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Black Pumas – Chronicles Of A Diamond

Terça-feira, 21.11.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove, um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla volta a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um registo de dez composições produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que burilam, ainda mais, uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

Black Pumas no NOS Alive - Expresso

Honestidade, charme, entrega e uma enorme soul, são alguns dos conceitos chave de um registo que coloca o rock num pedestal com intenso brilho. E o melhor rock é, sem qualquer espécie de dúvida, aquele que agrega descaradamente diferentes nuances, bebe de várias fontes, não teme piscar o olho ao aqui e ao acolá, fazendo tudo isso sem perder a essência marcante de uma forma de criar música que tem, sem qualquer sombra de dúvida e desde os anos cinquenta do século passado, na classe operária negra do lado de lá do atlântico uma das suas grandes forças motrizes. Os Black Pumas são detentores sapientes dessa herança identitária, uma filosofia interpretativa que conhecem melhor que ninguém, porque lhes está no sangue esta faceta simultaneamente híbrida e agregadora, aliada a uma pouco usual empatia entre a dupla, que só se explica pela forte amizade que une Burton e Quesada.

Assim, em Chronicles Of A Diamond embarcamos numa fuastosa viagem roqueira até um universo sonoro feito de majestosidade instrumental, assente quase sempre em cordas eletrificadas com o têmpero certo. É um rock que não se inibe, em momento algum de dar espreitadelas incisivas ao melhor funk jazz contemporâneo, com o amor e as relações passionais ou familiares a estarem na linha da frente do ideário lírico de um rgisto fortemente entalhado e embrulhado numa constante tonalidade psicadélica.

Canções como Angel, composição simultaneamente initmista e intrincada, feita de quase cinco minutos simultaneamente singelos, hipnóticos e plenos de emoção, Mrs. Postman, um divertido e insinuante tema, que impressiona pelo modo como um piano pleno de soul, exemplarmente tocado por JaRon Marshall, convidado especial da dupla, o sustenta, para depois ir recebendo diversos elementos percussivos repletos de groove e More Than A Love Song, a luminosa canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond e que assenta numa bateria que marca um ritmo repleto de groove, que recebe depois, de braços abertos, arranjos de cordas agéis e guitarras exuberantes, que versam sobre a simplicidade da vida e o modo como as dificuldades podem ser ultrapassadas se nos unirmos a quem nos quer bem e à comunidade onde vivemos, do mesmo modo que fazem os pássaros quando voam sincronizados todos juntos, são apenas três exemplos, neste álbum, que nos mostram que os Black Pumas não tiveram medo de arriscar e assumir durante a sua concepção, sem apelo nem agravo, a impressiva criatividade e maturidade que já os identifica enquanto projeto musical,

Exímios a contar eventos aparentemente ordinários, mas que ganham, através do seu registo interpretativo exemplar, uma amplitude sentimental ímpar, os Black Pumas criaram, ao segundo disco, uma obra prima discográfica entusiasmante, que leva o ouvinte a rir e a chorar, a refletir e a levitar, ao som de quase quarenta e três minutos feitos com um rock dançante, sensual e tremendamente cativante. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:41

Black Pumas – Angel

Sexta-feira, 20.10.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove, um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla prepara-se para voltar a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um registo que chegará aos escaparates no final deste mês de outubro. São dez composições produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que irão, certamente, burilar ainda mais uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

Black Pumas revela a poderosa “Angel”

More Than A Love Song, a canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond, foi a primeira amostra revelada do disco, um tema que esteve em alta rotação na nossa redação há pouco mais de um mês, como certamente os leitores e os ouvintes mais atentos se recordam. Depois, também escutámos, mais recentemente, Mrs. Postman, uma divertida e insinuante composição, que impressionou pelo modo como um piano pleno de soul, exemplarmente tocado por JaRon Marshall, convidado especial da dupla, a sustentava.

Agora chega a vez de nos deliciarmos com Angel, o terceiro single retirado do disco e a quinta do alinhamento de Chronicles Of A Diamond. Angel é uma canção mais intimista e, de certo modo, mais intrincada que as anteriores. Uma viola acústica dá o mote para quase cinco minutos simultaneamente singelos e hipnóticos, plenos de emoção e que demonstram, uma vez mais, o modo como o registo vocal sensual de Eric Burton é exímio a contar eventos aparentemente ordinários, mas que ganham, através do seu registo interpretativo exemplar, uma amplitude sentimental ímpar. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:35

Black Pumas - Mrs. Postman

Sexta-feira, 06.10.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove, um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla prepara-se para voltar a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um registo que chegará aos escaparates no final deste mês de outubro. São dez composições produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que irão, certamente, burilar ainda mais uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

New Song Saturday! Hear New Tracks from Black Pumas, Iron & Wine, Bebe  Rexha and More

More Than A Love Song, a canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond, foi a primeira amostra revelada do disco, um tema que esteve em alta rotação na nossa redação há cerca de um mês, como certamente os leitores e os ouvintes mais atentos se recordam. Agora chega a vez de escutarmos Mrs. Postman, uma divertida e insinuante composição, que impressiona pelo modo como um piano pleno de soul, exemplarmente tocado por JaRon Marshall, convidado especial da dupla, a sustenta, para depois ir recebendo diversos elementos percussivos repletos de groove, com o registo vocal sensual de Eric Burton a ser, uma vez mais, a cereja no topo do bolo de uma canção que tem também já direito a um animado vídeo assinado por Amos David McKay. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:34

Black Pumas – More Than A Love Song

Quinta-feira, 07.09.23

A dupla Black Pumas, formada por Eric Burton e Adrian Quesada, estreou-se nos lançamentos discográficos com um registo homónimo lançado em dois mil e dezanove,um álbum que venceu sete Grammys e recebeu imensos elogios por parte da crítica especializada. Agora, quatro anos depois dessa auspiciosa estreia, a dupla prepara-se para voltar a impressionar à boleia de Chronicles of a Diamond, um alinhamento de dez canções que chegará aos escaparates no final do mês de outubro, produzidas pelo próprio Adrian Quesada e que irão, certamente, burilar ainda mais uma mescla de estilos, nomeadamente o rock, a soul, o blues, o jazz e o funk psicadélico, um modus operandi que faz já parte do adn Black Pumas.

Black Pumas Announce New Album, Share "More Than a Love Song": Stream

More Than A Love Song, a canção que abre o alinhamento de Chronicles of a Diamond, é uma boa amostra da elevada bitola qualitativa deste dupla. É uma composição luminosa, que assenta numa bateria que marca um ritmo repleto de groove, que recebe depois, de braços abertos, arranjos de cordas agéis e guitarras exuberantes, com o registo vocal sensual de Eric Burton a ser a cereja no topo do bolo de uma canção que versa sobre a simplicidade da vida e o modo como as dificuldades podem ser ultrapassadas se nos unirmos a quem nos quer bem e à comunidade onde vivemos, do mesmo modo que fazem os pássaros quando voam sincronizados todos juntos, a metáfora que o grupo utiliza na letra para passar esta mensagem de esperança e luz. Confere More Than A Love Song e o vídeo do tema assinado por Juliana e Nicola Giraffe e fimado em Los Angeles...

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publicado por stipe07 às 12:03

Portugal. The Man – Dummy

Quarta-feira, 08.03.23

Chris Black Changed My Life é o fantástico título do novo disco dos norte americanos Portugal. The Man, de John Baldwin Gourley, um trabalho que irá chegar aos escaparates a vinte e três de junho com a chancela da Atlantic Records e que terá nos créditos da producção Jeff Bhasker, colaborador de longa data de nomes como Beyoncé, Harry Styles e SZA.

Portugal. The Man Is Back With New Single 'Dummy' – Hi Fi Way

Chris Back Changed My Life será o nono disco da carreira da banda de Portland, no Oregon. É dedicado a Chris Black, antigo membro do grupo que faleceu há quase quatro anos e tem em Dummy o mais recente single retirado do seu alinhamento, depois de, no ano passado, os Portugal. The Man terem divulgado uma canção intitulada What, Me Worry?, que irá certamente fazer parte do álbum e que nos ofereceu um excelente tratado de pop psicadélica, ágil e rápido, uma inspirada composição que foi acompanhada por um curioso vídeo assinado pelo projeto Los Güeyes, de Aaron Brown e Josué Rivas.

Dummy é um tema com uma tonalidade um pouco diferente, já que contém uma atmosfera eminentemente pop, assente num baixo vigoroso, um piano acalorado e guitarras repletas de distorções intensas, num resultado final bastante divertido, animado e dançante. Confere Dummy e o vídeo da canção assinado por Noel Paul e que tem como grande protagonista Tank Dog, novo membro da banda...

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publicado por stipe07 às 13:22

Cool Sounds – Like That

Sexta-feira, 21.10.22

O coletivo australiano Cool Sounds fez furor em dois mil e dezasseis quando se apresentou ao mundo com um extraordinário registo de estreia intitulado Dance Moves, uma notável coleção de canções pop que tinham no catálogo de bandas como os Talking Heads ou os Roxy Music declaradas influências. Dois anos depois os Cool Sounds viraram agulhas para territórios que calcorream o típico indie rock de cariz eminentemente lo-fi, com o registo Cactus Country, sempre com Dainies Lacey ao leme, o único membro da formação original que ainda permanece no agora sexteto Cool Sounds e a grande força motriz da banda.

Track: Cool Sounds funk it up with '6 or 7 More': a shimmering disco  inflected indie pop masterpiece that floats like a butterfly and stings  like a bee. Plus album news. – Backseat Mafia

Em dois mil e vinte e um as guitarras mantiveram-se na linha da frente estilística do grupo com o disco Bystander, que já tem sucessor, um trabalho intitulado Like That, que chegou aos escaparates recentemente, com a chancela da Chapter Music e que tem nas pistas de dança o grande alvo. É um disco de dez composições com uma sonoridade muito veraneante e repleto de sons essencialmente orgânicos, mas também de proveniência sintética, que vão surgindo ao longo do disco de forma algo surpreendente, em alguns casos, mas que nunca parecem desfasados ou exagerados, sempre em busca de um registo anguloso, vibrante e funky. A consistência do álbum deriva, essencialmente, da versatilidade percurssiva que o traça de alto abaixo, mas também à composição dos arranjos e à voz, fundamentando ainda mais um conceito de diversidade, que tem também a vantagem de conceder a Like That uma abrangência estilística alargada, dentro do espetro que sustenta a melhor pop contemporânea.

Logo no baixo agitado de 6 Or 7 More, um tema que Lacey confessa inspirar-se numa mescla entre os catálogos dos The Clash e de Jessie Ware e que, de facto, no funk anguloso da guitarra que conduz o tema, no já referido baixo vibrante que marca o seu ritmo e nos arranjos sintetizados que o adornam, plasma uma espécie de dance punk bastante charmoso e contundente, ficamos simultaneamente boquiabertos e esclarecidos ao que vêem os Cool Sounds em Like That. A partir dai, em temas como Part Time Punk ou Hello, Alright, You Got That , só para citar os mais contundentes, somos confrontados com um incomum frenesim e vigor, que nos encharcam de entusiasmo e vibrações positivas.

O sintetizador retro do tema homónimo, as suas cordas fluorescentes e o saxofone tocado por Pierce Morton, terminam em grande estilo um disco brilhante, que mais parece a banda sonora de uma festa privada meticulosamente criada, que nunca teve a preocupação de replicar estilos ou tendências, mas antes exalar o gosto pessoal e coletivo de um projeto que deve ser admirado pelo seu arrojo e vanguardismo ímpares. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:59

Trio Alcatifa - Sempre Na Viagem

Quinta-feira, 03.03.22

Especialistas em enfeitiçar tudo e todos com o seu apelo irresistível à alegria e à dança, os Trio Alcatifa são os inebriantes, hilariantes e festivos, dr. Alban (trompete), dr. Bombazine (sax alto) e dr. Rashid (teclado), três músicos que deram descanso aos tapetes voadores, assentaram arraiais no estúdio e gravaram um disco intitulado Triofásico, com doze composições que misturam diversas e exóticas influências desde o turbo folk ao arábico psicadélico e que resultam de uma pesquisa intensa, com o objectivo de aproximar sonoridades de diversas culturas, através da experimentação e fusão de elementos distintos, para criar uma sonoridade original.

Trio Alcatifa antecipam disco de estreia “Triofásico” com single “Sempre na  viagem” – Glam Magazine

Triofásico conta com as participações especiais de Senhora do Ó (voz), Mateja Dolsak (saxofone), Drezaro (turntables), Gulami Yesildal (sax), Ululo (gimbri) e Marc Planells (alaúde), músicos que, tal como os membros dos Trio Alcatifa, trazem no sangue as melodias inebriantes do oriente. Todos juntos criaram um compêndio vestido com a modernidade das batidas electrónicas e pintado de alegria e festa com os sopros inspirados na música de leste, num álbum de estreia capaz de reflectir definitivamente a identidade criativa de um projeto que irá contribuir, certamente, para a diversidade musical no panorama cultural português.

Sempre na Viagem é uma das canções já conhecida do alinhamento de Triofásico. A composição abre as portas ao universo dos Trio Alcatifa. Passando por montes e montanhas, camelos e pirâmides, convida a fechar os olhos e a seguir viagem a bordo de um tapete voador musical que nunca para de subir e trazer paisagens e aromas exóticos. O videoclipe, realizado por Mateja Dolsak, é um aperitivo para a viagem que sempre nos propõe a música dos Trio Alcatifa. Confere...

https://www.facebook.com/TrioAlcatifa

https://www.instagram.com/trio_alcatifa

https://www.youtube.com/channel/UCuTgdYJdb9IDkeuYldEc7YQ

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publicado por stipe07 às 17:42

Badly Drawn Boy – Banana Skin Shoes

Sexta-feira, 11.12.20

O inglês Damon Gough, aka Badly Drawn Boy, passou grande parte da última fase da sua carreira a assinar ou a fazer parte dos créditos de algumas bandas-sonoras, com especial destaque para o alinhamento que criou para os filmes About a Boy, uma comédia adaptada de um romance de Nick Hornby Being Flynn, ambos do realizador Paul Weitz. De facto, desde que em dois mil e dez editou a triologia It’s What I’m Thinking, Badly Drawn Boy não editou qualquer registo de originais fora dessa bitola cinéfila, um hiato que teve, finalmente, os dias contados em dois mil e vinte, com a edição do álbum Banana Skin Shoes, o nono trabalho da carreira do artista.

Badly Drawn Boy Announces New Album, Shares "Banana Skin Shoes" |  Consequence of Sound

Produzido e misturado por Gethin Pearson (Kele Okereke, JAWS), Banana Skin Shoes é um registo animado e bem humorado, um alinhamento em que versatilidade e heterogeneidade combinam entre si, plasmando o vasto leque de influências que Badly Drawn Boy abarcou quando entrou e estúdio para dar vida às suas catorze canções. logo na vasta amálgama de efeitos, flashes e devaneios rítmicos do tema homónimo o ouvinte fica com uma ideia bastante clara do que o espera daí para a frente, uma orgia de sons díspares perfeitamente enleados e onde pop, indie rock, funk, rap, bossanova e jazz vão espreitando e atiçando todos os nossos sentidos. Logo a seguir, em Is This A Dream?, um tema vibrante e épico, onde se torna quase impercetível o jogo de sedução incrivelmente libdinoso que se estabelece entre teclas e cordas, enquanto uma enleante melodia, repleta de cor e otimismo, faz tudo para colocar no nosso rosto o melhor sorriso que conseguirmos armar, se dúvidas ainda exsitiam acerca da enorme beleza deste álbum, certamente que elas ficam dissipadas com este tema extraordinário.

A partir daí e depois de as hostilidades terem sido abertas de modo tão convincente, no festim percurssivo enleante de Tony Wilson Said, no melancólico piscar de olhos à bossa nova em You And Me Against The World, uma harmoniosa composição que impressiona pela solidez das flautas, na cadência lo fi setentista de Never Change e no orquestral dramatismo que exala de Apple Tree Boulevard, fica carimbada não só a tal diversidade de estilos já referida, mas também o poder que estas canções têm de fazer sorrir, mesmo o ouvinte mais céptico. Num ano tão estranho e bizarro, é mesmo um disco tão multifacetado, divertido e dançante como este que estamos a precisar de ouvir na sua reta final, para termos um pouco mais de fé relativamente ao futuro próximo. Espero que aprecies a sugestão...

Badly Drawn Boy - Banana Skin Shoes

01. Banana Skin Shoes
02. Is This A Dream?
03. I Just Wanna Wish You Happiness
04. I’m Not Sure What It Is
05. Tony Wilson Said
06. You And Me Against The World
07. I Need Someone To Trust
08. Note To Self
09. Colours
10. Funny Time Of Year
11. Fly On The Wall
12. Never Change
13. Appletree Boulevard
14. I’ll Do My Best

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publicado por stipe07 às 18:09

Kumpania Algazarra - Let's Go (Dr. Fre & Sam Rabam remix)

Sexta-feira, 27.11.20

O coletivo Kumpania Algazarra é exímio a criar música que celebra a vida, os afectos e a partilha de um mesmo céu, um mesmo planeta e um mesmo amor. Nasceram nas ruas de Sintra em dois mil e quatro e, sendo saltimbancos por natureza e filhos da rua por destino, é ao vivo que mostram sempre toda a sua potência máxima, pondo toda a gente a dançar, nos quatro cantos do mundo. Na verdade, já atuaram em diversos países, como a Bélgica, Itália, Suíça, Brasil, França, Espanha, Macau, Reino Unido e Sérvia, entre tantos outros.

Kumpania Algazarra… Tour “Let's Go” a fazer a festa de norte a sul do país  – Glam Magazine

Os Kumpania Algazarra trazem tatuadas na pele influências musicais de todas as cores, formas, geografias e latitudes, do ska ao folk, dos ritmos latinos ao funk e ao afro, do reggae às inebriantes melodias dos Balcãs. A comemorar quinze anos de vida e para assinalar a data, a banda gravou o álbum ao vivo Live onde reúnem temas de todos os discos editados até ao momento. Agora, no início de dois mil e vinte e um, preparam o lançamento do álbum Remixed Vol. 2, um compêdio de remisturas produzidas por diversos artistas nacionais e internacionais durante o período de reclusão da pandemia. Para materializar o álbum, resolveram pôr termo ao sossego de vários produtores nacionais e internacionais e convidaram-nos a reinventar um tema à sua escolha pertencente aos vários álbuns da banda.

Para assinalar a divulgaçáo do lançamento deste registo de remisturas, os Kumpania Algazarra já nos deram a conhecer uma das remisturas, a do clássico da banda Let's Go. O original foi revisitado por Dr. Fre & Sam Rabam, produtores belgas que têm trabalhado sobretudo com electro swing, balkan beat e house music. Combinando batidas modernas com melódicas clássicas dos Balcãs, estes produtores tornaram-se nomes de referência no panorama europeu de balkan beats. O videoclipe da remistura foi gravado por João Guimarães na mítica discoteca 2001 - Catedral do Rock no Autódromo do Estoril. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:16

Yellow Days – A Day In A Yellow Beat

Segunda-feira, 21.09.20

Três anos após o EP de estreia Harmless Melodies e o seu primeiro longa duração, Is Everything OK In Your World?, o cantor e multi-instrumentista britânico George van den Broek, de vinte e um anos, natural de Manchester e que assina a sua música como Yellow Days, está de regresso com A Day In A Yellow Beat, um tratado de indie pop de forte toada jazzística, gravado em Los Angeles, com forte influência da soul e do blues e sonoramente bastante eclético, também por causa de uma ilustre lista de convidados especiais, nomeadamente Shirley Jones, Nick Walters, Mac DeMarco e Bishop Nehru.

Yellow Days: A Day In A Yellow Beat — sprawling, ambitious and irritating |  Financial Times

Se nos seus dois primeiros registos, o EP e o álbum, Yellow Days focou-se nas temáticas da ansiedade e da depressão, com uma forte componente auto-biográfica, neste A Day In A Yellow Beat o compositor não deixa de versar sobre os dilemas típicos da entrada na vida adulta, mas logo no orgão buliçoso e na farta seleção de samples que constroem o diálogo que se estabelece na Intro, o autor mostra um lado mais irrequieto, luminoso e optimista, parecendo que deixou de vez a escuridão e o odor bafiento que marcava os seus dias para se encontrar com a luz e passar a viver tempos mais felizes e esperançosos. Não é claro se houve algum evento específico na sua vida que tenha originado tal transformação, mas é um facto que, logo após o rock experimental repleto de groove de Be Free, tema em que a voz de George atinge um registo que não fica a dever nada aos melhores intérpretes da soul americana do último meio século, canções como Getting Closer, uma composição com um clima retro setentista inconfundível, ou Let You Know, tema que também nos remete para a mesma época, mas de um modo mais charmoso, principalmente devido ao modo como o piano se intercepta com vários efeitos percurssivos, mostram um disco de janelas abertas para brisas suaves e aconchegantes e para um sol radioso e retemperador. Quer estas composições, quer, por exemplo, Who´s There?, uma obra-prima de pop funk, ou a sensualidade inconfundível de Keeps Me Satisfied, estão repletas de menções e clichés sobre o amor, do mais romântico ao mais lascivo, mas também sobre a alegria e a positividade. A expressão Put your hate away, que ciranda pelo space funk de Let’s Be Good to Each Other, é, talvez, o exemplo mais paradigmático desta impressão feliz que, a espaços, para ampliar a sensação de festa que Yellow Days certamente procurou incutir num alinhamento longo, mas que nunca satura, obedece a uma lógica sonora próxima do chamado discosound, feita com um elevado toque de modernidade, num ambiente algo psicadélico e que apela claramente às pistas de dança. 

Com nomes tão proeminentes como Howlin’ Wolf e Ray Charles como influências declaradas e repleto de diversos interlúdios feitos apenas à boleia da voz, com destaque para a enigmática Pot Party (The trippers, the grasshoppers, the hip ones, all gathered in secrecy, and flying high as a kite), A Day In A Yellow Beat  proporciona-nos uma experiência sensorial única e até intrigante, já que cada audição é uma janela de oportunidade que se abre para descobrir mais um efeito, uma nuance, um flash, uma corda, um sopro ou uma nota que ainda não tinha sido captada pelo nosso âmago.É um disco criado por uma das personagens mais queridas da indie britânica atual e que se expôe bem menos caótico e confuso do que antes e mais aprumado e organizado, fruto, certamente, de uma nova dinâmica existencial certamente mais feliz e que este A Day In A Yellow Beat claramente exala. Espero que aprecies a sugestão...

Yellow Days - A Day in a Yellow Beat

01. Intro
02. Be Free
03. Let You Know
04. (The Outsider)
05. Who’s There? (Feat. Shirley Jones)
06. Getting Closer
07. Come Groove (Interlude)
08. Keep Yourself Alive
09. Open Your Eyes (Feat. Nick Walters)
10. ! (Feat. Bishop Nehru)
11. (Pot Party)
12. Keeps Me Satisfied
13. You
14. (What Goes Up Must Come Down)
15. The Curse (Feat. Mac Demarco)
16. Let’s Be Good To Each Other
17. Whatever You Wanna Do
18. Something Special (Interlude)
19. So Lost
20. I Don’t Mind
21. (Mature Love)
22. Treat You Right
23. Love Is Everywhere

 

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publicado por stipe07 às 13:21






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