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Cave Story - West

Terça-feira, 01.11.16

Pedro Zina (baixo), Ricardo Mendes (bateria) e Gonçalo Formiga (guitarra e voz) são os Cave Story, uma banda nascida nas Caldas da Rainha em 2013 e que deu o pontapé de saída numa carreira promissora com um conjunto de demos que chamou a atenção de vários promotores e festivais nacionais e internacionais como a FatCat Records e o Reverence Valada, respetivamente. Tendo visto a luz do dia no início de 2015, Spider Tracks foi o primeiro EP dos Cave Story, seis canções gravadas durante um ano e que ganharam vida descritas dentro dos abrangentes limites definidos por um post punk pop experimental, tendo-se seguido depois Garden Exit, um novo tomo de canções do trio, que solidificou e tipificou o som de um projeto sempre aberto e pronto para novas sonoridades, mas que confessa sentir-se mais confortável a explorar os recantos mais obscuros de uma relação que se deseja que não seja sempre pacífica entre a mágica tríade instrumental que compôe o arsenal de grande parte dos projetos inseridos nesta miríade sonora.

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Agora, no ocaso de outubro, chegou aos escaparates West, o longa duração de estreia dos Cave Story, doze canções que são a concretização plena desta desenvoltura rockeira, o epílogo do promissor percurso acima descrito e que confirma estarmos na presença de um nome essencial das várias lebres de uma nova geração de bandas nacionais que redescobriram, à chegada do novo século, o velho fulgor anguloso e elétrico do rock’n’roll.

Gravado nas Caldas da Rainha pela própria banda (excepto os temas Body Of Work, gravado nos estúdios Valentim de Carvalho em Lisboa com Luís Caldeira, e Like Predicted, gravado nos estúdios Sá da Bandeira no Porto por João Brandão), West ganhou vida em formato cd pela Lovers & Lollypops e em vinil pelo Musicbox e leva-nos numa viagem que espelha fielmente o gosto que os Cave Story demonstram relativamente aos primórdios do rock, conseguindo apresentar, em simultâneo, algo inovador e diferente.

O álbum começa a rolar e a distorção da guitarra de Body Of Work dá-nos, só para começar, aquele travo fresco e luminoso, mas apimentado por um manto de fundo lo fi empoeirado, rugoso mas pleno de soul. É uma guitarra vintage, exemplarmente acompanhada por uma secção ritmíca vigorosa e assertiva, num resultado que pouco depois, em Modeller, recua esse instrumento quase meio século até à génese dos The Rolling Stones e à irremediável crueza dos The Kinks. Logo depois, quando no rock de American Nights existe aquele travo indisfarçável que encontra raízes no cenário punk setentista britânico e quando esse mesmo punk, mas o nova iorquino, dominado já na alvorada deste século pelos The Strokes, ganha vida em Darkness Is A Figure e na opulência de Trying Not to Try, o mapa sonoro que define o disco amplia-se ainda mais. A seguir, com o experimentalismo psicadélico setentista, algures entre Sparks e The Television, que orienta Microcosmos e com a guitarra de Like Predicted a conter aquel travo folk sulista que os R.E.M. no início dos anos oitenta adotaram para pedra basilar da sua cartilha, sem descurar a aparição do grunge em Running With Baguettes, percebe-se a elevada abrangência de West e porque este trio deve ser já, a nivel interno, considerado vanguardista e um exemplo a seguir, em plena segunda década do século XXI, devido ao modo como consegue acompanhar os pressupostos que sustentam que o indie rock lo fi e de cariz mais psicotrópico está na ordem do dia.

Ensaio de assimilação de heranças, como se da soma que faz o seu alinhamento nascesse um mapa genético que define o universo que motiva esta banda da costa oeste, West conquista e seduz, com as suas visões de uma pop caleidoscópia e o seu sentido de liberdade e prazer juvenil e suficientemente atual, exatamente por experimentar tantas referências antigas. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:24

Cave Story - Body Of Work

Quinta-feira, 22.09.16

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Pedro Zina (baixo), Ricardo Mendes (bateria) e Gonçalo Formiga (guitarra e voz) são os Cave Story, uma banda nascida nas Caldas da Rainha em 2013 e que deu o pontapé de saída numa carreira promissora com um conjunto de demos que chamou a atenção de vários promotores e festivais nacionais e internacionais como a FatCat Records e o Reverence Valada. Tendo visto a luz do dia no início de 2015, Spider Tracks foi o primeiro EP dos Cave Story, seis canções gravadas durante um ano e que ganharam vida descritas dentro dos abrangentes limites definidos por um post punk pop experimental, tendo-se seguido depois Garden Exit, um novo tomo de canções do trio, que solidificou e tipificou o som de um projeto sempre aberto e pronto para novas sonoridades, mas que confessa sentir-se mais confortável a explorar os recantos mais obscuros de uma relação que se deseja que não seja sempre pacífica entre a mágica tríade instrumental que compôe o arsenal de grande parte dos projetos inseridos nesta miríade sonora.

Será em outubro que irá chegar aos escaparates West, o longa duração de estreia dos Cave Story e Body Of Work, o primeiro avanço divulgado do disco, será a concretização plena desta desenvoltura rockeira, o epílogo do promissor percurso acima descrito e que confirma estarmos na presença de um nome essencial das várias lebres de uma nova geração de bandas nacionais que redescobriram, à chegada do novo século, o velho fulgor anguloso e elétrico do rock’n’roll. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 21:25

Cave Story - Garden Exit

Quinta-feira, 07.04.16

Pedro Zina (baixo), Ricardo Mendes (bateria) e Gonçalo Formiga (guitarra e voz) são os Cave Story, uma banda nascida nas Caldas da Rainha em 2013 e que deu o pontapé de saída numa carreira promissora com um conjunto de demos que chamou a atenção de vários promotores e festivais nacionais e internacionais como a FatCat Records e o Reverence Valada.

pic by Manuel Simões

Tendo visto a luz do dia no início de 2015, Spider Tracks foi o primeiro EP dos Cave Story, seis canções gravadas durante um ano e que ganharam vida descritas dentro dos abrangentes limites definidos por um post punk pop experimental, que ainda hoje, tendo em conta o conteúdo de Garden Exit, o novo tomo de canções do trio, tipifica o som de um trio que admite estar sempre aberto e pronto para novas sonoridades, mas que confessa sentir-se mais confortável a explorar os recantos mais obscuros de uma relação que se deseja que não seja sempre pacífica entre a mágica tríade instrumental que compôe o arsenal de grande parte dos projetos inseridos nesta miríade sonora.

Na verdade, este lançamento que antecipa o disco de estreia do grupo, que está já a ser gravado no habitat natural da banda, em plena costa oeste, enquanto também se ocupam noutros projetos paralelos e em trabalhos de produção para outros grupos, contém e perpetua o salutar arrojo de quem olha para a partitura como um tubo de ensaio para a mistura apaixonada de tudo aquilo que é musicalmente viciante e significativo.

O procedimento não está guardado num cofre forte cheio de gavetas a transbordar de segredos, já que quer o tema homónimo, quer Prime Time e Foreign Faith abrigam-se à sombra de um rugoso rigor volumoso de versos sofridos e sons acinzentados, feitos com belíssimos arranjos, assentes num baixo vibrante adornado por uma guitarra jovial e pulsante e com alguns efeitos e detalhes que nos arrastam sem dó nem piedade para um ambiente ora sombrio e nostálgico, ora aquele onde cabem os jeans coçados escondidos no guarda fatos, as t-shirts coloridas e um congelador a bombar com cerveja e a churrasqueira a arder porque é hora de festa.

Em suma, Garden Exit confirma estarmos na presença de mais uma lebre de uma nova geração de bandas nacionais que redescobriu, à chegada do novo século, o velho fulgor anguloso e elétrico do rock’n’roll.

Nos próximos meses, os Cave Story marcarão presença, entre outros festivais e salas de concerto, no Belém Art Fest (Museu de Arqueologia), Festival A Porta (Leiria), Quintanilha Rock (Bragança) e Rodellus (Braga). Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 18:21

Surma - Maasai

Terça-feira, 15.03.16

Leiria é o habitat natural de Débora Umbelino, uma cantora e multi-instrumentista de vinte e um anos e que assina a sua música, bastante mais exótica do que o território de origem, como Surma. Esta artista é um dos últimos nomes do já invejável catálogo da Omnichord Records e deverá estrear-se nos discos ainda antes do ocaso de 2016.

Já com um número assinalável de memoráveis concertos em carteira na Península Ibérica, a frequência de um curso de pós-produção audiovisual e a preseça no Hot Clube de Portugal, através da voz e do contrabaixo, Surma acaba de divulgar Maasai, uma canção com uma faceta eminentemente eletrónica e onde teclas, samplers e uma voz absolutamente maravilhosa, nos oferecem uma paisagem sonora bastante contemplativa e tremendamente reflexiva.

Maasai conta com a produção de Emanuel Botelho (ex-Sensible Soccers) e foi misturado e masterizado por Paulo Mouta Pereira (produtor dos Les Crazy Coconuts e músico de David Fonseca). O vídeo, concebido e filmado por Eduardo Brito (que já havia realizado Shoes For Man With No Feet dos First Breath After Coma) conduz-nos, de acordo com o press release do lançamento, numa viagem de procura e desencontro na cidade fantasma de Doel. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 18:17

Les Crazy Coconuts - Les Crazy Coconuts

Quarta-feira, 24.02.16

Com arraiais assentes em Leiria, Adriana, Tiago e Gil formam os Les Crazy Coconuts, uma das maiores lufadas de ar fresco do panorama indie nacional dos últimos tempos, devido a um excelente homónimo lançado recentemente com a chancela da insuspeita Omnichord Records.

(pic, Joaquim Dâmaso - Região de Leiria)

Quando em 2012 Adriana Jaulino terminou a licenciatura e imaginou criar um projeto sonoro e artístico que envolvesse música e sapateado, não fazia ainda a miníma ideia que estava a criar os alicerces de algo que rapidamente e com toda a justiça se tornou num verdadeiro fenómeno musical, sem paralelo por cá. Com estreia na excelente compilação Leiria Calling e depois de terem sido considerados a melhor banda nacional do Festival Termómetro e de estarem na final do concurso Nacional de Bandas da Antena 3 e de terem pisado palcos do NOS ALIVE, Paredes de Coura, o Indie Music Fest ou o Monkey Week, em terras de nuestros hermanos, o longa duração de estreia tornou-se num passo óbvio e esperado já por muitos seguidores e críticos. E a verdade é que as dez canções de Les Crazy Coconuts, homenageando claramente o conceito de programa de rádio de autor e os anos dourados, tanto do sapateado como da rádio, nomeadamente nas décadas de vinte e trinta do século passado norte americano, impressionam pelo charme vintage, mas contêm uma contemporaneidade invulgar que vai beber a alguns dos fundamentos essenciais da pop e do indie rock, com um travo glam fortemente eletrificado, assente em guitarras angulares, feitas de distorções e aberturas distintas, onde não falta um piscar de olhos ao punk. A receita, simples mas eficaz, fica completa com sintetizações impregnadas com indisfarçável groove, com a bateria a colar todos estes elementos com uma coerência exemplar e com uma voz sentida e imponente, a dar substância e cor às melodias, que em temas como Words Unsaid ou Myself, parecem, liricamente, ser pouco ficcionais e quase autobiográficos, com a chancela do Gil, o autor das letras.

Les Crazy Coconuts, quer como nome da banda, quer como opção para título do álbum, acaba por saber, no modo como soa, a uma espécie de grito de revolta colorido, uma daquelas entradas em grande no palco em início do espetáculo, de forma tão ruidosa que desperta logo o espetador mais incauto. A feliz simbiose entre a riqueza dos arranjos e a energia e imponência com que eles surgem nas músicas, conferindo à sonoridade geral do disco uma sensação festiva e solarenga, define esta janela imensa de luz e cor, que nos convida a espreitar para um mundo envolvido por uma psicadelia luminosa, fortemente urbana e mística, mas igualmente descontraída e jovial, sempre presente durante os quase quarenta minutos que dura este trabalho.

Produzido por Paulo Mouta Pereira quase na sua totalidade, Les Crazy Coconuts é, volto a frisar, uma estreia particularmente inspirada de um projeto que demonstra uma elevada elasticidade e a capacidade de reproduzir diferentes registos e dessa forma atingir um significativo plano de destaque, rebocado por canções com uma sonoridade impar, que plasmam um disco que deve ser tragado como um todo, mas sem que isso evite que a entrega aos pequenos detalhes que o preenchem, não resulte na mais pura satisfação, como se estes Les Crazy Coconuts quisessem projetar inúmeras possibilidades e aventuras ao ouvinte em cada um dos fragmentos deste alinhamento. Confere, já de seguida, a entrevista que a banda me concedeu e espero que aprecies a sugestão...

Les Crazy Coconuts

Hello
Belong
Words Unsaid
Speed Shoes
Myself
Define
Human Radio Station
Party Dancer
Sailormoon
Closing Credits

Antes de nos debruçarmos com algum cuidado no conteúdo de Les Crazy Coconuts, o vosso primeiro registo discográfico, começo com uma questão clichê… Como é que nasceu este projeto em 2012, oriundo da zona de Leiria?

Foi de mim (Adriana), depois de terminar a licenciatura em dança fiquei com vontade de ter um projecto qualquer que envolvesse sapateado e música. Na altura não me passou pela cabeça que pudesse vir a ter uma banda, mas um ano mais tarde dei por mim no festival Paredes de Coura a convencer o Tiago de que íamos ter uma banda juntos. Já de regresso convidámos o Gil para se juntar a nós e a partir daí foi sempre a andar, ou a tocar neste caso.

Desde então, até esta estreia discográfica, o vosso percurso tem sido fulminante em termos de crescimento, visibilidade e aceitação. Além de terem já tocado em vários festivais, foram aclamados pelo júri do Festival Termómetro como melhor formação nacional de 2014 e pela Antena 3 como uma das 3 melhores novas bandas nacionais no Concurso Nacional de Bandas, entre outras distinções. Como foi conciliar este percurso ascendente com o processo de gravação do disco de estreia?

Foi bastante fácil porque não precisámos propriamente de conciliar nada, já tínhamos estipulado que numa determinada fase iríamos tentar a nossa sorte nos concursos, até porque nos prémios estavam incluídos a gravação de uma música ou de um ep o que nos poderias vir a dar jeito, mas não aconteceu. Na gravação do disco de estreia decidimos que tínhamos de “x” a “y” para gravar, e nesse período só nos focámos mesmo nisso.

Com canções que vão beber a alguns dos fundamentos essenciais da pop e do indie rock, com um travo glam fortemente eletrificado, assente em guitarras angulares, feitas de distorções e aberturas distintas, onde não falta um piscar de olhos ao punk e sintetizações impregnadas com indisfarçável groove, com a bateria a colar todos estes elementos com uma coerência exemplar e uma voz sentida e imponente, a dar substância e cor às melodias, Les Crazy Coconuts é, na minha opinião, uma estreia particularmente inspirada. Que tipo de anseios e expetativas criaram, no vosso seio, para este primeiro passo de um percurso que espero que venha a ser longo?

Tentámos ser fiéis a nós próprios tanto que também não nos regemos só por um estilo musical. Também tivemos consciência desde o início que iríamos ter dois tipos de trabalho diferentes, um ao vivo e outro em albúm devido à especifícidade do nosso projecto. Não gostamos de criar expectativas, o que vier é sempre bem vindo.

Confesso que o que mais me agradou na audição de Les Crazy Coconuts foi uma feliz simbiose entre a riqueza dos arranjos e a energia e imponência com que eles surgiam nas músicas, conferindo à sonoridade geral do disco uma sensação, quanto a mim, festiva e solarengo e onde, apesar do esplendor das guitarras, a eletrónica tem também uma palavra importante a dizer, já que os sintetizadores conduzem, frequentemente, o processo melódico, de modo a replicar uma sonoridade que impressiona por um certo charme vintage. Talvez esta minha perceção não tenha o menor sentido mas, em termos de ambiente sonoro, aquilo que idealizaram para o álbum inicialmente, correspondeu ao resultado final, ou houve alterações de fundo ao longo do processo? Em que se inspiraram para criar as melodias?

A base foi sempre a mesma desde o início, o que aconteceu é que naturalmente tivemos de fazer alguns ajustes para tornar todo o álbum mais coeso. Inspirámos-nos em tudo, todos e nada. Ouvimos e vemos muita coisa, naturalmente somos influenciados por isso, consciente ou inconscientemente. Mas nunca partimos de um ponto em que definíssemos uma melodia.

Les Crazy Coconuts, quer como nome da banda, quer como opção para título do vosso primeiro álbum, sabe-me, no modo como soa, a uma espécie de grito de revolta colorido, uma daquelas entradas em grande no palco em início do espetáculo, de forma tão ruidosa que desperta logo o espetador mais incauto. Por que motivo deram o nome da banda ao vosso primeiro disco?

Foi natural, é o nosso primeiro álbum e também é uma maneira de dizer Olá, somos os Les Crazy Coconuts e aqui estamos.

Sempre senti uma enorme curiosidade em perceber como se processa a dinâmica no processo de criação melódica. Numa banda com vários elementos, geralmente há sempre uma espécie de regime ditatorial (no bom sentido), com um líder que domina a parte da escrita e, eventualmente, também da criação das melodias, podendo os restantes músicos intervir na escolha dos arranjos instrumentais. Como é a química nos Les Crazy Coconuts? Acontece tudo naturalmente e de forma espontânea em jam sessions conjuntas, ou um de vocês domina melhor essa componente?

Acontece sempre tudo naturalmente, e geralmente em jam sessions. Nunca é o mesmo a começar e normalmente as melhores músicas até nascem de brincandeiras.

Olhando um pouco para a escrita das canções, em temas como Words Unsaid ou Myself, parece-me ter havido uma opção pouco ficcional e quase autobiográfica de escreverem sobre aquilo que vos rodeia, em vez de inventarem, na íntegra, histórias e personagens imaginárias, com as quais nunca teriam à partida de se comprometer? Acertei na mouche ou o meu tiro foi completamente ao lado?

Essa parte é domínio do Gil Jerónimo que é um picuinhas e escreve sobre as cenas da vida. Às vezes até chora. E faz birras.

Belong é um tema particularmente imponente, grandioso, mas adoro o ambiente sonoro da canção Speed Shoes. E o grupo, tem um tema preferido em Les Crazy Coconuts?

Tem pois, é redutor mas por maioria absoluta a Myself é a preferida.

Les Crazy Coconuts foi produzido por Paulo Mouta Pereira, quase na sua totalidade. Como surgiu a oportunidade de trabalhar com ele e, já agora, com o islandês Birgir Jón Birgisson em Belong?

O Paulo já nos tem vindo a acompanhar na estrada há algum tempo e como excelente profissional que é fez todo o sentido que fosse ele a produzir o nosso álbum e também já estava mais familiarizado com os nossos gostos e trabalho. Com o Birgir foi por intermédio do nosso amigo e grande músico André Barros que estagiou no estúdio dele e surgiu a oportunidade do Birgir nos masterizar o tema Belong para a compilação Leiria Calling.

A Omnichord Records é a casa de alguns dos nomes fundamentais do universo sonoro musical nacional. É importante para vocês pertencer a essa família que parece apostar convictamente no vosso trabalho?

Claro que sim. E é mesmo esse espírito de familía, ajudamo-nos todos uns aos outros e sentimo-nos muito acarinhados. Assim ainda dá mais gosto trabalhar, temos muito a agradecer a esta grande e espectacular família.

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publicado por stipe07 às 21:04






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