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Manchester Orchestra – Table For Glasses vs Jimmy Eat World - Telepath

Segunda-feira, 12.06.23

Os norte-americanos Manchester Orchestra existem há década e meia e são uma das bandas mais excitantes do cenário indie atual de Atlanta, na Georgia. O grupo é atualmente formado pelo guitarrista, cantor e compositor Andy Hull, pelo guitarrista Robert McDowell, pelo teclista e percussionista Chris Freeman, pelo baixista Jonathan Corley e pelo baterista Tim Very. Já têm diversos EPs no seu catálogo assim como vários álbuns de estúdio, numa carreira discográfica que começou em dois mil e seis com I'm Like a Virgin Losing a Child e que teve como capítulo último The Valley Of Vision, um registo de seis canções lançado em março, em simultâneo com um filme de realidade virtual, realizado por Isaac Deitz.

Jimmy Eat World & Manchester Orchestra Announce 2023 Tour

Quanto aos norte americanos Jimmy Eat World de Jim Adkins, chamaram a atenção da nossa redação no passado outono com uma nova canção intitulada  Place Your Debts que, infelizmente, ainda não trazia atrelado o anúncio de um novo disco do projeto natural de Mesa, no Arizona, já com quase três décadas de uma muito profícua e bem sucedida carreira e que lançou álbuns tão fundamentais como Clarity (1999) ou Bleed American (2001), para muitos a obra-prima do colectivo.

Agora, quase no verão de dois mil e vinte e três, estes dois projetos acabam de encetar uma curiosa colaboração que se materializa num duplo single, em que cada banda apresenta uma versão de um tema da outra. Assim, enquanto os Manchester Orchestra revisitam o tema Table For Glasses, que fazia parte do disco Clarity que os Jimmy Eat World lançaram em mil novecentos e noventa e nove, os últimos apresentam uma versão de Telepath, original que fazia parte do disco The Million Masks Of God, que os Manchester Orchestra colocaram nos escaparates há dois anos atrás.

As duas covers respeitam o adn do projeto original e a sua essência, mas cada uma das bandas consegue dar um cunho identitário vincado à sua roupagem, com os Jimmy Eat World a apostarem, como é natural, na versão que apresentam de Telepath, um rock efusiante, encharcado em sentimentalismo e emoção, que vai crescendo, segundo após segundo, em arrojo e beleza e que explode num clímax pleno de cordas eletrificadas que clamam por um enorme sentido de urgência e caos. Já os Manchester Orchestra oferecem a Table For Glasses um clima ainda mais sofisticado que o roginal, numa cover que sobrevive num universo de experimentações, feitas de sofisticados cruzamentos entre o rock, a eletrónica e a música ambiental. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:26

Generationals – Heatherhead

Terça-feira, 06.06.23

Heatherhead, um alinhamento de onze canções, é o fantástico título do novo registo de originais que a dupla Generationals, natural de Nova Orleães, no Louisiana e formada por Ted Joyner e Grant Widmer, um trabalho que chegou aos escaparates a dois de junho, com a chancela da Polyvinyl Records.

Generationals - Eutropius (Give Me Lies) vs Hard Times For Heatherhead -  man on the moon

Heatherhead foi incubado em Athens, na Georgia e, de acordo com a dupla, é o álbum que a banda sempre quiz fazer na década e meia que já leva de carreira. O disco resultou de um aturado e difícil processo de busca de composições que realmente fossem ao encontro de uma plena satisfação de ambos relativamente ao processo de criação musical e não apenas a incubação de um naipe de canções pensadas para o airplay fácil. E, de facto, se o propósito era criar um catálogo de composições vibrante e efusivas, mas também intrincadas, o objetivo foi plenamente atingido porque Heatherhead é um extraordinário registo de indie rock vigoroso e, qual cereja no topo do bolo, repleto de impressivas reminiscências oitocentistas.

Além de uma escrita bastante apelativa e inspirada e de uma base melódica muito elaborada e coesa, o frenesim das guitarras, repletas de fuzz em canções como Dirt Diamond, o modo como o baixo sustenta ritmícamente Eutropius (Give Me Lies) e o protagonismo dos teclados em Hard Times For Heatherhead, são composições que reforçam a tonalidade acima descrita de um disco onde também abundam certeiras e felizes sintetizações, que além de adornarem Heatherhead com um espírito vintage delicioso, oferecem ao disco um anguloso travo pop que é incisivo e feliz no modo como nos faz dançar e despertar em nós aquela alegria e boa disposição que muitas vezes buscamos na música e raramente encontramos com este acerto criativo. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:38

Manchester Orchestra – Capital Karma

Quinta-feira, 02.03.23

Os norte-americanos Manchester Orchestra existem há década e meia e são uma das bandas mais excitantes do cenário indie atual de Atlanta, na Georgia. O grupo é atualmente formado pelo guitarrista, cantor e compositor Andy Hull, pelo guitarrista Robert McDowell, pelo teclista e percussionista Chris Freeman, pelo baixista Jonathan Corley e pelo baterista Tim Very. Já têm vários EPs no seu catálogo assim como vários álbuns de estúdio, numa carreira discográfica que começou em dois mil e seis com I'm Like a Virgin Losing a Child e que teve como capítulo último o disco The Million Masks Of Good, lançado pela Loma Vista em trinta de abril de dois mil e vinte e um.

FLOOD - Manchester Orchestra Announce New Album & VR Film, Take Things to  Another Level with “Capital Karma”

The Valley Of Vision é o título do próximo capítulo discográfico dos Manchester Orchestra. O registo terá seis canções e será lançado em simultâneo com um filme de realidade virtual, realizado por Isaac Deitz, já no próximo dia nove de março, no canal do YouTube da banda. O disco foi produzido pelos próprios Andy Hull e o guitarrista Robert McDowell e conta com as contribuições especiais de Catherine Marks, Dan Hannon, Jamie Martens, Kyle Metcalfe e Ethan Gruska, que toca piano no tema Capital Karma.

E é esse mesmo tema, Capital Karma, que abre o alinhamento de The Valley Of Vision, que já está disponível para audição. É uma doce canção, de forte pendor acústico e orgânico, repleta de nuances, quer de cariz percussivo, quer de origem sintética, detalhes que acabam por dar ao tema um toque bastante urbano e sofisticado, enquanto plasmam a já habitual filosofia estilística dos Manchester Orchestra, que sobrevive num universo de experimentações, feitas de sofisticados cruzamentos entre a eletrónica, a chillwave, a soul e a música ambiental. Confere Capital Karma e o alinhamento de The Valley Of Vision...

01. Capital Karma
02. The Way
03. Quietly
04. Letting Go
05. Lose You Again
06. Rear View

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publicado por stipe07 às 14:35

Kishi Bashi – All I Want For Christmas Is You

Terça-feira, 20.12.22

Original de Mariah Carey, datado de mil novecentos e noventa e quatro, All I Want For Christmas Is You é, quase vinte anos depois da sua incubação, uma das mais famosas e revistas composições desta época do ano, uma canção de amor e, de certa forma, o tema de Natal dos dias modernos mais solidificado na cultura e na música populares.

Song Premiere: Kishi Bashi, 'It's Christmas, But It's Not White Here In Our  Town' : All Songs Considered : NPR

O norte-americano Kishi Bashi é mais um nome a juntar à extensa lista de artistas que já revisitaram o tema, uma lista que inclui nomes tão proeminentes como Justin Bieber, Shania Twain, My Chemical Romance e Amber Riley, entre outros. O músico natural de Athens, na Georgia e que chegou ao nosso radar à cerca de uma década com o registo 151a, deu à sua versão de All I Want For Christmas Is You um enorme e generoso festim de alegria e descomprometimento, fruto da profunda veia inventiva de Kishi Bashi que, para criar esta versão, apostou numa espécie de ramificação barroca ou orquestral da pop, num resultado final que vive em função de violinos, de arranjos claramente pomposos e cheios de luz e do seu habitual registo vocal cristalino. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:16

Futurebirds And Carl Broemel – Bloomin’ Too EP

Terça-feira, 20.09.22

Figuras de destaque do rock psicadélico norte-americano, os Futurebirds deram as mãos aos guitarrista e produtor Carl Broemer, figura de relevo dos My Morning Jacket, para, juntos, incubarem um EP com sete canções intitulado Bloomin' Too, um tomo de sete canções que viu a luz do dia a nove de setembro último, com a chancela da No Coincidence Records e que sucede ao EP Bloomin' editado o ano passado com a mesma filosofia, modus operandi e intervenientes.

Futurebirds and Carl Broemel Unveil Fresh Track, “Buffet Days” Off New EP,  Bloomin' Too; Releasing September 9th | Grateful Web

Naturais de Athens, na Georgia, os Futurebirds são um dos nomes mais sonantes e excitantes do indie rock norte-americano contemporâneo. São, claramente, um dos melhores projetos a replicar uma sonoridade muito específica e que se restringe inapelavelmente às fronteiras entre o México e o Canadá, com uma identidade muito vincada e que assenta, essencialmente, na criação de composições bastante ligadas à corrente, através de efeitos indutores e guitarras cheias de fuzz. Geralmente, a aplicação prática criativamente feliz desta doutrina oferece ao ouvinte um clima marcadamente progressivo e rugoso, que não fecha mesmo os aolhos a um garage rock, ruidoso e monumental e que, frequentemente, também vira agulhas para o experimentalismo folk.

De facto, as canções deste EP são todas melodicamente belíssimas e nelas majestosidade e cor são evidências concretas. Sinz And Frenz, um tema composto por Daniel Womack, o líder dos Futurebirds, durante o período pandémico e que era para fazer parte de um disco a solo que o músico estava a incubar quando o surto teve início, é, talvez o tema que melhor condensa todos os atributos sonoros atuais de uma parceria feliz no modo como em mais sete temas, e à semelhança do que fez em dois mil e vinte e um, plasma os notáveis atributos que deve ter uma típica canção rock que quer impressionar pelo seu perfil nostálgico noventista e que habitualmente se serve de um arsenal instrumental que sustenta o rock alternativo mais genuíno para proporcionar ao ouvinte um som que pode ser também lisergicamente bastante apelativo. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 21:24

50 Foot Wave – Black Pearl

Segunda-feira, 18.04.22

Líder incontestada dos míticos Throwing Muses, Kristin Hersh é também figura de relevo de um outro projeto intitulado 50 Foot Wave, que junta, desde dois mil e três, a autora, cantora e compositora natural de Atlanta, na Georgia, ao baixista Bernard Georges, seu parceiro nosThrowing Muses e ao baterista Rob Ahlers. Este trio tem um novo disco intitulado Black Pearl, sete canções que nos oferecem uma trip sonora verdadeiramente alucinante, um registo que carece de dedicada audição, por todos os amantes daquele rock mais cru e experimental.

50 Foot Wave – FIRE RECORDS

As canções de Black Pearl encontram a sua génese em arquétipos de composições que tinham como destino o catálogo dos Throwing Muses, mas que foram consideradas, logo à partida, demasiado estranhas ou alternativas, para esse propósito. No entanto, e ainda bem, foram preservadas, porque não eram vistas como descartáveis, recebendo agora, anos depois, o polimento final, num resultado verdadeiramente único, muito peculiar e sui generis e que até pode ser considerados por mentes mais puristas como quase marginal.

Carregamos no play e Black Pearl, logo que inicia, ensina-nos que o grunge, aquele famoso subgénero do rock alternativo que fez escola nos anos noventa, também pode ser melancólico e, além disso, também passível de ser sujeito a abordagens que tenham o experimentalismo livre de constrangimentos em declarado ponto de mira. Os riffs ecoantes de Staring Into The Sun, ou o emaranhado sonoro com que a guitarra abastece Hog Child, exemplarmente acompanhada pelo vigor do baixo e da bateria, são exemplos felizes de uma trama que obedece exatamente a estas permissas, em que o lo fi e o ruído são também vetores essenciais, nomeadamente no modo como projetam charme e lisergia.

Disco único, quer na concepção, quer na sonoridade que exala, Black Pearl é um registo cheio de personalidade, com uma produção cuidada e que nos aproxima do que de melhor propõe a música independente americana contemporânea. O álbum comunica connosco através de um código específico, tal é a complexidade e a criatividade que estão plasmadas nas suas canções. É um disco eclético, complexo e de audição verdadeiramente desafiante, mas altamente recompensadora. Espero que aprecies a sugestão...

 

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publicado por stipe07 às 09:49

Manchester Orchestra – Telepath (Dirty Projectors Version)

Sexta-feira, 15.10.21

Os norte-americanos Manchester Orchestra existem há década e meia e são uma das bandas mais excitantes do cenário indie atual de Atlanta, na Georgia. O grupo é atualmente formado pelo guitarrista, cantor e compositor Andy Hull, pelo guitarrista Robert McDowell, pelo teclista e percussionista Chris Freeman, pelo baixista Jonathan Corley e pelo baterista Tim Very. Já têm vários EPs no seu catálogo assim como vários álbuns de estúdio, numa carreira discográfica que começou em dois mil e seis com I'm Like a Virgin Losing a Child e que tem como capítulo mais recente o disco The Million Masks Of Good, lançado pela Loma Vista em trinta de abril de último.

Manchester Orchestra announce UK and European live dates for 2022

Um dos grandes momentos deste The Million Masks Of Good é o tema Telepath, que acaba de ser reinventado e remisturado pelos nova iorquinos Dirty Projectors de David Longstreth, já depois de os Local Natives terem apresentado a sua versão, há algum tempo atrás, de Bed Head, o principal single desse fantástico disco dos Manchester Orchestra.

O resultado final desta nova roupagem de Telepath é surpreendente, na medida em que o grupo de Longstreth não colocou em causa o perfil caleidoscópico fortemente abrangente e eclético de uma doce canção, assente, originalmente, em cordas de forte pendor acústico e orgânico, quer as que têm o violão como origem, mas também o violino, e deu-lhe algumas nuances, quer de cariz percussivo, quer sintético, que acabam por dar ao tema um toque mais urbano e sofisticado, enquanto plasmam a já habitual filosofia estilística dos Dirty Projectors, que sobrevive num universo de experimentações, feitas de cruzamentos entre o afrobeat, a freak folk e alguns tiques que definiram o indie rock experimental da última década. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:17

Death Cab For Cutie – The Georgia E.P.

Quinta-feira, 17.12.20

Pouco mais de um ano após o excelente EP The Blue, os Death Cab For Cutie estão de regresso e no mesmo formato, com The Georgia EP, um alinhamento de cinco temas, todos eles versões de bandas míticas do Estado norte-americano da Georgia e que pretende celebrar o facto de esse mesmo estado, tradicionalmente republicano, ter sido, nas opções de voto, maioritariamente democrata nas últimas eleições presidenciais norte-americanas.

Death Cab for Cutie Releasing New Covers EP This Week | Pitchfork

TLC, R.E.M., Cat Power, Vic Chesnutt e Neutral Milk Hotel são as cinco bandas que os Death Cab For Cutie revisitam neste novo tomo de canções de um projeto formado atualmente por Ben Gibbard, Nick Harmer, Jason McGerr, Dave Depper e Zac Rae e que continua, esplendorosamente, mesmo utilizando originais de outras proveniências, a testar a nossa capacidade de resistência à lágrima fácil e a renovar com clarividência a impressão firme no lado de cá da barricada de estarmos perante uma banda extremamente criativa, atual, inspirada e inspiradora e que sabe, como muito poucas, como agradar aos fãs.

De facto, The Georgia EP oferece-nos aquela irresistível sonoridade ampla, límpida, mas também indesmentivelmente intrincada e detalhisticamente rica que carateriza este trio. Nos vários temas, a voz cristalina de Gibbard, a delicadeza da guitarra e o vigor percursivo, mostram-se sem qualquer parcimónia, aglutinando um indie rock puro e genuíno, de calibre ímpar e com uma radiofonia que também não é, certamente, inocente. Todos os rendimentos das vendas deste álbum serão doados para a Fair Fight Action. Espero que aprecies a sugestão...

Death Cab For Cutie - The Georgia E.P.

01. Waterfalls (TLC Cover)
02. King Of Carrot Flowers Pt. 1 (Neutral Milk Hotel Cover)
03. Fall On Me (R.E.M. Cover)
04. Flirted With You All My Life (Vic Chesnutt Cover)
05. Metal Heart (Cat Power Cover)

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publicado por stipe07 às 13:03

Washed Out – Too Late

Quarta-feira, 15.04.20

Dono de obras-primas do calibre do excelente tratado de lisergia que sustenta o longa duração de estreia Within Without (2011) e do psicadélico e inebriante álbum Paracosm (2013), o projeto Washed Out, do multi-instrumentista norte-americano Ernest Greene, um dos nomes fundamentais, a par de Neon Indian ou Toro Y Moi, da nova chillwave, não dava sinais de vida desde o buliçoso e intrigante registo Mister Mellow (2017). No entanto, esse hiato de três anos parece ter já um fim com a divulgação de Too Late, uma canção que, para já, surge isoladamente, à boleia da Sub Pop Records, sem atrelar a edição prevista de um álbum, mas que pode muito bem ser um ponto de partida para novo compêndio deste músico natural da Georgia.

Washed Out Releases New Song And Video “Too Late” - Paste

Em Too Late a batida dançante, os detalhes percussivos orgânicos e os flashes irradiantes sintetizados transportam-nos de imediato para o universo sonoro típico de Washed Out e já nem queremos olhar para trás porque entramos em contado direto com uma praia ensolarada à beira de uma floresta tropical, à boleia de uma pop sonhadora, excelente para nos hipnotizar e que acaba por funcionar como aquele eficaz soporífero que nos leva para longe de uma realidade tantas vezes pouco agradável, como tem sido a mais recente.

Por falar nisso, chamo também a atenção para o vídeo do tema; O mesmo foi feito com diversos filmes que os fãs do músico lhe enviaram depois de uma solicitação deste, que queria, de algum modo, recompensar os seus seguidores pelas agruras provocadas por este período difícil de confinamento, envolvendo-os diretamente no seu trabalho e homenageando também, desse modo, o nosso esforço coletivo. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:48

Deerhunter – Timebends

Sábado, 02.11.19

Parece que ainda foi ontem, mas já foi em janeiro que os Deerhunter de Bradford Cox, Lockett Pundt, Moses Archuleta e Josh McKay, nos ofereceram o seu tão aguardado oitavo registo de originais, um fabuloso álbum intitulado Why Hasn’t Everything Disappeared?, gravado em Marfa, no Texas, mítica localidade norte-americana que serviu de cenário a Giant (1956), o último filme protagonizado por James Dean. Agora, a poucos dias de Bradford Cox editar um EP intitulado Myths 004, a meias com o músico e produtor galês e seu amigo Cate Le Bon, que produziu Why Hasn’t Everything Disappeared?, os Deerhunter divulgam um novo inédito, um verdadeiro épico intitulado Timebends, gravado em Nova Iorque na passada noite de doze de setembro.

Resultado de imagem para Deerhunter – Timebends

Em pouco mais de treze minutos, Timebends possibilita ao ouvinte contemplar uma peça sonora de eminentemente experimental, um tratado de pop rock setentista de forte cariz psicadélico, que vai progredindo até um final catárquico e portentoso, uma composição sustentada num piano cru e enevoado e numa guitarra repleta de fuzz, além de um trabalho percurssivo brilhante, nuances que poderão indicar novas coordenadas sonoras por parte dos Deerhunter em futuros registos, que poderão ter na expressão rock cósmico talvez a forma mais feliz de se catalogarem. Confere...

Deerhunter - Timebends

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publicado por stipe07 às 15:26






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