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Black Pumas – More Than A Love Song

Quinta-feira, 07.09.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove,um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla prepara-se para voltar a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um alinhamento de dez canções que chegará aos escaparates no final do mês de outubro, produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que irão, certamente, burilar ainda mais uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

Black Pumas Announce New Album, Share "More Than a Love Song": Stream

More Than A Love Song, a canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond, é uma boa amostra da elevada bitola qualitativa deste dupla. É uma composição luminosa, que assenta numa bateria que marca um ritmo repleto de groove, que recebe depois, de braços abertos, arranjos de cordas agéis e guitarras exuberantes, com o registo vocal sensual de Eric Burton a ser a cereja no topo do bolo de uma canção que versa sobre a simplicidade da vida e o modo como as dificuldades podem ser ultrapassadas se nos unirmos a quem nos quer bem e à comunidade onde vivemos, do mesmo modo que fazem os pássaros quando voam sincronizados todos juntos, a metáfora que o grupo utiliza na letra para passar esta mensagem de esperança e luz. Confere More Than A Love Song e o vídeo do tema assinado por Juliana e Nicola Giraffe e fimado em Los Angeles...

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publicado por stipe07 às 12:03

Westerman – An Inbuilt Fault

Sexta-feira, 11.08.23

O cantor e compositor britânico Will Westerman regressou em dois mil e vinte e três aos discos com um alinhamento de nove canções intitulado An Inbuilt Fault, o sucessor do extraordinário registo Your Hero Is Not Dead, lançado em dois mil e vinte e que viu a luz do dia com a chancela da Partisan Records.

Westerman, A Bold Artist Abroad, Makes Folk-Pop Tinged With Longing | News  | MTV

An Inbuilt Fault começou a ser desvendado no final do ano passado com a divulgação do single CSI: Petralona, uma extraordinária canção que criou, desde logo, enormes expetativas relativamente ao futuro discográfico do artista natural de Londres e que ficaram reforçadas, pouco tempo depois, com Idol; RE-run, um tema que conta com a participação especial de James Krivchenia dos Big Thief, que assina, também, a produção de An Inbuilt Fault.

Estes dois temas são, realmente, alguns dos mais belos momentos de um disco que impressiona pelo modo como Westerman alterna, com indisfarçável arrojo, entre uma espécie de rugosidade experimental sintética e uma delicadeza intensamente charmosa, predicados bem evidentes logo na planante Give, uma belíssima canção de amor. Outro grande atributo destes quase quarenta e cinco minutos sonoros obrigatórios, é o modo enigmático como o autor escreve e se debruça sobre a intimidade humana, um aspeto fundamental de uma escrita muitas vezes densa e críptica, personificada pela riqueza detalhística dos arranjos que cirandam por melodias quase sempre inspiradas.

O modo como os sopros sustentam as cordas na luminosidade folk de Idol; RE-run ou o arrojo percussivo falsamente minimal de I, Catallus, são apenas dois exemplos felizes de um modus operandi que demonstra coerência e lineariedade entre escrita e música, num resultado final repleto de inspirados sedimentos sonoros e vigorosas ruturas estéticas entre canções, que deixam sempre o ouvinte em sobressalto e à espera de uma nova nuance ou detalhe, até ao ocaso do registo.

A jazzística Take, outra fabulosa canção encharcada em charme e intimismo, uma composição em que Westerman reflete sobre os dois anos de solidão, isolamento e desgosto pandémicos e que agrega, com indistinta sabedoria interpretativa, detalhes eletrónicos com um ímpar registo acústico, num resultado final repleto de um insinuante groove tremendamente apelativo e, em A Lens Turning, o modo como uma bateria arritmada e hipnótica é trespassada por uma guitarra encharcada numa filosofia soul bastante intensa, são outros instantes inesperados e impressivos deste An Inbuilt Fault, um disco sempre convidativo, repleto de possibilidades e, aspeto também importante, invulgarmente acessível, principalmente tendo em conta o espetro sonoro em que se insere. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:02

The Smile – Bending Hectic

Terça-feira, 27.06.23

Pouco mais de um ano depois de A Light For Attracting Attention, o disco de estreia do projeto The Smile que reúne Thom Yorke e Jonny Greenwood, o chamado núcleo duro dos Radiohead, com Tom Skinner, baterista do Sons of Kemet, a banda está de regresso aos lançamentos, desta vez em formato single, com uma composição intitulada Bending Hectic, que fez parte do alinhamento apresentado pelo trio em alguns dos seus concertos mais recentes.

The Smile Drops New Single 'Bending Hectic': Listen – Rolling Stone

Em oito minutos produzidos por Sam Petts-Davies (Red Hot Chili Peppers, Frank Ocean) e que contam com a participação irrepreensível de alguns membros da London Contemporary Orchestra, Bending Hectic oferece-nos uma fina e vigorosa interseção entre o melhor dos dois mundos, o do orgânico e o do sintético, numa composição exemplarmente burilada, bastante intrincada e que, começando por impressionar pela delicadeza do modo como as cordas são dedilhadas e a bateria se vai intrometendo sorrateiramente nesse registo, acaba por nos deixar boquiabertos pelo modo como violinos, guitarra e sintetizador adicionam diversas nuances, pormenores, sobreposições e encadeamentos, explodindo tudo, com rugosidade e eloquência, pelo sexto minuto, num resultado final que sendo indisfarçadamente labiríntico é também grandioso, comovente e catárquico. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:27

André Carvalho - Waldeinsamkeit

Sexta-feira, 12.05.23

O contrabaixista e compositor André Carvalho chamou a nossa atenção em dois mil e vinte e um devido a Lost In Translation, o quarto álbum da sua carreira, um disco que na altura viu a luz do dia com a chancela da editora americana Outside in Music e que contou com os apoios da Fundação GDA, Antena 2, Companhia de Actores e do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço.

André Carvalho antecipa novo disco “Lost In Translation – Vol II” com novo  videoclip “Waldeinsamkeit” – Glam Magazine

Agora, em dois mil e vinte e três, André Carvalho prossegue a sua viagem pelo mundo das palavras intraduzíveis com um segundo volume chamado Lost In Translation II, que chegou aos escaparates no final do mês de março. Carvalho afirma que certamente já se depararam com conceitos para os quais não temos uma palavra na nossa língua. Não quer isto dizer que não exista numa outra língua e que uma outra cultura tenha criado termo para tal conceito. Aprender tais palavras pode ser uma maneira de nos podermos exprimir melhor, vermos o mundo pelo olhar dos outros e de termos uma consciência maior do mundo exterior e do nosso mundo interior. Segundo o contrabaixista e compositor, a temática das palavras intraduzíveis, começou como uma mera curiosidade, mas rapidamente se tornou algo fascinante e, por isso, fazia todo o sentido continuar o projecto.

Nesta sequela, Carvalho voltou a reunir o trio composto pelo saxofonista José Soares e pelo guitarrista André Matos, seus colaboradores habituais, para criar um  álbum contemplativo, intimista e ao mesmo tempo cru, que contém sete composições do líder e uma de André Matos, onde a improvisação, a espontaneidade e a exploração tímbrico-textural estão no centro do som do trio. Retomando a ideia de que aprender palavras intraduzíveis pode ser uma ponte entre culturas, o novo álbum inclui composições inspiradas em palavras de línguas como o Farsi, Hausa ou Finlandês.

Hoje apresentamos uma delas intitulada Waldeinsamkeit, uma palavra intraduzível para expressar o sentimento de estar sozinho na natureza, nomeadamente num bosque. De acordo com o autor, este tema é constituído por uma única melodia, escrita sem harmonia ou ritmo. Uma única melodia que vai sendo tocada pelos vários elementos do trio. Quis que este tema fosse despido, simples e que a melodia fosse suficientemente forte para contar uma história só por si. Uma única melodia, como se se tratasse de uma pessoa sozinha no meio de um bosque. É um ambiente contemplativo, introspectivo e calmo. O tema começa por uma pequena introdução em que os vários músicos criam uma atmosfera quase onírica.

Confere Waldeinsamkeit e o vídeo do tema realizado por Pedro Caldeira, com direção de fotografia de João Hasselberg e assistência de Martim Torres e que capta uma interpretação a solo de Waldeinsamkeit...

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publicado por stipe07 às 18:29

Westerman - Take

Segunda-feira, 27.03.23

O cantor e compositor britânico Will Westerman está prestes a regressar aos discos com um alinhamento de nove canções intitulado An Inbuilt Fault. Será o sucessor do extraordinário registo Your Hero Is Not Dead, lançado em dois mil e vinte, e irá ver a luz do dia a cinco de maio com a chancela da Partisan Records.

Westerman: 'Music is an incredibly helpful thing to have in difficult  times' | Music | The Guardian

An Inbuilt Fault começou a ser desvendado no final do ano passado com a divulgação do single CSI: Petralona, uma extraordinária canção que criou, desde logo, enormes expetativas relativamente ao futuro discográfico do artista natural de Londres e que ficaram reforçadas, pouco tempo depois, com Idol; RE-run, um tema que conta com a participação especial de James Krivchenia dos Big Thief, que assina, também, a produção de An Inbuilt Fault.

Agora, no início da primavera, chega a vez de contemplarmos a jazzística Take, outra fabulosa canção encharcada em charme e intimismo, uma composição em que Westerman reflete sobre os dois anos de solidão, isolamento e desgosto pandémicos e que agrega, com indistinta sabedoria interpretativa, detalhes eletrónicos com um ímpar registo acústico, num resultado final repleto de um insinuante groove tremendamente apelativo. Confere Take e o vídeo do tema assinado por Edwin Burdis...

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publicado por stipe07 às 13:05

The Antlers – I Was Not There

Terça-feira, 14.03.23

Há pouco mais de meia década os The Antlers, um projeto fundamental do indie rock experimental norte-americano dos últimos vinte anos, formado por Peter Silberman e por Michael Lerner, separaram-se e Peter lançou um disco a solo intitulado Impermanence. Esse compêndio tinha vários momentos altos e um deles era uma composição chamada Ahimsa, sete minutos preenchidos com uma lindíssima folk tipicamente americana, uma canção batizada com o nome de um ancião índio que, segundo reza a lenda, professava aos sete ventos uma doutrina que defendia a recusa do uso da violência, em qualquer circunstância. Como certamente se recordam, no passado outono os The Antlers voltaram a pegar neste tema Ahimsa de Silberman e deram-lhe uma roupagem mais sofisticada e renovada, à boleia de uma guitarra encharcada num sofisticadíssimo blues.

The Antlers Release New Single "I Was Not There" - Northern Transmissions

Agora, quase no início da Primavera, a dupla volta à carga com uma novo tema intitulado I Was Not There. Esta canção, que tem um perfil visual muito semelhante a Ahimsa, é uma lindíssima balada, que vai crescendo em arrojo e emotividade, à medida qu as cordas vão recebendo diversas camadas de efeitos e sintetizações de elevado travo etéreo, sempre acamadas por uma bateria de elevado pendor jazzístico, num resultado final que ofusca qualquer dilema que nos invada, enquanto nos oferece um portento de intimidade e delicadeza, aprimorado pela já habitual cândura vocal de Silberman. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:22

Gorillaz – Cracker Island

Terça-feira, 28.02.23

Pouco mais de dois anos após Song Machine, Season One: Strange Timez, já está nos escaparates, com a chancela da Parlophone Records, Cracker Island, o oitavo álbum dos britânicos Gorillaz, projeto formado por Russell, Noodle, 2D e Murdoc e conduzido pelo enorme Damon Albarn, talvez a única personalidade da música alternativa contemporânea capaz de agregar nomes de proveniências e universos sonoros tão díspares e fazê-lo num único registo sonoro.

Cracker Island

Cracker Island, impressiona desde logo pela vastíssima listagem de participações especiais, da qual constam nomes tão proeminentes como Stevie Nicks, Bad Bunny, Beck, Tame Impala, Bootie Brown, Adeleye Omotayo, um dos nomes maiores do projeto vocal Humanz Choir, um coro que teve um papel determinante no conteúdo de Humanz, o disco que os Gorillaz lançaram em dois mil e dezassete e outros artistas de relevo. Se tal não é de estranhar, por ser já um hábito neste projeto, nomeadamente em Plastic Beach, para a nossa redação o melhor trabalho da carreira dos Gorillaz, existe, no entanto, um ponto convergente, que é a opção por artistas que têm na pop, no seu formato eminentemente clássico, a sua zona de conforto, nomeadamente aquela pop que se cruza com o mais buliçoso R&B e que tem como origem o lado de lá do atlântico

E de facto, Cracker Island personifica um afastamento, talvez definitivo, dos Gorillaz daquele rock de matriz mais clássica, o rock que assenta em guitarras encharcadas em distorções, para uma guinagem em absoluto para territórios de cariz eminentemente sintético, ou seja, um modus operandi que, mantendo a experimentação como um conceito essencial, tem a eletrónica nos comandos, o hip-hop e o R&B na mira e o rock como apenas um apêndice, que pode servir para adornar detalhisticamente algumas canções.

Seja como for,  uma das facetas mais curiosas das dez composições de Cracker Island é todas elas conseguirem atingir com enorme mestria o propósito simbiótico entre aquilo que é o som Gorillaz e o adn do convidado de cada tema. E esse é um dos grandes atributos do disco. A singela acusticidade minimalista e melancólica de Tormenta, o rap psicadélico de New Gold, como seria de esperar tendo em conta a presença dos Tame Impala e Bootie Brown, o transe retro de Oil, abrilhantado por beats inconfundíveis, a tonalidade pop do tema homónimo, a fusão entre dub e downtempo em Baby Queen, o travo urbano e caliente de Silent Running, aprimorado por um Adeleye Omotayo na sua melhor forma e o inesperado cruzamento entre jazz e soul em Possession Island, são os instantes maiores de toda uma caldeirada impressiva, mas tremendamente sagaz e contemporânea, que parece ter sido incubada com abertura de espírito, mas também, obedecendo à filosofia estilística de cada participante, sempre na busca de um tronco comum, que defina aquele que é, duas décadas após a estreia, o definitivo adn dos Gorillaz.

Cracker Island é, em suma, mais um intrigante exemplo sonoro de mescla de diferentes culturas, num pacote seguro e familiar, que permite a Albarn deixar mais uma vez vincada a sua apetência natural para se servir das raízes de qualquer estilo e conferir às mesmas o seu toque de personalidade, contornando, sem beliscar, todas as referências culturais dos seus convidados que, se não tivessem a mente tão aberta como o anfitrião, poderiam ver limitado o processo criativo. E assim, isentos de tais formalismos, não receiam misturar tudo aquilo que ouvem, aprendem e assimilam nas respetivas carreiras, fazendo-o com enorme bom gosto, ao mesmo tempo que refletem com indisfarçável temperamento sobre este mundo conturbado em que todos vivemos. Espero que aprecies a sugestão...

 

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publicado por stipe07 às 13:48

Matt Corby – Big Smoke

Terça-feira, 21.02.23

Há cerca de uma década, no meio da interminável vaga de novos artistas que iam surgindo todos os dias e que foram consolidando os alicerces de um blogue já numa fase de afirmação consistente da sua existência, houve alguns que nesse inesquecível ano de dois mil e doze acabaram por ficar na retina da nossa redação. Um deles foi o australiano Matt Corby, músico cujo primeiro single, Brother, editado no verão desse ano e grande destaque de um EP intitulado Into The Flame, soou do lado de cá como um daqueles singles revelação e que fez querer descobrir, na altura, toda a obra que esse artista já tinha lançado.

Agora, na alvorada de dois mil e vinte e três, e depois de no final do ano passado termos divulgado um single intitulado Problems, Matt Corby volta aos nossos radares, também pouco mais de dois anos depois de um par de canções chamadas If I Never Say a Word e Vitamin, que o músico lançou em dois mil e vinte. E tal sucede por causa de Big Smoke, um novo tema do autor australiano, gravado nos Rainbow Valley Studios com Chris Collins e o mais recente avanço daquele que será o terceiro disco do artista australiano. É um trabalho intitulado Everything's Fine, que irá ver a luz do dia a vinte e quatro de março, com a chancela da Communion e que terá também a referida canção Problems no seu alinhamento.

Canção com um forte timbre nostálgico e cósmico, Big Smoke é um enleante tratado de indie jazz psicadélico, uma composição vibrante, tremendamente charmosa e policromática e que acaba por plasmar alguns dos melhores atributos de um artista inovador, bastante criativo e que, no modo como agrega, burila e mistura o orgânico e o sintético, mostra uma saudável e sedutora faceta marcadamente futurista. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:46

Sweet Baboo – The Worry

Quinta-feira, 26.01.23

Está a chegar aos escaparates The Wreckage, o sétimo disco de Stephen Black, um músico e compositor natural de Cardiff, no País de Gales, que assina a sua música como Sweet Baboo e que tem já uma profícua carreira de quinze anos, que tem sido acompanhada com particular interesse por cá. The Wreckage terá um alinhamento de nove canções e irá ver a luz do dia amanhã, dia vinte e sete de janeiro, com a chancela da etiqueta Amazing Tapes From Canton.

Sweet Baboo returns with kids TV-inspired 'The Worry' ahead of seventh  album | FrontView Magazine

The Worry é o single mais recente divulgado de The Wreckage. É uma grandiosa composição, inspirada naquela saudosa época em que as televisões funcionavam a preto e branco, assente em cordas vibrantes, sopros enleantes e um registo percussivo encharcado num groove irresistível, um modus operandi que faz adivinhar um disco com agulhas viradas para um perfil sonoro de forte pendor jazzístico e que irá certamente voltar a mostrar um Sweet Baboo irrepreensivel no modo multicolorido como conjuga diversas influências, que vão da folk à synth pop, sempre num registo algo infantil e até despreocupado. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:53

Andrew Bird – I Felt A Funeral, In My Brain

Quinta-feira, 03.11.22

No início deste ano Andrew Bird esteve particularmente ativo com o lançamento do disco Inside Problems e com a sua participação numa comédia intitulada The Bubble, assinada por Judd Apatow. Agora, em pleno outono, o músico natural de Chicago que é, claramente, um dos melhores cantautores da atualidade, tendo um vasto catálogo de canções, que são pedaços de música intemporais, a atestar esta justificada ode, está de regresso com um novo tema, que conta com a participação especial de Phoebe Bridgers.

Andrew Bird - I felt a Funeral, in my Brain ft. Phoebe Bridgers (Official  Audio) - YouTube

I Felt A Funeral, In My Brain é o título dessa nova canção do músico norte-americano, inspirada num poema de Emily Dickinson com o mesmo nome. É uma composição liricamente bastante introspetiva e reflexiva, nuance que contrasta com a natureza estilística de um tema que se escuta com particular deleite e que nos oferece um anguloso piscar de olhos ao melhor jazz contemporâneo, construído à sombra do jogo vocal esplêndido da dupla e de um clima claramente pop, gizado por cordas dedilhadas sempre na medida certa, num resultado final bastante intuitivo e de forte pendor clássico, como é habitual na mestria interpretativa de Andrew e de Bridgers. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:42






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