man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Future Islands – Glimpse
Cerca de quatro anos depois do excelente registo As Long As You Are, os norte-americanos Future Islands regressaram aos discos em fevereiro último com um novo trabalho intitulado People Who Aren’t There Anymore, um alinhamento de doze canções que tinha a chancela da 4AD e que foi produzido por Steve Wright.
Eram vários os momentos altos de People Who Aren’t There Anymore, com canções como King Of Sweden, Deep In The Night ou Peach, a serem trechos sonoros centrais de um registo que apontou algumas novas matrizes à já riquíssima carreira dos Future Islands que, juntando rock e eletrónica, jogaram, nesse álbum, com equilíbrio, perspicácia e elevado sentido criativo estes dois mundos que sempre pareceram como água e azeite, mas que afinal podem tocar-se, sem haver fronteiras claras, nessa simbiose.
Agora, pouco mais de meio ano depois do lançamento de People Who Aren’t There Anymore, a banda norte-americana sedeada em Baltimore, no Maryland formada por Samuel T. Herring, Gerrit Welmers, William Cashion e Michael Lowry, divulga um novo tema intitulado Glimpse, uma canção que foi incubada durante o processo de gravação de People Who Aren’t There Anymore, mas que ficou de fora do seu alinhamento. Glimpse versa sobre um incêndio numa moradia familiar e os percas emocionais, físicas e materiais subjacentes ao evento e, tendo já direito a um vídeo assinado por Jayla Smith, contém um perfil sonoro eminentemente radiofónico e apelativo, assente em sintetizadores com uma forte tonalidade nostálgica oitocentista, um baixo vigoroso e anguloso e um registo percussivo que, como é norma nos Future Islands, impressiona pelo vigor e pela majestosidade. Confere...
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Suuns – The Breaks
Os Suuns são um dos segredos mais bem guardados do panorama alternativo canadiano. Apareceram em dois mil e sete pela mão do vocalista e guitarrista Ben Shemie, ao qual se juntam, atualmente, Joseph Yarmush e Liam O’Neill. Estrearam-se nos álbuns em dois mil e dez com Zeroes QC e três anos depois chegou o extraordinário Images Du Futur, um trabalho que lhes elevou o estatuto grandemente, tendo merecido enormes elogios, não só no Canadá, mas também nos Estados Unidos e na Europa. Já na segunda metade da última década a dose dupla Hold/Still e Felt manteve a bitola elevada, dois discos que confirmaram definitivamente que estamos na presença de um grupo especial e distinto no panorama indie e alternativo atual.
Em dois mil e vinte e quatro os Suuns continuam a enriquecer o seu catálogo com um novo disco intitulado The Breaks. É o sexto compêndio da carreira do trio sedeado em Montreal e acaba de ver a luz do dia, com a chancela da Joyful Noise Recordings.
Tomo de oito canções exemplarmente buriladas e encharcadas com o já habitual ambiente místico, nebuloso, exemplarmente caótico e tremendamente orgânico que alimenta o catálogo dos Suuns, The Breaks abre as hostilidades com cândura, imagine-se, à boleia de Vanishing Point, canção perfeita para servir de banda sonora para uma início de manhã tranquila, de preferência de um dia sem rumo ou planos. É um perfil sonoro bastante intimista e até sentimental que volta a impressionar quase no ocaso do disco, em Doreen, tema que encontra no minimal mas aconchegante dedilhar de uma guitarra o braço direito do registo vocal envolvente de Ben, dupla que depois cede o pódio a um jogo subtil, mas intrincado, de diversas interseções sintéticas, com um intenso travo progressivo e experimental.
Pelo meio, os Suuns dedicam-se a demonstrar, com irrepreensível criatividade, uma mestria interpretativa que estes verdadeiros músicos e filósofos exalam com superior requinte na sedutoramente intrigante Fish On A String, no eletronoise pop apimentado de Rage, ou na impetuosidade atmosférica bastante peculiar e climática de Road Signs and Meanings, o âmago de The Breaks.
O registo eminentemente experimental e intuitivo do tema homónimo, composição que se projeta num conjunto de rugosas e abrasivas sintetizações, com uma base sonora bastante peculiar e climática, ora banhadas por um doce toque de psicadelia narcótica a preto e branco, ora consumidas por uma batida com um teor ambiental denso e encorpado e o perfil abrasivo, mas tocante, de Wave, tema agregado em redor de um sintetizador artilhado de diversos efeitos cósmicos e de um registo vocal robotizado clemente, rematam com superior quilate o conteúdo magistral de um disco em que quem mais ordena é uma peculiar e distinta pafernália de ruídos sintéticos, mas em que o modo como as cordas espreitam no meio desse minucioso caos, não é notoriamente obra do mero acaso, algo bem vincado, por exemplo. na já referida Doreen.
Masterizado por James Plotkin e produzido por Adrian Popovich, The Breaks é música futurista para alimentar uma alquimia que quer descobrir o balanço perfeito entre idealismo e conflito e que aos poucos, para o conseguir, acaba por revelar uma variedade de texturas e transformações que configuram uma espécie de psicadelia suja, assente numa feliz união entre o orgânico e o sintético, simbiose com uma certa tonalidade minimalista mas que costura todas as canções do álbum, sem excessos e onde tudo é moldado de maneira controlada. Novamente assertivos e capazes de romper limites, os Suuns oferecem-nos, entre belíssimas sonorizações instáveis e pequenas subtilezas, um portento sonoro de invulgar magnificiência, um verdadeiro orgasmo volumoso e soporífero, disponível para quem se deixar enredar numa espécie de armadilha emocionalmente desconcertante, feita com uma química interessante e num ambiente despido de exageros desnecessários, mas que busca claramente a celebração e o apoteótico. Espero que aprecies a sugestão...
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The Smile - Foreign Spies vs Zero Sum
Cerca de oito meses depois do excelente registo Wall Of Eyes, o segundo álbum do trio formado por Thom Yorke e Jonny Greenwood, o chamado núcleo duro dos Radiohead e Tom Skinner, baterista do Sons of Kemet, os The Smile estão de regresso aos discos ainda em dois mil e vinte e quatro com Cutouts, um alinhamento de dez canções gravado em Oxford e nos estúdios Abbey Road no mesmo período em que foi nicubado Wall Of Eyes. Produzido por Sam Petts-Davies, Cutouts conta com arranjos de cordas assinados pela London Contemporary Orchestra e terá a chancela, como é habitual nos discos dos The Smile, da XL Recordings.
Já neste mês de agosto os The Smile começaram por chamar a nossa atenção com as canções, Don’t Get Me Started e The Slip e agora estão de novo em escuta no nosso espaço por causa de Foreign Spies e Zero Sum, mais duas composições que vão, certamente, fazer parte do alinhamento de Cutouts.
Foreign Spies versa sobre a aparência de um mundo perfeito e a realidade perturbadora que se pode esconder por trás dele e, sonoramente, assenta num perfil eminentemente sintético, com alguns sintetizadores cósmicos e um registo vocal melancólico a criarem um belo exercício de eletrónica ambiental. Quanto a Zero Sum, é uma sátira à confiança que todos depositamos na informática e no mundo virtual e oferece-nos quase três minutos de rock frenético, com uma personalidade eminentemente orgânica. Guitarras abrasivas e um baixo corpulento são os ingredientes essenciais de uma canção com um elevado travo punk. Confere Foreign Spies, Zero Sum e o artwork de Cutouts...
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Meltt – Within You, Within Me (Bayonne Remix)
Oriundos de Vancouver, no Canadá, os Meltt têm já uma assinalável reputação no país natal, como uma das bandas que melhor replica aquele rock majestoso e de forte cariz progressivo, enquanto não renega contactos mais ou menos estreitos com outros espetros sonoros, com particular destaque para a eletrónica ambiental, a música de dança e o próprio R&B. Já com um vasto catálogo em mãos, surpreenderam a nossa redação o ano passado com Another Quiet Sunday, um EP com cinco canções que valeram bem a pena destrinçar.
Um dos grandes destaques desse EP era o tema Within You, Within Me, uma canção tremendamente nostálgica, delicada e contemplativa, que acaba de ser revista pelo projeto Bayonne, encabeçado pelo músico e compositor norte-americano Roger Sellers, natural de Austin, no Texas. Esta remix de Within You, Within Me ofereceu ao original um perfil sonoro ainda mais charmoso, com a guitarra e a bateria a replicarem repetitivamente um trecho melódico simples mas orelhudo, ao qual vão sendo induzidos arranjos percussivos e outras nuances das mais variadas proveniências, num resultado final imponente e que não deixa de conter uma simplicidade marcante. Confere a remix assinada por Bayonne e o original...
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Pond – So Lo (Andrew VanWyngarden Remix)
Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, regressou aos discos em junho último com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que teve a chancela da Spinning Top e que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação.
Um dos maiores destaques de Stung! é, sem dúvida, So Lo, a quarta canção do alinhamento do disco, uma composição conduzida por uma guitarra insinuante que debita um riff metálico fulminante e com um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual. Além das cordas, diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são outros ingredientes que alimentam So Lo, um estrondoso compêndio de funk rock cheio de fuzz e de acidez.
Agora, cerca de dois meses depois do lançamento do disco, é divulgada uma espetacular remistura de So Lo, assinada por Andrew VanWyngarden, uma das duas caras metades dos MGMT que, recordo, também já têm em dois mil e vinte e quatro um espetacular disco em carteira intitulado Loss Of Life.
Andrew VanWyngarden ofereceu a So Lo um cunho ainda mais anguloso do que o original, incubando um extraordinário tratado de eletropop, vigoroso, insinuante, sexy e cheio de funk, tremendamente dançável e divertido e sem deturpar a essência melódica da canção. Confere...
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Saint Motel – Stay Golden
Formados em Los Angeles no já longínquo ano de dois mil e sete, os Saint Motel de A/J Jackson, Aaron Sharp, Dark Lerdamornpong e Greg Erwin são um dos segredos mais interessantes e mais bem guardados da indie pop contemporânea. Mereceram destaque na nossa redação na primavera de dois mil e vinte e um por causa de um tema intitulado Feel Good e que fazia parte da banda sonora da comédia Yes Day, um dos filmes de maior sucesso da plataforma de streaming Netflix nesse ano, realizado por Miguel Arteta e que contava no elenco com nomes como Jennifer Garner, Edgar Ramirez, Jenna Ortega, Julian Lerner, Everly Carganilla, Arturo Castro, Nat Faxon, Fortune Feimster e Molly Sims.
Há aproximadamente um ano os Saint Motel chamaram a atenção da nossa redação devido a Fine Wine, à época um novo single do quarteto, um verdadeiro portento sonoro, de que os leitores e ouvintes mais atentos deste espaço certamente se recordam.
Agora, em pleno verão de dois mil e quatro, o projeto norte-americano está de regresso ao nosso radar à boleia de Stay Golden, uma nova canção do quarteto californiano, que assenta num bateria exemplarmente marcada e acompanhada por um baixo pulsante, elementos percussivos que são depois trespassados por diversos arranjos sintetizados insinuantes e por sopros e violinos, detalhes que dão à composição uma tonalidade luminosa e, ao mesmo tempo, reflexiva, assentando que nem uma luva neste tempo quente que vivemos.
Stay Golden é, uma vez mais, resultado de uma filosofia sonora que plasma um cruzamento feliz entre pop contemporânea, eletrónica e indie rock, à boleia de uma vasta heterogeneidade de elementos instrumentais que dão vida a uma formatação primorosa de diferentes nuances melódicas, com uma atmosfera sonora eminentemente lisérgica. Confere...
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Sea Shapes – SHOCK
No transato ano de dois mil e vinte e três estivemos muito atentos a um projeto oriundo do cenário indie e alternativo nova iorquino, que começava, à época, a emergir, de modo bastante sugestivo e que culminou com um EP de quatro canções chamado A Question Of Balance. Eram os Sea Shapes, com origem no bairro de Queens da cidade que nunca dorme e que estão de regresso ao nosso radar devido a um novo tema intitulado SHOCK.
Disponível no bandcamp do projeto, com a possibilidade de doares um valor pelo download da canção, SHOCK coloca todas as fichas naquela pop retro, eminentemente sintética e deliciosamente nostálgica, que busca, no travo rugoso das guitarras inebriantes e na imponência do baixo, um amigável confronto com o rock alternativo de cariz mais lo fi. Nestes Sea Shapes, sombra, rugosidade e monumentalidade, misturam-se entre si com intensidade e requinte superiores, materializando, em SHOCK, um registo interpretativo particularmente tortuoso e hipnótico. Confere...
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Rui Gabriel – Compassion
Nascido na Venezuela, com a infância vivida na Nicarágua e emigrante nos Estados Unidos, primeiro em Nova Orleães, onde fez parte da banda punk Lawn e agora sedeado em Fort Wayne, no Indiana, Rui Gabriel acaba de se estrear nos discos com um álbum intitulado Compassion, dez canções coproduzidas por Nicholas Corson e que refletem sobre estas mudanças do músico na sua vida, as pessoas que o marcaram e que, no fundo, abordam a transição para a vida adulta.
Compassion é um capítulo eufórico e radiante de abertura de carreira de um músico que promete criar uma epopeia estilística sonora que vai privilegiar e colocar sempre em declarado ponto de mira, apostamos, a herança do melhor indie rock alternativo da década de noventa do século passado. Mas não se pense que esta nossa impressão é depreciativa, no que concerne à predisposição de Rui Gabriel, na hora de criar e compôr, se dedicar apenas a um processo criativo de recorte e colagem de influências, sem induzir um cunho próprio e algo inédito. Logo a abrir o disco, as cordas acústicas, o piano e o violoncelo que adornam com mestria Dreamy Boys e, no ocaso do álbum, em Money, a batida sintética planante, exemplarmente acompanhada pelo piano e pelo baixo, uma trama que nos remete para a melhor herança de uns Primal Scream, entroncando no leque de influências preferencial do autor, comprovam a abrangência das mesmas e o modo como o músico consegue, navegando num leque tão vasto, arquitetar o seu adn sonoro, com subtileza, arrojo, desenvoltura e superior habilidade criativa.
De facto, é essa a grande ideia que transparece da audição de Compassion, uma capacidade superior de abrir um leque muito específico e esticá-lo o mais possível, sem que se parta. O rugoso perfil folk de Church of Nashville, uma canção que os Wilco não se importariam nada de terem criado nos dias de hoje, o travo psicadélico de Target, induzido por uma melodia sintética hipnótica, uma batida vibrante, diversos detalhes percussivos, o clima cósmico tremendamente dançante e anguloso de Change Your Mind e o fuzz insinuante de uma guitarra e o timbre solarengo e surf lo fi das cordas vibrantes que sustentam Summertime Tiger, comprovam que este músico dá razão a quem considera que o melhor indie rock alternativo não é nada mais nada menos do que aquele rock que consegue agregar pitadas daqui e de acolá, com subtileza, arrojo, desenvoltura e superior habilidade criativa, algo que sucede neste álbum de estreia de Rui Gabriel com ímpar sabedoria.
Em suma Compassion tem como grande atributo conseguir, umas vezes com indisfarçável subtileza e outras com esplendoroso requinte, unir, congregar, construir e desconstruir e sublinhar todo um universo de géneros e estilos que influenciam o autor e que, curiosamente, ou talvez não, no fundo também demarcam as fronteiras do melhor cancioneiro norte americano alternativo atual. Uma grande estreia de um projeto que promete imenso. Espero que aprecies a sugestão...
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Tiago Vilhena - Tempo Para Chillar
O músico e compositor Tiago Vilhena, que já foi George Marvison noutro projeto e membro dos Savana, estreou-se nos lançamentos discográficos há quase meia década com Portugal 2018, um trabalho que tinha a chancela da Pontiaq e que era cantado quase na sua totalidade em português. Portugal 2018 continha dez composições filosóficas e relaxadas, introspetivas e reveladoras, sendo um registo com um forte cunho ativista, mas também um álbum fantástico porque retratava profetas, dilemas da morte e da vida, poções e milagres.
Agora, em pleno verão de dois mil e vinte e quatro, Tiago Vilhena regressa ao nosso radar devido a uma música que pode ser de verão, mas também, de inverno. O tema chama-se Tempo Para Chillar e, sonoramente, assenta num perfil estilístico com um forte pendor vintage, com uma percussão vincada, o registo vocal ecoante adocicado e diversas sintetizações pueris a iludirem-nos com uma espécie de despreocupação inócua, que resulta, na verdade, de um processo de experimentação tremandamente criterioso e bem sucedido e que tem os anos oitenta do século passado em aguçado ponto de mira. Importa ainda referir que a canção culmina num solo de trompete que faz sentir um pouco do mundo jazz, faceta pouco explorada pelo artista até agora.
De facto, e de acordo com o próprio autor, Tempo Para Chillar serve para dançar e sorrir, sozinho ou rodeado de pessoas. Fácil de ouvir sem deixar de lado o carácter, o experimentalismo e a essência da música alternativa. O tema surgiu como forma de criar uma banda sonora para aquele mundo perfeito que todos idealizamos. Uma música para viver a melhor vida que temos. Tão perfeita que para ser abordada em palavras precisa de metáforas e de comparação ao mundo dos sonhos. Na verdade, não é mais do que uma justificação para chillar. Confere...
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Orville Peck – Death Valley High (feat. Beck)
A revelação country Orville Peck está de regresso aos discos no início do próximo mês de agosto, com Stampede, o terceiro ábum do músico sul africano, um alinhamento de quinze canções, muitas delas duetos, que conta com várias participações especiais de nomeada, com especial destaque para Beck Hansen, Elton John, JT Nero, Bernie Taupin, Drew Lindsay, Ben Cramer, Amiel Gonzales, Tobias Jesso Jr., Molly Tuttle e Nathaniel Rateliff, entre outros.
Já foram divulgados varios singles do alinhamento de Stampede e o mais recente é Death Valley High, a canção que conta com a participação especial de Beck e que cruza, com elevada mestria, o melhor dos dois mundos dos dois protagonistas. Várias interseções sintéticas e uma batida encharcada num groove corrosivo, duas imagens de marca do catalogo de Beck, cruzam-se com um registo melódico eminentemente country, adornado por cordas vintage, uma marca indelevel do catálogo de Peck, enquanto os dois músicos dissertam sobre uma noite bem vivida em Las Vegas, com jogos de azar, festas e comportamentos extravagantes, como não podia deixar de ser.
Death Valley High já tem direito a um vídeo, dirigido por Austin Peters e que conta com as participações especiais de Sharon Stone e da drag queen Gigi Goode. Confere...