man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Bonnie ‘Prince’ Billy – Our Home (feat. Tim O'Brien)
Will Oldham, também conhecido por Bonnie 'Prince' Billy, é um músico, cantor, compositor e ator americano, que já por diversas vezes andou perto do nosso radar. Desta vez, o músico natural de natural de Louisville, no Kentucky, chamou definitivamente a nossa atenção com um tema intitulado Our Home, o primeiro avanço revelado de um disco intitulado The Purple Bird, que irá ver a luz do dia a trinta e um de janeiro do próximo ano com a chancela da Domino Recordings.
Incubado em Nashville, com a ajuda do produtor David “Ferg” Ferguson, amigo de longa data de Oldham, The Purple Bird sucede ao registo Secrets Will Destroy You, que Oldham lançou em dois mil e vinte e três e conta, nos créditos, com os músicos Stuart Duncan, Russ Pahl, Pat McLaughlin, Steve Mackey e Fred Eltringham e com várias participações especiais, nomeadamente John Anderson, Ronnie Bowman, Pat McLaughlin, Tommy Prine e Roger Cook.
Outra dessas participações especiais é a de Tim O'Brien, músico que, com o seu bandolim, tomou as rédeas deste tema Our Home, dando origem a uma composição animada e luminosa, que contém todos os ingredientes da típica folk norte-americana mais apurada, que sobrevive impecavelmente numa base eminentemente acústica, mas que não deixa de ter embutidos alguns tiques e detalhes percussivos que oferecem ao tema uma angulosidade nada desprezível. Confere Our Home e o artwork e a tracklist de The Purple Bird...
Turned To Dust (Rolling On)
London May
Tonight With The Dogs I’m Sleeping
Boise, Idaho
The Water’s Fine
Sometimes It’s Hard To Breathe
New Water
Guns Are For Cowards
Downstream
One of These Days (I’m Gonna Spend The Whole Night With You)
Is My Living In Vain?
Our Home
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Sharon Van Etten And The Attachment Theory – Afterlife
A norte-americana Sharon Van Etten é uma das vozes mais queridas da atualidade, uma mulher apaixonada, persistente e impulsiva e que, nos seus discos, com uma mão na indie folk e a outra no rock alternativo, letra após letra, verso após verso, foi-se abrindo connosco ao longo de quase duas décadas, enquanto discute consigo mesma, colocando-nos na primeira fila de uma vida, a sua, que vem acontecendo mesmo ali, diante de nós.
Agora, quase no ocaso de dois mil e vinte e quatro, a artista natural de Nova Jersei, apanha-nos a todos de surpresa com o anúncio de um projeto colaborativo intitulado Sharon Van Etten & The Attachment Theory. Nele, Van Etten dá as mãos a Jorge Balbi, Devra Hoff e Teeny Lieberson e juntos já têm pronto um disco de estreia, um trabalho homónimo que irá ver a luz do dia a sete de fevereiro próximo, com a chancela da Jagjaguwar.
Afterlife é o primeiro single retirado do alinhamento de Sharon Van Etten And The Attachment Theory, um álbum gravado em Londres, no antigo estúdio dos Eurythmics e que conta com Marta Salogni nos créditos da produção. Trata-se de um tema vibrante, épico e emocionante, revestido de modo charmoso com uma vasta miríade de elementos sintéticos, que se cruzam com um registo percussivo bem vincado e com diversos detalhes de cordas eletrificados, nuances que ampliam um certo sentimento de urgência que se vai sentindo ao longo da canção, que dá uma espécie de salto conceptual sonoro da folk para o rock. Confere Afterlife, o vídeo do tema a preto e branco e assinado por Susu Laroche e o artwork e a tracklist de Sharon Van Etten And The Attachment Theory...
01 Live Forever
02 Afterlife
03 Idiot Box
04 Trouble
05 Indio
06 I Can’t Imagine (Why You Feel This Way)
07 Somethin’ Ain’t Right
08 Southern Life (What It Must Be Like)
09 Fading Beauty
10 I Want You Here
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Virgem Suta - Cantar Até Cair
Com uma carreira de quase década e meia, os Virgem Suta, de Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda, são autores de algumas das canções mais irresistíveis da música portuguesa contemporânea, como Regra Geral, Linhas Cruzadas, Dança de Balcão, Tomo Conta Desta Tua Casa ou Vovó Joaquina. Estrearam-se em dois mil e nove com um disco homónimo, ao qual se sucederam Doce Lar, em dois mil e doze e Limbo, três anos depois e tê também uma excelente reputação como banda ao vivo, tendo, além de Portugal, atuado já no Brasil, Canadá, Macau, Timor, Bélgica, Hungria, Espanha e mais recentemente no Chile, num dos maiores festivais de música do mundo, o Womad.
Por estes dias, os Virgem Suta estão de regresso aos discos com No Céu da Boca do Lobo, um alinhamento de nove canções, recheadas com o habitual humor sagaz em torno da vida quotidiana, passando por paisagens e rotinas do Alentejo profundo e histórias de amor que chegam a público no ano em que a banda assinala quinze anos de existência.
Do alinhamento de No Céu da Boca do Lobo foi recentemente extraído, em formato single, o tema Cantar Até Cair. Esta composição, encharcada em cordas reluzentes, detalhes percurssivos insinuantes e diversos efeitos tremendamente charmosos, foi originalmente escrita pelos Virgem Suta para o álbum do Rancho de Cantadores de Vila Nova de São Bento e foi recuperado e re-arranjado para integrar No céu da boca do lobo.
De acordo com os próprios Virgem Suta, Cantar Até Cair é um tema circular, uma espécie de ladaínha e, simultaneamente, um hino ao amor, que vai crescendo de intensidade à medida que se estende no tempo. Na sua gravação, para além de Jorge Benvinda nas vozes e Nuno Figueiredo nas guitarras e coros, o tema contou com a participação de JP Coimbra nos sintetizadores e produção, Jorge Costa na bateria e percussões, João Martins nos coros, Pedro Santos no baixo e João Salcedo no acordeão. Confere...
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Bon Iver – SABLE, EP
Seis anos depois do disco i,i, Justin Vernon, que assina a sua música como Bon Iver, está finalmente de regresso aos nossos holofotes à boleia de SABLE um novo EP do músico norte-americano, um alinhamento de três canções gravadas entre dois mil e vinte e dois mil e vinte e três nos seus estúdios April Base Recording Studio, no Wisconsin e que acaba de ver a luz do dia, com a chancela da Jagjaguwar.
Segurando aos ombros década e meia de uma carreira recheada de momentos intensamente ricos, Bon Iver tem sempre à sua espera elevadas expetativas por parte dos seus seguidores mais devotos e do público em geral, nomeadamente quando coloca nos escaparates novas canções, independentemente do formato das mesmas. SABLE, mesmo tendo uma quantidade tão limitada de temas, é, sem qualquer sombra de dúvida, um verdadeiro manjar dos deuses para quem aprecia esta cartilha sonora que tem na folk acústica o seu grande sustento, mas que também olha para alguns dos detalhes essênciais da eletrónica ambiental contemporânea e até do próprio jazz com uma certa gula.
Sendo, então, logo à partida, um registo tão sedutor, SABLE ainda ganha maior relevância quando se percebe, na primeira audição, que marca o regresso de Bon Iver aos primórdios da sua carreira, que era marcada por um perfil sonoro eminentemente minimalista e até algo cru, mas sempre profundamente emotivo e tocante, nuances que estavam bem presentes, por exemplo, em For Emma, Forever Ago, o disco de estreia do artista, lançado em dois mil e sete. E esse é, em suma, o registo sonoro que sustenta SABLE, que conta nos créditos da produção com o experiente Jim-E Stack.
SPEYSIDE, um charmoso portento de acusticidade intimista, que impressiona pelo modo como o dedilhar complacente das cordas e a voz única de Vernon conseguem uma proximidade muito íntima com o ouvinte, é o exemplo perfeito deste modus operandi irresistível, que derrete os mais incautos e cuja codificação está, muitas vezes, apenas ao alcance daqueles que sabem o que é ter tido um coração partido e o quanto custa recuperar dessa e de outras agruras que a vida constantemente nos coloca, sem nenhuma cicatriz e completamente incólume. Talvez seja este o motivo pelo qual a música de Bon Iver, sendo tão simples e direta, mas também reveladora e inspiradora, cativa tanto e preenche a alma de muitos. Depois, a constante rejeição do músico pelos holofotes e o modo como defende causas sociais e ambientais de forma tão acérrima, ajuda ainda mais a apimentar esta relação entre artista e plateia que SABLE vai certamente cimentar.
Mas SABLE não é apenas e só sobre dor, solidão e perca. THINGS BEHIND THINGS BEHIND THINGS é uma das canções mais otimistas e inspiradores que tivemos a oportunidade de escutar nesta redação nos últimos tempos, com o timbre delicado das cordas e a sobreposição vigorosa que impôe a uma batida rugosa, a conferirem à composição uma tonalidade simultaneamente intimista e encorajadora. É uma espécie de convite convicto a um cerrar de punhos perante uma circunstância qualquer que tenha sido dolorosa e a um olhar em frente seguro e que deixe para trás, definitivamente, um ciclo de dor e de auto comiseração que não beneficia certamente ninguém. Depois, a finalizar o EP, o travo a resiliência e a renascimento que exala AWARDS SEASON, apimentando por um som semelhante ao de um vento uivante que se escuta no fundo da voz de Vernon, enquanto deambula um piano e diversas sintetizações cavernosas e uma colagem feliz de sopros, é o remate final de cerca de doze minutos que solidificam o tal cariz mágico e inédito da obra de um artista que continua a ser dos melhores a materializar uma mescla híbrida bem sucedida entre dois universos distintos, o acústico orgânico e o sintético, uma simbiose que, como se comprova, é de possível conciliação e com resultados frutuosos.
SABLE é, em suma, uma tremenda encarnação sonora de maturidade, clareza e confiança, pensada, quiçá, para tratar a tristeza com um ligeiro sorriso, representando bem todo o arco sentimental que abastece a mente sempre aberta de Bon Iver que, uma vez mais, expressa, sem rodeios, alguns recortes dolorosos e metáforas da sua existência, incubando, assim, mais um acervo acessível e encantador na sua carreira. Espero que aprecies a sugestão...
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Trace Mountains – Into The Burning Blue
Sedeado em Nova Iorque, o projeto Trace Mountains liderado por Dave Benton, já tem sucessor para o extraordinário registo House Of Confusion, editado em dois mil e vinte e um. Into The Burning Blue é o nome do novo álbum do projeto, um alinhamento de nove canções produzidas por Craig Hendrix, misturadas por J. Ryan Francis e masterizadas por Ryan Schwabe, que chegou aos escaparates no dia vinte e sete de setembro com a chancela da Lame-O.
Quinto disco da carreira deste projeto Trace Mountains, Into The Burning Blue contém trinta e sete minutos efusiantes que deambulam entre a folk, o indie rock e a psicadelia e que são bem capazes de oferecer a este grupo nova iorquino um lugar de destaque no que concerne aos álbuns mais influentes, inspirados e inspiradores e acolhedores de dois mil e vinte e quatro. É um registo muito intimista e reflexivo, como se percebe logo em In A Dream, o tema de abertura, bastante inspirado no fim de uma relação amorosa do músico, que durou oito anos, uma rutura que deixou marcas em Benton. A canção ilustra um passeio noturno de bicicleta feito pelo autor, durante o qual, enquanto olha pelas janelas das casas por onde passa, reflete sobre o seu lugar numa América cada vez mais capitalista e isolada sobre si mesma.
Friend, a terceira composição do alinhamento de Into Burning Blue, uma canção que versa sobre a solidão e que conta com a participação especial de Craig Hendrix, dos Japanese Breakfast, que também produz o disco, como foi referido acima, cimenta essa tónica filosófica, enquanto mostra os melhores atributos sonoros do alinhamento, impressionando pelo modo como algumas cordas reluzentes são dedilhadas com belíssima complacência, juntamente com um perfil vocal emotivo e intimista e diversas texturas percussivas, mais ou menos implícitas.
Hard To Accept, o segundo tema do alinhamento de Into Burning Blue, é outra composição algo sombria, contemplativa e enigmática, caraterísticas habituais de algumas das propostas sonoras mais intimistas dos Trace Mountains e que colocam a herança da melhor pop oitocentista em declarado ponto de mira, nuance bem patente nas diversas camadas sintéticas planantes que, juntamente com uma guitarra com um efeito metálico curioso, sustentam uma canção que também não deixa de ser contagiante e exalar os cânones fundamentais daquele indie rock tipicamente americano e com uma certa tonalidade folk.
Disco inspirado no modo como devemos optar sempre pela resiliência face ao desespero, este disco é, no fundo, uma espécie de odisseia romântica, materializada numa jornada longa e emocionalmente grandiosa, amiúde absurdamente épica até, porque embora se sustente em letras que parecem verdadeiros clichés, a verdade é que resultam e têm este efeito renovador e soporífero.De facto, quando escutamos o baixo avassalador de Crawling Back To You e os belíssimos arranjos de cordas das enleantes Ponies e Shelter Gone & Done, vivenciamos aquela sensação metafísica de conetividade entre o nosso âmago e a obra sonora. No meio, a ligar os dois pólos com astúcia, Dave Benton, que ocupa, assim, o nosso espaço e o nosso tempo com um indie rock que encarna uma verdadeira vibe psicadélica e, como se percebe, poeticamente melancólica. Espero que aprecies a sugestão...
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Villagers – Mountain Out Of A Molehill
Os irlandeses Villagers são, neste momento, praticamente monopólio da mente criativa de Conor O'Brien e estão já na linha da frente do universo indie folk europeu, pelo modo criativo e carregado com o típico sotaque irlandês, como replicam o género, ainda por cima oriundos de um país com fortes raízes e tradições neste estilo musical. Com um trajeto musical bastante profícuo nos últimos anos, além de intenso e rico, com momentos discográficos significativos do calibre de Becoming a Jackal (2010), {Awayland} (2013), Darling Arithmetic (2015), The Art Of Pretending To Swim (2018), e The Fever Dream (2021), entre outros, os Villagers ofereceram-nos em maio um álbum intitulado That Golden Time, dez canções que, como certamente se recordam, estavam recheadas de trechos sonoros instrumentalmente irrepreensíveis e com uma delicadeza e um charme inconfundíveis.
Quase meio ano depois do lançamento de That Golden Time, os Villagers estão de regresso ao nosso radar à boleia de Mountain Out Of A Molehill, um novo single com forte pendor cinematográfico, sustentado em cordas luminosas e exuberantes, teclados insinuantes e o já habitual registo sussurrante vocal de Conor O'Brien, sempre emotivo e profundo, mas também notavelmente doce.
Mountain Out Of A Molehill é uma extraordinária porta de entrada que nos escancara para um universo em que, sem dúvida nenhuma, poderemos vivenciar diferentes sensações que nos levarão da alegria contagiante à tristeza contemplativa num abrir e fechar de olhos e quase sem darmos por isso, de um modo otimista e festivo, mas tambêm cândido e aconchegante, como é norma no catálogo dos Villagers, cada vez mais maduro e estiisticamente rico. Confere...
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Wilderado - Talker
Com origem em Tulsa, no Oklahoma, os norte-americanos Wilderado de Max Rainer, Tyler Wimpee e Justin Kila, são um dos nomes mais excitantes da nova vaga do indie folk alternativo do lado de lá do atlântico e estão de regresso aos holofotes com um novo disco intitulado Talker, um alinhamento de doze canções produzidas por Chad Copelin e James McAlister e que viu a luz do dia a vinte de setembro, com a chancela da Bright Antenna Records.
Talker é um daqueles discos que parece ter um propósito, bem claro e claramente optimista, de mostrar ao mundo que é nas piores circunstâncias que as melhores qualidades de cada um de nós se podem com maior astúcia se revelar e que a música pode servir de inspiração para darmos aquele empurrãozinho que muitas vezes nos falta, para que coloquemos ao nosso serviço e, já agora, também dos outros, os nossos melhores atributos. De facto, o grau de pessoalidade e de entrega das letras e o arcaboiço melódico destas doze composições não deixa ninguém indiferente e, sem apelo nem agravo, convida implacavelmente à introspeção e, consequentemente, à ação.
Logo no tema homónimo, uma canção que assenta a sua melodia numa crua guitarra eletrificada, mas encharcada em emotividade, que é depois acompanhada por uma distorção planante e um registo percussivo lento, mas bem vincado e cheio de charme, encontramos um verdadeiro oásis de indie rock intimista, pleno de alma e de um sentimento que nos enche de emoção e de luz. Depois, o baixo vigoroso que conduz Bad Luck, canção com um travo melancólico bastante vincado e que assenta a sua melodia num baixo rugoso e envolvente, mas encharcado em emotividade e que atrai também pelo registo vocal planante e por uma bateria arritmada mas repleta de groove, acentua as perceções iniciais relativamente a um registo refinado e particularmente gracioso, um verdadeiro oásis de indie rock luminoso e enleante, que reforça e burila com ainda maior charme a típica monumentalidade espiritual destes Wilderado.
Até ao ocaso do registo, a intensidade intimista de Sometimes, a toada mais épica e vibrante de Tomorrow, canção que encontra o seu sustento numa batida sintetizada plena de charme, guitarras insinuantes, teclados incisivos e um registo vocal amiúde modificado, mas pleno de alma e de um sentimento e que nos enche de paixão e luz, a superior graça indie de Simple, a frenética teia intrincada que se estabelece, em Higher Than Most, entre guitarras e bateria e a a duplicidade harmoniosa entre escrita e música que se escuta na delicada Longstanding Misunderstanding, enriquecem toda uma complexa teia sonora que muitas vezes nos faz suster a respiração, devido ao modo como nos oferece uma soberba imagem sonora de paz e tranquilidade, à boleia de um modus operandi assente num imenso oceano de exuberantes e complexas paisagens sonoras, com a mira apontada ao experimentalismo folk inspiradíssimo, dando vida a um retrato humanamente doce e profundo, mas também necessariamente inquitetante e por isso revelador, da génese e dos alicerces da realidade civilizacional em que vivemos. Espero que aprecies a sugestão...
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Real Estate - Daniel (Elton John Cover)
Pouco mais de meio ano depois da edição do disco Daniel, um tomo de onze canções produzidas por Daniel Tashian, os Real Estate de Martin Courtney, Alex Bleeker, Matt Kallman, Julian Lynch e Sammi Niss, estão de regresso com uma fantástica cover que incubaram para o clássico Daniel, assinado por Elton John e que abria o disco Don't Shoot Me I'm Only the Piano Player que o músico britânico lançou em mil novecentos e setenta e três, com a chancela da DJM Records.
Esta versão de Daniel assinada pelos Real Estate, oferece-nos quase quatro minutos com um salutar e acochegante polimento melódico, ampliado pelo modo como o típico efeito das guitarras do projeto de Nova Jersei busca eficazmente uma luminosidade efusiva que era, curiosamente, uma das imagens de marca do tema original, uma das canções pop mais emblemáticas da década de setenta do século passado e um elemento sonoro essencial do riquíssimo catálogo de Elton John. Confere...
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Father John Misty – Screamland vs I Guess Time Just Makes Fools Of Us All
Dois anos depois do extraordinário registo Chloë And The Next 20th Century, Josh Tillman, que assina a sua música como Father John Misty, está de regresso aos discos ainda antes do ocaso de dois mil e vinte e quatro com Mahashmashana, o sexto disco da carreira do músico norte-americano, um álbum produzido pelo próprio Father John Misty e por Drew Erickson. São oito canções que vão ver a luz do dia a vinte e dois de novembro, com a chancela do consórcio Bella Union e Sub Pop Records.
Das oito composições que fazem parte do alinhamento de Mahashmashana, (महामशान) uma palavra em sânscrito que significa grande campo de cremação, já é possível escutar duas, os temas Screamland e I Guess Time Just Makes Fools Of Us All. São duas faustosas canções, com uma orquestralidade vigorosa e empolgante. A primeira, Screamland, tema que conta com a participação especial de Alan Sparhawk, dos Low, na guitarra e um extraordinário arranjo de cordas escrito por Drew Erickson, impressiona pelo clima algo sinistro e épico, dominado por cascatas de diversas distorções, eminentemente sintéticas. Já I Guess Time Just Makes Fools Of Us All, é uma canção vibrante, com um groove ímpar e uma sensualidade indesmentível, em que teclas, sopros e cordas se entrelaçam entre si, conduzidas por um registo percussivo frenético, com um grau de refinamento classicista incomensuravelmente belo.
Confere o vídeo de Screamland, assinado por Estefania Kröl, o vídeo de I Guess Time Just Makes Fools Of Us All e o artwork e a tracklist de Mahashmashana...
01 Mahashmashana
02 She Cleans Up
03 Josh Tillman and the Accidental Dose
04 Mental Health
05 Screamland
06 Being You
07 I Guess Time Just Makes Fools of Us All
08 Summer’s Gone
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Bon Iver – S P E Y S I D E
Seis anos depois do disco i,i, Justin Vernon, que assina a sua música como Bon Iver, está finalmente de regresso aos nossos holofotes à boleia de SPEYSIDE, o primeiro avanço revelado de um novo EP do músico norte-americano intitulado Sable, um alinhamento de três canções gravadas entre dois mil e vinte e dois mil e vinte e três nos seus estúdios April Base Recording Studio, no Wisconsin e que irá ver a luz do dia já em outubro, com a chancela da Jagjaguwar.
SPEYSIDE marca o regresso de Bon Iver aos primórdios da sua carreira, que era marcada por um perfil sonoro eminentemente minimalista e até algo cru, mas sempre profundamente emotivo e tocante, nuances que estavam bem presentes, por exemplo, em For Emma, Forever Ago, o disco de estreia de Bon Iver, lançado em dois mil e sete. E esse é, em suma, o registo sonoro que sustenta este primeiro single revelado do alinhamento de Sable, que conta nos créditos da produção com o experiente Jim-E Stack. um charmoso portento de acusticidade intimista, que impressiona pelo modo como o dedilhar complacente das cordas e a voz única de Vernon conseguem uma proximidade muito íntima com o ouvinte. Confere SPEYSIDE e o alinhamento de Sable...
Things Behind Things Behind Things,
S P E Y S I D E
Awards Season