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J Mascis – Breathe (The Cure cover)

Domingo, 02.02.25

Sensivelmente um ano depois do excelente disco What Do We Do Now, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia em fevereiro do ano passado, com a chancela da Sub Pop Records, J Mascis, o líder dos míticos Dinosaur Jr, está de regresso ao nosso radar com uma cover de um original dos Cure, intitulado Breathe, tema que a banda de Robert Smith utilizou como b side do single Catch que o grupo natural de Crawley, em Inglaterra, lançou em mil novecentos e oitenta e sete.

É sobejamente conhecida no mainstream alternativo uma enorme admiração mútua entre Smith e Mascis, algo fácil de comprovar com uma qualquer pesquisa rápida que se faça acerca das opiniões e declarações em entrevistas dos dois músicos, acerca um do outro. Esta cover assinada pelo líder dos Dinosaur Jr. é apenas mais um capítulo desta história feliz que começou em mil novecentos e oitenta e nove, quando a banda formada em Amherst, no Massachusetts, cinco anos antes, por J Mascis e o seu amigo Lou Barlow, fez uma cover do clássico dos Cure Just Like Heaven.

A nova roupagem que J Mascis assina para Breathe, um original eminentemente pop e sintético, feito de sintetizações exuberantes, contém um perfil mais orgânico e intimista, com a guitarra a debitar uma deliciosa base acústica repleta de cor e luminosidade, num resultado final que não deixa de conter uma indispensável radiofonia e que toca no âmago de quem o escuta com superior atenção e devoção. Confere a cover e o original...

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publicado por stipe07 às 21:25

Vundabar – Life Is A Movie

Domingo, 13.10.24

Oriundos de Boston, no Massachusetts, os Vundabar são uma dupla formada por Brandon Hagen e Drew McDonald e um caso sério no panorama alternativo da costa leste dos Estados Unidos da América. Algo desconhecidos do lado de cá do atlântico, têm, no entanto, já excelentes álbuns em carteira. A saga discográfica iniciou-se em dois mil e treze com o registo Antics. Dois anos depois viu a luz do dia Gawk e, no dealbar de dois mil e dezoitoSmell Smoke, um trabalho que viu sucessor em dois mil e vinte e dois, um disco chamado Either Light, que teve a chancela da Gawk Records e que era bastante inspirado pela personagem Tony Soprano, da série Os Sopranos, interpretada pelo malogrado ator James Gandolfini.

Vundabar have released their new single 'Life Is A Movie' | Dork

Dois anos depois desse álbum, a dupla regressou ao nosso radar no passado mês de julho, à boleia de uma canção intitulada I Got Cracked, a primeira com a chancela da Loma Vista Recordings, a nova etiqueta dos Vundabar. Era  uma canção incisiva, com uma cadência frenética, explosiva e com uma indesmentível toada garageira, que oscilava entre o épico e o hipnótico, o lo-fi e o hi-fi, receita que se repete novamente em Life Is A Movie, o tema que a dupla divulgou muito recentemente.

Uma guitarra encharcada num fuzz ziguezaguente, trespassada por diversas distorções abrasivas e uma bateria simultaneamente frenética e imponente são as traves mestras de Life Is A Movie, canção imponente, que debita um travo punk particularmente incisivo e que, juntamente com I Got Cracked, faz adivinhar que estará finalmente para breve o anúncio do sucessor de Either Light. Confere Life Is A Movie e o vídeo da canção assinado pelo projeto Goood.Dylan...

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publicado por stipe07 às 19:15

Vundabar – I Got Cracked

Quarta-feira, 10.07.24

Oriundos de Boston, no Massachusetts, os Vundabar são uma dupla formada por Brandon Hagen e Drew McDonald e um caso sério no panorama alternativo da costa leste dos Estados Unidos da América. Algo desconhecidos do lado de cá do atlântico, têm, no entanto, já excelentes álbuns em carteira. A saga discográfica iniciou-se em dois mil e treze com o registo Antics. Dois anos depois viu a luz do dia Gawk e, no dealbar de dois mil e dezoitoSmell Smoke, um trabalho que viu sucessor em dois mil e vinte e dois, um disco chamado Either Light, que teve a chancela da Gawk Records e que era bastante inspirado pela personagem Tony Soprano, da série Os Sopranos, interpretada pelo malogrado ator James Gandolfini.

Vundabar lanza su nuevo sencillo “I Got Cracked”

Dois anos depois desse álbum, a dupla regressa ao nosso radar à boleia de uma canção intitulada I Got Cracked, a primeira com a chancela da Loma Vista Recordings, a nova etiqueta dos Vundabar. Canção incisiva, com uma cadência frenética, explosiva e com uma indesmentível toada garageira, que oscila entre o épico e o hipnótico, o lo-fi e o hi-fi, I Got Cracked foi gravada num momento particularmente caótico da vida de Brandon Hagen, o vocalista dos Vundabar. O pai faleceu, pela mesma altura, o músico, que estava na Europa com a banda em digressão, partiu um braço numa queda num hotel e de regresso, para o funeral do pai, grava esta música, uma semana depois desse evento, num estúdio em Los Angeles. O próprio vídeo da canção, que versa sobre cinzas espalhadas ao vento, corações partidos e leis infringidas, assinado por Christopher Phelps, ironiza, de modo particularmente incisivo, sobre o absurdo da nossa existência. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:28

Hallelujah The Hills – Here Goes Nothing (Feat. Titus Andronicus)

Quinta-feira, 02.05.24

Os Hallelujah The Hills são uma banda indie de Boston, no Massachusetts, formada em dois mil e cinco por Ryan Walsh, ao qual se juntam atualmente, na formação, Elio DeLuca, Joe Marrett, Matt Brown, Eric Meyer, Brian Rutledge, Ryan Connelly. Estrearam-se em dois mil e dezassete com Collective Psychsis Begone, dois anos depois o sempre difícil segundo disco chamou-se Colonial Drones e chamaram a atenção da nossa redação em dois mil e doze com o registo No One Knows What Happens Next, um álbum que teve sucessor no dia treze de maio de dois mil e catorze, um trabalho intitulado Have You Ever Done Something Evil?, que contou com as participações especiais de Madeline Forster e Dave Drago e que também foi dissecado por cá.

Titus Andronicus' Patrick Stickles Guests On Hallelujah The Hills' "Here  Goes Nothing"

Agora, uma década depois dessa última aparição dos Hallelujah The Hills na nossa redação, a banda está de regresso ao nosso radar devido a Here Goes Nothing, um novo tema da banda que conta com a participação especial vocal de Patrick Stickles aka Titus Andronicus e que encarna a mais recente contribuição do grupo para o seu projeto DECK, um compêndio de cinquenta e duas canções que irão dar origem a quatro álbuns, com cada tema a corresponder a uma carta de um baralho convencional.

Os Hallelujah The Hills são mais um daqueles bons exemplos de uma banda que aposta em composições que procuram reviver o espírito instaurado nas composições e registos memoráveis lançados entre as décadas de setenta e oitenta, temas que usam, quase sempre, artifícios caseiros de gravação, métricas instrumentais similares e até mesmo temáticas bem relacionadas com o que definiu esse período e que é hoje a génese daquilo a que chamamos indie rock alternativo. No fundo, baseiam-se numa simbiose entre garage rock, pós punk e rock clássico.

Here Goes Nothing é um bom exemplo desse modus operandi, uma canção que incorpora uma sonoridade crua e rápida, assente na pujança da bateria e do baixo e em cordas inspiradas nesse cenário lo fi inaugurado há mais de três décadas, mas que também não descuram o uso de arranjos que vão beber à herança radiante da folk, sem renegar algumas nuances mais psicadélicas. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:24

They Might Be Giants – Lazy

Segunda-feira, 22.04.24

Dois anos e meio depois do excelente registo Book, o vigésimo terceiro disco da carreira, os They Might Be Giants, uma banda norte-americana de rock alternativo do Massachusetts, estão de regresso ao nosso radar com um novo tema intitulado Lazy, uma versão de um original que Irving Berlin escreveu, imagine-se, em mil novecentos e vinte e quatro, ou seja, há precisamente um século.

What keeps 'They Might Be Giants' making music 40 years on

Al Jolson, Blossom Seeley, Paul Whiteman e os the Brox Sisters, foram alguns dos nomes que já criaram a sua versão desta canção popular norte-americana, sendo a  mais conhecida a que é interpretada por Marilyn Monroe, Donald O'Connor e Mitzi Gaynor no filme There's No Business Like Show Business. Agora chegou a vez dos They Might Be Giants criarem a sua própria roupagem da canção e fizeram-no de um modo particularmente inspirado e divertido.

De facto, a versão criada pela banda formada por John Flansburgh, John Linnell, Dan Miller, Danny Weinkauf e Marty Beller, oferece-nos um tratado folk divertido e luminoso, com um forte travo vintage, como seria de esperar, mas sem deixar de conter, ao nível da produção, uma ímpar contemporaneidade. Lazy está cheia de nuances de detalhes rítmicos e cordas que se projetam com uma rara graça, não faltando um certo travo jazzístico e de improviso, aspeto que ajuda a ampliar o perfil inspirado e vibrante desta versão única. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:45

J Mascis – What Do We Do Now

Terça-feira, 06.02.24

Pouco mais de meia década depois de Elastic Days, J Mascis, o líder dos míticos Dinosaur Jr, acaba de nos prendar com mais uma nova adição ao seu catálogo a solo. É um disco intitulado What Do We Do Now, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia recentemente, com a chancela da Sub Pop Records.

J Mascis - 'What Do We Do Now' album review

Sem novidades, e ainda bem, são as guitarras as grandes estrelas cintilantes de What Do We Do Now. Quer a nível melódico, quer no que diz respeito ao cardápio dos arranjos e do perfil interpretativo das mesmas, é esse o instrumento de eleição do edifício sonoro do disco, não fosse J Mascis um dos guitarristas mais proeminentes das últimas quatro décadas.

De facto, logo em Can't Believe Were Here, num misto reluzente entre rock alternativo noventista e um certo adn folk, fica carimbada a identidade de quase quarenta e cinco minutos que se escutam de um só travo e quase sem se dar por isso. O processo parece simples, mas comprova imensa experiência e traquejo, qualidades só ao alcance de um intérprete do calibre deste génio natural de Amherst, no Massachusetts e que, para gravar o álbum, teve a ajuda irrepreensível de Ken Mauri, teclista dos B-52 e de Matthew Doc Dunn, músico canadiano, natural de Ontário. As canções nascem a partir de uma base acústica bem delineada, que marca, inclusivamente, o seu ritmo e depois a bateria e os solos elétricos são adicionados, sempre com enorme bom gosto e obedecendo a um perfil sonoro que nos leva, num abrir e fechar de olhos, até à herança do melhor indie rock alternativo dos anos noventa do século passado.

Mesmo quando nos deparamos com um registo mais rugoso e intrincado, como em What Do We Do Now, ou quando em temas como I Can't Find You somos embalados por uma tonalidade mais contemplativa e jazzística, canções como Old Friends, um verdadeiro clássico de rock pulsante, ou Set Me Down, um curioso exercício hipnótico de agregação de diversas nuances percurssivas, definem, de modo contundente, uma identidade vincada, uma jovialidade e uma luminosidade festivas que se saúdam e que atestam também o habitual excelente humor e positivismo de J Mascis.

Em suma, e como seria de esperar, What Do We Do Now contém todas as marcas identitárias de um perfil interpretativo que foi sempre imagem de marca de um autor que nunca deixou de colocar na linha da frente uma indispensável radiofonia, sem deixar de tocar no âmago de quem o escuta com superior atenção e devoção. Este disco é um exercício bem sucedido de materialiação de uma coerência que não é sinónimo de redundância e que resultou num trabalho animado, radioso e com todos os ingredientes para se tornar num verdadeiro clássico de rock puro e duro, pulsante e de superior quilate, deste ano civil. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:47

J Mascis – Set Me Down

Segunda-feira, 18.12.23

Pouco mais de meia década depois de Elastic Days, J Mascis, o líder dos míticos Dinosaur Jr, acaba de anunciar mais uma nova adição ao seu catálogo a solo. É um disco intitulado What Do We Do Now, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia em dois de fevereiro de dois mil e vinte e quatro, com a chancela da Sub Pop Records.

Set Me Down” é o novo single de J Mascis – Glam Magazine

Can’t Believe We’re Here, a canção que abre o alinhamento de What Do We Do Now, foi a primeira composição retirada do disco em formato single. Como certamente se recordam, porque ela foi dissecada neste espaço há quase um mês, era uma composição com uma deliciosa base acústica repleta de cor e luminosidade, que ia sendo adornada por guitarras eletrificadas, num resultado final com uma componente nostálgica ímpar, porque nos levou, num abrir e fechar de olhos, até à herança do melhor indie rock alternativo dos anos noventa do século passado.

Agora chega a vez de escutarmos o oitavo tema do alinhamento de What Do We Do Now, um registo que foi gravado nos estúdios Bisquiteen Studio, em Western Massachusetts e que, além de Mascis, conta com as contribuições instrumentais de Ken Mauri, teclista do B-52's e do músico canadiano, natural de Ontário, Matthew Doc Dunn. Este segundo single retirado de What We Do Now, mantém o mesmo perfil da composição anterior e, consequentemente, o habitual registo das criações do autor, com destaque, neste caso, para diversas nuances percurssivas, que vão sendo trespassadas por cordas dedilhadas sem auxílio de amplificação, exceto quando Mascis pega na guitarra elétrica e, quase no ocaso da canção, reproduz um solo rugoso e épico, sendo tudo moldado por uma produção com um perfil eminentemente crú e orgânico.

Em suma, e como seria de esperar, Set Me Down contém todas as marcas identitárias de um perfil interpretativo que foi sempre imagem de marca de um autor que nunca deixou de colocar na linha da frente uma indispensável radiofonia, sem deixar de tocar no âmago de quem o escuta com superior atenção e devoção. É uma coerência que não é sinónimo de redundância e que, nas asas deste novo single, faz adivinhar que What Do We Do Now será um disco animado, radioso e com todos os ingredientes para se tornar num verdadeiro clássico de rock puro e duro, pulsante e de superior quilate, do ano civil que se aproxima a passos largos. Confere... 

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publicado por stipe07 às 13:34

J Mascis – Can’t Believe We’re Here

Segunda-feira, 20.11.23

Pouco mais de meia década depois de Elastic Days, J Mascis, o líder dos míticos Dinosaur Jr, acaba de anunciar mais uma nova adição ao seu catálogo a solo. É um disco intitulado What Do We Do Now, um alinhamento de dez csnções que irá ver a luz do dia em dois de fevereiro de dois mil e vinte e quatro, com a chancela da Sub Pop Records.

Watch the video for J Mascis' "Can't Believe We're Here" - UNCUT

Can’t Believe We’re Here, a canção que abre o alinhamento de What Do We Do Now, é a primeira composição retirada do disco em formato single. É uma composição com uma deliciosa base acústica repleta de cor e luminosidade, que vai sendo adornada por guitarras eletrificadas, num resultado final com uma componente nostálgica ímpar, porque nos leva, num abrir e fechar de olhos, até à herança do melhor indie rock alternativo dos anos noventa do século passado. Can´t Believe We're Here contém todas as marcas identitárias de um perfil interpretativo que foi sempre imagem de marca de um autor que nunca deixou de colocar na linha da frente uma indispensável radiofonia, sem deixar de tocar no âmago de quem o escuta com superior atenção e devoção. É uma coerência que não é sinónimo de redundância e que, nas asas deste novo single, faz adivinhar que What Do We Do Now será um disco animado, radioso e com todos os ingredientes para se tornar num verdadeiro clássico de rock puro e duro, pulsante e de superior quilate, do ano civil que se aproxima a passos largos.

Confere Can´t Believe We're Here, o vídeo do tema que conta com a participação de nomes como Fred Armisen, Bully e David Cross e o artwork e a tracklist de What Do We Do Now, um registo que foi gravado nos estúdios Bisquiteen Studio, em Western Massachusetts e que, além de Mascis, conta com as contribuições instrumentais de Ken Mauri, teclista do B-52's e do músico canadiano, natural de Ontário, Matthew Doc Dunn...

Can’t Believe We’re Here
What Do We Do Now
Right Behind You
You Don’t Understand Me
I Can’t Find You
Old Friends
It’s True
Set Me Down
Hangin Out
End Is Gettin Shaky

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publicado por stipe07 às 17:02

Pixies – Doggerel

Quinta-feira, 08.12.22

Dois mil e vinte e dois foi mais um ano particularmente profícuo para os Pixies. Começaram logo no final do passado inverno por divulgar uma nova canção intitulada Human Crime e logo aí percebeu-se que seria eminente a chegada de um novo disco desta banda americana de rock alternativo formada em Boston, Massachusetts, em mil novecentos e oitenta e seis. E, de facto, tais expetativas vieram a confirmar-se à boleia de um disco chamado Doggerel, o oitavo do grupo, que chegou recentemente aos escaparates, com a chancela da BMG.

Pixies: Doggerel review – pristinely produced absurdism | Pixies | The  Guardian

Doggerel é um álbum maduro e visceral, um registo feito de folk macabro, pop festivo e de um rock brutal, assombrado pelos fantasmas dos negócios e das indulgências, conduzido à loucura pelas forças cósmicas e pelo sexo e visualizando vidas onde Deus não providenciou. E, de facto, se em canções como There's A Moon On, a toada enérgica e vibrante das guitarras que arquitetam este tema ilustram uns Pixies a tentarem honrar o som roqueiro e lo fi do passado, esse modus operandi também plasma um salutar alinhamento com as tendências mais recentes do campo sonoro em que o quarteto se movimenta, uma permissa particularmente impressiva que se repete, com nuances mais sombrias e requintadas, em Vault Of Heaven. Depois, Dregs Of The Wine, o primeiro tema criado pelo guitarrista Joey Santiago, oferece-nos uns Pixies tremendamente arrojados, o que não surpreende, colocando o melhor grunge noventista em declarado ponto de mira.

Doggerel é um disco explosivo, vibrante e claramente o trabalho da banda que mais a aproxima da herança feroz que os Pixies nos deixaram há cerca de três décadas. Doggerel também merece exaltação porque não é obra unicamente saída da mente criativa de Black Francis, mas antes uma feliz conjugação de esforços, que inclui o produtor Tom Dalgety (Royal Blood, Ghost) e as contribuições ímpares, quer no processo de escrita, quer no arquétipo das canções, dos restantes membros da banda, o já referido guitarrrista Joey Santiago, o baterista David Lovering e a baixista Paz Lenchantin. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:44

Pixies – Dregs Of The Wine

Segunda-feira, 12.09.22

Dois mil e vinte e dois tem sido um ano particularmente profícuo para os Pixies. No final do inverno divulgaram uma cançao intitulada Human Crime, em junho último o single There's A Moon On, algumas semanas depois a composição Vault Of Heaven e agora chega a vez de conferirmos mais um tema desta banda americana de rock alternativo formada em Boston, Massachusetts, em mil novecentos e oitenta e seis. A canção intitula-se Dregs Of The Wine e, tal como as antecessoras, fará parte de um disco chamado Doggerel, que chegará aos escaparates daqui a duas semanas, com a chancela da BMG.

Pixies – “Dregs Of The Wine”

De acordo com a própria BMG, Doggerel será um álbum maduro mas visceral, de folk macabro, pop festivo e de um rock brutal, assombrado pelos fantasmas dos negócios e das indulgências, conduzido à loucura pelas forças cósmicas e visualizando vidas onde Deus não providenciou. E, de facto, se, por exemplo, a toada enérgica e vibrante das guitarras que arquitetavam There's A Moon On, além de ilustrarem uns Pixies a tentarem honrar o som roqueiro e lo fi do passado, também mostrava um salutar alinhamento com as tendências mais recentes do campo sonoro em que o quarteto se movimenta, uma permissa particularmente impressiva que se repetiu, com nuances mais sombrias e requintadas, em Vault Of Heaven, agora, em Dregs Of The Wine, os Pixies mostram-se ainda mais arrojados, colocando o melhor grunge noventista em declarado ponto de mira.

Dregs Of The Wine é o primeiro tema criado pelo guitarrista Joey Santiago e comprova, em suma, que Doggerel será um disco explosivo, vibrante e que não será uma obra unicamente saída da mente criativa de Black Francis, mas antes uma feliz conjugação de esforços, que inclui o produtor Tom Dalgety (Royal Blood, Ghost) e as contribuições ímpares, quer no processo de escrita, quer no arquétipo das canções, dos restantes membros da banda, o guitarrrista Joey Santiago, como já referi realtivamente a Dregs Of The Wine, o baterista David Lovering e a baixista Paz Lenchantin. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:06






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