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Wye Oak – Every Day Like The Last

Sexta-feira, 26.05.23

Depois de uma viragem de década bastante ativa que culminou, há dois anos, com a divulgação do single Its Way With Me, na primavera de dois mil e vinte e um, após o EP No Horizon, os infatigáveis Wye Oak, uma dupla de Baltimore formada por Jenn Wasner e Andy Stack, estão de regresso com uma nova canção intitulada Every Day Like The Last. Este novo tema dos Wye Oak marca o arranque de uma nova filosofia comercial da dupla, que irá apostar durante este ano no lançamento isolado de seis singles, num espaço temporal mais alargado que o habitual antes do lançamento de um disco, que serão mais tarde agregados num registo que terá o nome desta canção Every Day Like The Last.

WYE OAK Shares New Song 'Every Day Like the Last'

Mestres da folk e do indie rock, mas com um cardápio sonoramente cada vez mais eclético, suportado por uma sólida carreira de pouco mais de uma década cujos maiores trunfos são a belíssima voz de Jenn e o magnífico trabalho instrumental de Andy, os Wye Oak oferecem-nos, com esta Every Day Like the Last, mais uma bela canção que, num cruzamento ímpar entre a pop e a eletrónica e enquanto se debruça sobre as cedências s que todos temos que fazer para que o amor funcione, impressiona pelo modo como está exemplarmente ornamentada com uma vasta miríade de efeitos acústicos e sintetizações encharcadas de charme, mas também de sobriedade. Confere...

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publicado por stipe07 às 21:00

Y La Bamba – Lucha

Segunda-feira, 08.05.23

Quase meia década após o excelente Mujeres, e quatro anos do EP Entre Los Dos, o projeto norte americano Y La Bamba, liderado por Luz Elena Mendoza, está de regresso aos lançamentos discográficos com Lucha, um novo tomo de canções deste grupo sedeado em Portland, masterizado e produzido por Coco Hernán Godas e Ryan Neil Oxford e que chegou aos escaparates por estes dias através da Tender Loving Empire, a etiqueta de sempre dos Y La Bamba.

Y La Bamba Opens Up About Breaking Curses on “Lucha” – Rolling Stone

Elena Mendoza é uma ativista e uma poetisa ímpar, e obteve desde muito nova essas duas caraterísticas pessoais naturalmente, como não podia deixar de ser tendo em conta a sua ascendência e o país onde reside, mas também por ser alguém que se intitula como uma transmissora dos ecos que recebe dos espíritos dos seus ancestrais. Tomando esse ponto de partida filosófico e pessoal como fundamental no seu processo criativo, os movimentos migratórios da América Central para norte, em direção ao chamado El Dorado e o modo como essas comunidades se tentam inserir e viver no seio de uma suposta multiculturalidade que é cada vez mais conservadora e menos acolhedora, acaba por ser a grande inspiração para a sua música. Nela, através de alguns dos traços identitários da música tradicional mexicana, cruzados, de modo particularmente etéreo e contemplativo, com aspetos essenciais da folk do lado da fronteira onde reside, a autora reflete as lutas, as angústias, os anseios e as pequenas vitórias de uma comunidade que lucha diariamente para viver um sonho que, na verdade, acaba por se tornar, geralmente, um prolongar agonizante de um pesadelo que começou, logo à nascença, no país natal.

Assim, ao sétimo disco, Elena expôe-se uma vez mais, enquanto explora toda uma multiplicidade cultural e o modo como a mesma choca com a batalha diária que os gringos travam para serem aceites, ao mesmo tempo que uma pandemia reforça os sentimentos de isolamento e de rejeição. E, de facto, a sonoridade das onze composições do disco têm esse perfil etéreo, introvertido e intimista, que se opôe aquela alegria e vivacidade que carateriza a música tradicional mexicana e dos restantes países da América Central.

Logo a abrir o registo, em Eight, as cordas tensas, o piano enferrujado e a voz complacente de Elena, que clama por libertação (quiero vivir e gozar) induzem-nos nesta atmosfera muito peculiar e de algum modo sofrida. Depois, Dibujos De Mi Alma amplifica este olhar crítico e até algo impressionista e cínico que a autora faz sobre si própria, no modo como se deixa aprisionar por um amor que não é particularmente saudável, uma fórmula que, de certo modo, se repete em Hues, tema que conta com a participação especial de Devendra Banhart, um autor e compositor de ascendência venezuelana e natural de Houston, que ajuda Elena a criar um verdadeiro retrato musical vivo de tudo aquilo que esta artista única guarda dentro de si, uma materialização das suas emoções, que ganha impressionante clareza devido ao sedutor jogo vocal que se estabelece entre os dois protagonistas, nuance que amplia ainda mais o perfil luminoso e charmoso de uma canção lindíssima. Collapse oferece-nos um clima um pouco mais sintético e caliente, mas mantém a aposta num registo poeticamente intenso, com a cover tremendamente orgânica e vintage do clássico de Hank Williams, I’m So Lonesome I Could Cry, a ter neste disco o papel central de exorcização de algumas memórias da infância que ainda dilaceram a autora, um tema também é muito querido na discografia de Y La Bamba.

Mais um intrigante exemplo sonoro de mescla de diversas culturas, num pacote seguro e familiar, Lucha oferece a Luz outra oportunidade de vincar, uma vez mais, a sua naturalidade, personalidade e as influências americanas que carrega, mas sempre com um toque da personalidade mexicana. Nestas suas novas canções ela continua a contornar todas as referências culturais que poderiam limitar o seu processo criativo para, isenta de tais formalismos, não recear misturar tudo aquilo que ouviu, aprendeu e assimilou e fazê-lo com enorme mestria e um evidente bom gosto, ao mesmo tempo que reflete com indisfarçável temperamento sobre si própria. De facto, esta vontade de conjugar o melhor da sonoridade de realidades tão díspares, a folk e a música tradicional e, ao mesmo tempo, criticar a raíz das mesmas, não é inédita, mas a forma inspirada como o demonstra, fazem dela e dos Y La Bamba uma referência atual, não só na pop, como na world music atual. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:09

Kevin Morby – This Is A Photograph II / Five Easy Pieces Revisited

Quarta-feira, 03.05.23

Em maio do ano passado, Kevin Morby, um músico natural de Lubbock, no Texas, mas atualmente sedeado em Kansas City, depois de uma temporada a viver em Los Angeles, regressou aos discos com um alinhamento de doze composições intitulado This Is A Photograph, um registo que chegou aos escaparates com a chancela da insuspeita Dead Oceans e que fez parte da nossa lista dos melhores álbuns do ano passado.

This Is A Photograph II | Kevin Morby

Agora, quase um ano depois do lançamento de This Is A Photograph, Kevin Morby acaba de anunciar um novo projeto intitulado More Photographs (A Continuum), um alinhamento que pretende funcionar como complemento àquele que foi, na altura, o sétimo disco da carreira do autor. Assim, as nove canções de More Photographs (A Continuum) são revisitações de três das composições mais emblemáticas de This Is A Photograph e seis novos temas que ficaram de fora do alinhamento desse album, mas que Morby acha que devem encarnar uma espécie de segundo tomo do registo, acrescentando que não consegue avançar artisticamente para um novo trabalho e, ao mesmo tempo, deixar para trás estas canções que, de acordo com o próprio, apenas cabem naquela que foi a conceção filosófia do álbum lançado o ano passado e que, como certamente, se recordam, era um disco de memórias e de exorcização, já que bastante inspirado numa coleção de fotografias que estavam guardadas na casa onde Morby cresceu e que o artista começou a vasculhar na mesma noite em que o pai faleceu ao jantar.

Do alinhamento de More Photographs (A Continuum) é já possível escutar duas das três novas versões; uma roupagem mais experimental e caleidoscópica de This Is A Photograph, o tema homónimo do disco, com o título This Is A Photograph II e uma abordagem mais intimista a Five Easy Pieces, uma composição cujo original era uma bela balada que Morby dedicou a uma antiga namorada chamada Bobby, conduzida por um delicioso piano que tocava de mãos dadas com lindíssimas cordas e que agora se chama Five Easy Pieces Revisited. Confere as duas canções e a tracklist de More Photographs (A Continuum)...

01 This Is A Photograph II
02 Triumph
03 Bittersweet, Tennessee
04 Going To Prom
05 Lion Tamer
06 A Song For Katie
07 Five Easy Pieces Revisited
08 Mickey Mantle’s Autograph
09 Kingdom Of Broken Hearts

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publicado por stipe07 às 16:06

Scott Orr – Clear

Sexta-feira, 28.04.23

O canadiano Scott Orr é um dos nomes fundamentais da indie mais melancólica e introspetiva da América do Norte. Depois do excelente registo Worried Mind, um álbum com uma subtileza muito própria e contagiante e que marcou o ano discográfico de dois mil e dezoito, Orr dedicou-se a lançar alguns singles avulsos, através da editora independente canadiana Other Songs Music Co., uma etiqueta indie independente de Hamilton no Ontário, terra natal deste extraordinário músico e compositor.

Scott Orr – Worried Mind (Album Review) | Folk Radio UK - Folk Radio UK

Agora, em dois mil e vinte e três, Scott Orr parece estar finalmente de regresso aos discos com um novo alinhamento de canções ainda sem título anunciado e que terão sido produzidas pelo próprio Orr. É um disco que, para já, promete imenso tendo em conta Clear, o mais recente single divulgado desse novo trabalho do músico canadiano. Clear é uma canção muito intimista e aconchegante, um tratado sonoro que, num misto de folk e eletrónica de cariz eminentemente ambiental, nos embala à sombra de um borbulhante sintetizador, que vai recebendo diversos efeitos percussivos e outros arranjos inspirados, num resultado final que nos faz levitar rumo a um universo único e muito peculiar. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:23

Y La Bamba – Hues (feat. Devendra Banhart)

Quinta-feira, 27.04.23

Quase meia década após o excelente Mujeres, e quatro anos do EP Entre Los Dos, o projeto norte americano Y La Bamba, liderado por Luz Elena Mendoza, está de regresso aos lançamentos discográficos com Lucha, um novo tomo de canções deste grupo sedeado em Portland, que irá chegar aos escaparates por estes dias através da Tender Loving Empire, a etiqueta de sempre dos Y La Bamba.

Lucha será o sétimo disco dos Y La Bamba e do seu alinhamento já foram divulgadas várias canções. A mais recente é Hues, tema que conta com a participação especial de Devendra Banhart, um dos artistas mais queridos da nossa redação. Com a preciosa ajuda deste autor e compositor de ascendência venezuelana e natural de Houston, Luz oferece-nos, em pouco mais de quatro minutos, outro retrato musical vivo de tudo aquilo que esta artista única guarda dentro de si, uma materialização das suas emoções, que é feita, sonoramente, através de alguns dos traços identitários da música tradicional mexicana, cruzados, de modo particularmente etéreo e contemplativo, com aspetos essenciais da folk do lado da fronteira onde ela reside, uma sonoridade onde Banhart se sente, como se percebe em Hues, tremendamente confortável. Aliás, o sedutor jogo vocal que se estabelece entre os dois protagonistas amplia ainda mais o perfil luminoso e charmoso de uma canção lindíssima. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:04

Half Moon Run – Alco

Quarta-feira, 26.04.23

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. O último registo da banda chama-se A Blemish in the Great Light e viu a luz ainda antes da pandemia, em dois mil e dezanove.

HALF MOON RUN ANNOUNCE NEW ALBUM 'SALT – R o c k 'N' L o a d

Agora, em dois mil e vinte e três, o trio canadiano regressa ao nosso radar devido a  Salt, o novo disco do projeto, que irá chegar aos escaparates no início do verão. Há pouco mais de um mês demos aqui conta do conteúdo de You Can Let Go, uma canção produzida por Connor Seidel, misturada por Chris Shaw e masterizada por Ryan Morey e que terá sido o primeiro tema revelado do alinhamento de Salt. Agora chega a vez de conferirmos Alco, um tema que teve como base do seu arquétipo sonoro uma melodia criada por Devon num ukelele que adquiriu na Tailândia em dois mil e doze. A partir desse esqueleto cresceu uma harmoniosa e transcendente composição, incubada no seio de um indie rock que procura aquele ambiente majestoso que é muitas vezes classificado como hino de estádio, ampliado com uma bateria imponente e diversos efeitos e riffs de guitarra que chegam a piscar o olho a ambientes progressivos, num resultado final de forte cariz radiofónico. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:48

Lonely Tourist – Duty Of Care

Quarta-feira, 05.04.23

Em outubro do ano passado, Paul Terney, o músico britânico natural de Bristol que encabeça o projeto Lonely Tourist, lançou um registo de quinze canções intitulado Songs From The Set, um trabalho que juntou alguns dos grandes sucessos da sua carreira, juntamente com um naipe de canções que foi tocando ao vivo nos últimos anos.

Lonely Tourist Paul Tierney's success in Bristol - BBC News

Agora, pouco mais de meio ano depois desse compêndio, Lonely Tourist está de regresso com um novo tema intitulado Duty Of Care, tema que não traz ainda atrelado o anúncio de um novo disco de originais do músico.

Duty Of Care é uma composição simultaneamente luminosa e intimista, agregando, na sua génese sonora, uma roupagem eminentemente acústica e minimalista, mas sem deixar de ser emotiva. Ao longo da canção Paul serve-se da viola e da voz para definir o seu arquétipo, mas vai acrescentando diversos arranjos e detalhes, do piano, da bateria e de sopros, num resultado final que, potenciado pela já habitual notável performance declamativa vocal de Paul, contém aquele inconfundível charme, tipicamente british. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:38

Damien Jurado - Sometimes You Hurt The Ones You Hate

Sexta-feira, 31.03.23

O norte-americano Damien Jurado atravessa, claramente, uma das fases mais profícuas da sua já longa carreira. Depois de na primavera de dois mil e vinte e um, ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, regressou, no verão do ano passado, com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star e já está de volta com outro álbum; chama-se Sometimes You Hurt The Ones You Hate, contém oito canções, é, imagine-se, o décimo nono registo de originais do músico e compositor natural de Seattle e tem, como é hábito ultimamente, a chancela da Maraqopa Records.

Sometimes You Hurt The Ones You Hate | Damien Jurado

Se é verdade que faz parte da natureza humana, para o bem ou para o mal, procurar infligir dano em quem não nos quer bem, ou simplesmente, em quem, por uma questão de perspetiva, experiência de vida, preconceito, ideologia, religião e muitos outros fatores mais, não se encaixa em nós e até, em último grau, nos causa repulsa, certamente não será por causa da música de Damien Jurado. Aliás, este Sometimes You Hurt The Ones You Hate até é bem capaz de ser, diga-se, um bom ponto de partida para começarmos a olhar para determinados indíviduos de um modo mais favorável e otimista.

É este o espírito positivo, encantador e mágico da música de Damien Jurado e de um já extenso e riquíssimo catálogo, que recebe com este álbum uma adição de oito extraordinários temas incubados por um dos maiores cantautores e filósofos do nosso tempo. São oito relatos impressivos de vivências, que podem ser associadas, facilmente e sem qualquer pudor, à nossa própria existência mundana, encarnados em composições melodicamente irrepreensíveis e instrumentalmente fartas.

Neiman Marcus, para a nossa redação o momento maior de  Sometimes You Hurt The Ones You Hate, deslumbra devido ao já habitual timbre vocal sussurrante de Jurado, que comunica com o nosso âmago com incrível proximidade, mas também devido a um modus operandi sonoro que, algures entre a penumbra e a luz, sobrevive à boleia de um timbre nas cordas rugoso, bem tipificado num estilo de manobrar a viola que é simultaneamente revelador de inquietude e de serenidade. E esse estilo vai-se aprimorando na vibrante e impulsiva majestosidade de James Hoskins, no soberbo intimismo enevoado que exala de A Lover, A Balcony Fire, An Empty Orchestra, na acusticidade sorridente de Mr. Frank Dell, ou no inconfundível aroma jazzístico de Match Game 77 (Episode 1097), num resutado final que encarna um exercício exemplar de majestosa psicadelia, pleno de uma sofisticação muito própria e sem paralelo no panorama da indie folk contemporânea, mas que também pisca o olho, com gula e intensidade, à herança do melhor indie rock norte-americano de final do século passado. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:16

Hazel English – Slide

Quinta-feira, 30.03.23

Artista debaixo dos holofotes da crítica mais atenta desde que lançou há já meia década o EP Give In / Never Going Home, Hazel English estreou-se nos discos em dois mil e vinte com Wake Up!, um buliçoso alinhamento de dez composições que nos ofereceram uma bagagem nostálgica tremendamente impressiva, já que, ao escutarmos o registo, parecia que embarcávamos numa máquina do tempo rumo à melhor pop que se fazia há mais ou menos meio século e que ainda hoje influencia fortemente alguns dos melhores nomes da indie contemporânea.

Hazel English Covers Goo Goo Dolls' “Slide” - pm studio world wide music  news

Agora, cerca de três anos depois de Wake Up! e já depois de no final de dois mil e vinte e um nos ter brindado com um inédito intitulado Nine Stories, que foi grande destaque de um EP chamado Summer Nights, lançado no verão do ano passado, Hazel volta à carga com uma belíssima cover de Slide, um icónico tema dos anos noventa assinado pelos míticos Goo Goo Dolls de Johnny Rzeznik, Robby Takac, George Tutuska e Mike Malinin. A nova roupagem que a artista australiana deu a Slide, com a ajuda de Jackson Phillips aka Day Wave, seu colaborador de longa data, é melodicamente sagaz, com o timbre metálico insinuante das cordas, diversas variações rítmicas e um registo vocal ecoante, a sustentarem quase quatro minutos de puro deleite pop, com um perfil encantador e luminoso que em nada defrauda o espírito do original. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:30

Jealous Of The Birds – Morse Code

Terça-feira, 28.03.23

Jealous of the Birds, o aclamado projeto norte-irlandês encabeçado por Naomi Hamilton, prepara-se para regressar aos discos com um alinhamento de dez canções intitulado Hinterland, um álbum que irá ver a luz do dia a dezanove de maio próximo, com a chancela do consórcio Canvasback/Atlantic.

Jealous Of The Birds Returns With 'Morse Code' From 'Hinterland'

Hinterland foi gravado nos estúdios Newry’s Big Space Studios e Analogue Catalogue Vintage Recording Studio, na Irlanda do Norte. Para incubar as canções de Hinterland, Hamilton contou com o apoio inestimável do seu colaborador de longa data, Declan Legge, que produziu e misturou o registo e com os músicos Peter Close (baixista), Jamie Hewitt (bateria), Ciaran Coyle (guitarra), Matt Evans (piano, sintetizadores) e a violoncelista Laura McFadden.

Morse Code, tema já com direito a um vídeo dirigido por Andrew William Ralph (Lil Uzi Vert, Iggy Pop), é o primeiro single revelado do alinhamento de Hinterland. Esta composição é um intrigante tratado de indie folk, que vai crescendo até acontecer uma efusiante explosão de luz e cor, uma progressão instrumental e emotiva que ganha músculo à medida que as cordas vão-se eletrificando e enleando num registo percurssivo sempre seguro e constante. Confere Morse Code e o alinhamento de Hinterland...

Beginner’s Luck
Borderwalker
Cynic’s Song
Morse Code
Out of Orbit
Inside/Outside
A Shárú
Quiet Blues
Not Today
Ursa Minor

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publicado por stipe07 às 15:44






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