man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Strumbellas – My Home Is You
Os canadianos The Strumbellas acabam de revelar o single My Home Is You, mais um dos grandes momentos de Part Time Believer, o novo disco do projeto natural de Lindsay, no Ontário, formado por Simon Ward, David Ritter, Jon Hembrey, Isabel Ritchie, Darryl James, Jeremy Drury e Jimmy Chauveau, um alinhamento de doze canções que irá ver a luz do dia a nove de fevereiro de dois mil e vinte e quatro.
Cordas vibrantes e efusivas, um registo vocal emotivamente intenso, um refrão imponente, diversas variações rítmicas e um perfil melódico tremendamente radiofónico são os pilares em que assentam My Home Is You, uma canção sobre o sentimento de pertença que é natural usufruirem todos aqueles que têm uma ligação especial com alguém.
My Home Is You é a oitava composição que um álbum que terá a chancela da Glassnote Records e que, de acrodo com esta e outras amostras já conhecidas, terá, com toda a certeza, a cartilha fundamental da melhor folk debaixo do braço, já que está a ser incubado por um projeto que tem dado cartas desde dois mil e oito, sempre de mente aberta para se ir adaptando às novas tendências e puxando para a linha da frente, sem receio, recursos sonoros de cariz orquestral, exprimindo, desse modo, disco, após disco, um renovado olhar no modo como reflete as tendências atuais da country, da folk e do emo rock. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Jaguar Sun – I Feel It
Tem sido presença assídua recente neste espaço de crítica e divulgação sonora, um projeto a solo chamado Jaguar Sun, com origens em Ontário, no Canadá e encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly. É um músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas e que começou por impressionar esta redação no verão de dois mil e vinte com This Empty Town, o disco de estreia, um trabalho que teve sucessor no ano seguinte, um disco com onze canções intitulado All We've Ever Known e que tinha a chancela da Born Losers Records.
Agora, cerca de dois anos depois do sempre dificil segundo disco, Jaguar Sun está de regresso com uma nova canção que, para já, ainda não traz consigo o anúncio de mais um álbum. O tema intitula-se I Feel It e oferece-nos um buliçoso e frenético cocktail sonoro, de cariz fortemente hipnótico, mas também solarengo e lisérgico, uma canção em que a guitarra toma as rédeas, exemplarmente acompanhada por diversos efeitos sintéticos levitantes e um registo percurssivo vigoroso, sem perder um espiríto minimalista e particularmente charmoso. São estas as nuances de uma moeda cunhada para para exalar aquele charme lo fi típico, pelas mãos de quem é mestre em adornar uma simples sucessão de acordes e uma sobreposição feliz de diversos trechos melódicos, muitas vezes de forte pendor minimalista, em instantes de pura levitação soul. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Scott Orr – Horizon
O canadiano Scott Orr é um dos nomes fundamentais da indie mais melancólica e introspetiva da América do Norte. Depois do excelente registo Worried Mind, um álbum com uma subtileza muito própria e contagiante e que marcou o ano discográfico de dois mil e dezoito, Orr dedicou-se a lançar alguns singles avulsos, através da editora independente canadiana Other Songs Music Co., uma etiqueta indie independente de Hamilton no Ontário, terra natal deste extraordinário músico e compositor.
Agora, em dois mil e vinte e três, Scott Orr está de regresso aos discos com um novo alinhamento de canções intitulado Horizon e que foi produzido pelo próprio Orr. É um disco intimista e aconchegante, feito com um delicioso naipe de canções que, num misto de folk e eletrónica de cariz eminentemente ambiental, nos embala e emociona.
A maioria das canções de Horizon são construídas à sombra de um borbulhante sintetizador, que vai recebendo diversos efeitos percussivos e outros arranjos inspirados, um modus operandi concebido com uma intimidade muito própria e contagiante. São pouco mais de vinte e cinco minutos minuciosamente concebidos e exemplarmente interpretados, onde a toada instrumental se entrelaça com o charme inconfundível da voz de um músico maduro e capaz de nos fazer despertar aquelas recordações que guardamos no canto mais recôndito do nosso íntimo e que em tempos nos proporcionaram momentos reais e concretos de verdadeira e sentida felicidade, ou, no sentido oposto, de angústia e depressão e a necessitarem de urgente exercicío de exorcização para que consigamos seguir em frente.
Orr é capaz de nos colocar a olhar o sol de frente com um enorme sorriso nos lábios, mas também desafia o nosso lado mais sombrio e os nossos maiores fantasmas no convite que nos endereça, muitas vezes, à consciência do estado atual do nosso lado mais carnal, ou no desarme total que torna inerte o lado mais humano do nosso peito, quando opta por uma toada mais realista e racional. Mesmo quando Scott Orr comete o pecado da gula e se liga um pouco mais à luminosidade, fá-lo com um açúcar muito próprio e um pulsar percurssivo particularmente emotivo e rico em sentimento, não deixando assim, em nenhum instante de Horizon, de ser eficaz na materialização concreta de melodias que vivem à sombra de uma herança natural claramente definida e que, na minha opinião, contém um estado superior de consciência e profundidade. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Jaguar Sun – All We’ve Ever Known
Chega de Ontário, no Canadá, Jaguar Sun, um projeto a solo encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly, músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas e que impressionou esta redação no verão de dois mil e vinte com This Empty Town, o disco de estreia, um trabalho que tem finalmente sucessor. O segundo alinhamento do projeto chama-se All We've Ever Known, e viu a luz do dia a vinte e quatro de junho através da Born Losers Records.
Logo em Out Of My Mind, a lindíssima canção que abre o alinhamento de All We've Ever Know, é fortemente impressivo o cariz lisérgico deste disco que tem como grande fator de apelo a majestosidade instrumental que sustenta o arquétipo de praticamente todas as canções e que nos inebria durante pouco mais de meia hora de um intenso e revigorante cocktail sonoro, perfeito para estes dias que clamam pelo espraiar dos sentidos, sem exigir demasiado da nossa audição, mas sem deixar que ela se sinta feliz pelo que lhe proporcionamos.
De facto, o álbum escorre sem quase darmos conta e se na soul cósmica de This Year somos afagados por um efeito de uma guitarra encadeante, logo a seguir, na espiritual Broken Record e na acusticidade planante de With You e, principalmente, de Moonlight, damos de caras com todos os atributos intepretativos de um autor extraordinário no modo como consegue cingir-se a um processo de gravaçao algo cru e até arcaico, que tem nas batidas de um sintetizador e nas cordas de uma viola elétrica as duas faces principais de uma moeda cunhada para para exalar aquele charme lo fi típico de quem é mestre em adornar uma simples sucessão de acordes e uma sobreposição feliz de diversos trechos melódicos, muitas vezes de forte pendor minimalista, em instantes de pura levitação soul.
Até ao ocaso de All We've Ever Known, quer a retro One Day, a acolhedora Take It Back, ou a sedutora Midnight Man, uma canção sobre o amor e o seu lado mais nostálgico e espiritual, convencem-nos definitivamente que em Jaguar Sun é ténue a fronteira entre o orgânico e o sintético. Minielly é um ás de trunfo poderoso a servir-se de uma forte componente experimental, livre de constrangimentos e até de rótulos específicos, para ditar de modo implacável a sua lei, no momento de compôr e criar canções que parecem passear pelo mundo dos sonhos, neste caso aqueles que se formam no espaço sideral. Espero que aprecies a sugestão...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Born Ruffians – Don’t Fight The Feeling
Quase dois anos depois do registo Squeeze e de uma triologia de temas lançada o ano passado, os canadianos Born Ruffians de Luke Lalonde, Mitch DeRosier e Steve Hamelin têm estado particularmente ativos na reta final desta primavera de dois mil e vinte e dois. Começaram por há algumas semanas atrás divulgar um tema intitulado Chrysanthemums, que, infelizmente, ainda não trazia atrelado o anúncio de um novo disco e agora voltam à carga com mais uma canção chamada Don't Fight The Feeling.
Este novo tema dos Born Ruffians continua a não trazer atrelado o anúncio de um novo disco do projeto, mas a banda promete ter mais canções na forja e já afirmou que irá divulgá-las oportunamente. Esperamos nós que essa fornada resulte, à posteriori, num novo alinhamento do coletivo de Ontário. Relativamente a Don't Fight The Feeling, é uma composição que versa sobre o modo como olhamos para o nosso universo e o perspetivamos tendo em conta a sua grandeza e infinitude. Sonoramente, a composição tem um brilho lisérgico único, como seria de esperar, assente numa sintetização borbulhante, que vai sendo adornada por diversos timbres de cordas insinuantes, um registo vocal ecoante bastante emotivo e um imponente baixo, que vai ganhando brilho e vigor à medida que o tema cimenta o seu elevado cariz confessional. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Jaguar Sun - Midnight Man
Chega de Ontário, no Canadá, Jaguar Sun, um projeto a solo encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly, músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas em que é ténue a fronteira entre o orgânico e o sintético e onde uma forte componente experimental, livre de constrangimentos e até de rótulos específicos, dita de modo implacável a sua lei, no momento de compôr e criar canções que parecem passear pelo mundo dos sonhos, neste caso aqueles que se formam no espaço sideral.
This Empty Town foi o disco de estreia de Jaguar Sun, um trabalho destrinçado pela nossa redação no verão de dois mil e vinte e que tem finalmente sucessor. O segundo alinhamento do projeto chama-se All We've Ever Known, irá ver a luz do dia a vinte e quatro de junho através da Born Losers Records e Midnight Man, um tema sobre o amor e o seu lado mais nostálgico e espiritual, é o primeiro single retirado do disco, uma canção esplendorosamente solarenga, abastecida por cordas mágicas, sintetizações planantes e um registo percussivo muito indutor. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Scott Orr – Do You?
O canadiano Scott Orr é um dos nomes fundamentais da indie mais melancólica e introspetiva da América do Norte. Depois do excelente registo Worried Mind, um álbum com uma subtileza muito própria e contagiante e que marcou o ano discográfico de dois mil e dezoito, Orr tem-se dedicado a lançar alguns singles avulsos, através da editora independente canadiana Other Songs Music Co., uma etiqueta indie independente de Hamilton no Ontário, terra natal deste extraordinário músico e compositor.
O single mais recente lançado por Scott Orr é Do You?, uma lindíssima paisagem sonora assente num minimalismo eletrónico eminentemente etéreo e com uma forte vocação experimental de elevado travo pop, uma canção conduzida por um sintetizador bastente pueril, ao qual cordas e sopros vão sendo adicionados, com uma subtileza muito própria e contagiante. São pouco mais de quatro minutos onde a toada instrumental se entrelaça com o charme inconfundível da voz do autor, um lançamento disponível gratuitamente ou com a possibilidade de doares um valor pelo mesmo. Confere...
Autoria e outros dados (tags, etc)
Jaguar Sun – This Empty Town
Chega de Ontário, no Canadá, This Empty Town, o disco de estreia de Jaguar Sun, um projeto a solo encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly, músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas em que é ténue a fronteira entre o orgânico e o sintético e onde uma forte componente experimental, livre de constrangimentos e até de rótulos específicos, dita de modo implacável a sua lei, no momento de compôr e criar canções que parecem passear pelo mundo dos sonhos, neste caso aqueles que se formam no espaço sideral.
Não é preciso escutar This Empty Town muitas vezes para se perceber que Chris Minielly tem o dom de conseguir transmitir boas vibrações. Aliás, há nele uma inclinação para a beleza que é, quanto a mim, inquestionável. A bolha sonora que idealizou para esta inspirada estreia, já que o alinhamento do disco é bastante homogéneo e fluído, abastecendo-se ora de cordas com elevado grau de acusticidade, ora de elementos sintetizados, contém elevada cosmicidade e lisergia e nela, rock lo fi e eletrónica conjuram entre si, num misto de nostalgia e contemporaneidade.
Logo a abrir o registo, o esplendor solarengo e nostálgico de Red dá-nos, no imediato, no efeito do sintetizador que plana pela melodia, na batida inebriante e numa guitarra encadeante, a possibilidade de obtermos um olhar bastante impressivo e esclarecedor acerca do processo criativo de Minielly, enquanto compositor. A partir daí, desde instantes que parecem ser apenas devaneios experimentais, mas que se mostram muito bem sucedidos, intrincados e elaborados, como o singelo tema homónimo ou a espiritual Grey Skies, dois belíssimos exercícios de acusticidade lisérgica, até algumas composições em que o charme lo fi típico de uma produção crua e uma gravação arcaica se transformam em instantes de pura levitação soul, como é o caso da retro Those Days, da inflamante Time e da épica Next Year, o que não falta neste alinhamento são temas notáveis e extremamente belos, impregnados com letras de forte cariz introspetivo, num resultado final algo hipnótico, muito também por causa da vibrante e calorosa atmosfera que se cria em redor de uma estreia aboslutamente imperdível para todos os amantes da melhor indie pop atual. Espero que aprecies a sugestão...
01. Red
02. Keep You Warm
03. Time
04. Messed Up
05. Those Days
06. Grey Skies
07. This Empty Town
08. Next Year
Autoria e outros dados (tags, etc)
Paper Beat Scissors – Parallel Line
Pouco mais de dois anos depois do excelente EP All We Know, o vocalista, compositor e instrumentista, Tim Crabtree, está de regresso com o seu alter ego Paper Beat Scissors, um projeto que chega de Halifax, no Canadá. Parallel Line é o título do novo álbum deste músico e contém onze canções misturadas pelos conceituados Sandro Perri e Dean Nelson, masterizadas por Andy Magoffin e produzidas pelo próprio Tim Crabtree.
Terceiro longa duração do projeto Paper Beat Scissors e gravado, à semelhança dos antecessores, na zona rural de Ontario, Parallel Line mergulha de modo ainda mais penetrante e realista do que os trabalhos antecessores numa folk que não deixa ninguém indiferente e que delicia pelo modo exímio como utiliza toda uma orgânica instrumental e vocal para dar vida a poemas lindíssimos, através da inserção de diferentes texturas, muitas vezes em várias camadas de sons.
Se logo na acusticidade de Gun Shy percebemos que há aqui um charme incomum e que é viciante porque nos embala e paralisa, é na soul da guitarra de All It Was e no vasto emaranhado de interseções instrumentais que se estabelecem com as cordas nesse tema, que se percebe o nível mais apurado, maduro e coerente do cardápio atual de Paper Beat Scissors. De facto, ao terceiro trabalho Crabtree prova ter dado um salto qualitativo enorme no que concerne à sua capacidade de criar e recriar emoções e sentimentos, geralmente algo tristes e depressivos, sem nos trespassar a alma ou nos fazer sentir dor. Assim, se impressiona mais do que nunca a perceção de que é imensamente apurada a enorme sensibilidade e o intenso sentido melódico deste extraordinário músico e compositor, move-nos o desejo da audição contínua deste alinhamento de canções, a certeza de que são um bálsamo retemperador sempre que as temos por perto, em especial nos instantes da nossa existência em que precisamos de usufruir de um certo isolamento e tranquilidade que nos façam refletir e decidir novas opções e caminhos.
De facto, na toada mais vibrante e pulsante de Don't Mind, um tema sobre o destino e a pouca importância que as pedras que se atravessam no nosso caminho poderão ter quando estamos certo da rota que queremos trilhar, é evidente que ficamos ainda mais absorvidos por esta estética delicada, mas também plena de personalidade, cor e harmonia, mas também acabamos por, inconscientemente, ganhar ânimo para as batalhas futuras e os dilemas que carecem de mais ou menos urgente resolução.
Detentor de um registo vocal também ímpar e capaz de reproduzir variados timbres e diferentes níveis de intensidade, Crabtree tem um dom que certamente já terá nascido consigo e que se define pela capacidade de emocionar, mas também de nos converter a uma causa muito sua e que vive da visão poética de que as tesouras representam a agressão dos fantasmas do passado que muitas vezes insistem em se manter acoplados e o papel aquela tela branca que se disponibiliza a receber os nossos recomeços e expetativas. No fim, neste processo de passagem, a delicadeza e a candura acabam por vencer a agressividade e a rispidez, com estas canções a servirem de banda sonora exemplar durante este salto fraticida. Espero que aprecies a sugestão...
01. Respire
02. Gun Shy
03. All It Was
04. Don’t Mind
05. Grace
06. Anything
07. All We Know
08. Shapes
09. Better
10. Half Awake
11. Little Sun
Autoria e outros dados (tags, etc)
Scott Orr – Stay Awake On The Phone
Pouco mais de meio ano depois do lançamento de Worried Mind, um disco que já teve sequência há algumas semans com um outro registo inteiramente instrumental com o mesmo nome, Scott Orr surpreende-nos no final de abril com Stay Awake On The Phone, uma nova composição do artista canadiano e que é apresentada como b side desse álbum.
Stay Awake On The Phone é uma lindíssima canção, com um inconfundível travo pop, conduzida por um sintetizador bastente pueril e melancólico e com uma subtileza muito própria e contagiante. São pouco mais de quatro minutos onde a toada instrumental se entrelaça com o charme inconfundível da voz do autor, um lançamento disponível gratuitamente ou com a possibilidade de doares um valor e que tem a chancela da editora independente canadiana Other Songs Music Co., uma etiqueta indie independente de Hamilton no Ontário, terra natal deste extraordinário músico e compositor. Confere...