music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Os irlandeses Villagers são, neste momento, praticamente monopólio da mente criativa de Conor O'Brien e estão já na linha da frente do universo indie folk europeu, pelo modo criativo e carregado com o típico sotaque irlandês, como replicam o género, ainda por cima oriundos de um país com fortes raízes e tradições neste estilo musical. Com um trajeto musical bastante profícuo nos últimos anos, além de intenso e rico, com momentos discográficos significativos do calibre de Becoming a Jackal (2010), {Awayland} (2013), Darling Arithmetic (2015) e The Art Of Pretending To Swim (2018), entre outros, os Villagers têm finalmente nos escaparates um sucessor para o também fantástico The Fever Dream, de dois mil e vinte e um.
Chama-se That Golden Time o novo álbum dos Villagers, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a dez de maio próximo, bem a tempo de incendiar com encanto uma primavera que todos já ansiamos e que poderá muito bem ser ainda mais bonita ao som de um álbum que será, com toda a certeza, um alinhamento recheado de composições instrumentalmente irrepreensíveis e com uma delicadeza e um charme inconfundíveis, tendo em conta o tema que lhe dá nome e que acaba de ser lançado em formato single.
De facto, a canção That Golden Time é um portento de sentimento e cor, abraçado por cordas reluzentes e com uma amplitude sónica impressiva. É, portanto, uma porta de entrada que se escancara para um universo em que, sem dúvida nenhuma, poderemos vivenciar diferentes sensações que nos levarão da alegria contagiante à tristeza contemplativa num abrir e fechar de olhos e quase sem darmos por isso, de um modo otimista e festivo, mas tambêm cândido e aconchegante. Confere...
Formados em dois mil e dezanove, os irlandeses SPRINTS de Karla Chubb (vocalista), Colm O’Reilly (guitarrista), Jack Callan (baterista) e Sam McCann (baixista), são uma das grandes sensações deste já vertiginoso início sonoro de dois mil e vinte e quatro. Sedeados em Dublin, apostam num indie rock incisivo, cru e imponente, à sombra de um catálogo interessante de influências que abraçam os cânones essenciais do grunge, do garage e do gótico, estilos que se cruzam e se mesclam sem receios nas suas criações sonoras, nomeadamente num alinhamento de onze canções intitulado Letter To Self, produzido por Daniel Fox e que viu a luz do dia por estes dias, com a chancela da City Slang.
Cada vez é mais difícil escutar um disco e sermos, no imediato, trespassados pelo seu conteúdo e tal suceder sem apelo nem agravo. Letter To Self é um forte, seco e contundente murro no estômago, um registo que nos recorda que a música ainda consegue surpreender e que ainda há esperança para quem já não acredita que é possível agitar as águas com algo de sustancialmente diferente do que o habitual e, melhor do que isso, inovador. Os SPRINTS não inventaram nenhuma fórmula nova, não descobriram a pólvora, como se costuma dizer, mas constate-se, em abono da verdade, que foram tremendamente eficazes no modo como sugaram para o seu âmago um leque de influências bem delineado e, dando-lhe um cunho pessoal que se transformou rapidamente em adn indistinto, criaram, logo na estreia, uma verdadeira obra-prima, porque é disso que Letter To Self se trata.
Logo a abrir o disco, na guitarra abrasiva e no modo como a bateria cresce em Ticking até à explosão eufórica rebarbada que é depois afagada pela voz de Karla, fica explícita a cartilha destes SPRINTS. Depois, em Heavy, com um ímpeto de imediatismo e de urgência indisfarçáveis e nos braços de uma melodia algo hipnótica e sombria, torna-se ainda mais óbvio o receituário que nos é aplicado, atingindo terrenos algo progressivos em Cathedrals, um festim punk que racha de alto a baixo qualquer convenção ou alicerce. Shaking Their Hands ainda tenta, sem sucesso felizmente, afagar um pouco a toada, através de um clima mais íntimo e clemente, mas o hino de estádio Can't Get Enough Of It, o travo psicadélico de Adore Adore Adore e, principalmente, o modo principesco como em A Wreck (A Mess) e Up And Comer o ruído torna-se sinónimo de coerência, enquanto estabelece uma relação íntima conosco que preenche, esclarecem-nos que este naipe de composições foi pensado para satisfazer até à exaustão a ânsia de todos aqueles que procuram projetos sonoros que fujam ao apelo radiofónico e que, simultaneamente, ofereçam ao rock novos fôlegos e heróis.
Neste disco ímpar, fabuloso, potente e visceral, o modus operandi é, portanto, coerente, claro, incisivo e explicito; Canção após canção é a guitarra que dá o mote, depois a bateria vai ao encontro dela, chocando os dois, muitas vezes, de frente e o baixo faz depois o trabalho sujo de contrabalançar e impôr ordem nessa luta satânica, mas que nunca se mostra desigual, entre cordas e baquetas. Em resultado disso, crueza, vigor, monumentalidade e destreza interpretativa andam sempre de mãos dadas, em quase quarenta minutos que se escutam, como tem que ser, com os punhos cerrados, o queixo altivo e as ancas desgovernadas. A energia e a vibração são constantes e enquanto isso sucede, exorcizamos demónios, enfrentamos os nossos medos e atiramos para trás das costas as nossas hesitações, gritando letras que falam das agruras típicas de quem entra na vida adulta e nem sempre sabe como lidar com os dilemas do amor, o peso da desilusão, as angústias do amanhã ou as marcas que o ontem nos deixou e que teimam em não passar.
Letter To Self é um disco que seduz, instiga e maravilha pela crueza e pela espontaneidade do rock que exala e que contendo aspetos identitários deslumbrantes de todo o espetro sonoro acima identificado, agrega-os com enorme mestria, ao mesmo tempo que define o adn de uma banda que vai ser, apostamos, referência e inspiração para outras. E quando esse patamar se atinge, um pódio ao alcance de poucos, mas que os SPRINTS já ocupam, estamos, obviamente, na presença de uma referência incontornável do indie rock atual. Espero que aprecies a sugestão...
Formados em dois mil e dezanove, os irlandeses SPRINTS de Karla Chubb (vocalista), Colm O’Reilly (guitarrista), Jack Callan (baterista) e Sam McCann (baixista), são uma das grandes sensações do início de dois mil e vinte e quatro. Sedeados em Dublin, apostam num indie rock incisivo, cru e imponente. De Bauhaus a PJ Harvey, passando pelos Nirvana, têm uma lista interessante de influências que abraçam os cânones essenciais do grunge, do garage e do gótico, estilos que se cruzam e se mesclam sem receios nas suas criações sonoras, nomeadamente num alinhamento de onze canções intitulado Letter To Self, que vê a luz do dia hoje mesmo, com a chancela da City Slang.
Letter To Self entrará em alta rotação na nossa redação nas próximas horas e será certamente alvo de revisão atenta neste espaço muito em breve. Para já, e como aperitivo, debruçamo-nos sobre o conteúdo de Heavy, o mais recente single retirado do alinhamento de Letter To Self, depois de já termos tido a possibilidade de escutar anteriormente Adore Adore Adore, Shadow Of A Doubt e Up And Comer.
Heavy é uma composição contundente e abrasiva, com um ímpeto de imediatismo e de urgência indisfarçáveis, uma canção que impressiona pela aspereza e variedade das cordas, sendo conduzida por uma espetacular guitarra, que acama uma melodia algo hipnótica e sombria e diversos arranjos percurssivos enleantes, com a voz de Karla Chubb a ser o derradeiro detalhe que confere ao tema a ímpar personalidade de que goza. Confere...
Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.
Neste ano de dois mil e vinte e três damos o nosso pontapé de saída na apresentação de canções de natal com a lindíssima versão que os irlandeses Villagers de Conor O'Brien criaram para o clássico The Little Drummer Boy, com a ajuda da também irlandesa Lisa Hannigan. Como todos certamente sabem, The Little Drummer Boy é uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um e que foi gravada pela primeira vez dez anos depois com a assinatura dos Trapp Family, tendo sido objeto de diversas versões e recriações ao longo de mais de meio século.
A roupagem que os Villagers ofereceram a este inconfundível clássico de Natal, mostra-se instrumentalmente irrepreensível e com uma delicadeza e um charme inconfundíveis, algo que não irá certamente surpreender demasiado quem acompanha com particular atenção um dos melhores grupos da atualidade a criar canções ricas em sentimento e cor. De facto, na mão dos Villagers e à boleia de um feliz entrelaçar entre o registo sussurrante vocal de Conor O'Brien e o subtilmente doce de Lisa Hannigan e no modo como sopros, metais, cordas, sintetizadores e diversos efeitos de múltiplas proveniência vão-se mostrando, de modo milimetricamente calculado, ao longo de quase três minutos, nesta versão The Little Drummer Boy ganhou um perfil ainda mais otimista e festivo, mas sem colocar em causa a essência cândida e aconchegante do original. Confere...
Keep On Smiling é o título do quinto e novo registo dos irlandeses Two Door Cinema Club, um alinhamento de doze canções escritas pelo grupo durante os sucessivos confinamentos que a recente situação pandémica proporcionou. É um disco que chegou aos escaparates digitalmente em setembro, mas fisicamente só irá ver a luz do dia lá para novembro, através da francesa Kitsuné Music.
Contando nos créditos da produção com o conceituado Jacknife Lee, Keep On Smiling é um exemplar e eficaz exercício de criação sonora, que originou um alinhamento de canções que tem o intuito claro de oferecer ao ouvinte sorrisos fáceis e uma bo dose de positivismo, algo imprescindível e que se saúda nestes tempos conturbados que vivemos. A pop tem, de facto, esse condão de, sendo devidamente reinterpretada, proporcionar instantes de prazer sonoros, mesmo que a bitola qualititavia e o grau de criatividade dos mesmos não esteja nos píncaros, não sendo, esclareça-se desde já, este o caso, já que este disco consegue tal desiderato com excelência.
Keep On Smiling tem, portanto, essa virtude de facilitar ao ouvinte a assimilação do seu conteúdo, em doze canções audazes e encharcadas em radiofonia e, como seria expetável nos Two Door Cinema Club, conceptualmente abrangentes. Há indie rock majestoso em Millionaire, uma interessante abordagem à eletrónica mais alternativa em Blue Light e até ao rock progressivo na contundente Feeling Strange, mas também não faltam travos de blues em Little Piggy e de eletro funk em Won't do Nothing.
Em suma, Keep On Smiling é positividade, força, arrojo, engenho e sedução, num disco intenso e feliz, sonoramente incandescente e que alimentando-se, na sua essência, de uma fusão ímpar entre o indie rock mais efusivo e efervescente, com aquela pop experimental new wave, feita com o travo retro proporcionado pelo sintetizador, coloca nos nossos ouvidos quarenta e dete minutos sonoros de superior quilate. É um álbum que merece ser caraterizado e visto como um marco discográfico incontornável da reentrée. Espero que aprecies a sugestão...
Keep On Smiling é o título do quinto e novo registo dos irlandeses Two Door Cinema Club, um alinhamento de doze canções escritas pelo grupo durante os sucessivos confinamentos que a recente situação pandémica proporcionou. É um disco que chega aos escaparates digitalmente em setembro e fisicamente lá para novembro e que promete, não só porque conta nos créditos da produção com o conceituado Jacknife Lee, mas também por causa dos singles já divulgados, as composições Wonderful Life e, a mais recente, Lucky.
Em Lucky, o projeto liderado por Alex Trimble disserta sobre aquelas que deverão ser as verdadeiras prioridades no frenesim do nosso dia-a-dia, da sociedade nos dias de hoje. Acaba por ser, portanto, uma composição sonoramente incandescente, alimentando-se de uma fusão ímpar entre o indie rock mais efusivo e efervescente, audível no fuzz das guitarras, com aquela pop experimental new wave, feita com o travo retro proporcionado pelo sintetizador. Tal simbiose feliz entre rock e eletrónica está, portanto, presente com superior quilate num tema que antecipa um disco que será, certamente, um marco discográfico incontornável da reentrée. Confere Lucky e a tracklist de Keep On Smiling...
Skinty Fia é o curioso título do novo disco dos irlandeses Fontaines D.C., que parecem verdadeiramente apostados em não colocar rédeas na sua veia criativa, estando a conseguir lançar um disco por ano, em média, e sem beliscarem a sua bitola qualitativa, desde que em dois mil e dezanove iniciaram uma fabulosa saga discográfica com Dogrel, que teve sequência no ano seguinte à boleia de A Hero’s Death, um dos grandes discos desse ano para a nossa redação.
Skinty Fia, um palavrão irlandês atualmente com uma conotação mais diliuída e que faz referência a uma espécie de veado desse país já extinto, irá ver a luz do dia daqui a algumas semanas, mais concretamente a vinte e dois de abril e volta a contar com Dan Carey na produção.
Jackie Down The Line foi o primeiro single revelado de um alinhamento que terá dez temas, uma canção que nos impressionou pela versatilidade e variedade das cordas, sendo conduzida por uma espetacular linha de baixo, que acama uma melodia algo hipnótica e sombria e diversos arranjos percurssivos enleantes. Algum tempo depois foi possível escutarmos I Love You, uma canção com um título enganador, já que o seu conteúdo lírico é eminentemente político, pretendendo personificar ironicamente o ponto de vista de um bem sucedido irlandês que, de modo algo corrosivo, em forma de elogio fúnebre, se congratula com o país onde vive e o orgulho que sente no seu sucesso, mesmo que deite para trás das costas questões tão prementes como a atual política climática de quem o governa e a sua herança histórica.
Agora, na reta final do mês d março, é possível conferirmos o tema homónimo do disco, uma canção que versa sobre a adição ao álcool e às drogas e que impressiona, sonoramente, pela rudeza das guitarras e pelo vigor percussivo que a conduz, álem de um registo vocal interpretativo algo sinistro. O vídeo, assinado pelo realizador Hugh Mulhern, contém uma estética que obedece claramente à filosofia da composição. Confere...
Skinty Fia é o curioso título do novo disco dos irlandeses Fontaines D.C., que parecem verdadeiramente apostados em não colocar rédeas na sua veia criativa, estando a conseguir lançar um disco por ano, em média, e sem beliscarem a sua bitola qualitativa, desde que em dois mil e dezanove iniciaram uma fabulosa saga discográfica com Dogrel, que teve sequência no ano seguinte à boleia de A Hero’s Death, um dos grandes discos desse ano para a nossa redação.
Skinty Fia, um palavrão irlandês atualmente com uma conotação mais diliuída e que faz referência a uma espécie de veado desse país já extinto, irá ver a luz do dia em plena primavera, mais concretamente a vinte e dois de abril e volta a contar com Dan Carey na produção. Jackie Down The Line foi o primeiro single revelado de um alinhamento que terá dez temas, uma canção que nos impressionou pela versatilidade e variedade das cordas, sendo conduzida por uma espetacular linha de baixo, que acama uma melodia algo hipnótica e sombria e diversos arranjos percurssivos enleantes.
Agora, algumas semanas depois da divulgação desse primeiro single, chega a vez de escutarmos I Love You, uma canção com um título enganador, já que o seu conteúdo lírico é eminentemente político, pretendendo personificar ironicamente o ponto de vista de um bem sucedido irlandês que, de modo algo corrosivo, em forma de elogio fúnebre, se congratula com o país onde vive e o orgulho que sente no seu sucesso, mesmo que deite para trás das costas questões tão prementes como a atual política climática de quem o governa e a sua herança histórica.
Sonoramente, I Love You acama-se num melancólico e espirituoso baixo, que vai recebendo a companhia de guitarras com um reverb metálico delicioso e um registo percussivo vibrante, um registo interpretativo que em pouco mais de cinco minutos nos oferece um punk rock de primeira água. Confere...
Skinty Fia é o curioso título do novo disco dos irlandeses Fontaines D.C., que parecem verdadeiramente apostados em não colocar rédeas na sua veia criativa, estando a conseguir lançar um disco por ano, em média, e sem beliscarem a sua bitola qualitativa, desde que em dois mil e dezanove iniciaram uma fabulosa saga discográfica com Dogrel, que teve sequência no ano seguinte à boleia de A Hero’s Death, um dos grandes discos desse ano para a nossa redação.
Skinty Fia, um palavrão irlandês atualmente com uma conotação mais diliuída e que faz referência a uma espécie de veado desse país já extinto, irá ver a luz do dia em plena primavera, mais concretamente a vinte e dois de abril e volta a contar com Dan Carey na produção. Jackie Down The Line é o primeiro single revelado de um alinhamento que terá dez temas. É uma canção também já com direito a um interessante vídeo realizado por Hugh Mulhern e que conta com a participação especial da bailarina e coreógrafa Blackhaine. Sonoramente, a canção impressiona pela versatilidade e variedade das cordas, sendo conduzida por uma espetacular linha de baixo, que acama uma melodia algo hipnótica e sombria e diversos arranjos percurssivos enleantes. Confere Jackie Down The Line e a tracklist de Skinty Fia...
01. ‘In ár gCroíthe go deo’ 02. ‘Big Shot’ 03. ‘How Cold Love Is’ 04. ‘Jackie Down The Line’ 05. ‘Bloomsday’ 06. ‘Roman Holiday’ 07. ‘The Couple Across The Way’ 08. ‘Skinty Fia’ 09. ‘I Love You’ 10. ‘Nabokov’
Os irlandeses ODi, da dupla Claire Odlum e Dave Redfearn, acabam de divulgar uma interessantíssima versão de um clássico do rock alternativo do início deste século, a canção Getting Away With It (...All Messed Up), dos James de Tim Booth.
A dupla conferiu à imponência de um original que realmente ainda empolga e seduz, quase vinte anos depois de ter sido publicado, uma faceta mais etérea, mas igualmente profunda, através de uma profusa míriade de sons intrincados e misteriosos, conferidos por uma viola que acama a voz sempre melancólica e sedutora de Claire, há qual se vão juntando alguns arranjos e efeitos percussivos de cariz eminentemente experimental, num resultado final que não deixa ninguém indiferente. Confere...