man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Steve Queralt – Messengers (feat. Verity Susman)
Membro dos míticos Ride, o britânico Steve Queralt prepara-se para dar início à sua carreira a solo com Swallow, o primeiro disco em nome próprio do baixista natural de Londres, um alinhamento de nove canções misturadas por Matthew Simms, colega de Steve nos Ride e que vai ver a luz do dia já depois de amanhã, dia treze de junho, com a chancela da Sonic Cathedral.
Messengers, canção que conta com a participação especial vocal de Verity Susman, é o mais recente single retirado do alinhamento de Swallow. Trata-se de um verdadeiro tratado de post punk lisérgico, instrumentalmente intenso e rico, com um início contemplativo e divagante, mas que depois ganha têmpora e vigor à boleia de guitarras inebriantes, abrasivas e sempre um nível de distorção e de eletrificação exemplar, sintetizações cósmicas e um registo percussivo frenético e algo hipnótico. Confere Messengers e a tracklist de Swallow...
Mission Creep
Lonely Town feat. Emma Anderson
High Teens
A Porsche Shaped Hole
Swiss Air feat. Emma Anderson
I Don’t Know How To Sing
Messengers feat. Verity Susman
1988
Motor Boats
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Elbow – Audio Vertigo Echo Elbow EP5
Praticamente um ano depois do lançamento de Audio Vertigo, o décimo registo de originais dos Elbow, o grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner estão de regresso com um novo EP, um alinhamento de quatro canções intitulado Audio Vertigo Echo, que chegou hoje aos escaparates em formato digital e vinil de edição limitada, com a chancela do consórcio Polydor/GEFFEN.
Há cerca de meio ano, chegou ao nosso radar Adriana Again, o single de apresentação do EP, uma canção angulosa, com um espírito tremendamente explosivo e até algo sufocante e que deixou, desde logo, imensa curiosidade e água na boca relativamente ao restante conteúdo do registo, impressão que se ampliou com Sober, a segunda composição divulgada, de Audio Vertigo Echo, um tema excitante e, diga-se, sonoramente algo inédito na discografia dos Elbow, porque puxa imediatamente para o nosso imaginário a herança daquele som que em Manchester, a terra natal dos Elbow, no final dos anos oitenta do século passado e início da década seguinte, misturou, com mestria, indie rock, com elementos do acid house, da psicadelia e da melhor pop sessentista, o chamado movimento Madchester, que bandas como os Stone Roses, os Happy Mondays, ou os Primal Scream, exemplarmente recriaram.
Recentemente escutámos Dis-Graceland 463-465 Bury New Road, o tema que abre o alinhamento de Audio Vertigo Echo. Com um título bastante curioso, trata-se de uma canção pop, na verdadeira acepção da palavra, já que oscila entre um refrão vigoroso e imponente e secções melódicas intermédias repletas de efeitos e detalhes, dos quais se destacam diversos instrumentos percussivos, num resultado final recheado de astúcia e virtuosismo. Os Elbow estão em grande forma e este EP é um dos grandes marcos discográficos de dois mil e vinte e cinco, nesse formato. Espero que aprecies a sugestão...
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Shame - Cutthroat
Dois anos depois do extraordinário registo Food for Worms, os britânicos Shame, um quinteto formado por Eddie Green, Charlie Forbes, Josh Finerty, Sean Coyle-Smith e Charlie Steen e que se estreou em dois mil e dezoito com o disco Songs Of Praise, que fez furor na nossa lista dos melhores lançamentos discográficos desse ano, estão de regresso em dois mil e vinte e cinco com Cutthroat, um alinhamento de doze canções produzidas pelo premiado John Congleton, que versam sobre temas como corrupção, desejo, vaidade e a hipocrisia dos tempos atuais e que vai ver a luz do dia a cinco de setembro com a chancela da Dead Oceans.
Cutthroat, o tema que batiza e abre o alinhamento deste novo álbum dos Shame, é o primeiro single retirado do registo. Em pouco mais de três minutos Cutthroat oferece-nos um punk rock de primeira água, com o vigor do baixo, o timbre seco da bateria e diversos entalhes sintéticos a definirem um tema apimentado por uma indisfarçável atmosfera sensual e dançante. Confere Cutthroat, o vídeo do single e o artwork e a tracklist do registo...
Cutthroat
Cowards Around
Quiet Life
Nothing Better
Plaster
Spartak
To And Fro
Lampião
After Party
Screwdriver
Packshot
Axis Of Evil
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Baxter Dury – Allbarone
Exatamente dois anos depois do seu último disco, I Thought I Was Better Than You, que sucedeu aos registos Prince of Tears, de dois mil e dezoito e The Night Chancers, de dois mil e vinte e um, o irascível Baxter Dury, filho do icónico Ian Dury, vocalista dos extintos Blockheads, uma das bandas mais importantes do cenário pós punk britânico, está de regresso ao nosso radar à boleia de Allbarone, o tema homónimo daquele que será o seu oitavo disco da carreira e que irá ver a luz do dia a doze de setembro com a chancela da Heavenly Recordings.
Allbarone foi produzido pelo mítico produtor britânico Paul Epworth, que já trabalhou com nomes como Bloc Party, Maximo Park e Adele e terá nove canções. O tema que dá nome ao registo é vibrante e anguloso, como é norma em Dury, oferecendo-nos quase quatro minutos de pop sintética, feita com uma vasta pafernália de sintetizações inebriantes, efusivas e contundentes, que vão trespassando uma batida particularmente angulosa, encarnando um modus operandi declaramente direcionado para as pistas de dança. Confere...
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Elbow – Sober
Praticamente um ano depois do lançamento de Audio Vertigo, o décimo registo de originais dos Elbow, o grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner está de regresso com a confirmação do anúncio já feito em novembro último, de um novo EP do quarteto para dois mil e vinte e cinco, um alinhamento de quatro canções intitulado Audio Vertigo Echo, que chegará aos escaparates em formato digital e vinil de edição limitada, a seis de junho, com a chancela do consórcio Polydor/GEFFEN.
Há cerca de meio ano, chegou ao nosso radar Adriana Again, o single de apresentação do EP, uma canção angulosa, com um espírito tremendamente explosivo e até algo sufocante e que deixou imensa curiosidade e água na boca relativamente ao restante conteúdo do registo, impressão que se amplia com Sober, a segunda composição divulgada, por estes dias, de Audio Vertigo Echo.
Sober é um tema excitante e, diga-se, sonoramente algo inédito na discografia dos Elbow, mesmo que no último disco tenham abordado territórios sonoros algo incomuns, tendo em conta o histórico do projeto. A canção é particularmente contundente no modo como assenta num perfil percussivo eminentemente sintético, nuance que puxa imedatamente para o nosso imaginário a herança daquele som que em Manchester, a terra natal dos Elbow, no final dos anos oitenta do século passado e início da década seguinte, misturou, com mestria, indie rock, com elementos do acid house, da psicadelia e da melhor pop sessentista, o chamado movimento Madchester, que bandas como os Stone Roses, os Happy Mondays, ou os Primal Scream, exemplarmente recriaram. Além disso, Sober ganha um cunho qualitativo ainda mais distinto, no modo como não deixa de conter um curioso travo tropical. Trata-se, em suma, de uma canção majestosa e com um ímpar groove, assinada por uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio e, sem sombra de dúvida, cada vez mais eclética e abrangente. Confere...
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Newton Faulkner – Alright Alright Alright
Após um hiato de meia década, o britânico Newton Faulkner está de regresso aos discos em dois mil e vinte e cinco, com um registo intitulado OCTOPUS, o oitavo da carreira do músico natural da pequena cidade inglesa Reigate, um trabalho que vai ver a luz do dia a dezanove de setembro com a chancela da Cooking Vinyl.
Alright Alright Alright é o primeiro single divulgado do alinhamento de OCTOPUS. É um tema impulsivo, vibrante e rugoso, que conta com a habitual assinatura sonora de Faulkner, que dá primazia a instrumentos com uma forte vertente acústica associada, sendo essa uma das imagens de marca do catálogo de Faulkner. Assim, contando com a contribuição especial vocal da dupla ucraniana The Bloom Twins, Faulkner ofereceu, em Alright Alright Alright, a essa sua imagem de marca, uma roupagem fortemente distorcida e eletrificada, incubando, desse modo, uma das canções mais imponentes e intensas do seu catálogo sonoro. Confere...
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Allo Darlin’ – Tricky Questions
Australiana de nascença, mas a viver em Florença, em Itália, Elizabeth Morris é exímia a compôr e a cantar letras intimistas feitas com frases inteligentes, entoadas em harmonias vocais e acordes cheios de vida, criando um mundo sonoro particular e sui generis e que se chama Allo Darlin', um projeto que chamou a nossa atenção há pouco mais de uma década com um disco intitulado Europe.
Na primavera de dois mil e vinte e cinco, Allo Darlin' está de regresso ao nosso radar à boleia de Tricky Questions, a primeira canção que a banda divulga em nove anos. Trata-se de um tema maduro, consistente, sonhador, romântico e nostálgico, que fala sobre a mudança recente de Elizabeth de Londres para Florença.
Sonoramente, Tricky Questions é uma composição muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo magnífico, tudo rematado por alguns tiques típicos da melhor pop folk atual. Confere...
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The Kooks – Sunny Baby
Oriundos de Brighton, uma cidade inglesa com uma vida cultural bastante animada, os The Kooks são uma das bandas mais incompreendidas do cenário indie britânico e nunca foram levados demasiado a sério. Com tenra idade começaram a dar nas vistas, havendo mesmo quem os tivesse catalogado de boys band. No entanto, e tendo passado mais de década e meia desde a estreia, o grupo tem mostrado trabalho árduo e sério, responsabilidade e criatividade, pelo que, de modo coerente e sério, merecem que se desbrave, sem concessões, uma já apreciável discografia com mais de meia dezena de tomos.
Em dois mil e vinte e cinco, os The Kooks vão ampliar o seu catálogo de propostas sonoras com um novo álbum intitulado Never/Know, um alinhamento de onze composições que vai ver a luz do dia a nove de maio, com a chancela da Virgin Music Group. Depois de já ter sido divulgado o single homónimo do disco, agora chega a vez de conferirmos Sunny Baby, um tema luminoso, intenso e que exala um indesmentível groove, através de uma guitarra enleante e com um travo a funk delicioso e uma bateria claramente dançante, nuances que nos vão vão captando à medida que a canção escorre pelos nossos ouvidos e nos convida a abanar a anca, sem percebermos muito bem como ou porquê. Confere...
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The KVB – Black Is Black (Los Bravos cover)
Os londrinos The KVB construiram na última década um firme reputação que permite afirmar, com toda a segurança, que são, atualmente, uma das melhores bandas a apostar na herança do krautrock e do garage rock, aliados com o pós punk britânico dos anos oitenta. Formados pela dupla Nicholas Wood e Kat Day, os The KVB deram nas vistas em dois mil e dezoito com o registo Only Now Forever, criaram semelhante impacto no ano seguinte com o EP Submersion e no verão de dois mil e vinte e três enriqueceram ainda mais o seu catálogo à custa de Artefacts (Reimaginings From The Original Psychedelic Era), um disco que teve a chancela da Cleopatra Records, uma etiqueta independente sedeada em Los Angeles.
Agora, quase no início da primavera de dois mil e vinte e cinco, os The KVB regressam ao nosso radar devido a uma cover que criaram para Black Is Black, um original com mais de meio século de vida, assinado pela banda espanhola Los Bravos que, curiosamente, era encabeçada por um cantor alemão chamado Michael Kogel.
A nova roupagem que os The KVB criaram para esta canção, que foi o primeiro grande sucesso internacional alternativo espanhol, contém, obviamente, um perfil sonoro mais contemporâneo, mas igualmente imponente e enleante, com o fuzz das guitarras e algumas sintetizações abrasivas a serem o grande atributo de uma cover que, como seria de esperar, espreita perigosamente, e ainda bem, uma sonoridade muito próxima da pura psicadelia. Confere...
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The Horrors – Ariel
Os britânicos The Horrors continuam a impressionar com os temas que revelam do alinhamento de Night Life, o novo disco do quarteto natural de Southend, no leste de Inglaterra e atualmente formado por Faris Badwan, Rhys Webb, Amelia Kidd e Jordan Cobb. Night Life sucede a V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete e irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.
Desta vez, a surpresa ganha forma no conteúdo de Ariel, o tema que abre o alinhamento de nove canções de Night Life. Ariel é uma composição que vai crescendo em arrojo e intensidade, como se exige a um tema de abertura marcante e que, desde logo, cative o ouvinte, com um enredo sonoro bastante centrado numa vasta miríade de nuances, detalhes e interseções sintéticas, que contêm um intenso travo progressivo e experimental, ampliando ainda mais o já habitual ambiente místico, nebuloso, psicadélico e exemplarmente caótico que carateriza o adn dos The Horrors. Confere...