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Ezra Furman – Power Of The Moon

Terça-feira, 29.04.25

Em setembro de dois mil e dezoito foi disco de destaque nesta redação Transangelic Exodus, na altura o quarto registo de originais de Ezra Furman, um cantor e compositor norte-americano natural de Chicago e que aos trinta e dois anos assinava, na altura, o seu disco mais maduro e consistente. Transangelic Exodus era um trabalho tremendamente expositivo e resultou de uma entrega total de um músico a uma causa que era, sem tirar nem pôr, o querer mostrar ao mundo a sua identidade vincada, assumir-se perante nós como um ser humano com as suas fragilidades e os seus demónios, mas que também tinha um lado muito corajoso e interventivo.

Pic by Ezra Furman / Eleanor Petry

Agora, mais de meia década depois, Ezra Furman, a agora artista, está de regresso ao nosso radar à boleia dos primeiros avanços que vai revelando para Goodbye Small Head, o novo disco da autora, um alinhamento de doze canções que vai ver a luz do dia, dentro de dias, a dezasseis de maio, com a chancela da insuspeita Bella Union.

Sucessor de um registo intitulado All Of Us Flames, lançado em dois mil e vinte e dois, Goodbye Small Head foi gravado com o produtor Brian Deck e Furman descreve o mesmo como doze variações sobre a experiência de perder completamente o controle, seja por fraqueza, doença, misticismo, BDSM, drogas, desgosto ou apenas por viver numa sociedade doente com os olhos abertos.

Grand Mal, tema que impressionava pelo requinte das cordas e pela impulsividade do piano, intenso e melodicamente requintado, com a profundidade lírica e a habitual expressividade vocal de Furman, foi o primeiro single que revelámos do álbum, há pouco mais de dois meses. Já em março, chegou a vez de escutarmos Jump Out, a terceira canção do alinhamento de Goodbye Small Head, uma curiosa composição que retratava um momento angustiante, em que alguém está dentro de um carro e salta dele, com o mesmo em movimento, porque se sente ameaçado por um condutor que demonstra ter uma conduta duvidosa. sonoramente.

Agora, a duas semanas do lançamento do disco, temos a oportunidade de conferir Power Of The Moon, uma canção que assenta numa batida sintética angulosa, que depois acama guitarras vibrantes com um travo surf e sessentista intensos. Num misto de luminosidade e rugosidade, a composição vai crescendo em arrojo e intensidade sentimental, sensações ampliadas pela filosofia do tema que aborda as contradições e as lutas existenciais inerentes ao processo de transformação que vivem todos aqueles que experimentam a mesma realidade pessoal que viveu na última década desta artista norte-americana. Confere Power Of The Moon e o vídeo da canção assinado por Sam Durkes...

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publicado por stipe07 às 13:16

Preoccupations – Ill At Ease

Segunda-feira, 28.04.25

Pouco mais de dois anos depois do espetacular registo Arrangements, o projeto canadiano Preoccupations, formado por Matt Flegel, Mike Wallace, Scott Munro e Daniel Christiansen, que já se chamou Viet Cong ainda nesta vida e que tem estado permanentemente na linha da frente da reinvenção do rock, volta a distribuir jogo em dois mil e vinte e cinco com Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que vai ver a luz do dia dentro de poucos dias, a nove de maio e que terá a chancela da Born Losers, a etiqueta do próprio grupo, que cessou a sua ligação à Jagjaguwar.

Preoccupations Announce New Album Arrangements, Share New Song “Ricochet”:  Listen | Pitchfork

Focus foi, no passado mês de fevereiro, o primeiro single revelado do alinhamento de Ill At Ease e o tema de abertura do registo.  Assente num registo percussivo enleante, hipnótico e encorpado, Focus estva repleta de efeitos sintéticos de forte cariz retro e com uma ímpar tonalidade abrasiva.

Agora chega a vez de conferirmos o tema homónimo do disco e a terceira composição do seu alinhamento. Ill At Ease é uma canção que reflete sobre aquela sensação que todos já experimentámos de acordarmos e ainda não sabermos muito bem se já acabámos de sonhar. O tema assenta a sua base melódica, apelativa e radiofónica, diga-se, numa batida sintética abrasiva, que vai recebendo minuciosamente vários efeitos de elevado travo metálico. Depois, guitarras com elevada inspiração oitocentista, como convém a um projeto que coloca o pós punk na linha da frente e um baixo imponente dão o indispensável tempero a um tema que prova, uma vez mais, o modo exímio como este quarteto consegue fazer da rispidez visceral algo de extremamente sedutor e apelativo. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:47

Sun Kil Moon – Wolves

Sexta-feira, 25.04.25

Natural da pequena localidade de Massillon, no Ohio, Sun Kil Moon é o nome do projeto atual a solo do cantor e compositor Mark Kozelek, que ficou conhecido por ter sido o líder dos carismáticos Red House Painters. Este é um dos projetos que constam na listagem da melhor indie folk contemporânea e um dos mais queridos para a nossa redação. Cada novidade de Sun Kil Moon é tragada por cá com delícia e minúcia, algo a que não foge à regra Wolves, um novo single do artista, que surge no nosso radar pouco mais de um mês depois de termos conferido Birthday Girl, um delicioso compêndio de três canções, em formato EP, que tinha a chancela da Caldo Verde Records.

Sun Kil Moon Tickets, 2025 Concert Tour Dates | Ticketmaster

Assim que começamos a escutar a guitarra e a bateria que introduzem Wolves, composição incubada a meias com o coletivo Amoeba, ficamos boquiabertos com o perfil tremendamente jazzístico, boémio e claramente experimental de uma canção que, logo nos primeiros acordes e batidas, se percebe que é, na sua génese, angulosa, quente e visceral.

Com essa experiência ímpar e curiosa que marca os primeiros acordes de Wolves,  somos abanados e convidados, sem aviso prévio, a um subtil abanar de ancas, conduzidos por uma hipnótica e inebriante composição que, sendo algo inquietante, também nos oferece sensações acolhedoras, à medida que as cordas e o sintetizador travam uma amigável luta enleante, enquanto carimbam um tema impregnado, do início ao fim, com um charmoso e indesmentível bom gosto sonoro. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:44

Matt Berninger – Breaking Into Acting (feat. Meg Duffy)

Quinta-feira, 24.04.25

Pouco mais de quatro anos após o lançamento de Serpentine Prison, o registo de estreia da sua carreira a solo, Matt Berninger tem já pronto o sucessor, um álbum produzido por Sean O’Brien, intitulado Get Sunk. O disco vai chegar aos escaparates a trinta de maio, com a chancela da Book Records, uma etiqueta subsidiária da Concord Records e detida pelo próprio Berninger e pelo produtor Booker T. Jones.

Matt Berninger

Pic by Chantal Anderson

Com as participações especiais de Meg Duffy (Hand Habits), Julia Laws (Ronboy), Kyle Resnick (The National, Beirut), Garret Lang, Sterling Laws, Harrison Whitford, Mike Brewer e Walter Martin e Paul Maroon, dos The Walkmen, Get Sunk deverá ser mais um passo em frente na carreira do artista natural de Nova Iorque rumo a territórios sonoros que, nunca renegando o adn essencial do melhor indie rock contemporâneo, procura calcorrear detalhes e nuances com uma abrangência diferente, relativamente ao perfil estilístico que marca o catálogo dos The National.

Bonnet Of Pins foi o primeiro single divulgado do alinhamento de Get Sunk, uma luminosa e imponente canção, que chamou a atenção pela contundência das cordas e pelo frenesim da percurssão. Agora chega a vez de escutarmos Breaking Into Acting, tema que conta com a contribuição especial da acima referida Meg Duffy e que, sonoramente, nos oferece um instante tratado de indie folk clássica instrumentalmente rico, texturalmente bastante intimista e que emocionalmente ganha contornos de excelência e vigor no modo como as vozes dois dois intervenientes se entrelaçam, sem nunca se confundirem, construindo um diálogo intenso e revelador. Confere Breaking Into Acting e o vídeo do tema assinado por Hopper Mills...

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publicado por stipe07 às 17:26

Cool Sounds – Just A Dream

Quarta-feira, 23.04.25

O coletivo australiano Cool Sounds fez furor em dois mil e dezasseis quando se apresentou ao mundo com um extraordinário registo de estreia intitulado Dance Moves, uma notável coleção de canções pop que tinham no catálogo de bandas como os Talking Heads ou os Roxy Music declaradas influências. Dois anos depois os Cool Sounds viraram agulhas para territórios que calcorream o típico indie rock de cariz eminentemente lo-fi, com o registo Cactus Country, sempre com Dainies Lacey ao leme, o único membro da formação original que ainda permanece no agora sexteto Cool Sounds e a grande força motriz da banda.

Cool Sounds

Em dois mil e vinte e um as guitarras mantiveram-se na linha da frente estilística do grupo com o disco Bystander, que teve sucessor no ano seguinte, um trabalho intitulado Like That, que foi minuciosamente dissecado na nossa redação e que tinha nas pistas de dança o grande alvo. Era um disco com dez composições com uma sonoridade muito veraneante e repleto de sons essencialmente orgânicos, mas também de proveniência sintética, que iam surgindo ao longo do alinhamento de forma algo surpreendente, em alguns casos, mas que nunca pareceram desfasados ou exagerados, sempre em busca de um registo anguloso, vibrante e funky.

Agora, em plena primavera de dois mil e vinte e cinco, os Cool Sounds estão de regresso ao nosso radar à boleia de Just A Dream, a canção que abre o alinhamento de Party Punisher, o novo álbum da banda.

Vibrante e solarenga, Just A Dream impressiona pelo modo como o acordeão e o xilofone oferecem à mesma um toque de charme, diversidade e inedetismo, justificando que a canção seja catalogada como detentora de uma abrangência estilística alargada, dentro do espetro que sustenta a melhor pop contemporânea. Depois, o funk anguloso da guitarra que conduz o tema, o baixo vibrante que marca o seu ritmo e os arranjos sintetizados que o adornam, adicionam a Just A Dream um travo country folk bastante charmoso, num resultado final que nos encharca de entusiasmo e de vibrações positivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:48

Passion Pit – Sleepyhead 2025 (feat. Sofi Tukker)

Terça-feira, 22.04.25

Os Passion Pit, banda de Cambridge, no Massachusetts e liderada por Michael Angelakos, chamaram a nossa atenção em dois mil e doze com Gossamer, um álbum produzido por Chris Zane, lançado pela Columbia Records e que repetia a mesma fórmula e acertos de Manners, o disco de estreia do projeto, que tinha visto a luz do dia em dois mil e nove.

ソフィー・タッカー、Passion Pitの名曲を新たなフロアアンセムに | EDM MAXX - EDM情報マガジン

Agora, quase duas décadas depois, os Passion Pit estão de novo no nosso radar devido a Sleepyhead 2025, uma nova roupagem de um tema intitulado Sleepyhead, oficialmente o primeiro single lançado pelo grupo e que encerrava o alinhamento de Chunck Of Change, o EP de estreia do projeto, lançado em dois mil e dezoito.

Sleepyhead ganha uma nova vitalidade com esta revisita assinada a meias pelos Passion Pit e por Sofi Tukker, admiradora confessa do projeto desde a sua fase inicial. A versão acrescenta uma variedade de detalhes sonoros que ampliam e engrandecem a génese estrutural da canção. Assim, mantendo o perfil eminentemente sintético e claramente dançável do original, Sleepyhead 2025 contém uma tonalidade mais refrescante e contemporânea e um ritmo mais hipnótico. Além disso, novas sintetizações e arranjos, principalmente ao nível do piano e o falsete agudo peculiar de Sofi Tukker, que casa na perfeição com o timbre efervescente de Michael Angelakos, resultaram num cosmos de groove e de psicadelia efusiantes, em pouco mais de quatro minutos em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo interpretativo e instrumental, numa composição plena de cosmicidade e lisergia. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:13

Jaguar Sun – Thousand Down

Segunda-feira, 21.04.25

Tem sido presença assídua recente neste espaço de crítica e divulgação sonora, um projeto a solo chamado Jaguar Sun, com origens em Ontário, no Canadá e encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly. É um músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas e que começou por impressionar esta redação no verão de dois mil e vinte com This Empty Town, o disco de estreia, um trabalho que teve sucessor no ano seguinte, um disco com onze canções intitulado All We've Ever Known e que tinha a chancela da Born Losers Records.

JAGUAR SUN - Deaf New

Agora, cerca de quatro anos após o sempre dificil segundo disco, e já depois de ter divulgado os alguns singles nos últimos dois anos, nomeadamente os temas I Feel It, For You e Nothing Ever Stops Me, Jaguar Sun está de regresso ao nosso radar com uma nova canção intitulada Thousand Sun que carrega consigo o anúncio de um novo EP a lançar em breve breve e o terceiro disco do projeto, com data prevista de lançamento para dois mil e vinte e seis.

Thousand Sun é uma canção intensa e que tanto exala intimidade como expansividade e vigor. Melodicamente feliz, nela linhas de guitarra com um timbre texturalmente rico, intenso e impressivo e sintetizações simultaneamente cósmicas e delicadas, sustentam um instante de indie pop ecoante e psicadélico, que ressoa nos nossos ouvidos como uma espécie de celebração da persistência nas nossas convicções, um longo, revigorante e relaxante arfar, depois de um momento de esforço intenso e exaustivo. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:31

Runnner – Chamomile

Domingo, 20.04.25

Runner é o pseudónimo do artista americano de indie rock Noah Henry Weinman, um músico que tem chamado a atenção da nossa redação devido a uma fornada de singles que tem editado nos últimos meses. Assim, depois de Spackle, Untitled October Song e Coinstar, Runner acaba de nos oferecer Chamomile, uma composição que o autor já tinha escrito em dois mil em dezassete e que, depois de ter sido alvo de várias abordagens instrumentais, vê finalmente a luz do dia.

Runnner Maya Ragazzo

Este novo single do músico sedeado em Los Angeles, na Califórnia tem, à semelhaça dos temas anteriores, a chancela da Run For Cover Recordings e, aposta numa base instrumental eminentemente acústica. Em Chamomile, uma viola vibrante, uma guitarra com o grau de eletrificação certa e uma bateria releta de nuances rítmicas, criam uma composição que, num misto de emotividade, dramatismo e contemplação, olha com especial gula para a herança do melhor indie rock da ultima década do século passado. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 17:21

Quase Nicolau - Felicidade Moderna

Sábado, 19.04.25

Chegou recentemente aos escaparates Felicidade Moderna, o disco de estreia do projeto lisboeta Quase Nicolau, formado por Francisco Carrapa, Francisco Melo, Gonçalo Mota, José Lobo Antunes e Nuno do Lago, um alinhamento de onze canções produzido por João Correia (Tape Junk, Bruno Pernadas, Benjamim), misturado por Tiago de Sousa e masterizado por Mário Barreiro.

Felicidade Moderna é um álbum recheado de baladas, valsas e outros temas mais dançantes ou roqueiros, com cada composição a ter uma identidade muito própria. No entanto, têm em comum a sua génese, assente numa constante experimentação musical, já que, entre as paredes do estúdio, todos os músicos presentes puderam tocar tudo. Assim surgiram não só instrumentos que a banda toca ao vivo, qual uma profusão de guitarras clássicas, acústicas, eléctricas e regionais, teclados, baixo e bateria, como os timbres mais coloridos de metalofones, melódicas, sintetizadores, slides, percussões de todos os feitios, ruídos naturais e digitais, samples vocais e instrumentais e até uma conversa à chuva com um pequeno cão dourado. A palete instrumental ficou completa com as contribuições dos músicos convidados Vasco Robert e João Capinha, que tocaram, respectivamente, piano em quatro faixas e saxofone tenor, saxofone alto e flauta transversal em três dos temas do disco.

 Um dos grandes destaques deste registo são as vozes que cimentam muita da força e da diferença da música dos Quase Nicolau. Com elas, os cinco membros da banda entoam letras delicadas, honestas e sentidas, em que a língua portuguesa tem um papel fundamental, sendo um excelente veículo para dar ainda mais ênfase e cor a momentos mais despojados e vulneráveis.

Canções como Beira-Fogo, Primeiro Amor ou Vidairada são só alguns dos destaques de um registo que entre o humor e a melancolia, está cheio de canções imediatas, irónicas, vibrantes, diretas e plenas de carisma e que merece, claramente, uma audição dedicada, até porque encarna uma impressiva lufada de ar fresco no panorama sonoro nacional mais recente. Espero que aprecies a sugestão...

www.instagram.com/quasenicolau

www.youtube.com/quasenicolau

www.facebook.com/quasenicolau

https://open.spotify.com/artist/4foW7QAYqDtBRWlTKM6Ego?si=iGLgtzRHQhqRYyZt8VaVEQ

https://quasenicolau.bandcamp.com

https://linktr.ee/quasenicolau

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publicado por stipe07 às 18:32

Night Moves – Hold On To Tonight

Sexta-feira, 18.04.25

A dupla norte-americana Night Moves é formada por Micky Alfano e John Pelant, sendo este último o principal responsável pela escrita das canções neste projeto. Sedeados em Minneapolis, apostam todas as fichas numa espécie de mistura entre um country cósmico e o típico rock psicadélico, um caldeirão improvável, mas perfeito para incubar canções texturalmente ricas e que acabam por encarnar deliciosos tratados de epicidade e lisergia.

Local Band Night Moves is Back in Minneapolis - Mpls.St.Paul Magazine

Essa deverá ser a filosofia sonora de Double Life, o novo disco do projeto, produzido por Jarvis Taveniere, um alinhamento de onze canções que vai chegar aos escaparates já a vinte e cinco de abril, com a chancela da Domino Recordings e que sucede ao álbum Can You Really Find Me que o projeto lançou em dois mil e dezanove.

Hold On To Tonight, a terceira canção do alinhamento de Double Life, é o mais recente avanço retirado do registo em formato single. Hold On To Tonight coloca a doce herança da melhor pop dos anos oitenta do século passado em declarado ponto de mira, principalmente no modo como melodicamente exala uma intensa radiofonia. Além disso, diversos efeitos de guitarra trespassam sintetizações ecoantes, num resultado final simultaneamente vibrante e acolhedor, onde não falta uma harmónica a dar um cunho ainda mais genuíno a uma verdadeira orgia lisérgica que nos catapulta também, e em simultâneo, para duas direções aparentemente opostas, a indie folk psicadélica e o rock experimental. Confere Hold On To Tonight e o artwork e a tracklist de Double Life...

Trying To Steal A Smile
Daytona
Hold On To Tonight
Almost Perfect
State Sponsored Psychosis
Ring My Bell
The Judge
White Liquor
The Abduction
This Time Tomorrow
Desperation

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publicado por stipe07 às 17:49






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