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Lo Moon – Borrowed Hills

Terça-feira, 12.03.24

Pouco mais de um ano depois do extraordinário álbum A Modern Life, a revigorante indie pop psicadélica dos norte-americanos Lo Moon de Matt Lowell está de regresso à boleia de mais uma amostra, já a terceira, daquele que irá ser o terceiro registo de originais do projeto de Los Angeles, que se estreou em dois mil e dezoito com um disco homónimo. Assim, depois de em pleno outono último termos escutado Evidence e de no mês passado termos conferido Water, agora chega a vez de darmos protagonismo a Borrowed Hills, outra canção que vai fazer parte de I Wish You Way More Than Luck, um álbum misturado por Alan Moulder e que vai chegar aos escaparates a cinco de abril, com a chancela do consórcio Thirty Tigers / The Orchard.

Lo Moon Reveal Latest Track 'Borrowed Hills' From Next Album

Evidence debruçava-se sobre a vontade que todos devemos ter de aprender com os nossos erros, começando por contemplar a inocência das primeiras relações amorosas e a jornada existencial que nesse instante das nossas vidas todos iniciamos e o modo como a mesma pode fazer de nós melhores companheiros e pessoas. Water, tema produzido por Mike Davis (Ratboys, Pool Kids, Great Grandpa) e que tinha como b side Connecticut, mantinha esse cunho de intimidade e de busca de identificação por parte do ouvinte. Já Borrowed Hills, não renegando o perfil sonoro e estilistico dos temas anteriores, assume-se como a composição central do disco, até porque abre o seu alinhamento, querendo servir de montra para a filosofia subjacente ao seu conteúdo, muito marcado pela questão do pós pandemia e do modo como todos precisamos de encontrar novos horizontes e caminhos, num mundo em que se adivinha um futuro tão incerto e algo obscuro para todos.

O reverb constante da guitarra, o orgão vibrante e melodicamente assertivo, as sintetizações planantes a deambularem, independentemente da origem, numa ténue fronteira entre impetuosidade e delicadeza e o perfil vocal ecoante de Lowell, conferem a Borrowed Hills uma epicidade ímpar e majestosa, mostrando, com elevado grau de impressionismo, o modo astuto como os Lo Moon conseguem, uma vez mais, mexer com as nossas emoções. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:40

EELS – Time

Segunda-feira, 04.03.24

Quase três anos depois do excelente registo Extreme Witchcraft, os Eels de E. (Mark Oliver Everett), Kool G Murder e P-Boo, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Eels Time!, o décimo quinto registo da carreira do grupo norte-americano, um alinhamento de doze canções que irá ver a luz do dia a sete de junho com a chancela do consórcio E Works e PIAS Recordings.

EELS Unveil 15th Studio Album 'EELS TIME!' With Opening Single 'Time' for  June Release

Gravado em Los Feliz, na Califórnia, e Dublin, na Irlanda, com a colaboração do músico e ator Tyson Ritter, Eels Time! irá conter alguns dos temas mais introspetivos e pessoais que Mark Oliver Everett escreveu e compôs na sua carreira, muito à imagem do que criou no disco End Times, em dois mil e dez, algo bem patente em Time, o primeiro single retirado do álbum e a canção que abre o seu alinhamento. Time é um portento de folk intimista e melancólica, um faustoso momento de intimidade e delicadeza acústicas, que só está ao alcance dos melhores cantautores e compositores.

Sem dúvida uma belíssima amostra de um disco que deverá estar receheado de composições felizes e empolgantes, que manterão bem viva a aúrea de um grupo essencial no momento de contar a história do melhor rock alternativo das últimas três décadas. Confere Time e o artwork e a tracklist de Eels Time!...

EELS-Time.jpg

Time
We Won’t See Her Like Again
Goldy
Sweet Smile
Haunted Hero
If I’m Gonna Go Anywhere
And You Run
Lay With The Lambs
Song For You Know Who
I Can’t Believe It’s True
On The Bridge
Let’s Be Lucky

 

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publicado por stipe07 às 17:41

Warpaint – Common Blue

Quarta-feira, 21.02.24

A comemorar vinte anos de carreira, as Warpaint de Theresa Wayman, Emily Kokal, Jenny Lee Lindberg e Stella Mozgawa, resolveram marcar a efeméride com o lançamento de um single de sete polegadas, que contém duas novas composições do quarteto. O single estará disponível muito em breve, apenas em formato digital e em vinil, sendo a primeira amostra do projeto de Los Angeles em dois anos, depois do lançamento do excelente disco Radiate Like This, em dois mil e vinte e dois.

Warpaint tell us about their “psychedelic” 20 years together and new single  'Common Blue'

As duas canções deste novo single das Warpaint chamam-se Common Blue e Underneath. De ambas, já é possível escutar a primeira. Common Blue é uma canção luminosa, dançante e que exala uma ímpar psicadelia. Assenta num baixo vigoroso, numa bateria contundente e numa guitarra solarenga, um arsenal instrumental que replica a típica densidade orgânica, harmoniosa e vibrante do quarteto, ao mesmo tempo que executa um cruzamento feliz entre alguns dos detalhes fundamentais da dreampop e do chamado trip-hop que fez escola nos anos noventa, uma combinação que nestes quase quatro minutos que duram Common Blue, se inunda de nostalgia e contemporaneidade, com elevado groove e uma clara sapiência melódica. Confere Common Blue e o vídeo do tema assinado por Robin Laananen...

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publicado por stipe07 às 17:58

Amen Dunes – Purple Land

Quinta-feira, 15.02.24

O projeto norte-americano Amen Dunes, assinado por Damon McMahon, tem finalmente novidades, um disco novo chamado Death Jokes. É um arrojado alinhamento de catorze temas, que deverá encarnar um festim de canções pop ruidosas, exemplarmente picotadas e fragmentadas e que penetrarão profundamente, apostamos, no nosso subconsciente. Death Jokes irá chegar aos escaparates em maio, com a chancela da Sub Pop Records, a nova etiqueta do músico e irá suceder ao excelente disco Freedoom, lançado em dois mil e dezoito.

Damon McMahon of Amen Dunes Just Released the Best Album of 2018 (So Far) |  GQ

Deste Death Jokes de Amen Dunes já é possível escutar o single Purple Land, uma curiosa e espetacular canção, deste projeto natural de Filadélfia, atualmente sedeado em Los Angeles, encharcada com alguns tiques do melhor rock alternativo contemporâneo, usando como principais ferramentas sonoras guitarras e sintetizadores, que replicam alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada. Confere o vídeo de Purple Land, assinado por Julian Klincewicz e o artwork e a tracklist de Death Jokes...

01 Death Jokes
02 Ian
03 Joyrider
04 What I Want
05 Rugby Child
06 Boys
07 Exodus
08 Predator
09 Solo Tape
10 Purple Land
11 I Don’t Mind
12 Mary Anne
13 Round The World
14 Poor Cops

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publicado por stipe07 às 17:21

Lo Moon – Water

Quarta-feira, 14.02.24

Pouco mais de um ano depois do extraordinário álbum A Modern Life, a revigorante indie pop psicadélica dos norte-americanos Lo Moon de Matt Lowell está de regresso à boleia de mais uma amostra daquele que irá ser o terceiro registo de originais do projeto de Los Angeles, que se estreou em dois mil e dezoito com um disco homónimo. Assim, depois de em pleno outono último termos escutado Evidence, agora chega a vez de conferirmos Water, outra canção que vai fazer parte de I Wish You Way More Than Luck, um álbum misturado por Alan Moulder e que vai chegar aos escaparates a cinco de abril, com a chancela do consórcio Thirty Tigers / The Orchard.

Lo Moon Release Two New Tracks From Forthcoming Album 'Water' & 'Connecticut'

Evidence debruçava-se sobre a vontade que todos devemos ter de aprender com os nossos erros, começando por contemplar a inocência das primeiras relações amorosas e a jornada existencial que nesse instante das nossas vidas todos iniciamos e o modo como a mesma pode fazer de nós melhores companheiros e pessoas. Water, tema produzido por Mike Davis (Ratboys, Pool Kids, Great Grandpa), que tem como b side Connecticut, mantém esse cunho de intimidade e de busca de identificação por parte do ouvinte. Sonoramente assenta numa viola acústica que vai recebendo de braços abertos outras cordas eletrificadas repletas de distorções insinuantes, num resultado final majestoso, épico, nostálgico e vibrante. Confere Water e o vídeo do tema dirigido por Warren Fu, que também já tinha constado dos créditos do filme de Evidence...

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publicado por stipe07 às 17:19

Andrew Belle – Swimmers (Hushed)

Quinta-feira, 08.02.24

Nascido em Chicago, no Illinois e dono de uma das vozes mais apaixonantes do universo sonoro contemporâneo, Andrew Belle é também um dos intérpretes mais interessantes da indie pop do lado de lá do atlântico, um artista que conhece, com minúcia e destreza, como replicar um ambiente sonoro multicolorido e espetral, sendo claramente influenciado pela paisagem multicultural de Los Angeles, cidade onde o músico vive atualmente.

Dive Deep | Andrew Belle

Em dois mil e vinte e um Andrew Belle lançou o quarto disco da sua carreira, um trabalho intitulado Nightshade, um lindíssimo alinhamento de dez canções que contou nos créditos com James McAlister, habitual colaborador de Belle. Nightshade estava repleto de canções intensas e charmosas, que escorriam à sombra de um clima claramente pop, que jogava em três tabuleiros distintos, o R&B, a folk e a eletrónica.

Quase três anos depois do lançamento de Nightshade, um dos seus grandes momentos, o tema Swimmers, que abria o alinhamento do registo, acaba de ser revisto por Andrew Belle. A nova versão de Swimmers intitula-se Swimmers (Hushed), coloca de lado os sintetizadores do original e, apenas com a viola e o piano, a canção ganha um clima ainda mais envolvente e etéreo, sem colocar em causa a sua estrutura melódica, num resultado final que nos leva numa viagem bastante impressiva por um mundo muito peculiar e intimista. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:43

Lo Moon – Evidence

Segunda-feira, 30.10.23

A revigorante indie pop psicadélica dos norte-americanos Lo Moon de Matt Lowell está de regresso à boleia de Evidence, a extraordinária primeira amostra daquele que deverá ser o terceiro registo de originais do projeto de Los Angeles, que se estrou em dois mil e dezoito com um disco homónimo e que irá suceder ao extraordinário álbum A Modern Life, lançado o ano passado.

Lo Moon Return With New Jewel 'Evidence' | News | Clash Magazine Music  News, Reviews & Interviews

Evidence debruça-se, de acordo com Matt Lowell, sobre a vontade que todos devemos ter de aprender com os nossos erros. Fá-lo, começando por contemplar a inocência das primeiras relações amorosas e a jornada existencial que nesse instante das nossas vidas todos iniciamos e o modo como a mesma pode fazer de nós melhores companheiros e pessoas. Já adultos, olhar para trás e para a nossa adolescência é, muitas vezes, a chave para encontrar explicaçoes para aquilo que nos define e nos carateriza, nomeadamente no modo como nos relacionamos com aqueles que amamos.

Sonoramente, Evidence é uma composição vibrante e majestosa, feita de quase sete minutos que nos oferecem, logo no início, na delicadeza das cordas, no toque suave do piano e nos diversos efeitos cósmicos planantes, uma sensação de nostalgia que nos leva numa viagem no tempo até à melhor herança de uns Talk Talk, no auge dos anos oitenta do século passado. Depois, também conduzida pela falsete adocicado de Lowell, Evidence vai crescendo em arrojo e emotividade, para pouco depois dos três minutos deixar-se conduzir por uma batida frenética e hipnótica, sustentada por uma bateria e por um baixo em perfeita comunhão. É uma dupla que vai recebendo de braços abertos uma vasta miriade de sopros, sintetizações e distorções insinuantes de guitarras, num resultado final majestoso, épico e vibrante. Confere Evidence e o vídeo do tema dirigido por Saoli Nash e Warren Fu.

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publicado por stipe07 às 16:37

Allah-Las – Zuma 85

Domingo, 29.10.23

Quase quatro anos depois de Lahs, já tem sucessor esse disco que os norte americanos Allah-Las de Miles Michaud, Pedrum Siadatian, Spencer Dunham e Matt Correia lançaram em outubro de dois mil e dezanove e que, na altura, sucedeu ao fantástico álbum Calico Review que, em dois mil e dezasseis, colocou este quarteto de Los Angeles no nosso radar. Zuma 85 é o título do novo trabalho dos Allah--Las, um alinhamento de treze canções que viu a luz do dia recentemente, com a chancela da Calico Discos, a editora do grupo.

Allah-Las announce new LP 'Zuma 85' & tour, share 2 songs

Banda fundamental do indie surf rock contemporâneo, os Allah-Las teimam, felizmente, em acrescentar ao seu catálogo naipes de canções que, por um lado mostrem coerência com um adn bem definido e que, por outro, nunca deixam de oferecer ao projeto um sempre indispensável grau de inedetismo. As treze canções de Zuma 85, um registo que teve como propósito essencial criar uma banda sonora que fugisse aquilo que os Allah-Las apelidam de monotonia radiofónica assente em alinhamentos criados por algoritmos, como confessam logo em The Stuff, obedecem a esta permissa. São temas que mantêm uma filosofia sonora assente num surf rock vibrante, luminoso, festivo, repleto de groove e que nunca descura um delicioso travo garage, mas que procuram alargar o espetro de experimentações do projeto, que pisca o olho com cada vez mais gula a territórios tão díspares como o jazz, algo bem audível no tema homónimo e a psicadelia lo-fi, exemplarmente replicada na já referida The Stuff, que abre o registo, uma composição assente numa vibrante guitarra elétrica de forte vibe sessentista e num registo percussivo de ímpar acusticidade, apostando, ao nivel dos arranjos, numa charmosa toada eletrónica, onde não faltam diversas robotizações, quer vocais, quer nas cordas.

Embrenhamo-nos no disco e temas como Right On Time, um verdadeiro oásis de nostalgia psicadélica, as paisagens etéreas narcóticas que exalam do instrumental Hadal Zone, o curioso travo country de Pattern e o cenário boémio que nos é pintado pelas guitarras em La Rue, exemplificam toda uma vasta miríade de influências que, empacotadas nesta embalagem muito fresca que é, no seu todo, Zuma 85, deixam-nos completamente absortos por este experimentalismo instrumental feito de referências bem estabelecidas e com uma arquitetura musical que garante aos Allah-Las a impressão firme de que a sua sonoridade típica conquista e seduz, com as visões de uma pop caleidoscópia e o sentido de liberdade e prazer juvenil que suscita, também por experimentar um vasto leque de referências antigas. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 14:42

Black Pumas – Angel

Sexta-feira, 20.10.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove, um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla prepara-se para voltar a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um registo que chegará aos escaparates no final deste mês de outubro. São dez composições produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que irão, certamente, burilar ainda mais uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

Black Pumas revela a poderosa “Angel”

More Than A Love Song, a canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond, foi a primeira amostra revelada do disco, um tema que esteve em alta rotação na nossa redação há pouco mais de um mês, como certamente os leitores e os ouvintes mais atentos se recordam. Depois, também escutámos, mais recentemente, Mrs. Postman, uma divertida e insinuante composição, que impressionou pelo modo como um piano pleno de soul, exemplarmente tocado por JaRon Marshall, convidado especial da dupla, a sustentava.

Agora chega a vez de nos deliciarmos com Angel, o terceiro single retirado do disco e a quinta do alinhamento de Chronicles Of A Diamond. Angel é uma canção mais intimista e, de certo modo, mais intrincada que as anteriores. Uma viola acústica dá o mote para quase cinco minutos simultaneamente singelos e hipnóticos, plenos de emoção e que demonstram, uma vez mais, o modo como o registo vocal sensual de Eric Burton é exímio a contar eventos aparentemente ordinários, mas que ganham, através do seu registo interpretativo exemplar, uma amplitude sentimental ímpar. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:35

Luke Sital-Singh – I Will Follow You Into The Dark

Domingo, 15.10.23

O britânico Luke Sital-Singh, um artista muito querido para a nossa redação e agora radicado na costa oeste do outro lado do Atlântico, lançou em setembro do ano passado um excelente disco intitulado Dressing Like A Stranger, disponivel no bandcamp do artista, um alinhamento de onze canções que plasmam de modo tremendamente fiel o espírito intimista e profundamente reflexivo deste artista e o habitual misticismo a a inocência da sua filosofia sonora.

Luke Sital-Singh - Dressing Like a Stranger - Folk Radio UK

Depois desse tomo de canções em formato longa duração, Luke Sital-Singh tem-se dedicado à divulgação de vários temas avulsos que, para já, ainda não trazem atrelado o anúncio de um sucessor para esse Dressing Like A Stranger. O mais recente é I Will Follow You Into The Dark, uma versão de um original dos Death Cab For Cutie, que fazia parte do disco Plans que a banda de Los Angeles lançou em dois mil e cinco.

Na roupagem que Luke Sital-Singh oferece a um verdadeiro clássico da carreira dos Death Cab For Cutie, o músico britânico aprimora o elevado sentimentalismo da composição, servindo-se de um ambiente bastante intimista e minimal para, numa simbiose entre acusticidade, eletrónica ambiental e alguns dos melhores detalhes do R&B contemporâneo, criar uma versão com uma pegada folk eminentemente melancólica, que atinge, na nossa opinião, um elevado grau de brilhantismo. Confere...

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publicado por stipe07 às 14:09






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