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Josh Rouse – Hollow Moon

Terça-feira, 19.04.22

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois com Going Places, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e dois de julho com o selo da insuspeita Yep Roc Records.

Bicep | Altamont

Hollow Moon, o quarto tema do alinhamento de Going Places, é o primeiro single a ser retirado do disco, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:16

Josh Rouse - Janine

Segunda-feira, 07.03.22

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Janine, uma versão de um original de Arthur Russell lançada em formato single para assinalar a efeméride bandcamp friday que teve lugar no final da última semana.

Josh Rouse - Nashville | UNCUT

Josh Rouse resolveu revisitar este tema mítico de Arthur Russell depois de ter escutado com a sua esposa, Paz Suay, praticamente toda a discografia do músico e compositor do Iowa falecido em mil novecentos e noventa e dois. O resultado desse exercício interpretativo é uma canção com uma enorme sensibilidade melódica, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por uma insinuante guitarra e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns arranjos típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:16

Josh Rouse – Two Winters Long

Domingo, 12.12.21

Original de Irma Thomas e um verdadeiro clássico deste artista com raízes no estado da Luisiana, Two Winters Long acaba de ter direito a uma belíssima versão assinada por  Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos, natural de Nashville, no Nebraska.

A Valsa da Felicidade de Josh Rouse – Monkeybuzz

Josh Rouse teve contacto com o original através do seu habitual colaborador Brad Jones e quis logo criar uma versão da canção. O resultado desse exercício interpretativo é uma versão com uma enorme sensibilidade melódica assente numa insinuante harmónica, um registo percussivo repleto de groove, em cordas competentes e em alguns arranjos típicos da folk sulista norte americana, nuances que dão as mãos para a criação do habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música e os discos deste cantautor que nunca perdeu o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição. Confere...

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publicado por stipe07 às 20:03

Bright Eyes – Miracle Of Life

Quinta-feira, 29.10.20

Com a participação especial de Phoebe Bridges, Miracle Of Life é a mais recente novidade do coletivo Bright Eyes, que há alguns meses quebrou um hiato de quase uma década com o registo Down In The Weeds, Where The World Once Was, um álbum urgente, que reflectia sobre o nível apocalíptico de ansiedade dos nossos dias e dedicado ao irmão de Conor Orbest, o líder deste projeto, tragicamente desaparecido em 2016. Refiro-me, portanto, a um coletivo norte-americano encabeçado pelo já referido compositor e guitarrista Conor Oberst, ao qual se juntam, atualmente, o produtor e multi-instrumentista Mike Mogis, o trompetista e pianista Nate Walcott e vários colaboradores rotativos, vindos principalmente do cenário musical indie de Omaha. No caso deste tema, o baixista Flea dos Red Hot Chili Peppers e o baterista John Theodore dos Queens Of The Stone Age também contribuem para o seu conteúdo, juntamente com a já citada Phoebe Bridges.

Bright Eyes lança "Miracle Of Life" para defender a saúde pública nos EUA

Miracle Of Life é um portento de indie rock onde sobressai um incrível e enleante jogo de sedução entre as teclas e as cordas, gizado por uma secção rítmica bem vincada. É uma composição onde abundam diversificados arranjos, marcados pelo uso de pequenas orquestrações e que tem o propósito bem claro de aletar para a problemática da legislação sobre o aborto, em vigor nos Estados Unidos da América e dos direitos de quem o quer fazer. Todos os dividendos obtidos pelos Bright Eyes com a venda desta canção no bandcamp do grupo, vão direitinhos para a conta da organização Planned Parenthood. Confere...

Bright Eyes - Miracle Of Life

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publicado por stipe07 às 18:07

Josh Rouse – Most Of The Time vs I Miss You

Quarta-feira, 08.07.20

Josh Rouse - Most Of The Time

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Most Of The Time, um novo tema lançado em formato single, juntamente com o b side I Miss You. De acordo com o próprio Josh Rouse, esta sua dupla novidade é uma reflexão pessoal sobre as temáticas do isolamento e da solidão e de como podemos encontrar conforto e alívio no caos, ideias que saltaram para a ordem destes tempos devido ao período pandémico que todos conhecemos.

Assim, se Most Of The Time oferece-nos pouco mais de dois minutos de pueril acusticidade intimista e climática, que nos possibilita usufruir de uma sensação reconfortante de proximidade e de fulgor, já I Miss You é um portento de luz e cor, uma lindíssima balada onde torna-se impossível não olhar para o nosso íntimo e não sentirmos inspiração suficiente para enfrentarmos de frente a dor da saudade e alguém que nos é muito querido e que agora não vemos com a habitual constância, enquanto descobrimos a solução para certas encruzilhadas, uma resposta que estava mesmo ali, dentro do nosso peito, à espera desta canção para se revelar em todo o seu esplendor.

Dois temas algo díspares, mas que, cada um à sua maneira, obedecem à habitual receita de Josh Rouse; uma enorme sensibilidade melódica assente em esplendorosas cordas e nos arranjos típicos da folk sulista norte americana, que dão as mãos para a criação do habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perdeu o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:59

Josh Rouse – The Holiday Sounds Of Josh Rouse

Sábado, 28.12.19

O músico, cantor e compositor Josh Rouse já tem um disco de natal, um trabalho intitulado The Holiday Sounds Of Josh Rouse que compila nove canções que fazem recordar a este músico natural de Nashville, mas há alguns anos radicado no sul de Espanha, momentos felizes da sua infância e de férias de natal passadas fora de casa. A receita é a habitual neste músico; uma enorme sensibilidade melódica assente em esplendorosas cordas e nos arranjos típicos da folk sulista norte americana, que dão as mãos para a criação do habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música e os discos deste cantautor que nunca perdeu o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição.

Resultado de imagem para Josh Rouse The Holiday Sounds Of Josh Rouse

Assim, apesar de datado e de ter uma especificidade natalícia vincada, The Holiday Sounds Of Josh Rouse não coloca em causa aqueles que são alguns pilares identitários essenciais de um músico que parece ser capaz de entrar pela nossa porta com uma garrafa numa mão e um naco de presunto na outra e o maior sorriso no meio, como se ele fosse já da casa, já que consegue sempre revelar-se, também nestas canções, como um grande parceiro, confidente e verdadeiro amigo, um daqueles que não complicam e com o qual se pode sempre contar. Josh Rouse é único e tem um estilo inconfundível no modo como dá a primazia às cordas, sem descurar o brilho dos restantes protagonistas sonoros e, principalmente, sem se envergonhar de colocar a sua belíssima voz na primeira linha dos principais fatores que ainda tornam a sua música tão tocante e inspiradora. Espero que aprecies a sugestão...

Josh Rouse - The Holiday Sounds Of Josh Rouse

01. Mediterranean X-mas
02. Red Suit
03. New York Holiday
04. Easy Man
05. Sleigh Brother Bill
06. Lights Of Town
07. Letters In The Mailbox
08. Heartbreak Holiday
09. Christmas Songs

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publicado por stipe07 às 20:53

Josh Rouse – Trouble

Domingo, 11.08.19

Josh Rouse - Trouble

Cerca de ano e meio depois do registo Love In The Modern Age, Josh Rouse, músico natural de Nashville, no Nebraska e um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Trouble, um novo single lançado por intermédio da Yep Roc Records e uma revisitação feliz de um clássico com trinta e oito anos da autoria de Lindsey Buckingham.

Versão que explana a enorme sensibilidade melódica que é intrínseca a Josh, nomeadamente na reconfortante envolvència entre piano e viola e os arranjos que selecionou para sobressair essa mescla, Trouble transmite-nos uma sensação reconfortante de proximidade e de fulgor, sendo um excelente aperitivo para o concerto que o músico vai apresentar a vinte e oito de Novembro próximo, no Hard Club. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:54

Josh Rouse – Love In The Modern Age

Segunda-feira, 23.04.18

Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Love In The Modern Age, disco lançado por intermédio da Yep Roc Records e já o décimo segundo da carreira de um dos músicos e compositores mais aclamados das últimas duas décadas. O álbum é mais um passo consistente no percurso de um artista que foi habituando os seus seguidores e críticos a algumas inflexões, passando pela folk mais intimista de início da carreira, a um período mais solarengo, fruto da sua mudança para o sul de Espanha, no início do século, depois de se ter casado com Paz Suay e agora olhando com uma certa gula, que de certo modo já se adivinhava num músico que se foi revelando sempre atento às novas tendências, para aquela pop mais sintética que fez escola nos anos oitenta.

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Love In The Modern Age representa, talvez, o disco de maior ruptura com um trabalho antecessor na carreira de Rouse, neste caso o bem sucedido The Embers Of Time (2015), um álbum que tinha sido gravado entre o seu estúdio em Valência e Nashville e que sustentava-se no esplendor das cordas e nos arranjos típicos da folk sulista norte americana, que davam as mãos para a criação do habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música e os discos deste cantautor que nunca perdeu o espírito nostálgico e sentimental que carateriza a sua escrita e composição. Ora, se agora, três anos depois, em Love In The Modern Age esta última caraterística mantém-se intacta, a abordagem sonora acaba por ser um pouco diferente, como se percebe logo em Salton Sea, na linha do baixo, na batida, nos arranjos sofisticados, fornecidos por um teclado de forte cariz oitocentista e no efeito vocal. Mesmo qu,e logo depois, em Ordinary People, Ordinary Lives, pareça que Josh vai fazer marcha atrás e regressar ao som que o tipifica, logo nos saxofones, na segunda voz feminina e no ambiente luminoso e polido do tema homónimo percebe-se que há realmente um propósito claro de criar um alinhamento mais sofisticado, uma impressão que se torna ainda mais inquestionável nas teclas da fleetwoodiana Businessman, canção que conta com a participação especial vocal de Wendy Smith dos Prefab Sprout. Pouco depois, em Tropic Moon, Rouse faz certamente referência (sleeping under stars) a um dos seus primeiros discos, Under Cold Blue Stars e num outro verso do mesmo tema, quando refere estar right where he wants to be ninguém duvida dessa sua certeza. O grande momento do disco acaba por estar guardado para Hugs and Kisses, uma lindíssima balada onde torna-se impossível não olhar para o nosso íntimo e não sentirmos inspiração suficiente para enfrentarmos de frente alguns dos nossos maiores dilemas enquanto descobrimos na composição a solução para certas encruzilhadas, uma resposta que estava mesmo ali, dentro do nosso peito, à espera desta canção para se revelar em todo o seu esplendor.

A mudança de direção que Josh Rouse operou nestas nove canções de Love In The Modern Age foi, quanto a mim, bem sucedida, já que se nos oferece um ambiente sonoro distinto no seu catálogo, o mesmo não coloca em causa aqueles que são alguns pilares identitários essenciais de um músico que parece ser capaz de entrar pela nossa porta com uma garrafa numa mão e um naco de presunto na outra e o maior sorriso no meio, como se ele fosse já da casa, já que consegue sempre revelar-se, nas suas canções, como um grande parceiro, confidente e verdadeiro amigo, um daqueles que não complicam e com o qual se pode sempre contar. Josh Rouse é único e tem um estilo inconfundível no modo como dá a primazia às cordas, seja qual for o instrumento de que elas se servem e agora também às teclas, sem descurar o brilho dos restantes protagonistas sonoros e, principalmente, sem se envergonhar de colocar a sua belíssima voz na primeira linha dos principais fatores que ainda tornam a sua música tão tocante e inspiradora. Espero que aprecies a sugestão...

Josh Rouse - Love In The Modern Age

01. Salton Sea
02. Ordinary People, Ordinary Lives
03. Love In The Modern Age
04. Businessman
05. Women And The Wind
06. Tropic Moon
07. I’m Your Man
08. Hugs And Kisses
09. There Was A Time

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publicado por stipe07 às 21:39

Twinsmith – Alligator Years

Domingo, 31.05.15

Sedeados em Omaha, no Nebraska, os Twinsmith são Jordan Smith, Matt Regner, Bill Sharp e Oliver J. Morgan e um dos grandes segredos escondidos da Saddle Creek. Lançado a cinco de maio último, Alligator Years é o novo registo discografico de um quarteto que se estreou nos discos com um homónimo em 2013 e que colocou alguma crítica em sentido com um indie rock animado e festivo, com um toque de psicadelia pop e sem deixar de conter um saudável pendor experimental.

O modo como os Twinsmith cruzam as guitarras,o baixo e abateria no seu processo de criação musical é, à primeira vista, semelhante a tantos outros projetos contemporâneos que dominam o indie noise atual, mas há neles um estranho equilibrio, quanto a mim bem sucedido, entre ruído e rugosidade por um lado e limpidez e luminosidade, por outro. Logo em Seventeen, o single de abertura de Alligator Years, cerramos os punhos e pulamos freneticamente com o efeito da guitarra e o balanço da bateria, mas depois, quando a distorção amaina, há alguns efeitos que não deixam resvalar o tema para um precipício punk que lhe poderia oferecer uma certa vulgaridade. E este acaba por ser o grande segredo destes Twinsmith e o motivo pelo qual vale a pena dar-lhes alguma atenção, já que é neste notável balanço que Alligator Years subsiste enquanto disco, atravessando todos os caminhos imaginários, turtuosos ou em linha reta, entre o rock progressivo e a pop mais luminosa. Aliás, a passagem entre Seventeen e a composição homónima tem essa curiosidade de, em poucos segundos, saltarmos de um universo visceral noturno e urbano para uma praia cheia de jovens despreocupados que dançam sem terem noção exata do que será o amanhã e que, quase no ocaso, em Haunts, voltam a ser protagonistas maiores de um caos intenso e animado.

A demanda por vários espetros sonoros continua, quando em Is It Me os Twinsmith piscam o olho ao melhor punk rock nova iorquino, com o efeito da guitarra habitual em Julian Casablancas a ser, neste tema, uma influência difícil de esconder e no jogo entre o grave do baixo e o falsete da voz de Jordan Smith em Shut Me Out, assim como na percussão sintetizada de Constant Love, canção que melodicamente nos transporta até ao pop rock alternativo dos anos oitenta. Este ambiente sonoro nostálgico e vintage mantém-se no sintetizador e no baixo de Said and Done, uma canção que pode entrar diretamente no top das melhores para se escutarem num dos por do sol mais majestosos do verão que se aproxima.

Para o ocaso de Alligator Years estão reservados os momentos mais contemplativos e intimistas com as baladas Dust e Carry On, sendo a primeira de cariz mais épico e conduzida por um delicioso efeito de guitarra que vai conduzindo um imponente arsenal instrumental estrada fora, numa viagem sem destino rumo a um portal que nos transporta para o mundo daqueles sonhos que queremos a toda a força tornar reais e a segunda um manto atmosférico sonoro intenso, iluminado por um piano lindíssimo e a melhor inyerpretação vocal do falsete de Smith em todo o disco. Espero que aprecies a sugestão...

Twinsmith - Alligator Years

01. Seventeen
02. Alligator Years
03. Is It Me
04. Shut Me Out
05. Constant Love
06. Said And Done
07. Lost Time
08. Haunts
09. Dust
10. Carry On

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publicado por stipe07 às 21:45






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