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The Besnard Lakes – Give Us Our Dominion

Quarta-feira, 10.09.25

Pouco mais de três anos depois de The Besnard Lakes Are The Last Of The Great Thunderstorm Warnings, os canadianos The Besnard Lakes, do casal Jace Lasek e Olga Goreas e aos quais se juntam Sheenah Ko, Kevin Laing, Gabriel Lambert, estão de volta ao nosso radar devido a Give Us Our Dominion, o mais recente single divulgado de The Besnard Lakes are the Ghost Nation, o novo registo de originais da banda de Montreal, que vai chegar aos escaparates a dez de outubro, com a chancela da Full Time Hobby.

Gravado em cinco dias nos estúdios Lost River Studios, The Besnard Lakes are the Ghost Nation será mais um firme passo em frente numa carreira de duas décadas de um grupo exímio no modo como cria canções quase sempre assentes num rock progressivo, com um forte pendor cinematográfico e de elevado cariz experimental. De facto, a complexidade e a fina fronteira entre o orgânico e o sintético em Give Us Our Dominion, uma canção vibrante, majestosa e imponente e repleta de nuances e variações rítmicas, são caraterísticas habituais no catálogo deste quinteto. Em Give Us Our Dominion diferentes porções sonoras desfilam e encaixam como um enorme puzzle que, no seu todo, cria uma atmosfera sonhadora e plena de hipnotismo, muito por culpa também da voz única de Olga, que nos embala rumo a um mundo onde também abunda um elevado travo vintage particularmente psicadélico. Confere Give Us Our Dominion, a canção que encerra o disco e a tracklist de The Besnard Lakes are the Ghost Nation...

1. Calling Ghostly Nations
2. Chemin de la Baie
3. Carried It All Around
4. In Hollywood
5. Pontiac Spirits
6. Battle Lines
7. The Clouds are Casting Shadows from the Sunlight
8. Gives Us Our Dominion

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publicado por stipe07 às 16:23

Ada Lea – When I Paint My Masterpiece

Sexta-feira, 08.08.25

Natural de Montreal, no Canadá, a cantora e compositora Alexandra Levy encabeça o projeto Ada Lea e está de regresso aos discos hoje mesmo com um ambicioso alinhamento de dezasseis canções intitulado when i paint my masterpiece, que tem a chancela da insuspeita Saddle Creek Recordings.

Pic by Tess Roby

Gravado nos arredores de Ontário, when i paint my masterpiece é o terceiro álbum da carreira de Ada Lea. O seu conteúdo segue as traves mestras da melhor folk pop contemporânea, mas sem renegar uma saudável vertente experimental, algo que a própria extensão do alinhamento sugere, ainda mais quando se sabe que as dezasseis composições do mesmo resultaram de uma seleção de mais de duas centenas de esboços de temas que a cantora levou para estúdio. Sendo assim, when i paint my masterpiece plasma o vasto rol de influências de Lea que, de Bob Dylan a Leonard Cohen, passando pelas mais contemporâneas Lana Del Rey e Charli XCX, incubou um fantástico compêndio sonoro envolvente, charmoso e com um toque classicista ímpar.

Conhecida também pelos seus dotes de pintora e poeta, Ada Lea acabou por interligar todas estas formas de manifestação artística neste trabalho, combinando, de certo modo, todas as suas capacidade criativas numa única obra de arte. Aliás, o próprio nome do registo indica essa demanda e a audição de when i paint my masterpiece oferece-nos, de facto, não só uma extraordinária experiência auditiva, mas também sentimental e sensorial. Neste alinhamento, a música, as palavras e as imagens tornam-se indissociáveis e, logo a abrir o disco, em death phase of 2024 (rainlight), o modo como Levy toca alguns compassos na guitarra, define o tom da tela sonora que vamos contemplar, acentuando-se a qualidade estilística da abordagem à folk acústica em moon blossombaby blue frigidaire mini fridge, que pisca também o olho à melhor pop contemporânea.

A partir daí, resta-nos saborear verdadeiros trechos sonoros reluzentes e recompensadores. A encantadora Midnight Magic, tema que coloca todas as fichas num astuto piano, que contrasta exemplarmente com a voz intensa de Lea, o folk rock animado de snowglobe, tema que retrata uma cena de um jantar ao mais ínfimo pormenor, o humor sarcástico de Bob Dylan's 115th Haircut, acentuado pela presença irónica de uma harmónica, o tributo sentido a Leonard Cohen em i want it all e o tratado de country folk encarnado por down under the van horne overpass, são outros momentos intensos de um disco intimista e repleto de reviravoltas poéticas e melódicas, dando por vezes a sensação que a própria autora se surpreende, a momentos, com o rumo melódico do mesmo, tão rico e diversificado é o seu conteúdo. Espero que aprecies a sugestão...

01. Death Phase Of 2024 (Rainlight)
02. Moon Blossom
03. Baby Blue Frigidaire Mini Fridge
04. Something In The Wind
05. Midnight Magic
06. It Isn’t Enough
07. Snowglobe
08. Everything Under The Sun
09. Just Like In The Museum
10. Bob Dylan’s 115th Haircut
11. Diner
12. There Is Only One Thing On My Mind
13. Dogs Playing In The Backyard
14. Down Under The Van Horne Overpass
15. I Want It All
16. Somebody Is Walking In The Water

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publicado por stipe07 às 17:29

Ada Lea – Midnight Magic

Domingo, 27.07.25

Natural de Montreal, no Canadá, a cantora e compositora Alexandra Levy encabeça o projeto Ada Lea, prestes a regressar aos discos a oito de agosto, com um ambicioso alinhamento de dezasseis canções intitulado when i paint my masterpiece e que terá a chancela da insuspeita Saddle Creek Recordings.

Pic by Tess Roby

Something In The Wind foi o single retirado do alinhamento de when i paint my masterpiece, o terceiro álbum da carreira de Ada Lea. Esteve por cá em alta rotação no início deste mês e era um lindíssimo tema que ia crescendo em arrojo e intensidade sentimental, à medida que assentava num baixo vigoroso, exemplarmente acompanhado por uma bateria vibrante.

Agora, cerca de um mês depois, chega a vez de conferirmos Midnight Magic, mais um dos momentos altos do alinhamento de when i paint my masterpiece. Midnight Magic coloca todas as fichas num astuto piano, que contrasta exemplarmente com a voz intensa de Lea. A meio da canção a bateria faz a sua aparição, com discrição mas astúcia, num resultado final envolvente, charmoso e com um toque classicista ímpar. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:14

Ada Lea – Something In The Wind

Terça-feira, 01.07.25

Natural de Montreal, no Canadá, a cantora e compositora Alexandra Levy encabeça o projeto Ada Lea, prestes a regressar aos discos a oito de agosto, com um ambicioso alinhamento de dezasseis canções intitulado when i paint my masterpiece e que terá a chancela da insuspeita Saddle Creek Recordings.

Pic by Tess Roby

Something In The Wind é o mais recente single retirado do alinhamento de when i paint my masterpiece, o terceiro álbum da carreira de Ada Lea. É um lindíssimo tema que vai crescendo em arrojo e intensidade sentimental, à medida que assenta num baixo vigoroso, exemplarmente acompanhado por uma bateria vibrante. É uma secção rítmica contundente e algo hipnótica, que abraça com firmeza um dedilhar inspirado de uma viola e diversos efeitos sintéticos, num resultado final que encarna aquela essência sonora orgânica algo divagante, que encontra reminiscências na melhor indie pop setentista. Confere Something In The Wind e o artwork de when i paint my masterpiece...

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publicado por stipe07 às 22:22

The Dears – Babe, We’ll Find A Way

Terça-feira, 24.06.25

Cinco anos depois de Lovers Rock, o quinteto canadiano The Dears, liderado pelo casal Murray Lightburn e Natalia Yanchak, está de regresso ao nosso radar com um novo single intitulado Baby, We'll Find A Way, o primeiro sinal de vida do projeto depois de terem assinado pela insuspeita Next Door Records.

Baby, We'll Find A Way ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do projeto sediado em Montreal, mas certamente é uma novidade que se irá confirmar nas próximas semanas, já que os The Dears têm estado em estúdio. Trata-se de uma composição imponente e intuitiva, com um piano astuto, cordas reluzentes e uma bateria exemplarmente marcada por um baixo vigoroso a serem as suas traves mestras, num resultado final de forte pendor radiofónico e com um otimismo e uma luminosidade indisfarçáveis, reforçadas pelo fantástico jogo vocal que se vai estabelecendo entre Murray e Natalia. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:26

Half Moon Run – Another Woman

Quarta-feira, 07.05.25

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão de dois mil e vinte e três voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.

Half Moon Run Montreal band

Nas últimas semanas os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de alguns temas que têm divulgado e que tinham ficado de fora do alinhamento de Salt, tendo sido criados durante o processo de gravação desse registo. Assim, em dezembro último tivemos a oportunidade de conferir Loose Ends, um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, se iam cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica.

Depois, já em fevereiro, chegou a vez de escutarmos Back On The Road, outra magnífica canção, que também assentava a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica, mas que olhava com especial gula para a herança da melhor country que se faz do lado de lá do atlântico.

No ocaso de março, tivemos a oportunidade de conferir The Message, uma composição enérgica, tocante e frenética e que exalava um curioso travo radioheadiano, filosofia estilística que de certa forma se repete em Another Woman, uma canção inicialmente leve, sonhadora, etérea e contemplativa, mas que a espaços se transforma numa espécie de grito de revolta e de libertação. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:47

Half Moon Run - The Message

Sexta-feira, 28.03.25

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão de dois mil e vinte e três voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.

Half Moon Run Montreal band

Nas últimas semanas os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de alguns temas que têm divulgado e que tinham ficado de fora do alinhamento de Salt, tendo sido criados durante o processo de gravação desse registo. Assim, em dezembro último tivemos a oportunidade de conferir Loose Ends, um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, se iam cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica.

Depois, já em fevereiro, chegou a vez de escutarmos Back On The Road, outra magnífica canção, que também assentava a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica, mas que olhava com especial gula para a herança da melhor country que se faz do lado de lá do atlântico.

Agora, já quase no ocaso de março, temos a oportunidade de conferir The Message, uma composição enérgica, tocante e frenética e que exala um curioso travo radioheadiano. Em The Message, uma guitarra buliçosa e agreste, é exemplarmente acompanhada por um baixo encorpado e por uma bateria impulsiva, um modus operandi que criou um tema detalhisticamente rica e que assenta a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente orgânica. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:46

Half Moon Run - Loose Ends

Quarta-feira, 04.12.24

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão do ano passado voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.

Half Moon Run Montreal band

Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e quatro, os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de Loose Ends, uma canção que foi incubada durante o processo de gravação de Salt, mas que não fez parte do seu alinhamento. Trata-se de um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, vão-se cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica, mesmo assentando a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:03

Suuns - Doreen

Quinta-feira, 04.07.24

Os Suuns são um dos segredos mais bem guardados do panorama alternativo canadiano. Apareceram em dois mil e sete pela mão do vocalista e guitarrista Ben Shemie, ao qual se juntam, atualmente, Joseph Yarmush e Liam O’Neill. Estrearam-se nos álbuns em dois mil e dez com Zeroes QC e três anos depois chegou o extraordinário Images Du Futur, um trabalho que lhes elevou o estatuto grandemente, tendo merecido enormes elogios, não só no Canadá, mas também nos Estados Unidos e na Europa. Já na segunda metade da última década a dose dupla Hold/Still e Felt manteve a bitola elevada, dois discos que confirmaram definitivamente que estamos na presença de um grupo especial e distinto no panorama indie e alternativo atual.

SUUNS

Em dois mil e vinte e quatro os Suuns vão continuar a enriquecer o seu catálogo com um novo disco intitulado The Breaks. Será o sexto compêndio da carreira do trio sedeado em Montreal e irá ver a luz do dia a seis de setembro, com a chancela da Joyful Noise Recordings.

Já há vários singles divulgados do alinhamento de The Breaks e o mais recente é Doreen. Trata-se de uma canção com um perfil interpretativo bastante intimista e sentimental, que tem, inicialmente, no minimal mas aconchegante dedilhar de uma guitarra o braço direito do registo vocal envolvente de Ben que, quando termina, quer ele quer as cordas cedem o pódio a um jogo subtil, mas intrincado, de diversas interseções sintéticas, com um intenso travo progressivo e experimental. Confere Doreen e o vídeo que ilustra a canção, dirigido pela própria banda...

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publicado por stipe07 às 16:52

Cola - Pulling Quotes

Segunda-feira, 10.06.24

O trio Cola é formado por Tim Darcy e Ben Stidworthy, antigos membros dos Ought, aos quais se juntam Evan Cartwright, baterista dos projetos U.S. Girls e The Weather Station. Estrearam-se nos lançamentos discográficos em dois mil e vinte e dois com o registo Deep In View, um alinhamento de dez canções que já tem sucessor pronto. O novo álbum dos Cola chama-se The Gloss, irá ver a luz do dia no final desta semana com a chancela da Fire Talk e Pulling Quotes é o mais recente tema divulgado do disco.

Pulling Quotes versa sobre o início de um relacionamento e oferece-nos quase cinco minutos de indie punk rock algo cru e minimal, mas claramente pulsante e hipnótico, conduzido por uma repetitiva mas insinuante melodia, proporcionada por uma guitarra com um efeito metálico encorpado, que é depois acamada por um baixo seguro e vigoroso. Uma grande canção deste projeto sedeado em Montreal, no Canadá e que irá fazer parte daquele que será, certamente, um dos discos obrigatórios de dois mil e vinte quatro. Confere Pulling Quotes e os outros quatro singles já divulgados de Fire Talk...

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publicado por stipe07 às 15:38






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