man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Bdrmm - Pulling Stitches
Ryan Smith, Jordan Smith, Joe Vickers, Danny Hull e Luke Irvin são os bdrmm, um projeto natural de Hull, em Inglaterra e que começou a fazer furor com If Not, When?, um EP de seis canções que viu a luz do dia à boleia da Sonic Cathedral Recordings e que foi gravado e masterizado por Alex Greaves. Em dois mil e vinte estrearam-se no formato longa duração com um intrigante registo intitulado Bedroom, que tem finalmente sucessor, um disco que irá chegar aos escaparates em junho e que se irá chamar I Don't Know.
Há cerca de um mês demos conta neste espaço do conteúdo sonoro de Be Careful, o primeiro single divulgado de I Don't Know, uma composição de forte cariz ambiental e climático, assente num timbre de guitarra com uma forte tonalidade progressiva. Agora chega a vez de contemplarmos Pulling Stitches, tema ainda mais majestoso e ruidoso, uma canção ímpar, com um refrão imparável em termos de imponência e amplitude sonora, devido a um guitarra nua de rédeas e que se atira ao exeprimentalismo sem qualquer receio. No fundo e à semelhança das mais recentes propostas do projeto, se bem que de forma ainda mais convincente e crua, Pulling Stitches exala uma suja nostalgia, enquanto nos conduz a um amigável confronto entre o rock alternativo de cariz mais lo fi e shoegaze com aquela psicadelia particularmente luminosa que atingiu o êxtase nas décadas finais do século passado e que, graças a projetos como este, se mantém mais atual do que nunca. Confere...
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The Japanese House - Sunshine Baby (feat. Matt Healy)
O projeto The Japanese House de Amber Bain está de regresso em dois mil e vinte e três com In The End It Always Does, um disco que irá chegar aos escaparates a trinta de junho com a chancela da Dirty Hit. In The End It Always Does será o segundo álbum da carreira da autora, compositora e cantora britânica, depois do disco de estreia Good At Falling, que viu a luz do dia em março de dois mil e dezanove.
Composição luminosa e tremendamente convidativa, Sunshine Baby é o último single retirado do alinhamento de In The End It Always Does, depois de há algumas semanas ter sio revelado a composição Sad To Breathe. Com a participação especial de Matt Healy, líder dos The 1975, é uma canção que, nos diversos arranjos de sopros que vão deambulando em redor de cordas e teclas deslumbrantes, exala, claramente, uma certa sensação de libertação, de abertura de uma janela arejada e, ao mesmo tempo, contemplativa e esperançosa, sensações indeléveis numa canção que é dedicada nada mais nada menos do que ao cão de Amber. Confere...
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Blur - The Narcissist
The Ballad Of Darren tem data de lançamento prevista para vinte e um de julho próximo, com a chancela da Parlophone e será o primeiro álbum dos britânicos Blur de Graham Coxon, Damon Albarn, Alex James e Dave Rowntree, desde o extraordinário The Magic Whip de dois mil e quinze. Este novo alinhameno de dez canções dos Blur é o tão badalado regresso à ribalta de uma banda fundamental da música ocidental das últimas três décadas, liderada pelo melancólico e sempre genial, brilhante, inventivo e criativo Damon Albarn, personagem central da cultura pop britânica contemporânea.
O curioso nome deste disco, The Ballad Of Darren, foi inspirado em Darren Smoggy Evans, guarda costas da banda há vários anos e ajudante pessoal de Damon Albarn. Com uma capa também bastante original, feita a partir de uma fotografia captada em dois mil e quatro por Martin Parr e que ilustra a piscina de uma localidade chamada Gourock, na Escócia, este registo funciona como uma espécie de tributo a essa personalidade sempre dedicada e leal e tem como single de avanço uma espetacular canção intitulada The Narcissist.
Inspirada na figura do Pierrot que se olha ao espelho e procura encontrar e descrever o seu próprio ego, The Narcissist é um portento de pop rock, assente numa inspirada e repetitiva linha de guitarra assinada por Coxon, que vai recebendo diferentes nuances instrumentais e rítmicas, à medida que a canção cresce em charme e majestosidade e, simultaneamente, em abrangência e ecletismo. Confere The Narcissist e o artwork e a tracklist de The Ballad Of Darren...
1. The Ballad
2. St. Charles Square
3. Barbaric
4. Russian Strings
5. The Everglades (For Leonard)
6. The Narcissist
7. Goodbye Albert
8. Far Away Island
9. Avalon
10. The Heights
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The KVB – Pictures Of Matchstick Men
Os londrinos The KVB construiram na última meia década um firme reputação que permite afirmar, com toda a segurança, que são, atualmente, uma das melhores bandas a apostar na herança do krautrock e do garage rock, aliados com o pós punk britânico dos anos oitenta. Formados pela dupla Nicholas Wood e Kat Day, os The KVB deram nas vistas em dois mil e dezoito com o registo Only Now Forever, criaram semelhante impacto no ano seguinte com o EP Submersion e agora, no verão de dois mil e vinte e três, vão certamente enriquecer ainda mais o seu catálogo à custa de Artefacts (Reimaginings From The Original Psychedelic Era), um disco que vai chegar aos escaparates já a doze de maio com a chancela da Cleopatra Records, uma etiqueta independente sedeada em Los Angeles.
Pic George Katsanakis
Conforme o próprio nome indica, Artefacts (Reimaginings From The Original Psychedelic Era) terá um alinhamento de canções, neste caso onze, que irão encarnar versões de alguns dos temas preferidos da dupla e que fizeram parte do catálogo do melhor rock psicadélico dos anos sessenta do século passado. Uma dessas covers é a que se debruça sobre Pictures Of Matchstick Men, um original de mil novecentos e sessenta e oito dos míticos Status Quo e que com os The KVB ganha uma roupagem mais contemporânea, mas igualmente imponente e enleante, com o fuzz das guitarras a ser o grande atributo de uma cover que, como seria de esperar, espreita perigosamente, e ainda bem, uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia.
Além dos Status Quo, nomes como os Them, The Troggs e The Pretty Things também irão aparecer nos créditos deste espetacular mergulho que os The KVB dão no melhor rock psicadélico de há meio século, à boleia de Artefacts (Reimaginings From The Original Psychedelic Era). Confere o original dos Status Quo e a versão dos The KVB de Pictures Of Matchstick Men...
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Gengahr – In The Moment
Dois anos depois do excelente registo Sanctuary, os londrinos Gengahr deram sinais de vida no passado mês de fevereiro com A Ladder, um novo tema da banda formada por Felix Bushe (vocal/guitarra), Hugh Schulte (baixo), Danny Ward (bateria) e João Victor (guitarra) e que acabou por surgir na sequência do anúncio de três concertos intimistas que o quarteto deu na mítica sala londrina The Waiting Room, nos três primeiros dias de março.
Agora, cerca de dois meses depois dessa novidade, os Gengahr regressam ao nosso radar devido a In The Moment, um novo tema do quarteto e que confirma, finalmente, os nossos maiores anseios, um novo disco do projeto. O novo álbum dos Gengahr chama-se Red Suns Titans, irá ver a luz do dia a nove de junho próximo com a chancela da Liberator Music e esta composição In The Moment é o single que acaba de ser divulgado do alinhamento de um registo que também deverá contar com A Ladder no seu conteúdo.
In The Moment é um feliz tratado de indie pop, que mescla diversas nuances da melhor eletrónica contemporânea, habitando, como é hábito neste grupo, numa feliz simbiose entre sintetizações e guitarras. É mais uma daquelas canções que cimentam os atributos imensos de um projeto único no panorama indie e alternativo atual, contendo o ritmo e a cadência certas, que suportam arranjos verdadeiramente genuínos e criativos,num resultado final que reforça também o travo sonhador, aventureiro e alucinogénico deste grupo único e bastante inventivo. Confere...
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Kaiser Chiefs – Jealousy
Pouco mais de três anos depois de Duck, os britânicos Kaiser Chiefs estão de regresso ao formato longa duração, certamente ainda em dois mil e vinte e três, com um disco cujo nome ainda não foi divulgado, mas do qual já se conhecem duas composições. Assim, depois de há algumas semanas atrás ter sido divulgado o single How 2 Dance, agora a banda liderada pelo carismático Ricky Wilson e que conta atualmente na sua formação também com Andrew White, Simon Rix, Nick Baines e Vijay Mistry, acaba de revelar uma outra canção do registo, intitulada Jealousy.
Jealousy é uma composição de forte cariz autobiográfico já que, de acordo com Ricky Wilson, debruça-se sobre a preocupação e o medo que todos os músicos sentem de que as suas canções sejam um fracasso, mas se essa componente menos otimista da criação artística for retirada da equação, no seio de uma banda tudo o que resta é, quase sempre, a liberdade e a diversão. Jealousy, tema repleto de groove, é, pois, um grito de alerta, mas também de exaltação e no qual conferimos, numa mesca de teclados e guitarras com a peculiar tonalidade grave e imponente da secção ritmíca deste quarteto, o sempre indesmentível acerto melódico e, por isso, contagiante e radiofónico, dos Kaiser Chiefs. Confere...
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Temples – Exotico
Pouco mais de três anos após Hot Motion, os britânicos Temples estão de regresso aos discos com Exotico, o quarto trabalho da carreira deste quarteto de rock psicadélico, natural de Kessering e que, como certamente se recordam, estreou-se no formato longa duração em dois mil e catorze com o excelente Sun Structures, registo ao qual sucedeu, três anos depois, Volcano. Exotico, um álbum com um alinhamento de dezasseis canções, produzido por Sean Ono Lennon e misturado por Dave Fridmann, chegou aos escaparates no início deste mês de abril, com a chancela da ATO Recordings.
Exotico é, de facto, um título feliz para este novo registo dos Temples de James Bagshaw, Adam Smith, Tom Walmsley e Rens Ottink, porque ao longo das dezasseis canções do seu alinhamento, o quarteto coloca em prática, de um modo esplendoroso, diga-se, todos os seus imensos atributos instrumentais e melódicos, através de uma faceta estilística que tanto pode privilegiar uma vertente contemplativa, como no caso de Afterlife, como uma enorme exuberância sintética, plena de intensidade, bem expressa em temas como Gamma Rays, ou a acelerada Inner Space. Pelo meio, canções do calibre de Cicada, um valoroso tratado de indie rock nostálgico, ou Crystal Hall, uma divertida composição em que se destaca o arrojo das guitarras que alimentam um groove algo sinistro, demonstram que os Temples olham para a herança da melhor pop contemporânea como a peça chave conceptual das suas criações, algo que o sintetizador oitocentista que conduz Giallo também comprova, mas que também são exímios e movimentar-se num espetro mais rock, sempre, seja qual for o modelo que privilegiam, sem deixarem de homenagear aquele som que, há quatro ou cinco décadas atrás, conduziu alguns dos melhores intérpretes do universo experimental e progressivo e que marcou euforicamente a história do rock clássico.
Disco efusiante, sonoramente majestoso e vibrante, orelhudo e salutarmente ruidoso, Exotico é, portanto, uma espécie de disco de viagem, já que explora de modo profundo os melhores atributos da música indie do último meio século. Fá-lo de modo simultaneamente artístico, mas também esotérico e com uma abordagem eclética, enquanto pinta um curioso retrato deste mundo em que vivemos, com uma paleta de cores apenas ao alcance da imaginação transcendetal de uma banda única no panorama indie atual. Espero que aprecies a sugestão...
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Teleman – Good Time / Hard Time
Os britânicos Teleman do vocalista Tommy Sanders, do baixista Peter Cattermoul e do baterista Hiro Amamiya, estão de regresso ao formato longa duração com Good Time/Hard Time, o quatro álbum da carreira do grupo natural de Reading. O disco viu a luz do dia a sete de abril, com a chancela da Moshi Moshi e foi o primeiro trabalho dos Teleman em formato trio, depois da saida de Johnny Sanders, em dois mil e vinte, o irmão do líder do grupo, Tommy Sanders, para se dedicar de modo mais intenso à sua carreira como realizador e designer.
A nossa redação esteve particularmente atenta à divulgação dos diversos singles de Good Time/Hard Time que foram sendo retirados do alinhamento do registo nos últimos meses. E há medida que os mesmos foram sendo divulgados, foi-se percebendo que o agora trio está a burilar o adn Teleman, concedendo-lhe uma tonalidade mais direta e incisiva rumo às pistas de dança, uma nuance que sempre foi preponderante neste projeto, mas nunca de modo tão evidente. Liricamente, a aposta em abordagens eminentemente metafísicas e que se relacionem com o modo como se analisa e se sobrevive numa sociedade cada vez mais dependente da tecnologia, assim como as normais angústias relativamente ao futuro, mantêm-se como grandes apostas, de modo a fazer as canções chegarem sempre a um leque alargado de ouvintes e de os conivdar, enquanto dançam, a terem uma visão o mais otimista e positiva possível da realidade.
Assim, composições como Short Life, ou Easy Now I’ve Got You, um tema que explora a solidão que muitos sentem num mundo feito de multidões, mas que atualmente é tão vertiginoso, competitivo e egoísta que acaba por, no meio de tantos excessos, haver quem esteja perigosamente só, são exemplos claros de um modus operandi sonoramente cada vez mais sintético e que poeticamente tem o tal travo psicanalítico e futurista. O groove intenso de Trees Grow High, acaba por ser a canção que melhor faz o contraponto com a herança anterior dos Teleman, já que impressiona pelo modo como as guitarras replicam alguns pormenores do melhor adn daftpunkiano, enquanto detalhes sintéticos planam, ao longo da composição, com ímpar bom gosto, enriquecendo ainda mais uma melodia intensa e reluzente, rematada pelo peculiar registo vocal de Tommy.
Em suma, Good Time / Hard Time é mais um valoroso passo em frente de um projeto que perdeu umas das suas figuras preponderantes, mas que insiste em manter-se não só à tona da água, como demonstrar que consegue continuar a reinventar-se, à boleia de um disco que consegue transmitir, com uma precisão notável, sentimentos que frequentemente são um exclusivo dos cantos mais recônditos da nossa alma, desiderato obtido com uma bagagem cheia de canções pop que são uma das melhores surpresas do início do ano e que caem muito bem nesta primavera que começa, finalmente, a sair da penumbra. Espero que aprecies a sugestão...
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Lanterns On The Lake – String Theory
Coqueluches da insuspeita Bella Union, os britânicos Lanterns On The Lake têm as suas raízes em Newcastle e são atualmente compostos por Hazel Wilde, Paul Gregory, Bob Allan e Angela Chan. Deram logo nas vistas com o registo de estreia, um trabalho intitulado Gracious Tide, Take Me Home, que viu a luz do dia em setembro de dois mil e onze e, três discos depois, preparam-se para regressar ao formato longa duração com Versions Of Us, o quinto disco da banda, um alinhamento de nove canções, que chegará aos escaparates a dois de junho com a chancela da etiqueta acima referida.
Tema que conta com a participação especial na bateria de Phillip Selway, dos Radiohead, String Theory é o primeiro single divulgado do alinhamento de Versions Of Us, álbum que foi misturado por Paul Gregory, o guitarrista do grupo. É uma majestosa e épica composição, que contém os melhores ingredientes que definem o rock atual de cariz eminentemente clássico e genuíno. A canção tem como grande sustento qualitativo a já esperada superior destreza de Selway na bateria, além da poderosa performance vocal de Hazel Wilde, os dois grandes pontos fortes da composição. Confere...
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bdrmm – Be Careful
Ryan Smith, Jordan Smith, Joe Vickers, Danny Hull e Luke Irvin são os bdrmm, um projeto natural de Hull, em Inglaterra e que começou a fazer furor com If Not, When?, um EP de seis canções que viu a luz do dia à boleia da Sonic Cathedral Recordings e que foi gravado e masterizado por Alex Greaves. Em dois mil e vinte estrearam-se no formato longa duração com um intrigante registo intitulado Bedroom, que tem finalmente sucessor, um disco que irá chegar aos escaparates em junho e que se irá chamar I Don't Know.
Be Careful é o mais recente single divulgado de I Don't Know, uma composição de forte cariz ambiental e climático, assente num timbre de guitarra com uma forte tonalidade progressiva, uma canção ímpar e que exala uma suja nostalgia, que nos conduz a um amigável confronto entre o rock alternativo de cariz mais lo fi e shoegaze com aquela psicadelia particularmente luminosa que atingiu o êxtase nas décadas finais do século passado e que, graças a projetos como este, se mantém mais atual do que nunca. Confere...