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DIIV - Return Of Youth

Quarta-feira, 21.05.25

Cerca de um ano depois de Frog In Boiling Water, os DIIV de Zachary Cole-Smith, Andrew Bailey, Colin Caulfield e Ben Newman estão de regresso ao nosso radar à boleia de Return Of Youth, um novo single da banda nova-iorquina que se estreou em dois mil e doze com o extraordinário álbum Doused.

pic by Coley Brown

Tema com um edifício melódico que apela ao mais íntimo de nós e que não descura uma elevada essência pop, Return Of Youth está repleto de diversas nuances orgânicas e sintéticas, com destaque para o timbre metálico das cordas, diversas distorções abrasivas enleantes, um baixo vigoroso e vários efeitos sempre algo cavernosos, que se vão revezando entre si, num resultado final pleno de densidade, nostalgia, crueza e hipnotismo.

Return Of Youth tem, de facto, uma forte marca impressiva, já que a canção foi escrita ainda antes do nascimento do primeiro filho de Cole-Smith, com o propósito de encarnar uma espécie de projeção,  tentar recriar aquilo que o autor veria ao seu redor, imaginando que seria os olhos e a mente do seu progenitor. No entanto, acaba também por ter muito presente a tragédia que o músico e a sua família viveram no início deste ano. A casa onde Cole-Smith vivia com a sua companheira e os seus dois filhos, ainda bebés, em Altadena, nos arredores de Los Angeles, foi totalmente destruída pelos terríveis incêndios que assolaram a Califórnia há cerca de cinco meses. Foi um evento bastante traumático para o músico, como é natural, porque, segundo o próprio, com a casa desapareceram também todas as memórias construídas e vividas pelo casal e todos os planos que tinham feito, já que o recheio tinha sido planeado ao pormenor de modo a recriar um mundo muito próprio e aconchegante para os dois bebés. Confere Return Of Youth e o vídeo do tema que mostra a casa do músico em ruínas...

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publicado por stipe07 às 18:38

TOLEDO – Tall Kids

Segunda-feira, 05.05.25

Cerca de um ano depois do EP Popped Heart, a dupla nova iorquina TOLEDO, formada por Dan Alvarez e Jordan Dunn-Pilz, continua a revelar alguns temas em formato single, sendo o mais recente uma composição chamada Tall Kids, que sucede às canções Amends, divulgada em março e When He Comes Around, tema que passou em alta rotação nesta redação em dezembro último. Já agora, recordo que esta safra pós Popped Heart tinha começado em outubro e novembro, quando os TOLEDO editaram, respetivamente, os singles Zelda e Wanna.

Tall Kids é um belíssimo tratado de indie folk, pleno de romantismo e intimidade, com cordas vibrantes e deliciosamente cruas a entrelaçarem-se entre si, sem pressas, para depois, a espaços, receberem diversos entalhes sintéticos, eminentemente percussivos, enquanto um registo vocal adocicado e sentimentalmente intenso dá o toque de lustro final numa canção com um perfil melódico luminoso e enleante. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 13:39

Matt Berninger – Breaking Into Acting (feat. Meg Duffy)

Quinta-feira, 24.04.25

Pouco mais de quatro anos após o lançamento de Serpentine Prison, o registo de estreia da sua carreira a solo, Matt Berninger tem já pronto o sucessor, um álbum produzido por Sean O’Brien, intitulado Get Sunk. O disco vai chegar aos escaparates a trinta de maio, com a chancela da Book Records, uma etiqueta subsidiária da Concord Records e detida pelo próprio Berninger e pelo produtor Booker T. Jones.

Matt Berninger

Pic by Chantal Anderson

Com as participações especiais de Meg Duffy (Hand Habits), Julia Laws (Ronboy), Kyle Resnick (The National, Beirut), Garret Lang, Sterling Laws, Harrison Whitford, Mike Brewer e Walter Martin e Paul Maroon, dos The Walkmen, Get Sunk deverá ser mais um passo em frente na carreira do artista natural de Nova Iorque rumo a territórios sonoros que, nunca renegando o adn essencial do melhor indie rock contemporâneo, procura calcorrear detalhes e nuances com uma abrangência diferente, relativamente ao perfil estilístico que marca o catálogo dos The National.

Bonnet Of Pins foi o primeiro single divulgado do alinhamento de Get Sunk, uma luminosa e imponente canção, que chamou a atenção pela contundência das cordas e pelo frenesim da percurssão. Agora chega a vez de escutarmos Breaking Into Acting, tema que conta com a contribuição especial da acima referida Meg Duffy e que, sonoramente, nos oferece um instante tratado de indie folk clássica instrumentalmente rico, texturalmente bastante intimista e que emocionalmente ganha contornos de excelência e vigor no modo como as vozes dois dois intervenientes se entrelaçam, sem nunca se confundirem, construindo um diálogo intenso e revelador. Confere Breaking Into Acting e o vídeo do tema assinado por Hopper Mills...

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publicado por stipe07 às 17:26

Matt Berninger – Bonnet Of Pins

Terça-feira, 18.03.25

Pouco mais de quatro anos após o lançamento de Serpentine Prison, o registo de estreia da sua carreira a solo, Matt Berninger tem já pronto o sucessor, um álbum produzido por Sean O’Brien, intitulado Get Sunk. O disco vai chegar aos escaparates a trinta de maio, com a chancela da Book Records, uma etiqueta subsidiária da Concord Records e detida pelo próprio Berninger e pelo produtor Booker T. Jones.

Matt Berninger

Pic by Chantal Anderson

Com as participações especiais de Meg Duffy (Hand Habits), Julia Laws (Ronboy), Kyle Resnick (The National, Beirut), Garret Lang, Sterling Laws, Harrison Whitford, Mike Brewer e Walter Martin e Paul Maroon, dos The Walkmen, Get Sunk deverá ser mais um passo em frente na carreira do artista natural de Nova Iorque rumo a territórios sonoros que, nunca renegando o adn essencial do melhor indie rock contemporâneo, procura calcorrear detalhes e nuances com uma abrangência diferente, relativamente ao perfil estilístico que marca o catálogo dos The National.

Bonnet Of Pins, o primeiro single divulgado do alinhamento de Get Sunk, tem essa marca distintiva. Trata-se de uma luminosa e imponente canção, que começa por chamar a atenção pela contundência das cordas e pelo frenesim da percurssão, mas que depois recebe diversas sintetizações que adornam a secção orgânica da canção, numa espécie de psicadelia indie folk que, de mãos dadas com uma produção irrepreensível, nos proporciona muito do que de melhor propõe hoje a música independente americana contemporânea. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:42

TOLEDO - Amends

Quarta-feira, 12.03.25

Quase um ano depois do EP Popped Heart, a dupla nova iorquina TOLEDO, formada por Dan Alvarez e Jordan Dunn-Pilz, continua a revelar alguns temas em formato single, sendo o mais recente uma canção chamada Amends que sucede a um outro tema intitulado When He Comes Around, que passou em alta rotação nesta redação em dezembro último. Já agora, recordo que esta safra pós Popped Heart tinha começado em outubro e novembro, quando os TOLEDO editaram, respetivamente, os singles Zelda e Wanna.

Amends é um belíssimo tratado de indie folk, um tema com um perfil sonoro eminentemente experimental e contemplativo, com o subtil timbre metálico de uma guitarra acústica e um registo percurssivo enleante a serem as grandes forças motrizes de uma canção com um perfil melódico feliz e cativante, sensações ampliadas pelo já habitual registo vocal da dupla, de elevado pendor etéreo, ecoante e adocicado. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:10

Paco Cathcart - Bottleneck Blues

Domingo, 09.03.25

O nova-iorquino Paco Cathcart já tem no seu catálogo criativo mais de cinquenta (?) álbuns, com o pseudónimo Cradle e acaba de anunciar o primeiro disco a solo com a sua própria assinatura. Down On Them terá doze canções e tem data de lançamento prevista para o próximo dia dois de maio, com a chancela da Wharf Cat.

Bottleneck Blues é o primeiro single retirado do alinhamento de Down On Them, um disco que também conta nos seus créditos com o baixista Miriam Elhajli, a teclista Ellie Shannon e o baterista Bailey Wollowitz, além de Cathcart. Bottleneck Blues é uma canção luminosa, ecoante e envolvente, asente em cordas competentes que encarnam alguns arranjos típicos da melhor folk norte americana, aprimorando o habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música e os discos deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição. Confere Bottleneck Blues e o artwork e a tracklist de Down On Them...

Your Reflection
Bottleneck Blues
Cry On Command
O, Joy
Ella Viva Sola
TM Joint
Gender Neutral
Can’t Recall My Dreams
Something Moving In The Dark
Pale Grey Light
Just Love You
Invasive Species

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publicado por stipe07 às 18:36

Sea Shapes - Run

Domingo, 02.03.25

Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.

Depois de ter aterrado na nossa redação, há cerca de um mês, o tema I Can't Go Back, agora temos para escuta mais uma nova composição deste curioso e algo misterioso grupo, intitulada RUN. É um tema com um perfil sonoro de forte cariz nostálgico, já que o efeito ecoante da guitarra e o registo arritmado da bateria, remetem-nos, desde logo, para os primórdios daquele punk rock lisérgico que bandas como os Cure ajudaram a florescer no início dos anos oitenta do século passado. RUN é, em suma,  mais um soporífero com forte travo lisérgico, que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:41

Sea Shapes – I Can’t Go Back

Quarta-feira, 12.02.25

Desde dois mil e vinte e três que temos estado muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começa a emergir de modo bastante sugestivo e que captou definitivamente o nosso interesse com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estiveram no nosso radar em dois mil e vinte e quatro devido a uma série de singles que revelaram na sua página bandcamp.

Uma das canções que este curioso e algo misterioso grupo editou ainda o ano passado mas só agora aterrou na nossa redação chama-se I Can't Go Back. É uma canção vibrante, impulsiva, enleante e hipnótica. Com um perfil rítmico frenético, I Can't Go Back é mais um soporífero com forte travo lisérgico, uma composição em que a robustez do baixo e a aspereza do timbre metálico das guitarras, com forte identidade oitocentista, incubaram um fantástico tratado de indie punk rock que espreita perigosamente uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:37

Shilpa Ray – Portrait Of A Cat Lady

Quinta-feira, 06.02.25

Natural do mítico bairro de Brooklyn, a nova iorquina Shilpa Ray está de regresso com uma excelente novidade. Trata-se de um single intitulado Portrait Of A Cat Lady, gravado com a ajuda do guitarrista Jeff Berner, do baixista Russell Hymowitz e do baterista Steven Bartashev.

Masterizado por Sara Register e produzido pela própria Shilpa Ray e pelo já mencionado Jeff Berner, Portrait Of A Cat Lady é um excelente instante sonoro de indie punk rock, que procura, através de uma voz dominante, uma bateria intensa e uma guitarra eletrificada com ímpar subtileza, que brilha daqui ao céu, num vaivém musculado e constante, replicar um ambiente eminentemente festivo e jovial que nos leva a colocar o nosso melhor sorriso eufórico e enigmático e a passar a língua pelo lábio superior com indisfarçável deleite. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:55

Foreign Air – Royalty

Segunda-feira, 03.02.25

Jesse Clasen e Jacob Michael são os Foreign Air, uma dupla sedeada em Brooklyn, Nova Iorque e que começou a chamar a atenção da crítica desde dois mil e quinze, ano em que lançaram o single Free Animal, que encabeçou o EP For The Light, editado em setembro do ano seguinte. Essa canção, que foi banda sonora de vários anúncios comerciais, spots televisivos e até trailers cinematográficos, deu uma inesperada visibilidade aos Foreign Air que acabaram por ser convidados para tocar em vários festivais norte-americanos e para abrir concertos de bandas como os Phantogram, BORNS ou Bishop Briggs.

Foreign Air

No início de dois mil e dezanove, os Foreign Air voltam a chamar a si alguns holofotes, incluindo os nossos, à boleia de Wake Me Up, o primeiro avanço para o disco de estreia, um trabalho intitulado Good Morning Stranger, que a banda editou em outubro de dois mil e vinte e com um alinhamento de quinze canções que nos oferecia um rock progressivo de elevado calibre.

Agora, cerca de meia década depois, a dupla voltou ao ativo com uma fornada de singles que têm chamado a atenção da nossa redação. Como certamente se recordam, em novembro partilhámos o conteúdo de Awkard Bones, uma canção que impressionava pelos violoncelos  tocados por um quarteto de cordas e que depois se encadeavam com alguns arranjos sintéticos. Depois, no início de dezembro, chegou a vez de escutarmos Save Us, uma canção gravada com a ajuda de John Tranium nos estúdios Spacebomb Studios, em Richmond, na Virginia.

Agora, no início de fevereiro do novo ano, os Foreign Air estão de volta com mais uma nova canção. Chama-se Royalty e impressiona por uma indesmentível exuberância sintética, conferida por um sintetizador algo hipnótico, que vai sendo trespassado por diversas nuances, essencialmente percussivas. Depois, uma fugaz explosão sónica oferece ao tema, nos momentos em que se faz notar, laivos de majestosidade e de impetuosidade que induzem em Royalty uma herança nostálgica eminentemente oitocentista. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:28






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