man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Man Man – Iguana
O texano Ryan Kattner, que já criou música com o pseudonimo Honus Honus, vive em Filadélfia e que também é mundialmente famoso por estar casado com a célebre atriz Constance Wu, é o líder do projeto sonoro Man Man, que já conta com vinte anos de carreira e que se prepara para regressar aos discos com um trabalho intitulado Carrot On Strings, um alinhamento de onze canções que vai suceder ao registo Dream Hunting In The Valley Of The In-Between, de dois mil e vinte e que irá ver a luz do dia a sete de junho, com a chancela da Sub Pop Records.
É nas asas de um curioso e labiríntico indie rock psicadélico experimental, de forte pendor setentista, que navega Iguana, o primeiro single divulgado do alinhamento de Carrot On Strings e a canção que abre o disco. Iguana inicia com uma hipnótica linha melódica abrasiva sintética, que começa por ser trespassada por uma batida seca encharcada com um groove irrepreensível e que nos obriga automaticamente a abanar a anca. Depois, com a ajuda das guitarras e de diversos sopros, Ryan enlea-nos com uma amálgama sinfónica recheada de elementos e detalhes que, do jazz ao eletro, nos instigam com uma vibe psicadélica incomum, mas prodigiosa, num resultado final que nos embarca numa viagem contundente rumo a uma indie lo fi e psicadélica, que nota-se claramente que foi cuidadosamente pleaneada e cuidada. Confere Iguana e o artwork e a tracklist de Carrot On Strings...
Iguana
Cryptoad
Tastes Like Metal
Mongolian Spot
Blooodungeon
Carrots On Strings
Mulholland Drive
Pack Your Bags
Alibi
Cherry Cowboy
Odyssey
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Amen Dunes – Boys
O projeto norte-americano Amen Dunes, assinado por Damon McMahon, tem finalmente novidades, um disco novo chamado Death Jokes. É um arrojado alinhamento de catorze temas, que deverá encarnar um festim de canções pop ruidosas, exemplarmente picotadas e fragmentadas e que penetrarão profundamente, apostamos, no nosso subconsciente. Death Jokes irá chegar aos escaparates em maio, com a chancela da Sub Pop Records, a nova etiqueta do músico e irá suceder ao excelente disco Freedoom, lançado em dois mil e dezoito.
Deste Death Jokes de Amen Dunes escutámos, há cerca de um mês, o single Purple Land, uma curiosa e espetacular canção, deste projeto natural de Filadélfia, atualmente sedeado em Los Angeles, encharcada com alguns tiques do melhor rock alternativo contemporâneo e agora chega a vez de conferirmos a segunda canção extraídado disco e a sexta do alinhamento, intitulada Boys. Trata-se de um tema em que crueza e delicadeza se entrecruzam de modo quase imeprcetível, com diversos arranjos percussivos eletrónicos e samples a enlearem-se com teclas e cordas de um modo crescente, replicando alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada. Confere o vídeo de Boys, assinado por Steven Brahms...
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Amen Dunes – Purple Land
O projeto norte-americano Amen Dunes, assinado por Damon McMahon, tem finalmente novidades, um disco novo chamado Death Jokes. É um arrojado alinhamento de catorze temas, que deverá encarnar um festim de canções pop ruidosas, exemplarmente picotadas e fragmentadas e que penetrarão profundamente, apostamos, no nosso subconsciente. Death Jokes irá chegar aos escaparates em maio, com a chancela da Sub Pop Records, a nova etiqueta do músico e irá suceder ao excelente disco Freedoom, lançado em dois mil e dezoito.
Deste Death Jokes de Amen Dunes já é possível escutar o single Purple Land, uma curiosa e espetacular canção, deste projeto natural de Filadélfia, atualmente sedeado em Los Angeles, encharcada com alguns tiques do melhor rock alternativo contemporâneo, usando como principais ferramentas sonoras guitarras e sintetizadores, que replicam alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada. Confere o vídeo de Purple Land, assinado por Julian Klincewicz e o artwork e a tracklist de Death Jokes...

01 Death Jokes
02 Ian
03 Joyrider
04 What I Want
05 Rugby Child
06 Boys
07 Exodus
08 Predator
09 Solo Tape
10 Purple Land
11 I Don’t Mind
12 Mary Anne
13 Round The World
14 Poor Cops
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Kurt Vile – This Time Of Night (Chastity Belt cover)
A Suicide Squeeze Records tem no seu catálogo os Chastity Belt, uma banda de rock americana natural de Walla Walla, nos arredores de Washington, em dois mil e dez e composta por Julia Shapiro, Lydia Lund, Annie Truscott e Gretchen Grimm. A referida etiqueta está, por estes dias, a celebrar esta ligação estreita com o grupo, tendo, para isso, convidado alguns artistas que têm convivido e andado em digressão com o quarteto, para reinterpretarem alguns dos temas mais importantes do seu catálogo.
Kurt Vile, que recentemente andou em digressão com as Chastity Belt, aceitou o desafio e lançou-se numa nova roupagem do tema This time Of Night, que faz parte do disco I Used to Spend So Much Time Alone, que foi, em dois mil e dezassete, o terceiro da banda de Walla Walla. O resultado final da reinterpretação por Kurt Vile de um dos temas mais sonantes do catálogo das Chastity Belt, é um exuberante e animado exercício que, oscilando entre a indie folk e o rock alternativo e preservando a espontaneidade do original, oferece-lhe uma curiosa tonalidade garageira e noventista, assente num timbre metálico de uma guitarra efusiva e num registo percurssivo que vai jogando com o refrão com ímpar mestria. Confere a cover e o original...
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The Natural Lines – Monotony
The Natural Lines é o novo projeto de Matt Pond, lider da banda de Filadélfia Matt Pond PA que, já agora, anunciou um hiato até dois mil e vinte e seis. Este projeto The Natural Lines já chamou a atenção da insuspeita Bela Union, editora que vai chancelar o disco homónimo de estreia da banda, com saída prevista para o dia vinte e quatro de março do próximo ano. Matt gravou o disco com a ajuda de Chris Hansen, que além de coproduzir o registo e de cantar em alguns dos sus temas, também tocou baixo teclas, saxofone. Outros músicos que tambem fazem arte dos créditos de The Natural Lines são Hilary James (violoncelo e vozes), Kyle Kelly-Yahner (bateria), Louie Lino (teclas), Sarah Hansen (sopros), Sean Hansen (baixo e bateria) e Kat Murphy e MJ Murphy (vozes).
Monotony, a canção que abre este álbum de estreia do projeto The Natural Lines, é o primeiro single extraído do seu alinhamento e está a fazer furor no seio da crítica, não só por causa do seu conteúdo sonoro, mas também devido à participação da comediante Nikki Glaser no vídeo do tema. Monotony é uma canção que se debruça sobre o balaço e o equilíbrio que todos temos de encontrar entre paixão e tranquilidade, uma canção que nos oferece um verdadeiro festim de cordas luminosas e vibrantes, entrelaçadas por diversos efeitos enleantes e uma bateria e um baixo vigorosos, que acamam uma composição que nos proporciona contemplar um feliz tratado de indie rock melancólico e pleno de sentimento e amoção. Confere...
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Rid Of Me - Sleep Tonight EP
Os Rid Of Me são Itarya Rosenberg, Mike McGinnis e Mike Howard, um fantástico projeto de noise punk natural de Filadélfia, na Pensilvânia, que se estreou nos discos em dezembro do ano passado com o registo Traveling e que ultimamente se tem notabilizado com a revisitação de alguns clássicos do espetro sonoro que mais admiram, com especial destaque para as covers que criaram dos clássicos My Own Summer, dos Deftones ou Smells Like Teen Spirit, dos Nirvana.
Assim, depois de em abril último terem incubado as versões acima referidas, agora chegou a vez de revisitarem outros dois clássicos do indie punk, PDA dos Interpol e Prayer To God, um original dos Shellac. Ambos os temas são respeitados na sua essência, em particular a melódica, mas os Rid Of Me conferem-lhes um travo mais lo fi e cru, dois atributos essenciais do adn deste trio, soberbo a homenagear os seus ídolos, sem desvirtuarem a forte veia experimentalista que os distingue, percetivel, principalmente, na distorção das guitarras, sempre plenas de fuzz e de distorções rugosas e inebriantes. Confere...
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Kurt Vile – (watch my moves)
Quatro anos depois do excelente registo Bottle It In, Kurt Vile volta a dar as mãos à Matador Records e coloca nos escaparates (watch my moves), o oitavo trabalho da carreira deste músico que descende da melhor escola indie rock norte americana que adora piscar o olho à melhor folk nativa do outro lado do atlântico, quer através da forma como canta, quer nos trilhos sónicos da guitarra elétrica que abraça há já quase duas décadas, sempre com elevado requinte.
Produzido por Cate Le Bon, Jesse Trbovich, o próprio Kurt Vile, Kyle Spence, Rob Laakso e Rob Schnapf, (watch my moves) mostra o músico natural de Filadélfia a remexer em algumas demos e composições inacabadas que estavam engavetadas no seu arquivo e que aguardavam o momento certo para serem devidamente polidas e embelezadas. Ganharam finalmente vida e fizeram-no com o autor a preservar a espontaneidade e o timbre singelo e algo inocente, até, que contêm. E este acaba por ser o travo geral de um alinhamento de quinze composições sublimes no modo como nos apresentam o melhor adn identitário de Vile, feito de melodias conduzidas quase sempre por cordas elétricas e acústicas inspiradas, espraiado em quase oitenta minutos de enorme beleza, emoção, arrojo e, acima de tudo, contemplação. Mesmo nos momentos mais experimentais do disco, como Say The Word ou Kut Runner, existe esta sensação distinta de estarmos na presença de uma espécie de rascunho deambulante, que foi embelezado e esculpido com inegável mestria.
Quando for feito um balanço final da carreira de Kurt Vile, (watch my moves) deverá ser analisado fazendo-se justiça à sua especificidade estilística mas, à semelhança de outros discos do músico, o seu alinhamento não poderá ser dissociado do modo como entronca numa filosofia de auto-descoberta, que é uma das marcas incontornáveis do processo de criação deste artista norte-americano. Independentemente da variedade e da heterogeneidade que marcam as quinze canções deste trabalho, tremendamente orgânicas e delicadamente ocasionais, é consensual que a sua sonoridade descomprometida e apimentada com pequenos delírios acústicos e elétricos, nos oferece um verdadeiro oasis sonoro que irá escorrer sempre bem nos nossos ouvidos, ajudando-nos, por exemplo num futuro próximo, a contemplar com serenidade o apogeu de um verão que se adivinha algo frenético e que para muitos não ficará certamente gravado pelos melhores motivos. Espero que aprecies a sugestão...
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The Districts – Do It Over
Um dos nomes mais interessantes do catálogo da Fat Possum Records são os The Districts, um coletivo de indie rock lo fi oriundo da Filadélfia, que se estreou em dois mil e dez com um disco intitulado Telephone e que deu um grande salto de popularidade quando assinou pela etiqueta acima mencionada. O quarteto teve como últimos grandes sinais de vida, o excelente registo Popular Manipulations, lançado em dois mil e dezassete e You Know I’m Not Going Anywhere, um álbum editado o ano passado e que, na linha do antecessor, continha um alinhamento abrangente e eclético, abarcando alguns dos detalhes fundamentais da vertente mais disco da pop, mas também da folk e do rock experimental.
Este You Know I’m Not Going Anywhere já tem sucessor programado, um trabalho intitulado Great American Painting, que irá ver a luz do dia a quatro de fevereiro do próximo ano e do qual divulgámos há algumas semanas, como certamente se recordam, o single de apresentação I Want To Feel It All. Agora chega a vez de conferirmos Do It Over, o segundo tema retirado do alinhamento de Great American Painting, uma composição que se debruça sobre o modo como vamos alterando as nossas perspetivas relativamente a alguns eventos do nosso passado que foram marcantes, à medida que crescemos e modificamos muita da nossa essência.
Sonoramente, Do It Over assenta numa filosofia interpretativa que coloca particular ênfase num registo nostálgico e contemplativo, induzido por teclados melodicamente sagazes, trespassados por uma guitarra com um timbre metálico bastante apelativo e, a espaços, particularmente imponente, uma imagem de marca já distintiva destes The Districts. Confere Do It Over e a tracklist de Great American Painting...
1. Revival Psalm
2. No Blood
3. Do It Over
4. White Devil
5. Long End
6. Outlaw Love
7. Hover
8. I Want To Feel It All
9. On Our Parting My Beloved
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The War On Drugs – I Don’t Live Here Anymore
Os The War On Drugs de Adam Gradunciel já eram sinónimo de saudade na redação de Man On The Moon, até porque não davam sinais de vida desde o excelente A Deeper Understanding, editado há cerca de quatro anos. Refiro-me a um sexteto norte americano formado pelo baixista Dave Hartley, pelo teclista Robbie Bennett, pelo baterista Charlie Hall e pelos multi-instrumentistas Anthony LaMarca e Jon Natchez, além de Gradunciel e cuja sonoridade descomprometida e apimentada com pequenos delírios acústicos foi aos poucos transformando-se numa referência para vários artistas em início de carreira e não só e que está de regresso com um novo registo de originais. O novo tomo de canções dos The War On Drugs intitula-se I Don't Live Here Anymore, é o quinto da carreira do grupo e contém dez maravilhosas canções que deambulam entre a folk, a dream pop, o indie rock e a psicadelia e são bem capazes de oferecer a este grupo de Filadélfia um lugar de destaque no que concerne aos álbuns mais influentes, inspirados e inspiradores e acolhedores de dois mil e vinte e um.
Disco inspirado no modo como devemos optar sempre pela resiliência face ao desespero, este I Don’t Live Here Anymore vive conceptualmente, de facto, num universo de diversas dicotomias; Conceitos como amor e dor, casa e fora, escuro e claro, entre outras, escutam-se constantemente, parecendo que querem dar vida a uma espécie de alter-ego, um herói que ficou sem rumo e submerso num vazio existencial profundo e que procura, na audição destas composições, voltar desesperadamente à tona e encontrar de novo um caminho.
I Don't live Here Anymore personifica, então, uma espécie de odisseia romântica, materializada numa jornada longa e emocionalmente grandiosa, amiúde absurdamente épica até, porque embora se sustente em letras que parecem verdadeiros clichés, a verdade é que resultam e têm este efeito renovador e soporífero.De facto, quando escutamos o piano avassalador de Victim, os belíssimos arranjos de cordas de Harmonia's Dream, ou a cósmica Shelter From The Storm, vivenciamos aquela sensação metafísica de conetividade entre o nosso âmago e a obra sonora. No meio, a ligar os dois pólos com astúcia, os The War On Frugs, que ocupam assim o nosso espaço e o nosso tempo com um indie rock que encarna uma verdadeira vibe psicadélica e, como se percebe, poeticamente melancólica.
Disco com uma progressão interessante e onde, ao longo das canções, vão sendo adicionados diversos arranjos, sintetizadores a batidas que adornam as guitarras e a voz, com um resultado muito atrativo e cativante para o ouvinte, I Don't Live Here Anymores é mais um exemplo concreto de um indisfarçável impressionismo. É um compêndio de várias narrativas onde convive uma míriade alargada de sentimentos que, da angústia à euforia, conseguem ajudar-nos a conhecer melhor a essência filosófica do grupo e, principalmente, de Adam Gradunciel que não se importa minimamente, mesmo à boleia de outras pesonagens, de partilhar conosco as perceções pessoais daquilo que observa enquanto a sua vida vai-se desenrolando e ele procura não se perder demasiado na torrente de sonhos que guarda dentro de si e que nem sempre são atingíveis. Espero que aprecies a sugestão...
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The Districts – I Want To Feel It All
Um dos nomes mais interessantes do catálogo da Fat Possum Records são os The Districts, um coletivo de indie rock lo fi oriundo da Filadélfia, que se estreou em dois mil e dez com um disco intitulado Telephone e que deu um grande salto de popularidade quando assinou pela etiqueta acima mencionada. O quarteto teve como últimos grandes sinais de vida, o excelente registo Popular Manipulations, lançado em dois mil e dezassete e You Know I’m Not Going Anywhere, um álbum editado o ano passado e que, na linha do antecessor, continha um alinhamento abrangente e eclético, abarcando alguns dos detalhes fundamentais da vertente mais disco da pop, mas também da folk e do rock experimental.
Este You Know I’m Not Going Anywhere já tem sucessor programado, um trabalho intitulado Great American Painting, que irá ver a luz do dia daqui a uns cinco meses e do qual acaba de ser extraído o single de apresentação. A canção chama-se I Want To Feel It All e assenta numa filosofia interpretativa que coloca particular ênfase na melhor pop sintética oitocentista. É uma composição algo hipnótica e vibrante, feita com teclas melodicamente sagazes, arranjos etéreos e um timbre metálico na guitarra bastante apelativo e, a espaços, particularmente imponente. Confere...