere...
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Modest Mouse – We Are Between
Oriundos de Issaquah, nos arredores de Washington, mas estabelecidos em Portland, no Oregon e já com mais de duas décadas de carreira, os Modest Mouse do guitarrista Isaac Brock, do baterista Jeremiah Green e do baixista Eric Judy, uma banda fundamental do indie rock alternativo contemporâneo, acabam de anunciar finalmente sucessor para o já saudoso álbum Strangers To Ourselves, de dois mil e quinze. Será um trabalho intituladoThe Golden Casket, terá doze canções e irá ver a luz do dia a vinte e cinco de junho próximo com a chancela da Epic.
Produzido por Dave Sardy e Jacknife Lee, The Golden Casket tem em We Are Between, o segundo tema do seu alinhamento, o primeiro single divulgado, uma vibrante composição, luminosa e meldicamente inspirada, assente em guitarras faustosas e um registo percurssivo com um elevado espírito anguloso, uma opção estilística que salvaguarda alguns dos melhores detalhes da herança sonora do grupo. Confere We Are Between e a tracklist de The Golden Casket...
01 Fuck Your Acid Trip
02 We Are Between
03 We’re Lucky
04 Walking And Running
05 Wooden Soldiers
06 Transmitting Receiving
07 The Sun Hasn’t Left
08 Lace Your Shoes
09 Never Fuck A Spider On The Fly
10 Leave A Light On
11 Japanese Trees
12 Back To The Middle