man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Sun Kil Moon – Christmas In New Orleans
Como tem sido hábito neste blogue nos últimos dias, temos vindo a apresentar temas relacionados com esta época tão especial que estamos já a viver, o Natal, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. Esta é já uma tradição porque vamos sempre, ano após ano, divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem também se materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
Para encerrar esta demanda natalícia, a proposta que temos hoje é da autoria de Sun Kil Moon, o projeto atual do cantor e compositor Mark Kozelek, que ficou conhecido por ter sido o líder dos carismáticos Red House Painters. Sun Kil Moon encontra então Kozelek ao volante de uma banda que se estreou em dois mil e três com o fabuloso disco Ghosts of the Great Highway, e que teve, há dois anos, um trabalho intitulado Welcome To Sparks, em alta rotação na nossa redação durante um longo período de tempo.
A canção de Natal que Sun Kil Moon incubou chama-se Christmas In New Orleans e, como é habitual em Kozelek, encarna um belíssimo compêndio de folk acústica onde a simplicidade melódica coexiste com uma densidade sonora suave que transborda uma majestosa e luminosa melancolia, que sabe tremendamente bem nesta altura do ano. Confere...
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Gang Of Youths – Have Yourself A Merry Little Christmas (Judy Garland cover)
Como tem sido hábito neste blogue nos últimos dias, temos vindo a apresentar temas relacionados com esta época tão especial que estamos já a viver, o Natal, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. Esta é já uma tradição porque vamos sempre, ano após ano, divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem também se materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
A quarta proposta que temos para assinalar as novidades deste ano relacionadas com esta época festiva é a roupagem que os australianos Gang Of Youths, de David Le'aupepe (vozes e guitarra), Max Dunn (baixo), Jung Kim (guitarra, teclados), Donnie Borzestowski (bateria) e Tom Hobden (violinos, teclados e guitarra), criaram para Have Yourself A Merry Little Christmas, um original escrito em mil novecentos e quarenta e três por Hugh Martin e Ralph Blane e cantado pela primeira vez no ano seguinte, por Judy Garland, no musical da MGM Meet Me in St. Louis.
Esta versão dos Gang Of Youths coloca o piano na linha da frente do arquétipo melódico, uma opção que não defrauda o encanto deste verdadeiro clássico de natal e até lhe introduz uma espiritualidade mais contemporânea, mantendo intocáveis as permissas essenciais que identificam e tipificam as mais diversas canções que personificam o genuíno espírito natalício. Confere...
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My Morning Jacket – Feeling Sorry
Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
A terceira proposta que temos para assinalar as novidades deste ano relacionadas com esta época festiva é Feeling Sorry, a canção que abre Happy Holiday, o EP que os My Morning Jacket de Jim James prepararam para este natal e que, incluindo clássicos como I’ll Be Home For Christmas, Have Yourself A Merry Little Christmas ou Oh My Christmas Tree, de Scott McMicken, delicia-nos com uma mistura eclética de country rock, indie rock, funk e rock psicadélico, um som cheio de reverberações, que não destoam nem desfiguram os originais que o álbum inclui.
No que diz respeito a Feeling Sorry, o original que os My Morning Jacket incluiram neste EP, é um tema que reproduz um casamento perfeito entre o acústico e o elétrico, devido ao modo como o piano se insinua pela soul indistinta de uma guitarra, reproduzindo um indie rock experimental com forte vibe setentista. Feeling Sorry são quase três minutos em que cosmicidade, fuzz e lisergia são traves mestras de um enredo sonoro que mantém intocável a vontade e a capacidade criativa dos My Morning Jacket, assim como as permissas essenciais que identificam e tipificam canções que personofiquem o mais genuíno espírito natalício. Confere...
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Bright Eyes – Christmas In Prison
Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
Assim, depois de ontem termos revelado a lindíssima roupagem que os irlandeses Villagers, com a ajuda da conterrânea Lisa Hannigan, criaram para o clássico The Little Drummer Boy, uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um, hoje chega a vez de nos deliciarmos com mais uma versão, esta assinada pelos norte-americanos Bright Eyes, encabeçados pelo compositor e guitarrista Conor Oberst, ao qual se juntam, atualmente, o produtor e multi-instrumentista Mike Mogis, o trompetista e pianista Nate Walcott e vários colaboradores rotativos, vindos principalmente do cenário musical indie de Omaha.
O tema que os Bright Eyes revisitaram para esta época tão especial foi Christmas In Prison, um original de John Prine, que fazia parte do disco Sweet Revenge, que o músico e compositor norte-americano, natural de Maywood, no Illinois, falecido em dois mil e vinte com covid, lançou em mil novecentos e setenta e três.
A nova roupagem dos Bright Eyes para Christmas In Prison, que inclui um sample de A John Prine Christmas, é um portento de indie folk, onde sobressai um incrível e enleante jogo de sedução entre as vozes e as cordas, gizado por uma secção rítmica aconchegante e embaladora. É uma composição onde abundam diversificados arranjos, marcados pelo uso de pequenas orquestrações e que, mostrando-se de modo milimetricamente calculado, oferecem à versão um perfil aconchegante e festivo, sem colocar em causa a essência cândida do original. Confere...
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Villagers – The Little Drummer Boy (feat. Lisa Hannigan)
Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
Neste ano de dois mil e vinte e três damos o nosso pontapé de saída na apresentação de canções de natal com a lindíssima versão que os irlandeses Villagers de Conor O'Brien criaram para o clássico The Little Drummer Boy, com a ajuda da também irlandesa Lisa Hannigan. Como todos certamente sabem, The Little Drummer Boy é uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um e que foi gravada pela primeira vez dez anos depois com a assinatura dos Trapp Family, tendo sido objeto de diversas versões e recriações ao longo de mais de meio século.
A roupagem que os Villagers ofereceram a este inconfundível clássico de Natal, mostra-se instrumentalmente irrepreensível e com uma delicadeza e um charme inconfundíveis, algo que não irá certamente surpreender demasiado quem acompanha com particular atenção um dos melhores grupos da atualidade a criar canções ricas em sentimento e cor. De facto, na mão dos Villagers e à boleia de um feliz entrelaçar entre o registo sussurrante vocal de Conor O'Brien e o subtilmente doce de Lisa Hannigan e no modo como sopros, metais, cordas, sintetizadores e diversos efeitos de múltiplas proveniência vão-se mostrando, de modo milimetricamente calculado, ao longo de quase três minutos, nesta versão The Little Drummer Boy ganhou um perfil ainda mais otimista e festivo, mas sem colocar em causa a essência cândida e aconchegante do original. Confere...
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Molly Burch – Cozy Christmas & December Baby
Quem também não escapou à febre das canções de Natal, foi a norte-americana Molly Burch que lançou, bem a tempo de iluminar ainda mais as bandas sonoras da época festiva que se avizinha, duas novas composições alusivas à efeméride. Chamam-se Cozy Christmas e December Bay e surgem na sequência de um disco de natal que a artista lançou em dois mil e dezanove e que continha uma bela mistura de canções assinadas pela própria Molly e covers de originais de nomes tão míticos como John Early ou Kate Berlant.
Nestas duas novas canções de Natal, a cantora e compositora natural de Austin, no Texas, navega no terreno que se sente mais confortável e que se carateriza por ambientes deslumbrantes emotivos e algo jazzísticos e que não descuram uma leve pitada de R&B, mas que têm como base os cânones fundamentais da melhor indie pop atual. Se o primeiro tema, Cozy Christmas, assenta num registo eminentemente radiofónico, December Baby é uma daquelas baladas de Natal que não deixam ninguém indiferente. Duas canções díspares, que materializam um lançamento sonoro impecavelmente dotado de charme e tremendamente feminino, com um clima assumidamente polido e contemporâneo, mas também algo intrigante e instigador, como é norma nesta autora sempre disponível ao questionamento contundente, quer sobre si própria quer sobre aqueles ou aquilo que a incomodam ou atiçam, mesmo que seja Natal. Confere...
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Cœur De Pirate – Parfait Noël
Na véspera de Natal de dois mil e dezasseis revelámos que os canadianos Cœur De Pirate de Béatrice Martin e Renaud Bastien, tinham lançado, à época, um EP intitulado Chansons Tristes Pour Noël, que continha três canções, duas cantadas em francês e uma cover do clássico dos Wham!, Last Christmas. Esse EP Chansons Tristes Pour Noël era um pequeno mas aconchegante instante natalício, perfeito para tocar na noite de consoada, naquela pausa entre o levantar das espinhas do bacalhau da mesa e a ascensão do leite creme ao primeiro plano da mesma, com uma elevada toada nostálgica e uma luminosidade muito peculiar.
Agora, no natal de dois mil e vinte e dois, a dupla volta à carga com uma nova canção de Natal. Chama-se Parfait Noël e nela, os Cœur De Pirate induziram arranjos de cordas exuberantes e imensos detalhes percussivos tipicamente natalícios, num cosmos onde se mistura harmoniosamente a exuberância acústica da voz de Béatrice, com um exuberante arsenal instrumental melodicamente sagaz e sentimentalmente pleno de dramatismo e emotividade.
Optimistas por natureza, estes dois músicos mostram-se, neste canção, mais uma vez maduros e conscientes, compondo num estágio superior de sapiência que lhes permite utilizar o habitual espírito acústico que os carateriza, para contar histórias, neste caso uma de natal, que os materializam na forma de conselheiros espirituais sinceros e firmes, ainda por cima com a ousadia de nos quererem guiar pelo melhor caminho, sem mostrar um superior pretensiosismo ou tiques desnecessários de superioridade. Espero que aprecies a sugestão...
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Silvermannen – A Wishful Christmas
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Kishi Bashi – All I Want For Christmas Is You
Original de Mariah Carey, datado de mil novecentos e noventa e quatro, All I Want For Christmas Is You é, quase vinte anos depois da sua incubação, uma das mais famosas e revistas composições desta época do ano, uma canção de amor e, de certa forma, o tema de Natal dos dias modernos mais solidificado na cultura e na música populares.
O norte-americano Kishi Bashi é mais um nome a juntar à extensa lista de artistas que já revisitaram o tema, uma lista que inclui nomes tão proeminentes como Justin Bieber, Shania Twain, My Chemical Romance e Amber Riley, entre outros. O músico natural de Athens, na Georgia e que chegou ao nosso radar à cerca de uma década com o registo 151a, deu à sua versão de All I Want For Christmas Is You um enorme e generoso festim de alegria e descomprometimento, fruto da profunda veia inventiva de Kishi Bashi que, para criar esta versão, apostou numa espécie de ramificação barroca ou orquestral da pop, num resultado final que vive em função de violinos, de arranjos claramente pomposos e cheios de luz e do seu habitual registo vocal cristalino. Confere...
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Dropkick – All I Want For Christmas Is A Rest (Is It Only Another Day?)
Os escoceses Dropkick encontram-se em estúdio a gravar um novo registo de originais e aproveitarma a presença em estúdio para gravar uma nova canção de natal, algo que não faziam há já uma década. O novo tema do natal desta banda formada por Andrew Taylor, que partilha com o espanhol Gonzalo Marcos o projeto The Boys With The Perpetual Nervousness (TBWTPN), que foi dissecado por cá recentemente, Ian Grier e Alan Shields, chama-se All I Want For Christmas Is A Rest (Is It Only Another Day?) e foi gravado no quartel general da banda, os estúdios Inch House, em Edimburgo.
All I Want For Christmas Is A Rest (Is It Only Another Day?) é um tema feito com todos os ingredientes daquele indie rock melodicamente sagaz e que, desbravando caminho até uma mescla contundente entre os primórdios da surf pop e o melhor rock oitocentista, deslumbra pelo jogo charmoso que, ao longo da canção, se vai estabelecendo entre cordas e a percussão, no meio de algum fuzz constante. Confere...