man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Gorillaz – The God Of Lying (feat. IDLES)
Dois anos e meio depois de Cracker Island, os britânicos Gorillaz, projeto formado por Russell, Noodle, 2D e Murdoc e conduzido pelo enorme Damon Albarn, talvez a única personalidade da música alternativa contemporânea capaz de agregar nomes de proveniências e universos sonoros tão díspares e fazê-lo num único registo sonoro, estão de regresso aos discos com The Mountain, o nono álbum da carreira do projeto, um alinhamento de quinze canções que vai chegar aos escaparates a vinte de março de dois mil e vinte e seis, com a chancela da KONG, etiqueta criada pelo próprio grupo.

The Mountain será mais um disco conceptual, como é hábito nos Gorillaz, pretendendo, neste caso, ser uma espécie de banda sonora de uma festa na fronteira entre este mundo e o seguinte, explorando a jornada da vida e a emoção de existir. Para conseguir isso, o quarteto refugiou-se em Mumbai, na Índia, chegando lá à boleia de passaportes falsos fornecidos a Murdoch, por um mafioso de Nova Iorque. Na metrópole asiática, deixaram-se envolver pelo misticismo local e deixaram fluir corpo e mente pelos terrenos íngremes e montanhosos daquilo a que chamamos vida.
O resultado final desta jornada intimista, produzida pelos próprios Gorillaz, com a ajuda de James Ford, Samuel Egglenton e Remi Kabaka Jr. e gravada nos estúdios no Studio 13, em Londres e Devon, em diversos locais da Índia, incluindo Mumbai, Nova Deli, Rajasthan e Varanasi e em Ashgabat, Damasco, Los Angeles, Miami e Nova Iorque, são quinze canções repletas de participações especiais de excelência, como são os casos de Bizarrap, Black Thought, Anoushka Shankar, Omar Souleyman, Johnny Marr (The Smiths), Mark E. Smith (The Fall), Paul Simonon (The Clash), Yasiin Bey (anteriormente conhecido como Mos Def), os Idles e os Sparks, dos veteraníssimos irmãos Ron e Russell Mael.
The Happy Dictator, uma canção ímpar no modo como recria um verdadeiro oásis de pop sintética, à boleia de uma batida frenética cósmica, um teclado encharcado em sintetizações retro e um sem fim de entalhes, foi o primeiro single divulgado do alinhamento de The Mountain. Em outubro, tivemos a possibilidade de conferir The Manifesto, canção que conta com as participações especiais do rapper argentino Trueno e com um pequeno trecho de Proof, membro dos D12, que faleceu há quase vinte anos, em abril de dois mil e seis. Era uma tema que, de acordo, com Russell Hobbs, o baterista fictício dos Gorillaz, encarnava uma meditação musical recheada de luz e uma viagem do nosso âmago à boleia de batidas. O resultado final foi, como certamente se recordam, um verdadeiro oásis lisérgico e contemplativo, em que world music, R&B, eletrónica, jazz, rap e hip-hop, conjuravam entre si com particular deleite e também com a ajuda de vários músicos indianos, nomeadamente os irmãos Amaan Ali Bangash e Ayaan Ali Bangash, Ajay Prasanna, a banda Jea Band Jaipur e o coro Mountain Choir, dirigido por Vijayaa Shanker.
Agora, poucas semanas depois, do alinhamento de The Mountain, temos para escuta The God Of Lying, canção que conta com a participação especial de Joe Talbot, vocalista dos IDLES, artista que induz no tema o seu habitual registo vocal carismático e bastante vincado. Sonoramente, The God Of Lying oferece-nos uma espécie de reggae psicadélico, feito com sintetizadores buliçosos, um registo percussivo anguloso, a cargo do indiano Viraj Acharya e diversos arranjos acústicos algo subtis, dos quais se destacam os que são proporcionados por um banjuri tocado pelo também indiano Ajay Prasanna. Confere...

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Tunng – Anoraks
Quase sete anos depois do excelente Songs You Make At Night, disco que chegou aos escaparates em dois mil e dezoito, à boleia da insuspeita Full Time Hobby, o coletivo britânico Tunng, que está a comemorar em dois mil e vinte e cinco duas décadas de uma respeitável carreira, onde tem misturado, com uma ímpar contemporaneidade e bom gosto, eletrónica e folk, editou, no início do ano, Love You All Over Again, um novo catálogo de canções deste coletivo formado por Mike Lindsay, Sam Genders, Ashley Bates, Phil Winter, Becky Jacobs e Martin Smith.

Agora,quase no ocaso de dois mil e vinte e cinco, os Tunng lançam um novo tema em formato single intitulado Anoraks, que pretende encerrar em grande um ano intenso para o projeto.
Cordas dedilhadas com astúcia, um clima de fundo cândido assente em subtis texturas eletrónicas e um registo vocal declamativo intenso, são as grandes traves mestras de Anoraks, uma canção que acaba por conter uma curiosa luminosidade e encantamento, tendo origem numa filosofia intepretativa com um adn sem paralelo no panorama alternativo atual. . Confere...

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Ed Harcourt – The Low Spirits
O músico Ed Harcourt lançou em dois mil e vinte e três um excelente disco intitulado El Magnifico, um alinhamento de doze canções que tinha a chancela do seu próprio selo, Deathless Recordings e que à época sucedeu ao extraordinário compêndio de instrumentais Monochrome To Colour, de dois mil e vinte.
El Magnifico, tinha sido produzido pelo próprio Ed Harcourt e gravado nos seus estúdios estúdios Wolf Cabin, com as canções a serem depois retocadas com a ajuda do produtor Dave Izumi Lynch, nos estúdios Echo Zoo Studio, em Eastbourne. O resultado final foi bastante cinematográfico e evocativo, uma evidência sustentada numa sequência de temas em que entalhes eletrónicos das mais diversas proveniências, um piano repleto de variações rítmicas e cordas insinuantes se abraçavam e contrapunham-se, quase sempre de modo bastante rico e emotivo.
Agora, pouco mais de dois anos depois, Ed Harcourt está de regresso ao nosso radar com o anúncio de um novo disco intitulado Orphic, o décimo primeiro da carreira do artista, um alinhamento de onze canções que terão novamente a chancela da Deathless Recordings. Uma delas é The Low Spirits, a oitava composição da listagem de Orphic.
The Low Spirits é sobre primaveras e recomeços e trata-se de um tema luminoso e intenso e que, apesar de entroncar numa filosofia eminentemente acústica, é instrumentalmente riquíssimo, com especial ênfase para um piano assombroso e um violino bastante charmoso. Confere...

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Still Corners - The Crying Game
Quase quatro meses depois de ter rodado com insistência por cá a canção Summer Nights, a dupla britânica Still Corners está de regresso ao nosso radar com uma cover intitulada The Crying Game, um tema escrito em mil novecentos e sessenta pelo produtor Geoff Stevens, mas cantado e publicado por Dave Berry, no disco homónimo que lançou em mil novecentos e sessenta e quatro.

Apesar de apostar num perfil eminentemente sintético e até algo soturno, esta versão de The Crying Game, um verdadeiro clássico da década de sessenta do século passado, acaba por ser uma ode impressiva e feliz a um original que continha uma atmosfera sonora bastante íntima e orgânica, predicados que se mantêm nos teclados insinuantes e na guitarra planante, plena de soul, que sustentam o processo criativo dos Still Corners, relativamente a esta composição, acabando por ser também uma janela feliz para contemplarmos o habitual estilo interpretativo desta dupla formada por Greg Hughes e Tessa Murray, que é exímia a replicar aquela pop que pisca muitas vezes o olho aquele rock alternativo em que sintetizadores e teclados também marcam indubitavelmente uma forte presença. Confere a cover e o original...

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Westerman – Nevermind
O cantor e compositor britânico Will Westerman esteve am grande destaque na nossa redação em dois mil e vinte e três com um alinhamento de nove canções intitulado An Inbuilt Fault, o sucessor de outro extraordinário registo chamadoYour Hero Is Not Dead, lançado três anos antes, em dois mil e vinte.

An Inbuilt Fault estava recheado de momentos altos, nomeadamente CSI: Petralona, ou Idol; RE-run, um tema que contava com a participação especial de James Krivchenia dos Big Thief, que assinou, também, a produção de An Inbuilt Fault. Eram dois temas belos, retirados de um disco que impressionou pelo modo como Westerman alternou, com indisfarçável arrojo, entre uma espécie de rugosidade experimental sintética e uma delicadeza intensamente charmosa, predicados bem evidentes também na planante Give, uma belíssima canção de amor.
Agora, no outono de dois mil e vinte e cinco, Westerman regressa ao nosso radar à boleia de Nevermind, o mais recente single retirado do alinhamento de A Jackal’s Wedding, um disco que será lançado já a sete de novembro, com a chancela da Partisan Records.
Nevermind é mais um exemplo feliz do modo enigmático como o autor escreve e se debruça sobre a intimidade humana, um aspeto fundamental de uma escrita muitas vezes densa e críptica, que, neste caso, se debruça sobre o modo como tantas vezes nos esquecemos de certas coisas que dizemos e que, no momento da verbalização, foram pronunciadas com certeza e sobriedade. Esta imagem temática é personificada, neste caso, pela riqueza detalhística de um baixo encorpado e algumas teclas plenas de subtileza, que sustentam um registo melódico algo minimal, mas bastante inspirado e acolhedor. Confere...

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Gorillaz – The Manifesto (feat. Trueno and Proof)
Dois anos e meio depois de Cracker Island, os britânicos Gorillaz, projeto formado por Russell, Noodle, 2D e Murdoc e conduzido pelo enorme Damon Albarn, talvez a única personalidade da música alternativa contemporânea capaz de agregar nomes de proveniências e universos sonoros tão díspares e fazê-lo num único registo sonoro, estão de regresso aos discos com The Mountain, o nono álbum da carreira do projeto, um alinhamento de quinze canções que vai chegar aos escaparates a vinte de março de dois mil e vinte e seis, com a chancela da KONG, etiqueta criada pelo próprio grupo.

The Mountain será mais um disco conceptual, como é hábito nos Gorillaz, pretendendo, neste caso, ser uma espécie de banda sonora de uma festa na fronteira entre este mundo e o seguinte, explorando a jornada da vida e a emoção de existir. Para conseguir isso, o quarteto refugiou-se em Mumbai, na Índia, chegando lá à boleia de passaportes falsos fornecidos a Murdoch, por um mafioso de Nova Iorque. Na metrópole asiática, deixaram-se envolver pelo misticismo local e deixaram fluir corpo e mente pelos terrenos íngremes e montanhosos daquilo a que chamamos vida.
O resultado final desta jornada intimista, produzida pelos próprios Gorillaz, com a ajuda de James Ford, Samuel Egglenton e Remi Kabaka Jr. e gravada nos estúdios no Studio 13, em Londres e Devon, em diversos locais da Índia, incluindo Mumbai, Nova Deli, Rajasthan e Varanasi e em Ashgabat, Damasco, Los Angeles, Miami e Nova Iorque, são quinze canções repletas de participações especiais de excelência, como são os casos de Bizarrap, Black Thought, Anoushka Shankar, Omar Souleyman, Johnny Marr (The Smiths), Mark E. Smith (The Fall), Paul Simonon (The Clash), Yasiin Bey (anteriormente conhecido como Mos Def), os Idles e os Sparks, dos veteraníssimos irmãos Ron e Russell Mael.
The Happy Dictator, uma canção ímpar no modo como recria um verdadeiro oásis de pop sintética, à boleia de uma batida frenética cósmica, um teclado encharcado em sintetizações retro e um sem fim de entalhes, foi o primeiro single divulgado do alinhamento de The Mountain. Agora, cerca de um mês depois, temos a possibilidade de conferir The Manifesto, canção que conta com as participações especiais do rapper argentino Trueno e com um pequeno trecho de Proof, membro dos D12, que faleceu há quase vinte anos, em abril de dois mil e seis.
Descrito por Russell Hobbs, o baterista fictício dos Gorillaz, como uma meditação musical recheada de luz e uma viagem do nosso âmago à boleia de batidas, The Manifesto é, sonoramente, um verdadeiro oásis lisérgico e contemplativo, em que world music, R&B, eletrónica, jazz, rap e hip-hop, conjuram entre si com particular deleite. Tema quente, algo inebriante até, The Manifesto é, realmente, um cinematográfico convite à aceitação da morte como uma inveitabilidade, mas também como um possível ritual de passagem para uma outra dimensão, contando, também, nos créditos do tema com vários músicos indianos, nomeadamente os irmãos Amaan Ali Bangash e Ayaan Ali Bangash, Ajay Prasanna, a banda Jea Band Jaipur e o coro Mountain Choir, dirigido por Vijayaa Shanker. Confere...

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Saccades - Greek Fire
Os londrinos The KVB, formados pela dupla Nicholas Wood e Kat Day, construiram na última década um firme reputação que permite afirmar, com toda a segurança, que são, atualmente, uma das melhores bandas a apostar na herança do krautrock e do garage rock, aliados com o pós punk britânico dos anos oitenta.

No entanto, não é só dos The KVB, que se faz a carreira musical destes artistas. Wood tem também um projeto a solo que batizou com o nome Saccades, com vários singles já editados e disponíveis na plataforma bandcamp do músico. O mais recente chama-se Greek Fire e causou mossa na nossa redação.
Greek Fire é uma composição com um perfil sonoro bastante solarengo e intimista, mas igualmente imponente e enleante. O timbre metálico da guitarra que conduz o edifício melódico da canção e algumas sintetizações planantes, com um subtil travo cósmico, um baixo e uma bateria competentes e o registo vocal ecoante de Wood são atributos inegáveis de um tema que, como seria de esperar, espreita perigosamente, e ainda bem, uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...
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Gorillaz – The Happy Dictator
Dois anos e meio depois de Cracker Island, os britânicos Gorillaz, projeto formado por Russell, Noodle, 2D e Murdoc e conduzido pelo enorme Damon Albarn, talvez a única personalidade da música alternativa contemporânea capaz de agregar nomes de proveniências e universos sonoros tão díspares e fazê-lo num único registo sonoro, estão de regresso aos discos com The Mountain, o nono álbum da carreira do projeto, que vai chegar aos escaparates a vinte de março de dois mil e vinte e seis, com a chancela da KONG, etiqueta criada pelo próprio grupo.

The Mountain será mais um disco conceptual, como é hábito nos Gorillaz, pretendendo, neste caso, ser uma espécie de banda sonora de uma festa na fronteira entre este mundo e o seguinte, explorando a jornada da vida e a emoção de existir. Para conseguir isso, o quarteto refugiou-se em Mumbai, na Índia, chegando lá à boleia de passaportes falsos fornecidos a Murdoch, por um mafioso de Nova Iorque. Na metrópole asiática, deixaram-se envolver pelo misticismo local e deixaram fluir corpo e mente pelos terrenos íngremes e montanhosos daquilo a que chamamos vida.
O resultado final desta jornada intimista, produzida pelos próprios Gorillaz, com a ajuda de James Ford, Samuel Egglenton e Remi Kabaka Jr. e gravada nos estúdios no Studio 13, em Londres e Devon, em diversos locais da Índia, incluindo Mumbai, Nova Deli, Rajasthan e Varanasi e em Ashgabat, Damasco, Los Angeles, Miami e Nova Iorque, são quinze canções repletas de participações especiais de excelência, como são os casos de Bizarrap, Black Thought, Anoushka Shankar, Omar Souleyman, Johnny Marr (The Smiths), Mark E. Smith (The Fall), Paul Simonon (The Clash), Yasiin Bey (anteriormente conhecido como Mos Def), os Idles e os Sparks, dos veteraníssimos irmãos Ron e Russell Mael, que participam em The Happy Dictator, o primeiro single extraído do disco.
The Happy Dictator é uma canção ímpar no modo como recria um verdadeiro oásis de pop sintética, à boleia de uma batida frenética cósmica, um telcado encharcado em sintetizações retro e um sem fim de entalhes, com a voz robotizada de Albarn a ser o remate final perfeito de uma canção que, mantendo a experimentação como um conceito essencial, tem a eletrónica nos comandos, o hip-hop e o R&B na mira e o rock como apenas um apêndice. Confere The Happy Dictator e o alinhamento e o artwork de The Mountain, da autoria de Jamie Hewlett...


The Mountain (Feat. Dennis Hopper, Ajay Prasanna, Anoushka Shankar, Amaan Ali Bangash, & Ayaan Ali Bangash)
The Moon Cave (Feat. Asha Puthli, Bobby Womack, Dave Jolicoeur, Jalen Ngonda, & Black Thought)
The Happy Dictator (Feat. Sparks)
The Hardest Thing (Feat. Tony Allen)
Orange County (Feat. Bizarrap, Kara Jackson, & Anoushka Shankar)
The God Of Lying (Feat. IDLES)
The Empty Dream Machine (Feat. Black Thought, Johnny Marr, & Anoushka Shankar)
The Manifesto (Feat. Trueno & Proof)
The Plastic Guru (Feat. Johnny Marr & Anoushka Shankar)
Delirium (Feat. Mark E. Smith)
Damascus (Feat. Omar Souleyman & Yasiin Bey)
The Shadowy Light (Feat. Asha Bhosle, Gruff Rhys, Ajay Prasanna, Amaan Ali Bangash, & Ayaan Ali Bangash)
Casablanca (Feat. Paul Simonon & Johnny Marr)
The Sweet Prince (Feat. Ajay Prasanna, Johnny Marr, & Anoushka Shankar)
The Sad God (Feat. Black Thought, Ajay Prasanna, & Anoushka Shankar)
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Baxter Dury – Schadenfreude
Exatamente dois anos depois do seu último disco, I Thought I Was Better Than You, que sucedeu aos registos Prince of Tears, de dois mil e dezoito e The Night Chancers, de dois mil e vinte e um, o irascível Baxter Dury, filho do icónico Ian Dury, vocalista dos extintos Blockheads, uma das bandas mais importantes do cenário pós punk britânico, está de regresso ao formato longa duração em dois mil e vinte e cinco à boleia de Allbarone, o seu oitavo disco da carreira, um alinhamento de nove canções que irá ver a luz do dia a doze de setembro com a chancela da Heavenly Recordings.

pic by Tom Beard
Allbarone foi produzido pelo mítico produtor britânico Paul Epworth, que já trabalhou com nomes como Bloc Party, Maximo Park e Adele e dele demos conta, em maio último, do single homónimo, um tema vibrante e anguloso, feito com uma vasta pafernália de sintetizações inebriantes, efusivas e contundentes.
Há cerca de cinco semanas escutámos Return Of The Sharp Heads, o oitavo tema do alinhamento de Allbarone, uma composição que contava com o contributo vocal do artista JGrrey e que nos ofereceu um extraordinário e hilariante tratado de post punk, conduzido por um incrível baixo, exemplarmente acompanhado por uma vigorosa bateria, num groove hipnótico e anguloso que diversos entalhes sintéticos ampliam com ímpar destreza e bom gosto.
Agora, no início de agosto, chega a vez de conferir Schadenfreude, o terceiro single retirado do alinhamento de Allbarone. Dançante, lasciva e imponente, Schadenfreude é uma curiosa e intensa composição, com um perfil sintético intenso inegável, assente em sintetizadores pulsantes e uma batida vigorosa e com um travo retro inconfundível, numa curiosa mescla entre techno e rock progressivo, sempre com o melhor pop das décadas de setenta e oitenta do século passado em declarado ponto de mira. Confere...

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White Lies – In The Middle
Night Life, um disco com nove canções, é o título do sétimo e novo trabalho dos White Lies, de Charles Cave, Harry McVeigh e Jack Lawrence-Brown, um registo que vai chegar aos escaparates a sete de novembro, com a chancela da Play It Again Sam e cuja audição do primeiro single, o tema In The Middle, está a colocar justificadamente em polvorosa os fãs do grupo relativamente ao seu conteúdo, já que pode muito bem vir a ser um dos melhores trabalhos da carreira da banda britânica.

De facto, In The Middle, a composição que encerra o alinhamento de Night Life, é um excelente tratado de indie rock experimental e progressivo, o grande sustento do catálogo dos White Lies. Orgânica, crua, robusta e contundente, a canção assenta numa batida retro vigorosa, exemplarmente acompanhada por um baixo profundo e por sintetizações charmosas, com o trecho instrumental final a ser um excelente epílogo de pouco mais de seis minutos emocionalmente intensos.
Confere o vídeo de In The Middle, gravado num hotel em Banquecoque e assinado por Andreas Nilsson e o artwork e a tracklist de Night Life...


Nothing On Me
All The Best
Keep Up
Juice
Everything Is OK
Going Nowhere
Night Light
I Just Wanna Win One Time
In The Middle