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Bright Eyes – Christmas In Prison

Quarta-feira, 20.12.23

Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.

BRIGHT EYES | CHRISTMAS IN PRISON (FEAT. JOHN PRINE)

Assim, depois de ontem termos revelado a lindíssima roupagem que os irlandeses Villagers, com a ajuda da conterrânea Lisa Hannigan, criaram para o clássico The Little Drummer Boy, uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um, hoje chega a vez de nos deliciarmos com mais uma versão, esta assinada pelos norte-americanos Bright Eyes, encabeçados pelo compositor e guitarrista Conor Oberst, ao qual se juntam, atualmente, o produtor e multi-instrumentista Mike Mogis, o trompetista e pianista Nate Walcott e vários colaboradores rotativos, vindos principalmente do cenário musical indie de Omaha.

O tema que os Bright Eyes revisitaram para esta época tão especial foi Christmas In Prison, um original de John Prine, que fazia parte do disco Sweet Revenge, que o músico e compositor norte-americano, natural de Maywood, no Illinois, falecido em dois mil e vinte com covid, lançou em mil novecentos e setenta e três.

A nova roupagem dos Bright Eyes para Christmas In Prison, que inclui um sample de A John Prine Christmas, é um portento de indie folk, onde sobressai um incrível e enleante jogo de sedução entre as vozes e as cordas, gizado por uma secção rítmica aconchegante e embaladora. É uma composição onde abundam diversificados arranjos, marcados pelo uso de pequenas orquestrações e que, mostrando-se de modo milimetricamente calculado, oferecem à versão um perfil aconchegante e festivo, sem colocar em causa a essência cândida do original. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:55

Bright Eyes – Miracle Of Life

Quinta-feira, 29.10.20

Com a participação especial de Phoebe Bridges, Miracle Of Life é a mais recente novidade do coletivo Bright Eyes, que há alguns meses quebrou um hiato de quase uma década com o registo Down In The Weeds, Where The World Once Was, um álbum urgente, que reflectia sobre o nível apocalíptico de ansiedade dos nossos dias e dedicado ao irmão de Conor Orbest, o líder deste projeto, tragicamente desaparecido em 2016. Refiro-me, portanto, a um coletivo norte-americano encabeçado pelo já referido compositor e guitarrista Conor Oberst, ao qual se juntam, atualmente, o produtor e multi-instrumentista Mike Mogis, o trompetista e pianista Nate Walcott e vários colaboradores rotativos, vindos principalmente do cenário musical indie de Omaha. No caso deste tema, o baixista Flea dos Red Hot Chili Peppers e o baterista John Theodore dos Queens Of The Stone Age também contribuem para o seu conteúdo, juntamente com a já citada Phoebe Bridges.

Bright Eyes lança "Miracle Of Life" para defender a saúde pública nos EUA

Miracle Of Life é um portento de indie rock onde sobressai um incrível e enleante jogo de sedução entre as teclas e as cordas, gizado por uma secção rítmica bem vincada. É uma composição onde abundam diversificados arranjos, marcados pelo uso de pequenas orquestrações e que tem o propósito bem claro de aletar para a problemática da legislação sobre o aborto, em vigor nos Estados Unidos da América e dos direitos de quem o quer fazer. Todos os dividendos obtidos pelos Bright Eyes com a venda desta canção no bandcamp do grupo, vão direitinhos para a conta da organização Planned Parenthood. Confere...

Bright Eyes - Miracle Of Life

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publicado por stipe07 às 18:07

Twinsmith – Alligator Years

Domingo, 31.05.15

Sedeados em Omaha, no Nebraska, os Twinsmith são Jordan Smith, Matt Regner, Bill Sharp e Oliver J. Morgan e um dos grandes segredos escondidos da Saddle Creek. Lançado a cinco de maio último, Alligator Years é o novo registo discografico de um quarteto que se estreou nos discos com um homónimo em 2013 e que colocou alguma crítica em sentido com um indie rock animado e festivo, com um toque de psicadelia pop e sem deixar de conter um saudável pendor experimental.

O modo como os Twinsmith cruzam as guitarras,o baixo e abateria no seu processo de criação musical é, à primeira vista, semelhante a tantos outros projetos contemporâneos que dominam o indie noise atual, mas há neles um estranho equilibrio, quanto a mim bem sucedido, entre ruído e rugosidade por um lado e limpidez e luminosidade, por outro. Logo em Seventeen, o single de abertura de Alligator Years, cerramos os punhos e pulamos freneticamente com o efeito da guitarra e o balanço da bateria, mas depois, quando a distorção amaina, há alguns efeitos que não deixam resvalar o tema para um precipício punk que lhe poderia oferecer uma certa vulgaridade. E este acaba por ser o grande segredo destes Twinsmith e o motivo pelo qual vale a pena dar-lhes alguma atenção, já que é neste notável balanço que Alligator Years subsiste enquanto disco, atravessando todos os caminhos imaginários, turtuosos ou em linha reta, entre o rock progressivo e a pop mais luminosa. Aliás, a passagem entre Seventeen e a composição homónima tem essa curiosidade de, em poucos segundos, saltarmos de um universo visceral noturno e urbano para uma praia cheia de jovens despreocupados que dançam sem terem noção exata do que será o amanhã e que, quase no ocaso, em Haunts, voltam a ser protagonistas maiores de um caos intenso e animado.

A demanda por vários espetros sonoros continua, quando em Is It Me os Twinsmith piscam o olho ao melhor punk rock nova iorquino, com o efeito da guitarra habitual em Julian Casablancas a ser, neste tema, uma influência difícil de esconder e no jogo entre o grave do baixo e o falsete da voz de Jordan Smith em Shut Me Out, assim como na percussão sintetizada de Constant Love, canção que melodicamente nos transporta até ao pop rock alternativo dos anos oitenta. Este ambiente sonoro nostálgico e vintage mantém-se no sintetizador e no baixo de Said and Done, uma canção que pode entrar diretamente no top das melhores para se escutarem num dos por do sol mais majestosos do verão que se aproxima.

Para o ocaso de Alligator Years estão reservados os momentos mais contemplativos e intimistas com as baladas Dust e Carry On, sendo a primeira de cariz mais épico e conduzida por um delicioso efeito de guitarra que vai conduzindo um imponente arsenal instrumental estrada fora, numa viagem sem destino rumo a um portal que nos transporta para o mundo daqueles sonhos que queremos a toda a força tornar reais e a segunda um manto atmosférico sonoro intenso, iluminado por um piano lindíssimo e a melhor inyerpretação vocal do falsete de Smith em todo o disco. Espero que aprecies a sugestão...

Twinsmith - Alligator Years

01. Seventeen
02. Alligator Years
03. Is It Me
04. Shut Me Out
05. Constant Love
06. Said And Done
07. Lost Time
08. Haunts
09. Dust
10. Carry On

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publicado por stipe07 às 21:45

Jake Bellows – New Ocean

Quinta-feira, 24.10.13

Depois de ter liderado durante quinze anos uma banda de Omaha, no Nebraska, local onde nasceu, chamada Neva Dinova, em homenagem à sua avó, Jake Bellows, músico que nesse projeto editou cinco álbuns e fez várias digressões durante esse período, resolveu regressar a Los Angeles onde reside agora com a namorada, mas não sem ter deixado antes dezoito demos gravadas durante os dois últimos dias de permanência em Omaha, a pedido do engenheiro de som Ben Brodin.

Na cidade dos anjos arranjou um emprego, comprou uma pick up com o dinheiro que obteve com a venda de alguns instrumentos que possuia e assim pareceu que ficaria definitivamente colocada de lado a carreria musical para Jake. No entanto, o apelo da música tocou-lhe e começou a, ocasionalmente, dar alguns pequenos concertos até que foi convidado por Ryan Fox, um velho amigo de Omaha responsável pelo Omaha Film Stream Theater, para ajudar na composição de uma banda sonora de um filme. Brodin também foi chamado e assimo trio começou a compôr, a discutir e a improvisar, até que convenceram Bellows a entrar num estúdio e a gravar também as suas próprias canções.

Jake não resistiu o apelo, entusiasmou-se com a ideia e começou por surgir, no final de 2012, um pequeno EP chamado Help, que foi editado em cassete. Agora, em agosto de 2013, chegou New Ocean, um novo álbum com onze canções inspiradas no cosmos e na mitologia e que mistura diferentes sonoridades dentro do universo indie pop.

Em New Ocean há vários destaques; Da acústica paciente de I Can't Wait, feita com um singelo e delicado dedilhar de uma viola, à folk de New Ocean, o tema homónimo de abertura, passando pelo fuzz da guitarra e os devaneios elétricos de All Right Now, o ruído de Should You Ever Change Your Mind e o rock convencional de Running From Your Love, Bellows procura neste disco e de acordo com o próprio, dar algum sentido à sua existência pessoal e projetar nos outros algumas vibrações positivas e esperar que isso tenha um efeito b nas vidasom de quem o escuta. Quem sabe se isso não sucede contigo! Espero que aprecies a sugestão... 

Jake Bellows - New Ocean

01. New Ocean
02. All Right Now
03. You And Me
04. Drinking With Dad
05. Two Weeks
06. I Know You
07. I Can’t Wait
08. Running From Your Love
09. Help
10. Should You Ever Change Your Mind
11. Frequency

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publicado por stipe07 às 21:36






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