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Panda Bear - Virginia Tech

Segunda-feira, 09.06.25

Foi no passado dia vinte e oito de fevereiro que chegou aos escaparates Sinister Grift, o sétimo álbum de estúdio do músico norte-americano Panda Bear, registo que sucedeu ao aclamado Buoys, de dois mil e dezanove e que foi, como seria expetável, mais um vigoroso passo em frente na carreira a solo de Noah Lennox, um músico natural de Baltimore, no Maryland e a residir em Lisboa e um dos nomes obrigatórios da indie pop e daquele rock mais experimental e alternativo que se deixa cruzar por uma elevada componente sintética, sempre com uma ímpar contemporaneidade e enorme bom gosto.

Chris Shonting

Um dos grandes destaques de Sinister Grift era o single Defense, a composição que encerrava o alinhamento do disco e que contava com a participação especial do canadiano Cindy Lee, que toca guitarra. Assente numa batida vigorosa e exemplarmente marcada, em alguns efeitos sintéticos planantes da tal guitarra, eletrificada e interpretada com mestria e com um fulgor experimental intenso, Defense ofereceu-nos um verdadeiro tratado de indie pop que, não deixando de exalar um certo travo cósmico, continha também um charme e um travo sedutor marcantes.

O b side deste single era um tema intitulado Virginia Tech, produzido por Deakin, colega de Lennox nos Animal Collective e por Daniel Lopatin aka Oneohtrix Point Never e que, cerca de quatro meses depois, acaba de ter direito a lançamento no formato single, disponível em formato digital no bandcamp de Panda Bear. 

Vigoroso e oscilando num misto de hipnotismo e de psicadelia, Virginia Tech é um verdadeiro tratado de eletropop sintética, com diversas camadas de sintetizações, umas mais cósmicas e planantes e outras mais rugosas e abrasivas, a acamarem-se numa batida inebriante, num resultado final que, não deixando de exalar um certo travo cósmico, contém também um charme e um travo sedutor marcantes. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:47

Mint Julep – Holding On

Terça-feira, 03.06.25

Quase década e meia depois do registo Save Your Season, a dupla norte-americana Mint Julep, natural de Portland, no Oregon e formada pelos irmãos Hollie e Keith Kenniff, está de regresso ao nosso radar devido a Holding On, um novo single desta dupla entusiasta da eletrónica, mas que também não renega a inclusão de alguns elementos acústicos nas suas criações sonoras.

É neste mescla feliz entre o orgânico e o sintético que assenta Holding On, tema alimentado por batidas sintéticas que mobilizam um delicioso fluxo dançante, apimentado pelo tom sóbrio da voz de Hollie e pelas guitarras e sintetizadores nebulosos de Keith, num resultado final suave e algo lisérgico, mas também bastante assertivo e cativante. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:27

Ben Kweller – Cover The Mirrors

Sexta-feira, 30.05.25

Natural de São Francisco, na Califórnia, o músico, cantor e compositor norte-americano Ben Kweller está finalmente de regresso aos discos com um alinhamento de doze canções intitulado Cover The Mirrors, um álbum que irá ver a luz do dia a trinta de maio, com a chancela da The Noise Company.

Ben Kweller Announces First Album, U.S. Tour Following Son's Death

Se muitas vezes a música funciona para os ouvintes como uma terapia emocional, não é menos verdade que para os músicos e os artistas é, também com frequência, uma forma de exorcizar de mónios, desabafar angústias e descobrir um novo modo de seguir em frente depois de um evento pessoal que foi de algum modo negativo, ou traumático. Na história da música indie, que na sua génese é, sonoramente, de contornos geralmente mais melancólicos e reflexivos, que em outros géneros musicais, abundam exemplos deste género, aos quais pode agora ser adionado este novo registo de Ben Kweller, que conta com várias participações especiais de renome, nomeadamente Waxahatchee, MJ Lenderman, os The Flaming Lips e os Coconut Records de Jason Schwartzman, sendo o primeiro trabalho lançado pelo artista de quarenta e três anos, depois da morte do seu filho, Dorian Zev, num acidente de viação em dos mil e vinte três, com a data de lançamento do álbum, a coincidir com o dia em que Zev faria dezanove anos de idade.

Cover The Mirrors é, portanto, um álbum intenso no modo como exala sentimentos profundos e marcantes, com o piano primeiro e os violinos depois, logo em Going Insane, a tocarem-nos bem no fundo do âmago e a revelar-nos, de imediato e com exatidão, o que nos espera nos próximos quarenta e três minutos. Os convidados especiais que vamos escutando, canção após canção, nomes importantes do indie americano contemporâneo e exímios a compôr canções sentimentalmente ricas, aprimoram ainda mais um alinhamento repleto de belíssimas interseções entre o orgânico e o sintético, buriladas com minúcia e astúcia, como sucede logo de seguida, em Dollar Store, canção em que uma guitarra ligeiramente eletrificada primeiro e épica e vibrante depois, acama a voz sempre singela de Waxahatchee, num resultado final que não deixa de ser sentido como uma espécie de raio de luz reconfortante.

Cover The Mirrors prossegue e, tema após tema, os nossos sentidos são continuamente atiçados e convidados a conferir imensos detalhes, nuances e sobreposições, que demonstram o elevado adn criativo e amplamente reconhecido, diga-se, de Ben Kweller. Os violinos regressam em força em Trapped, amplificando a angústia perfeitamente normal de um pai que perdeu a pessoa mais importante da sua vida, de forma inesperada, uma incursão à escuridão do nosso eu, que na viola acústica de Park Harvey Fire Drill, ganha contornos de magnificiência, através do modo como pretende provar que não há palavras que venham de fora que possam atenuar tal dor. Essa impressão ganha ainda maior projeção em Depression, uma canção que conta com o contributo do acima referido Jason Schwartzman aka Coconut Records, amigo de infância de Ben e que tem também um clima condizente com a temática marcante do álbum, concentrando-se no triste evento que marca o período existencial mais recente de Ben, já que é um profundo e emotivo exercício de exorcização, assente num perfil sonoro eminentemente sintético.

No entanto, pouco depois, Optimystic, volta a inclinar o nosso âmago para o lado da luz, à boleia de uma efusiante composição, que coloca na linha da frente do seu edifício melódico a herança daquele garage rock noventista que nunca renega uma sempre indispensável radiofonia e que tem na salutar aspereza lo fi das guitarras e no vigor da bateria os seus grandes trunfos. Depois Killer Bee, tema que conta com a participação especial dos The Flaming Lips, os grandes responsáveis pela componente sonora da canção, apagam de novo as luzes, através de uma balada tremendamente intimista e emotiva, que pretende homenagear um outro evento trágico relacionado com um atropelamento, neste caso da artista canadiana Nell Smith, que faleceu com dezassete anos. Melodicamente intensa e inspirada, sonoramente, Killer Bee assenta num perfil eminentemente acústico, mas com origem em instrumentos eletrónicos, como seria de esperar numa criação assinada pela banda de Wayne Coyne.

É neste vaivém constante entre esperança e acomodação, aceitação e rejeição e luta e desespero, que desfila um verdadeiro festim de canções pop, umas vezes mais límpidas, noutros momentos ruidosas, mas sempre exemplarmente picotadas e fragmentadas, de modo a penetrarem, sem hesitação, no mais profundo no nosso subconsciente. Cover The Mirrors prova que Kweller comunica connosco através de um código específico, tal é a complexidade e a criatividade que estão plasmadas nas suas canções, usando como principal ferramenta alguns dos típicos traços identitários de uma espécie de folk psicadélica, com uma considerável vertente experimental associada, mas com a eletrónica sempre muito presente, servindo até para reproduzir muitos dos sons mais orgânicos que podemos escutar neste álbum. Além das guitarras, sintetizadores e teclados são também a matriz do arsenal bélico com que o artista nos sacode, enquanto materializa, na forma de música, visões alienadas de uma mente criativa que parece, em determinados períodos, ir além daquilo que ele vê, pensa e sente, algo perfeitamente natural tendo em conta a temática específica de um disco que certamente vai encher de orgulho Dorian Zev, esteja ele onde estiver. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 12:27

Ólafur Arnalds e Talos – Signs

Terça-feira, 27.05.25

Natural da belíssima Islândia, o compositor Ólafur Arnalds estreou-se em dois mil e sete com o disco Eulogy For Evolution, sendo um dos mais reputados compositores da atualidade. Combina música de orquestra com eletrónica, sempre com elevada elegância e com um cunho sentimental intenso. Estas serão certamente permissas muito presentes em A Drawning, um registo que vai chegar aos escaparates a onze de julho com a chancela do consórcio OPIA / Mercury KX.

New Collaborative Album 'A Dawning' from Ólafur Arnalds and Talos - Out  July 11 | grains

A Drawing resultou de uma colaboração do músico irlandês com Eoin French, que assinava a sua música como Talos e que faleceu subitamente em agosto do ano passado, depois de doença prolongada. Ólafur e French tinham começado a incubar as oito canções de A Drawing no início de dois mil e vinte e três, quando ambos se conheceram no Safe Harbour Festival, que se realizou na cidade irlandesa de Cork, por intermédio de Mary Hickson, um amigo comum, que os incitou a comporem juntos.

O esqueleto das canções ficou pronto ainda antes do desaparecimento de French e Ólafur deu-lhes os retoques finais, que poderão ser contemplados por todos nós num álbum que vai ser, com toda a certeza, um marco discográfico do ano, no espetro da música clássica de perfil mais eletrónico e ambiental. Essa é a ideia que nos sugere Signs, a segunda composição do alinhamento de A Drawing e o primeiro tema que os dois artistas criaram juntos. Signs é uma canção sonoramente muito complexa e encantadora, desenvolvida dentro de uma ambientação essencialmente experimental e que exala uma sensação única de beleza e de efeitos contrastantes dentro de nós. É um tema carregado de contrastes,  no modo como as sintetizações e alguns elementos orgânicos se organizam e interagem num edifício melódico bastante inspirado e comovente, mas que nunca deixa de seguir uma linha condutora homogénea e coerente. Confere Signs e o artwork e a tracklist de A Drawing...

Shared Time
Signs
Bedrock feat. Sandrayati
west cork, 12 feb
Borrowed Time feat. Alexi Murdoch
A Dawning
for Steph
We Didn’t Know We Were Ready feat. Niamh Regan and Ye Vagabonds

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publicado por stipe07 às 08:46

Baxter Dury – Allbarone

Quinta-feira, 15.05.25

Exatamente dois anos depois do seu último disco, I Thought I Was Better Than You, que sucedeu aos registos Prince of Tears, de dois mil e dezoito e The Night Chancers, de dois mil e vinte e um, o irascível Baxter Dury, filho do icónico Ian Dury, vocalista dos extintos Blockheads, uma das bandas mais importantes do cenário pós punk britânico, está de regresso ao nosso radar à boleia de Allbarone, o tema homónimo daquele que será o seu oitavo disco da carreira e que irá ver a luz do dia a doze de setembro com a chancela da Heavenly Recordings.

Allbarone foi produzido pelo mítico produtor britânico Paul Epworth, que já trabalhou com nomes como Bloc Party, Maximo Park e Adele e terá nove canções. O tema que dá nome ao registo é vibrante e anguloso, como é norma em Dury, oferecendo-nos quase quatro minutos de pop sintética, feita com uma vasta pafernália de sintetizações inebriantes, efusivas e contundentes, que vão trespassando uma batida particularmente angulosa, encarnando um modus operandi declaramente direcionado para as pistas de dança. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:42

Cool Sounds – Party Punisher

Quinta-feira, 01.05.25

O coletivo australiano Cool Sounds fez furor em dois mil e dezasseis quando se apresentou ao mundo com um extraordinário registo de estreia intitulado Dance Moves, uma notável coleção de canções pop que tinham no catálogo de bandas como os Talking Heads ou os Roxy Music declaradas influências. Dois anos depois os Cool Sounds viraram agulhas para territórios que calcorream o típico indie rock de cariz eminentemente lo-fi, com o registo Cactus Country, sempre com Dainies Lacey ao leme, o único membro da formação original que ainda permanece no agora sexteto Cool Sounds e a grande força motriz da banda.

Cool Sounds

Em dois mil e vinte e um as guitarras mantiveram-se na linha da frente estilística do grupo com o disco Bystander, que teve sucessor no ano seguinte, um trabalho intitulado Like That, que foi minuciosamente dissecado na nossa redação e que tinha nas pistas de dança o grande alvo. Era um disco com dez composições com uma sonoridade muito veraneante e repleto de sons essencialmente orgânicos, mas também de proveniência sintética, que iam surgindo ao longo do alinhamento de forma algo surpreendente, em alguns casos, mas que nunca pareceram desfasados ou exagerados, sempre em busca de um registo anguloso, vibrante e funky.

Agora, em plena primavera de dois mil e vinte e cinco, os Cool Sounds estão de regresso ao nosso radar à boleia de vários singles que têm divulgado de um novo álbum da banda intitulado Party Punisher, que irá ver a luz do dia dentro de algumas semanas e que vai ter a chancela da Blossom Rot Records.

Vibrante e solarenga, Just A Dream foi o primeiro single divulgado de Party Punisher. Esse tema impressionou-nos pelo modo como o acordeão e o xilofone ofereceram um toque de charme, diversidade e inedetismo, justificando que a canção fosse catalogada como detentora de uma abrangência estilística alargada, dentro do espetro que sustenta a melhor pop contemporânea.

Agora, cerca de uma semana depois, chega a vez de escutarmos o tema que dá nome ao álbum. Party Punisher é uma composição melodicamente hipnótica, porque assenta numa linha de baixo constante, exemplarmente acompanhada por uma bateria sempre intensa, com algumas distorções divagantes da guitarra e diversos entalhes sintéticos planantes a adornarem uma canção encharcada de entusiasmo e de vibrações positivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:37

Passion Pit – Sleepyhead 2025 (feat. Sofi Tukker)

Terça-feira, 22.04.25

Os Passion Pit, banda de Cambridge, no Massachusetts e liderada por Michael Angelakos, chamaram a nossa atenção em dois mil e doze com Gossamer, um álbum produzido por Chris Zane, lançado pela Columbia Records e que repetia a mesma fórmula e acertos de Manners, o disco de estreia do projeto, que tinha visto a luz do dia em dois mil e nove.

ソフィー・タッカー、Passion Pitの名曲を新たなフロアアンセムに | EDM MAXX - EDM情報マガジン

Agora, quase duas décadas depois, os Passion Pit estão de novo no nosso radar devido a Sleepyhead 2025, uma nova roupagem de um tema intitulado Sleepyhead, oficialmente o primeiro single lançado pelo grupo e que encerrava o alinhamento de Chunck Of Change, o EP de estreia do projeto, lançado em dois mil e dezoito.

Sleepyhead ganha uma nova vitalidade com esta revisita assinada a meias pelos Passion Pit e por Sofi Tukker, admiradora confessa do projeto desde a sua fase inicial. A versão acrescenta uma variedade de detalhes sonoros que ampliam e engrandecem a génese estrutural da canção. Assim, mantendo o perfil eminentemente sintético e claramente dançável do original, Sleepyhead 2025 contém uma tonalidade mais refrescante e contemporânea e um ritmo mais hipnótico. Além disso, novas sintetizações e arranjos, principalmente ao nível do piano e o falsete agudo peculiar de Sofi Tukker, que casa na perfeição com o timbre efervescente de Michael Angelakos, resultaram num cosmos de groove e de psicadelia efusiantes, em pouco mais de quatro minutos em que luz, cor e plumas se entrelaçam continuamente, enquanto o orgânico e o sintético trocam entre si, quase sem se dar por isso, o protagonismo interpretativo e instrumental, numa composição plena de cosmicidade e lisergia. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:13

Jaguar Sun – Thousand Down

Segunda-feira, 21.04.25

Tem sido presença assídua recente neste espaço de crítica e divulgação sonora, um projeto a solo chamado Jaguar Sun, com origens em Ontário, no Canadá e encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly. É um músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas e que começou por impressionar esta redação no verão de dois mil e vinte com This Empty Town, o disco de estreia, um trabalho que teve sucessor no ano seguinte, um disco com onze canções intitulado All We've Ever Known e que tinha a chancela da Born Losers Records.

JAGUAR SUN - Deaf New

Agora, cerca de quatro anos após o sempre dificil segundo disco, e já depois de ter divulgado os alguns singles nos últimos dois anos, nomeadamente os temas I Feel It, For You e Nothing Ever Stops Me, Jaguar Sun está de regresso ao nosso radar com uma nova canção intitulada Thousand Sun que carrega consigo o anúncio de um novo EP a lançar em breve breve e o terceiro disco do projeto, com data prevista de lançamento para dois mil e vinte e seis.

Thousand Sun é uma canção intensa e que tanto exala intimidade como expansividade e vigor. Melodicamente feliz, nela linhas de guitarra com um timbre texturalmente rico, intenso e impressivo e sintetizações simultaneamente cósmicas e delicadas, sustentam um instante de indie pop ecoante e psicadélico, que ressoa nos nossos ouvidos como uma espécie de celebração da persistência nas nossas convicções, um longo, revigorante e relaxante arfar, depois de um momento de esforço intenso e exaustivo. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:31

Jay-Jay Johanson – How Long Do You Think We’re Gonna Last?

Sábado, 29.03.25

Quatro anos depois do extraordinário registo Rorschach Test, o décimo terceiro álbum de Jay-Jay Johanson, o músico sueco está de regresso ao formato longa duração em dois mil e cinco, com um álbum ainda sem nome divulgado, mas do qual já é conhecido um extraordinário avanço, um tema intitulado How Long Do You Think We're Gonna Last?, que impressionou verdadeiramente a nossa redação.

Jay-Jay Johanson dévoile le titre inédit "Labyrinth"

Jay-Jay Johanson tem já entre mãos um riquíssimo reportório de experimentações sónicas que têm cimentado um percurso sonoro tremendamente impressivo e cinematográfico de um dos nomes mais relevantes da pop europeia das últimas três décadas, um artista com uma carreira ímpar e que merece ser apreciada com profunda devoção.

Este primeiro aperitivo do seu próximo álbum, o tema How Long Do You Think We’re Gonna Last?, cimenta essa constatação óbvia, alicerçada, neste caso, num piano envolvente, diversos arranjos subtis enleantes e um registo vocal intenso e emotivo, que incubaram uma composição que contém uma beleza sonora inquietante, proporcionada por um artista exímio no modo como, utilizando como instrumento de base o piano e como universos estilísticos prediletos o jazz, o trip hop e a pop, cria sons com forte inspiração em elementos paisagísticos e onde conceitos como majestosidade e bom gosto estão sempre presentes de modo bastante impressivo. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 13:43

Yndling – As Fast As I Can

Segunda-feira, 17.03.25

Pouco mais de três anos depois de um EP homónimo e depois de em agosto último ter lançado Mood Booster, o disco de estreia, o projeto norueguês Yndling, encabeçado por Silje Espevik, está de regresso ao nosso radar com um novo single, uma canção de amor intitulada As Fast As I Can.

Yndling - As Fast as I Can

Pic by Lene Nordfjord

Silje é uma artista capaz de nos transportar, com a sua magnífica voz e com uma capacidade inata de compôr, para um pote mágico onde encontramos todas as poções que nos dão acesso às melhores estratégias para lidarmos com as angústias, mas também os medos, as turbulências e as dúvidas e hesitações que o dia a dia nos oferece.

Neste seu novo tema As Fast As I Can, com a ajuda de um guitarrista e de um baterista, a artista não deixa de conseguir esse efeito, enquanto cria um ambiente sonoro algo nebuloso, áspero e intrincado, com sintetizações rugosas e guitarras abrasivas e um registo percurssivo algo afoito, a incubarem um edificio sonoro que, entre uma certa epicidade frenética, crua e impulsiva e uma sensualidade lasciva, consegue um efeito final muito comunicativo e sentimental. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:06






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