man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Nicole Atkins – The Sweetest Season
A norte-americana Nicole Atkins deu vida a uma canção para celebrar esta época do ano tão especial, intitulada, com todo o propósito, The Sweetest Season.
Produzida por Teddy Morgan, The Sweetest Season, a proposta sonora natalícia desta cantora natural de Nashville, no Tennessee, contém todos os ingredientes daquela típica folk norte-americana, apimentada pelo clima jazzístico da bateria e pelo slide de uma guitarra planante, enquanto Nicole, com a sua voz única e vigorosa, nos recorda a magia de uma época do ano única e que é, obviamente, diferente de todas as outras. Confere...
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Interpol – Live At Third Man Records
Enquanto não chega o sucessor de The Other Side Of Make-Believe, o disco que os Interpol de Banks, Fogarino e Kessler lançaram em dois mil e vinte e dois, a banda nova-iorquina volta a dar sinais de vida no final do presente ano com um espetacular registo ao vivo intitulado Interpol - Live At Third Man Records. Trata-se de um alinhamento de oito canções gravadas em apenas um take, num concerto de quarenta minutos que a banda deu na sala Third Man Records, em Nashville, no Tennessee, no dia treze de junho deste ano.
Interpol - Live At Third Man Records vê a luz do dia pouco tempo depois da espetacular reedição de Antics, o segundo álbum de estúdio lançado pela banda em vinte e sete de setembro de dois mil e quatro e a poucos dias de começar uma extensa digressão que pretende comemorar os vinte anos da edição desse álbum. Acaba por ser uma espécie de aperitivo e de aquecimento para os espetáculos que aí vêm, mas as suas oito canções não terão sido escolhidas ao acaso, já que acabam por fazer uma espécie de súmula da carreira dos Interpol, contendo temas de Turn on the Bright Lights, Antics, Our Love to Admire, Interpol e El Pintor, cinco discos essenciais do catálogo do grupo.
A audição deste pequeno concerto é obrigatória para todos os fãs dos Interpol, e não só, permitindo apreciar o Banks incisivo de sempre, não só na voz mas também no modo como toca aquela guitarra baixo agreste, agudizada pelo efeito identitário dos Interpol. Aliás, além do modo como Fogarino improvisa na bateria, dando-lhe corpo e enriquecendo a rugosidade de grande parte das canções, em especial, em Say Hello To The Angeles e Not Even Jail, é exemplar o modo como Kessler, aos comandos da guitarra, respeita as diferentes distorções e efeitos que dão alma a cada composição e definem a sua identidade, sem colocar em causa a indispensável crueza e imediatismo, ampliando a alma e o vigor daquele indie rock genuíno que abraça um post punk revivalista que, a partir de Nova Iorque, tem conquistado meio mundo desde o início deste século. Espero que aprecies a sugestão...
01. Pioneer To The Falls
02. Say Hello To The Angels
03. Narc
04. My Desire
05. All The Rage Back Home
06. Lights
07. NYC
08. Not Even Jail
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Foreign Fields – What It Cost
Eric Hillman e Brian Holl são os Foreign Fields, uma dupla norte americana, natural de Nashville, que se tem notabilizado desde dois mil e doze, quando se estrearam com o registo Anywhere But Where Am I, uma consistente coleção de treze canções construídas com fino recorte e indesmentível bom gosto. Take Cover, o segundo longa duração do projeto, lançado no final de dois mil e dezasseis, assumiu-se como o lógico passo em frente desse glorioso percurso inicial, um disco assente em canções bastante emotivas e incisivo a expôr os dilemas e as agruras da vida comum à maioria dos mortais, mas também as alegrias e as recompensas que a existência terrena nos pode proporcionar.
No início de de dois mil e vinte, The Beauty Of Survival, o terceiro álbum da dupla, misturado por Joe Visciano, foi dissecado por cá com minúcia e já tem, finalmente, sucessor. O quarto disco dos Foreign Fields chama-se What It Cost e foi gravado no Wisconsin, nos estúdios Hive in Eau Claire, com o engenheiro e produtor Brian Joseph (Bon Iver, Sufjan Stevens, Volcano Choir).
O clima aconchegante e sedutor das cordas de After All convida-nos a entrar, pé ante pé, num disco que se percebe, logo à partida, que será um verdadeiro oásis de charme e bom gosto. E não seria de esperar outra coisa de uma dupla que sempre se mostrou tão criativa e feliz no modo como consegue sustentar uma simbiose perfeita entre dois músicos ímpares. Depois, à medida que o disco prossegue, a audição de canções do calibre de Faultlines ou a Little Longer, fazem de What It Cost uma banda sonora perfeita para elevar o ego e induzir a nossa alma de boas vibrações. São temas com uma indesmentível aúrea de beleza e esplendor que, juntamente com a riqueza do perfil percussivo de When You Are, uma composição com um groove indisfarçável ou, em oposição, o minimalismo profundamente tocante de Show Me Love, fazem de What It Cost um daqueles álbuns sinceros no modo como exalam uma intenção prática de mostrarem o que encharca o coração de quem os idealiza, enquanto encarnam um modo de criar música que, independentemente dos gostos pessoais do ouvinte, não deixa ninguém indiferente, tal é a sua beleza.
What It Cost é, em suma, um verdadeiro oásis de indie folk orquestralmente rico. Dominado, quase sempre, por cordas exuberantes, que se vão deixando enlear por diversos adornos e arranjos sintéticos, os seus pouco mais de quarenta minutos oferecem-nos uma trama melodicamente inspirada e com um travo de contemporaneidade único e fortemente inebriante. Espero que aprecies a sugestão...
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Foreign Fields – Faultlines
Eric Hillman e Brian Holl são os Foreign Fields, uma dupla norte americana, natural de Nashville, que se tem notabilizado desde dois mil e doze, quando se estrearam com o registo Anywhere But Where Am I, uma consistente coleção de treze canções construídas com fino recorte e indesmentível bom gosto. Take Cover, o segundo longa duração do projeto, lançado no final de dois mil e dezasseis, assumiu-se como o lógico passo em frente desse glorioso percurso inicial, um disco assente em canções bastante emotivas e incisivo a expôr os dilemas e as agruras da vida comum à maioria dos mortais, mas também as alegrias e as recompensas que a existência terrena nos pode proporcionar.
No início de de dois mil e vinte, The Beauty Of Survival, o terceiro álbum da dupla, misturado por Joe Visciano, foi dissecado por cá com minúcia, mas ainda não está anunciado sucessor. Seja com for, é bem possível que essa novidade esteja para breve, porque os Foreign Fields têm divulgado alguns temas novos, sendo o mais recente Faultlines, uma banda sonora perfeita para elevar o ego e induzir a tua alma de boas vibrações.
Canção com uma indesmentível aúrea de beleza e esplendor e um verdadeiro oásis de poesia comovente, Faultlines está adornada por uma interpretação instrumental rica em detalhes e onde a folk mais clássica e luminosa, profundamente orgânica e sensorial, feita de pianos e cordas efervescentes, é quem mais dita a sua lei. Uma belíssima novidade dos Foreign Fields, que de algum modo nos indica o caminho rumo à luz nestes tempos de escuridão. Confere...
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Kings Of Leon – Mustang
Três anos depois de When You See Yourself, os Kings Of Leon dos irmãos Followill e restante trupe, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Can We Please Have Fun, um alinhamento de doze canções produzidas por Kid Harpoon e que irá ver a luz do dia a dez de maio com a chancela da Capitol Records.
Can We Please Have Fun será o nono disco da carreira do coletivo de Nashville e Mustang, a quarta canção do seu alinhamento, é o primeiro single divulgado. Basta escutar os primeiros acordes da guitarra e a evolução rítmica da bateria da canção para se perceber que é um típico tratado de indie rock, vibrante e contundente, com forte sentido radiofónico e uma imponência orquestral ímpar e vibrante, concebida por uns Kings Of Leon que estarão à procura dar um novo impulso a uma carreira que, tendo vindo a decrescer de qualidade disco após disco, mas que obtém outra relevância quando se deixa contagiar em estúdio, intuitivamente, como criadora de típicas canções de uma banda de estádio. Confere o vídeo de Mustang, assinado por Brook Linder e o artwork e a tracklist de Can We Please Have Fun...

01 Ballerina Radio
02 Rainbow Ball
03 Nowhere to Run
04 Mustang
05 Actual Daydream
06 Split Screen
07 Don’t Stop the Bleeding
08 Nothing to Do
09 Television
10 Hesitation Generation
11 Ease Me On
12 Seen
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Colony House – Would Ya Could Ya
Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee, mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.
Em dois mil e vinte e três os Colony House vão regressar aos discos com Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que irá ver a luz do dia a vinte e três de fevereiro. Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee, foi o primeiro single divulgado de Cannonballers. Agora chega a vez de conferirmos Would Ya Could Ya, uma efusiante e frenética canção que aposta todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk, um efeito conseguido através de uma percurssão bem vincada e distorções de guitarra bastante efusivas. Confere...
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Colony House – Landlocked Surf Rock
Os Colony House são Caleb Chapman, Will Chapman, Park Cotrell e Scott Mills, uma banda norte americana de indie rock de Franklin, no Tennessee , mas sedeada atualmente em Nashville e que se inspirou num complexo habitacional na baixa da sua cidade natal para dar nome a um projeto que se estreou nos discos em dois mil e catorze com When I Was Younger, uma coleção de catorze canções particularmente inspiradas e com uma toada eminentemente comercial e virada para o airplay fácil. Três anos depois viu a luz do dia Only The Lonely, o sempre difícil segundo disco, que teve como sucessor, em dois mil e vinte, Leave What's Left Behind, registo que cimentou a marca identitária de um projeto que replica com tremendo requinte o indie rock tipicamente norte-americano de cariz mais nostálgico.
Em dois mil e vinte e três os Colony House vão regressar aos discos com Cannonballers, o quarto disco do quarteto, um trabalho que irá ver a luz do dia a vinte e três de fevereiro. Landlocked Surf Rock, uma ode à cidade natal da banda e ao estado do Tennessee, é o primeiro single divulgado de Cannonballers, uma efusiante e frenética canção que aposta todas as fichas num rock colegial tipicamente noventista e com um forte cariz punk, um efeito conseguido através de uma percurssão bem vincada e distorções de guitarra bastante efusivas. Confere...
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Josh Rouse – Going Places
Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos, por estes dias, com Going Places, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia com o selo da insuspeita Yep Roc Records.
Going Places foi incubado num estúdio caseiro através de um modus operandi particularmente curioso já que o músico compôs os temas do disco nos dois anos transactos, no nosso país vizinho, Espanha. Fê-lo movido pela vontade do músico em ter um conjunto de novas músicas para tocar num pequeno bar gerido por alguns dos seus companheiros de banda espanhóis, com o resultado final a ser um alinhamento particularmente luminoso, animado e repleto de groove.
Os elementos percussivos que alimentam Apple Of My Eye têm, desde logo, esta marca indistinta de uma sonoridade que a nós, ibéricos, é bastante familiar e que os sopros apimentam com elevado fulgor. Depois, se o charme inconfundível da folk que abastece City Dog, oferece ao disco muito do melhor adn da carreira de Josh Rouse, impressão reforçada por Hollow Moon, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo magnífico, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, e se Henry Miller's Flat e Waiting On The Blue carimbam aquela vertente mais saudosista, com aquele ímpar sentimentalismo que sempre andou de braço dado com o músico, composições como The Lonely Postman, um tema que faz dançar mesmo que não se queira e a mais boémia Stick Around, elevam a um patamar de excelência um álbum intenso, sofisticado e sedutor, perfeito para ser escutado com a devida cerimónia e a disponível parcimónia nestes dias quentes e que se espraiam com aquela lentidão que todos certamente apreciamos.
Going Places oferece um ambiente sonoro indistinto ao já riquíssimo catálogo de Josh Rouse e reforça, com subtileza e contemporaneidade, aqueles que são alguns pilares identitários essenciais de um músico que parece ser capaz de entrar pela nossa porta com uma garrafa numa mão e um naco de presunto na outra e o maior sorriso no meio, como se ele fosse já da casa, já que consegue sempre revelar-se, nas suas canções, como um grande parceiro, confidente e verdadeiro amigo, um daqueles que não complicam e com o qual se pode sempre contar. Josh Rouse é único e tem um estilo inconfundível no modo como dá a primazia às cordas, sem se envergonhar de colocar a sua belíssima voz também na primeira linha dos principais fatores que ainda tornam a sua música tão tocante e inspiradora. Espero que aprecies a sugestão...
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Josh Rouse – Hollow Moon
Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso aos discos em dois mil e vinte e dois com Going Places, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e dois de julho com o selo da insuspeita Yep Roc Records.
Hollow Moon, o quarto tema do alinhamento de Going Places, é o primeiro single a ser retirado do disco, uma canção muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns tiques típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...
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Josh Rouse - Janine
Natural de Nashville, no Nebraska, Josh Rouse, um dos meus intérpretes preferidos a solo, está de regresso com Janine, uma versão de um original de Arthur Russell lançada em formato single para assinalar a efeméride bandcamp friday que teve lugar no final da última semana.
Josh Rouse resolveu revisitar este tema mítico de Arthur Russell depois de ter escutado com a sua esposa, Paz Suay, praticamente toda a discografia do músico e compositor do Iowa falecido em mil novecentos e noventa e dois. O resultado desse exercício interpretativo é uma canção com uma enorme sensibilidade melódica, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por uma insinuante guitarra e um registo percussivo repleto de groove, tudo rematado por alguns arranjos típicos da folk sulista norte americana, no habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Confere...