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The Horrors – Lotus Eater

Terça-feira, 10.12.24

Sete anos depois de V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete, os britânicos The Horrors estão finalmente de regresso aos nosso radar, com uma nova formação e o anúncio de um novo álbum da banda para o início da primavera de dois mil e vinte e cinco. A banda que mantém da formação original o líder e vocalista Faris Badwan e o baixista Rhys Webb, aos quais se juntam atualmente a teclista Amelia Kidd e o baterista Jordan Cobb, tem na forja um novo alinhamento de nove canções intitulado Night Life, que irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.

The Horrors / Cal Moores

The Silence That Remains foi, no início de outubro, o primeiro single que divulgámos do alinhamento de Night Life. Era uma canção que marcava o regresso dos The Horrors ao período inicial da sua carreira, já que punha todas as fichas num shoegaze experimental e lo-fi, que originou um excelente rock sombrio, experimental e gótico, de forte cariz oitocentista. Depois, há pouco mais de um mês, conferimos o conteúdo sonoro de Trial By Fire, o segundo single do álbum, um tema com um clima bastante rugoso, vincadamente cavernoso, mas também com uma curiosa tonalidade enleante e até sensual.

Agora, em pleno mês de dezembro, chega a vez de escutarmos Louts Eater, a terceira composição que é possivel já conferir de Night Life. Marcada por uma vigorosa batida marcial sintética, que vai sendo adornada por diversas sintetizações cósmicas e planantes, Lotus Eater foi produzida por Yves Rothman e versa sobre a rapidez com que a vida passa por todos, reforçando a ideia de que não devemos ficar demasiado amarrados ao passado, em vez de usufruir do presente. Sonoramente, num misto de melancolia, euforia e epicidade, Lotus Eater é um tema com um clima progressivo e particularmente elaborado que, no modo como ao longo dos seus mais de sete minutos apresenta diferentes variações e aproximações à eletrónica setentista e ao rock progressivo e experimental, acaba por exalar um nível de psicadelia e de experimentalismo salutarmente incomuns. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:43

Luke Sital-Singh – Saint And Thief

Segunda-feira, 02.12.24

O britânico Luke Sital-Singh, um artista muito querido para a nossa redação e agora radicado na costa oeste do outro lado do Atlântico, lançou em setembro de dois mil e vinte e dois um excelente disco intitulado Dressing Like A Stranger, disponivel no bandcamp do artista, um alinhamento de onze canções que plasmavam de modo tremendamente fiel o espírito intimista e profundamente reflexivo deste artista e o habitual misticismo a a inocência da sua filosofia sonora.

Headshot of Luke Sital-Singh

Enquanto não chega um sucessor para esse registo, Luke Sital-Singh oferece-nos como aperitivo um novo single intitulado Saint And Thief. Trata-se de uma composição melodicamente rica e sonoramente bastante luminosa e emotiva. Em Saint And Thief, um baixo vigoroso e uma guitarra intensa, entrelaçam-se com algumas sintetizações ecoantes, com o autor a servir-se de um arsenal instrumental faustoso para, numa simbiose entre folk, eletrónica ambiental e alguns dos melhores detalhes da pop contemporânea, criar uma canção com um clima quente e descontraído, mas que atinge, na nossa opinião, um elevado grau de brilhantismo. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:49

Tunng – Didn’t Know Why

Sábado, 23.11.24

Cinco anos depois do excelente Songs You Make At Night, disco que chegou aos escaparates em dois mil e dezanove à boleia da insuspeita Full Time Hobby, o coletivo britânico Tunng, que está a comemorar duas décadas de uma respeitável carreira, onde tem misturado com uma ímpar contemporaneidade e bom gosto eletrónica e folk, volta a dar notícias com Didn’t Know Why, o primeiro avanço para  Love You All Over Again, o registo que o coletivo formado por Mike Lindsay, Sam Genders, Ashley Bates, Phil Winter, Becky Jacobs e Martin Smith, vai lançar a vinte e quatro de janeiro de dois mil e vinte e cinco.

Impressionando pela exuberância percussiva, com metais, tambores e outros rranjos e samples à primeira vista tendencialmente agrestes e ruidosos, mas que acabam por induzir ao tema uma curiosa luminosidade, Didn't Know Why é um portento de sensibilidade e optimismo, uma excelente canção para nos recordar, de modo particularmente belo e impressivo, a riqueza e heterogeneidade estilística que tem conduzido o catálogo discográfico dos Tunng. Confere...

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publicado por stipe07 às 21:57

bdrmm – John On The Ceiling

Segunda-feira, 18.11.24

É a vinte e oito de fevereiro do próximo ano que chega aos escaparates Microtonic, o terceiro disco de originais dos britânicos bdrmm de Ryan Smith, Jordan Smith, Joe Vickers, Danny Hull e Luke Irvin. Microtonic irá suceder ao álbum I Don't Know, que a banda natural de Hull lançou no verão de dois mil e vinte e três, depois de se terem estreado no formato longa duração com o registo Bedroom, em dois mil e vinte.

bdrmm photo by Stew Baxter

Gravado com a ajuda de Alex Greaves, habitual colaborador dos bdrmm, Microtonic terá a chancela da Rock Action, etiqueta dos Mogwai e conta com os contributos de nomes como Sydney Minsky Sargeant dos Working Men’s Club e Olivesque dos Nightbus. John On The Ceiling é o primeiro single divulgado do alinhamento de dez canções do disco. É uma composição que nos mostra que o quarteto parece cada vez mais apostado em se embrenhar em ambientes sintéticos, com a eletrónica em declarado ponto de mira. Diversas camadas de sintetizações, loopings e uma batida frenética, vão-se entrelaçando e sobrepondo entre si, criando um clima dançante e algo distinto daquela suja nostalgia que, nas primeiras propostas do projeto, conduzia o nosso ouvido a um amigável confronto entre o rock alternativo de cariz mais lo fi e o chamado shoegaze psicadélico. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 08:41

Elbow - Adriana Again

Sexta-feira, 08.11.24

Pouco mais de meio ano depois do lançamento de Audio Vertigo, o décimo registo de originais dos Elbow, o grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner está de regresso com o anúncio de um novo EP para dois mil e vinte e cinco, antecipado com Adriana Again, o single de apresentação de um tomo de canções que deverá, de acordo com esta amostra, ser mais um notável e majestoso marco discográfico na carreira de uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio, mesmo que desta vez apostem num formato um pouco diferente do habitual.

ELBOW – Audio Vertigo – BEDROOMDISCO

Se em Audio Vertigo conceitos como epicidade, majestosidade e charme estavam, como sempre, presentes, mas adornados com um curioso sabor a um certo hedonismo e por uma aposta ainda mais declarada no jazz, na pop sintetizada e em detalhes com berço africano e brasileiro, territórios sonoros que, sem fugir ao clássico rock, parecem ser, cada vez mais, algo de gula por parte de Garvey, Adriana Again mostra-nos que os Elbow parecem dispostos a dar mais uma guinada acentuada no seu processo criativo, indo, desta vez, sem rédeas e com toda a pujança, rumo a um perfil interpretativo que coloca na linha da frente a crueza das guitarras, a implacável robustez do baixo e a impetuosidade da bateria.

De facto, este novo tema do quarteto de Bury, nos arredores de Manchester, é um verdadeiro oásis de rock duro, elétrico, cru e vibrante. É uma canção angulosa, com um espírito tremendamente explosivo e até algo sufocante, já com direito a um curioso vídeo em que se vê uma banda misteriosa a interpretar a canção numa sala de ensaios claustrofóbica, uma composição que, no fundo, deixa imensa curiosidade e água na boca relativamente ao restante conteúdo de um EP que, repito, chega no início do próximo ano, mas não tem ainda tracklist e data de lançamento divulgadas. Confere...

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publicado por stipe07 às 08:39

Tom Meighan – We Can Do It

Quinta-feira, 07.11.24

Vocalista dos Kasabian, o britânico Tom Meighan tem também uma profícua carreira a solo que vai ter em breve um novo capítulo, um tomo de onze canções intitulado Roadrunner, prestes a ver a luz do dia e que terá a chancela da Blue Rocket Records.

Tom Meighan: Kasabian singer steps down due to 'personal issues' - BBC News

Como certamente se recordam, há poucos dias atrás divulgámos White Lies, o segundo tema do alinhamento de Roadrunner. Hoje partilhamos com os leitores e os ouvintes We Can Do It, a quarta composição do alinhamento do disco, um tema repleto de variações rítmicas e de intensidade, nomeadamente ao nível das guitarras. Elas oferecem-nos, no seu todo, um inebriante esplendor de eletrificação festiva, complementado por um piano omnipresente e pelo registo vocal de Meighan que, num misto de vulnerabilidade e desafio, é o complemento perfeito de um rock pulsante, com um certo travo punk bem vincado, visceral e pleno de emotividade e de têmpera. Confere...

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publicado por stipe07 às 08:44

Still Corners – The Creeps

Quarta-feira, 06.11.24

Cerca de sete meses depois do excelente Dream Talk, um dos grandes discos da última primavera e sétimo da carreira do projeto, a dupla britânica Still Corners está de regresso ao nosso radar com um novo tema intitulado The Creeps, criado propositadamente para o halloween deste ano.

Still Corners 'Dream Talk' Album Review - TotalNtertainment

Apesar da efeméride convidar a ambientes sonoros eminentemente sombrios, esta nova canção dos Still Corners, contendo essa nuance no modo como o baixo e a guitarra se sobrepôem no arquétipo melódico, entronca claramente na habitual filosofia sonora do projeto, já que The Creeps sobrevive também à sombra da sobreposição de diversas sintetizações planantes, assim como de um registo percussivo com um aquele travo jazzístico que é também uma das imagens de marca da dupla formada por Greg Hughes e Tessa Murray, que é exímia a replicar aquela pop que pisca muitas vezes o olho aquele rock alternativo em que as guitarras eléctricas e acústicas marcam indubitavelmente uma forte presença.. Confere...

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publicado por stipe07 às 08:59

The Horrors – Trial By Fire

Segunda-feira, 04.11.24

Sete anos depois de V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete, os britânicos The Horrors estão finalmente de regresso aos nosso radar, com uma nova formação e o anúncio de um novo álbum da banda para o início da primavera de dois mil e vinte e cinco. A banda que mantém da formação original o líder e vocalista Faris Badwan e o baixista Rhys Webb, aos quais se juntam atualmente a teclista Amelia Kidd e o baterista Jordan Cobb, tem na forja um novo alinhamento de nove canções intitulado Night Life, que irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.

Para o Horrors, todo dia é Halloween. Ouça “Trial by Fire”, o amaldiçoado novo single

Composição com um clima bastante rugoso, vincadamente cavernoso, mas também com uma curiosa tonalidade enleante e até sensual, Trial By Fire é o segundo single retirado do alinhamento de Night Life, tendo sido produzida por Yves Rothman. A canção impressiona pelo vigor do baixo, pela robustez da bateria, pelo clima algo sinistro das sintetizações e pelo modo abrasivo e potente como a guitarra distorce, principalmente no refrão, num resultado final que remete para aquele rock sombrio, experimental e gótico, de forte cariz oitocentista, que é, também, uma das imagens de marca deste projeto. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:46

Blossoms – I Wanna Dance With Somebody (Whitney Houston cover)

Quinta-feira, 31.10.24

Quase cinco anos após o lançamento de Cool Like You, um registo que sucedeu ao disco homónimo de estreia editado no verão de dois mil e dezasseis e que à época causou forte impacto na crítica generalizada, muito por culpa de canções como Charlemagne, Honey Sweet ou Getaway, o quinteto britânico Blossoms, oriundo de Stockport e formado por Tom Ogden, Charlie Salt, Josh Dewhurst, Joe Donovan e Myles Kellock, regressou em abril do ano passado ao formato longa duração, com um disco intitulado Ribbon Around The Bomb, um registo que teve uma forte influência setentista.

Blossoms - I Wanna Dance With Somebody (Official Audio)

Ultimamente os Blossoms têm andado no nosso radar à boleia de alguns temas que têm lançado, apesar de ainda não terem atrelado o anúncio de um novo disco da banda. Dessa safra de novas canções dos Blossoms, que começou em outubro do ano passado com o tema To Do List (After The Breakup), uma composição que contava com a colaboração especial vocal da artista conterrânea Findlay, também natural de Stockport e que continuou na primavera com What Can I Say After I’m Sorry?, um tema produzido pela dupla J Lloyd dos Jungle e James Skelly dos The Coral, temos hoje para divulgar I Wanna Dance With Somebody, uma espetacular cover de um original de Whitney Houston, que todos conhecemos certamente e que fazia parte do segundo disco, com o mesmo nome, da carreira da cantora norte-americana, um verdadeiro ícone da década de oitenta do século passado.

A nova roupagem que os Blossoms criaram para este marco imprescindível da música pop, impressiona pelos detalhes percussivos que se vão escutando ao longo da canção e pelo bom gosto dos arranjos, que deram ao tema um perfil mais contemporâneo. O resultado é uma luminosa e divertida canção, com um assinalável groove e detalhisticamente rica, que consegue equilibrar sintetizações cósmicas e diversos efeitos que se vão insinuando, com o vigor do baixo e a delicadeza da guitarra. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:46

Tom Meighan – White Lies

Quarta-feira, 23.10.24

Vocalista dos Kasabian, o britânico Tom Meighan tem também uma profícua carreira a solo que vai ter em breve um novo capítulo, um tomo de onze canções intitulado Roadrunner, prestes a ver a luz do dia e que terá a chancela da Blue Rocket Records.

Tom Meighan

White Lies, o segundo tema do alinhamento do registo, é um dos destaques maiores de Roadrunner. A canção começa com um riff de guitarra algo sinistro e misterioso, mas também tremendamente aditivo, que o baixo acama, pouco depois, com mestria. São cordas que, no refrão, soltam as amarras num inebriante esplendor de eletrificação festiva, com o registo vocal de Meighan, num misto de vulnerabilidade e desafio, a ser o complemento perfeito de uma composição que nos oferece um rock pulsante, bem vincado e visceral e pleno de emotividade e de têmpera. Confere White Lies e o artwork e a tracklist de Roadrunner...

Tom Meighan

1. Use It Or Lose It
2. White Lies
3. Silver Linings
4. We Can Do It
5. Better Life
6. High On You
7. Headcase
8. Exorcist
9. Sneaky One
10. Do Your Thing
11. Would You Mind

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publicado por stipe07 às 15:42






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