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L-Capitan- Soturna

Domingo, 26.03.23

L-CAPITAN é Luís Fernandes, músico que se estreou no mundo da música em tenra idade. Aos oito anos começou a aprender guitarra clássica na escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Mais tarde viajou por caminhos mais distorcidos com a guitarra elétrica e, entre vários projectos, foi vocalista e guitarrista dos já extintos YAGMAR. Produziu e colaborou com vários artistas, entre os quais os angolanos Elenco da Paz e Yuri da Cunha, a rapper espanhola ELVIRUS e o indiano Kali. Enveredou pelas doze cordas da guitarra de Lisboa o ano passado, um caminho árduo de nove meses e que vai dar em breve frutos, algo que se saúda numa epopeia de já vinte e sete anos a manusear a guitarra.

L-Capitan antecipa EP de estreia com videoclip “Soturna” – Glam Magazine

Esses frutos terão a forma de um EP intitulado Soturna, um registo que irá ver a luz do dia a dezanove de maio e que, com a ajuda de Leonardo Pisco (Viola), irá procurar reinterpretar a guitarra portuguesa de um modo mais contemporâneo, além de, em simultâneo, viajar por outras latitudes, unir estéticas sonoras e agregar diferentes estilos. Esse desiderato transparece impressivamente do conteúdo do single homónimo do EP, um instrumental intenso, tremendamente sensual e exemplarmente dedilhado e que floresceu a partir de uma melodia que ecoou na cabeça de Luis Fernandes durante muitos anos. A mesma ganhou vida, primeiramente, com diversos instrumentos, mas só impressionou e apaixonou verdadeiramente o autor quando este decidiu experimentar dar-lhe vida com a guitarra portuguesa. Escura, iluminada apenas com a luz das chamas de um fogo que a embrenha num ritmo sensual, é assim que L-Capitan define a canção e foi dessa forma que foi pintada no video assinado por João Mota, que assina as suas criações visuais com o nome Subestimado. Confere...

https://www.instagram.com/lcapitan88/

https://www.youtube.com/@l-capitan

https://open.spotify.com/artist/5OwIa1YJuitMfdseslD3zq?si=yODpzKjSQTCDCAlRJKKM5g

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publicado por stipe07 às 17:34

Daniel Catarino - Berço de Ouro

Domingo, 12.03.23

Alentejano a viver no Porto, Daniel Catarino arregaçou as mangas e começou a incubar uma triologia de discos intitulada Trilogia Bioma, em que o artista se propõe a ligar metaforicamente as diferentes formas de vida com as especificidades humanas. O primeiro alinhamento dessa demanda chama-se Megafauna, vai ver a luz do dia a cinco de maio com a chancela da editora portuense Saliva Diva e  surge dois anos depois do EP Isolamento Voluntário?, e quatro anos após o registo Sangue Quente Sangue Frio.

Berço de Ouro | Daniel Catarino

Megafauna foi produzido pelo próprio Daniel Catarino, com Ricardo Cabral e Manuel Molarinho (Baleia Baleia Baleia) no entretanto gentrificado Quarto Escuro, no Porto e aborda dúvidas existenciais sem propor qualquer resposta e se questiona sobre quem se acha no direito de ter certezas. É um disco de cantautor, mas com os amplificadores bem altos. A ideia é observar o mundo de perto com olhos de satélite, com a ajuda de Molarinho (baixo) e Xinês (bateria), além das participações especiais de Francisco Lima (Conferência Inferno), Rodrigo Pedreira (Duas Semicolcheias Invertidas), e um coro formado por Angelina Nogueira e Rebecca Moradalizadeh. A masterização ficou a cargo de Joel Figueiredo (Omitir) e a arte gráfica foi criada por Cristina Viana.

Berço de Ouro é o mais recente single retirado do alinhamento de Megafauna. É uma composição assente num rock cru, desprendido, direto e abrasivo,conduzida por uma guitarra frenética e repleta de riffs entusiasmantes, que viram a cara ao aprumo, acompanhada por um baixo vigoroso e uma bateria que nunca desarma. Confere...

https://danielcatarino.bandcamp.com

https://www.instagram.com/catarinod

https://www.facebook.com/catarinodaniel

https://salivadiva.bandcamp.com

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publicado por stipe07 às 21:23

Metamito - Transmutação

Terça-feira, 07.02.23

Metamito é um projeto musical que visa diluir a fronteira entre o sonho e a realidade. Fruto da imaginação de António Miguel, músico multi-instrumentista e produtor da zona de Sintra, tem vindo a ser descrito por alguns como um dos mais inovadores e promissores projetos do panorama musical português. É um projeto totalmente independente, desde a criação até à distribuição, o que se reflecte na sua expressão musical autêntica e livre. Com uma sonoridade dreamy e neo-psicadélica, aborda temas como o mito, a mística, o amor, a verdade e a vida mas o seu som é diversificado e em constante mutação por isso é difícil de o fechar numa caixa. Existem travos de dream poprock psicadélico e world music, entre muitos outros.

Metamito apresenta o segundo single Oração Sem Sujeito de novo disco  homónimo | e-cultura

Como certamente se recordam, abordámos pela primeira vez este projeto em novembro por causa do single Oração Sem Sujeito, canção que fez a antecipação do lançamento do disco de estreia homónimo de Metamito, que viu a luz do dia recentemente e que já nos pede para ser ouvido numa boa escuta, de olhos fechados e atentos, como quem visita um museu no seu subconsciente. Já agora, recordo que em dois mil e dezanove Metamito tinha lançado independentemente o seu primeiro EP intitulado Reflexo e que ano seguinte saiu o single Pandora.

Agora, e enquanto não partilhamos a crítica de Metamito, deixamos como aperitivo uma outra canção do disco. Chama-se Transmutação, um tema que, de acordo com o press release do seu lançamento, é coloridopasseia entre o neo-folk e o psych-pop. Fala sobre mudar e aceitar a mudança, sobre como explorar novos horizontes pode ser uma forma de chegar mais próximo de si mesmo. Instrumentalmente, guitarra clássica e voz abrem o tema dando eventualmente lugar a synths cremosos e batidas rústicas e experimentais.

O single é acompanhado de um vídeo de animação, realizado pelo próprio António Miguel, com recurso a tecnologia de inteligência artificial. Uma abordagem experimental e fresca a uma ferramenta fascinante que permitiu o artista criar um universo visual surrealista a par do mundo sonoro que nos traz Transmutação. Isto foi conseguido através da geração de cerca de cinquenta mil imagens que se moldam ao longo do tempo, criando uma ilusão de continuidade. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:55

Robert Forster - She's A Fighter

Sexta-feira, 06.01.23

Lembram-se dos míticos The-Go Betweens? Pois é... Robert Forster, um dos fundadores deste projeto australiano, andou bastante ocupado na década passada a orientar a histórica edição da Domino Records de Anthology Volume 1 1978-1984 , uma revisitação de alguns dos melhores momentos da sua antiga banda The Go-Betweens e escreveu o livro de memórias Grant & I, que foi eleito pela Mojo e pela Uncut como Livro do Ano. Mas Forster tem também um muito recomendável projeto a solo, que chamou a nossa atenção em dois mil e dezanove com o registo Inferno e que terá, brevemente, um novo capítulo.

Robert Forster's 'She's A Fighter' is short, stark, and striking - Double J

The Candle And The Flame é o título daquele que será o oitavo disco a solo de Robert Forster, um trabalho que encarna uma jornada de criação de música com a família e amigos com a necessidade do autor de encontrar alegria e consolo diante da adversidade e que irá ver a luz do dia a três de fevereiro. The Candle And The Flame irá conter, portanto, nove canções, todas escritas por Robert. o disco foi produzido por Robert, Karin Bäumler e Louis Forster (The Goon Sax), misturado por Victor Van Vugt (Nick Cave and The Bad Seeds, PJ Harvey) e conta com o baixista ex-Go-Betweens e Warm Nights Adele Pickvance, bem como Scott Bromiley e Luke McDonald (The John Steele Singers), nos créditos, músicos que trabalharam nos dois anteriores álbuns de Robert, Inferno e Songs To Play.

The Candle And The Flame tem como single de antecipação, a canção She's A Fighter, um solarengo festim pop, onde não falta uma vasta interseção de detalhes sonoros oriundos de diferentes latitudes e espetros sonoros, idealizados por um músico com uma vasta experiência e com uma irrepreensível formação musical. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:16

Lobo Mau - Agarrado ao Mundo

Quarta-feira, 23.11.22

Há quase uma década, no verão de dois mil e doze, uma das bandas nacionais que fez furor na nossa redação foram os míticos TV Rural, com o registo A Balada Do Coiote. Era um disco cheio de canções explosivas, onde a tensão poética estava sempre latente e onde foi certamente propositada a busca do espontâneo, do gozo e até do feio, se é que é possível falar-se em estética na música. Agora, nove anos depois, David Jacinto, Gonçalo Ferreira e Lília Esteves, antigos colaboradores dos TV Rural, voltam ao nosso radar por causa do seu projeto Lobo Mau, que se estreou em grande em abril do ano passado com o disco Na Casa Dele, que teve poucos meses depois sequência com um tomo de quatro canções intitulado Vinha a Cantar, lançado em formato EP. Agora, na reta final de dois mil e vinte dois, os Lobo Mau têm um novo longa duração. É um trabalho intitulado Agarrado ao Mundo, uma edição de autor apoiada pela República Portuguesa, através do Programa Garantir Cultura.

Gerador

Agarrado ao Mundo tem um alinhamento de nove canções, que têm como ponto de partida a herança do melhor folk rock nacional, induzindo uma forte componente experimental no mesmo, de modo a obter texturas sonoras que juntem a ousadia da electrónica, o arrojo dos trompetes e dos kazoos e a insistência da caminhada no ritmo das peles, das cordas e das teclas que acompanham a génese das canções, que se faz, sempre, da guitarra e das duas vozes que se escutam.

Assim sendo, ouvir Agarrado ao Mundo oferece-nos uma experiência de certa forma surreal quando contextualizamos este disco no panorama musical nacional atual. Infelizmente ainda apenas acessíveis a um grupo não muito amplo de fervorosos e dedicados fãs, o que é uma perfeita e incompreensível injustiça, os Lobo Mau escrevem em português e, quanto a mim, é nas letras que está outra enorme virtude e arrojo do projeto, já que fazem canções com um significado literal nem sempre coerente e facilmente entendível, mas que emparelhadas com as tais guitarras que correm abrasivamente e fogem às fórmulas compositivas de formatos amigos da rádio, resultam na perfeição e originam algo único e de algum modo surreal.

O Lobo Mau que este trio personifica sonoramente, é um animal agarrado ao mundo, um eremita que observa, alinha pensamentos e os deixa sair e Agarrado ao Mundoé o resultado da caminhada contínua, insaciável e porfiante que o trio escolheu fazer. Aliciado por novas texturas sonoras, este Lobo Mau questiona e questiona-se, observa e observa-se, é e deixa-se ser, e, nesta relação ambígua entre o seu mundo interior e o que o rodeia, vai-se agarrando ao que lhe é familiar e fundamental. Por vezes tem um tom íntimo, outras é como a rebentação do mar bravo, compassado e intenso, mas é sempre explosivo e poético, sendo certamente propositada a forma como, num engenhoso e fulminante modus operandi, busca o espontâneo, o gozo e até o feio, se é que é possível falar-se em estética na música. Pelo menos a mim custa-me. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:33

Metamito - Oração Sem Sujeito

Sexta-feira, 18.11.22

Metamito é um projeto musical que visa diluir a fronteira entre o sonho e a realidade. Fruto da imaginação de António Miguel, músico multi-instrumentista e produtor da zona de Sintra, tem vindo a ser descrito por alguns como um dos mais inovadores e promissores projetos do panorama musical português. É um projeto totalmente independente, desde a criação até à distribuição, o que se reflecte na sua expressão musical autêntica e livre. Com uma sonoridade dreamy e neo-psicadélica, aborda temas como o mito, a mística, o amor, a verdade e a vida mas o seu som é diversificado e em constante mutação por isso é difícil de o fechar numa caixa. Existem travos de dream pop, rock psicadélico e world music, entre muitos outros.

Metamito apresenta o segundo single Oração Sem Sujeito de novo disco  homónimo | e-cultura

 Em dois mil e dezanove Metamito lançou independentemente o seu primeiro EP Reflexo. No ano seguinte saiu o single Pandora e gora tem já pronto o seu disco de estreia, um trabalho homónimo qiue irá ver a luz do dia em janeiro do próximo ano e que irá pedir-nos, certamente, para ser ouvido numa boa escuta, de olhos fechados e atentos, como quem visita um museu no seu subconsciente.

Desse álbum de estreia de Metamito, que terá nove canções em que o autor cristalizará a sua estética e identidade, ambas muito próprias, enquanto nos remete para viagens espirituais e psicadélicas, já têm vindo a ser retirados vários singles. O mais recente é Oração Sem Sujeito, canção já com direito a um vídeo realizado e produzido pelo próprio artista e pela já habitual colaboradora Ísis Gonçalves. Oração Sem Sujeito é uma musica densa, de estrutura atípica e experimental, onde Metamito atinge o ponto mais alto de tensão e libertação do álbum. Neste tema, a já característica fusão de elementos tradicionais, como a guitarra portuguesa, com uma abordagem moderna, em simbiose com ritmos rústicos, leva-nos numa viagem entre o tribal e o futurista. Uma viagem que passa pela dúvida e pelo vazio, terminando num tom melancolicamente esperançoso. Confere...

Facebook: https://www.facebook.com/Metamitomusic/

Instagram: https://www.instagram.com/metamito/

YouTube: https://www.youtube.com/metamito

Apple: https://music.apple.com/us/artist/metamito/1446365532

Spotify: https://open.spotify.com/artist/1N04E5TW0i6e1AU5jyD9I7?si=i6lwNLcNTKeeFfOf-EyqvQ

Bandcamp: https://metamito.bandcamp.com/

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publicado por stipe07 às 17:15

Destroyer – Somnambulist Blues

Domingo, 23.10.22

Os canadianos Destroyer, de Dan Bejar, foram uma das sensações discográficas da última primavera com, imagine-se, o décimo quarto registo discográfico do projeto, um álbum intitulado Labyrinthitis que viu a luz do dia a vinte e cinco de março, com a chancela da Merge Records.

Destroyer shares new song 'Somnambulist Blues'

Agora, pouco mais de meio ano depois desse espetacular alinhamento de dez canções, que assentava, essencialmente, em camadas desordenadas de sons sintéticos e orgânicos, um piano e uma bateria em constante desfasamento e o habitual registo vocal peculiar do músico, sempre intrigante e sinistro, os Destroyer voltam à carga com Somnambulist Blues, uma nova canção, que tem também a chancela da Mexican Summer e que conta com a participação especial de Sandro Perry, um amigo de longa data de Dan Bejar e que amiúde colabora com os Destroyer.

Somnambulist Blues faz parte de uma iniciativa da Mexican Summer intitulada Looking Gass Singles e oferece-nos pouco mais de seis minutos luxuriantes, intimistas e contemplativos, em que Bejar eleva a sua escrita críptica e crítica a uma intensidade e requinte nunca antes visto, abrigado por diversos efeitos insinuantes, alguns dedilhares de uma envergonhada guitarra e um teclado ago hipnótico. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:31

Manuel Linhares - Suspenso (reediçao)

Quarta-feira, 19.10.22

Manuel Linhares lançou no inicio deste ano Suspenso, um trabalho com uma edição limitada e numerada de trezentas cópias, apoiada pela DGARTES e lançada pelo carimbo Porta-Jazz em Janeiro de 2022. A gravação do disco contou com as contribuições de Paulo Barros no piano, José Carlos Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria. A este elenco de luxo, juntaram-se ainda os portugueses Paulo Perfeito no trombone e Gonçalo Marques no trompete. Essa edição esgotou com um considerável número de vendas para o mercado japonês, porque Suspenso suscitou o interesse do distribuidor japonês Disk Union que conheceu o disco através do músico e multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, produtor de Suspenso, que tem um forte percurso artístico no Japão.

Manuel Linhares |

Agora, em outubro, Manuel Linhares reedita Suspenso, um novo lançamento do registo que antecipa os concertos da sua apresentação com a participação especial do saxofonista americano David Binney, músico que possui uma das mentes mais originais da música contemporânea, segundo a Stereophile Magazine. Recebendo elogios de críticos e colegas, David foi recentemente apontado pelo Jazz Times como um dos poucos músicos que criaram uma estética de jazz alternativa. Binney venceu por três vezes o prémio dos críticos da revista Downbeat na categoria de Saxofone Alto, foi capa das revistas Jazz Times, Downbeat e do editorial de arte do NY Times Magazine.

Esta reedição de Suspenso é também numerada e de trezentos exemplares e está a ser divulgada juntamente com o video de Dança Macabra, o segundo single de Suspenso, um tema composto pelo cantor em parceria com a rapper e escritora Capicua e a sua extraordinária forma de escrever, através da letra que compôs para esta canção. Margarida Rêgo ficou a cargo da direcção artística do video, feito em colaboração com Miguel C. Tavares. Suspenso está disponível no site e bandcamp do artista, bem como estará à venda nos concertos que aí vêm. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 21:19

Lobo Mau - 3 Segundos de Nada

Quinta-feira, 22.09.22

Há quase uma década, no verão de dois mil e doze, uma das bandas nacionais que fez furor na nossa redação foram os míticos TV Rural, com o registo A Balada Do Coiote. Era um disco cheio de canções explosivas, onde a tensão poética estava sempre latente e onde foi certamente propositada a busca do espontâneo, do gozo e até do feio, se é que é possível falar-se em estética na música. Agora, nove anos depois, David Jacinto, Gonçalo Ferreira e Lília Esteves, antigos colaboradores dos TV Rural, voltam ao nosso radar por causa do seu projeto Lobo Mau, que se estreou em grande em abril do ano passado com o disco Na Casa Dele, que teve poucos meses depois sequência com um tomo de quatro canções intitulado Vinha a Cantar, lançado em formato EP.

Lobo Mau antecipam edição de “Agarrado Ao Mundo” com single “3 segundos de  nada” – Glam Magazine

Agora, a entrar na reta final de dois mil e vinte dois, os Lobo Mau anunciam um novo longa duração. É um trabalho intitulado Agarrado ao Mundo, com lançamento previsto para o próximo dia catorze de outubro, uma edição de autor apoiada pela República Portuguesa, através do Programa Garantir Cultura.

Agarrado ao Mundo terá um alinhamento de nove canções, que terão como ponto de partida a herança do melhor folk rock nacional, induzindo uma forte componente experimental no mesmo, de modo a obter texturas sonoras que juntem a ousadia da electrónica, o arrojo dos trompetes e dos kazoos e a insistência da caminhada no ritmo das peles, das cordas e das teclas que acompanham a génese das canções, que é, sempre, a guitarra e as duas vozes. 3 Segundos de Nada, o primeiro single retirado do alinhamento de Agarrado ao Mundo e já com direito a um video realizado por Daniel Mota e Marco Oliveira, é um bom exemplo deste engenhoso e fulminante modus operandi. Confere...

www.lobomau.bandcamp.com

www.facebook.com/Lobo.Mau.Musica

www.instagram.com/lobomau_musica

www.youtube.com/channel/UCfk2yvg71nqsunI37Bmav1g/featured

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publicado por stipe07 às 14:18

José Tornada - Wild Promises

Quinta-feira, 01.09.22

A dupla lusa Los Waves, formada por José Tornada e Jorge da Fonseca, tem merecido destaque por parte da nossa redação na última década, porque, quando surge com novidades, consegue dar sempre nas vistas devido à sonoridade única e até algo inovadora, tendo em conta o panorama musical nacional. Recordamo-nos particularmente do disco de estreia, lançado em dois mil e catorze. Intitulava-se This Is Los Waves So What? e continha onze canções dominadas pelo rock festivo e solarengo, mas onde a eletrónica também tinha uma palavra importante a dizer, já que os sintetizadores conduziam, quase sempre, o processo melódico, de modo a replicar uma sonoridade que impressionou pelo charme vintage.

José Tornada antecipa primeiro longa duração “Love, Hope, Desire and Fear”  com “Wild Promises” – Glam Magazine

No final da última primavera, em junho, José Tornada, um dos membros da dupla Los Waves, chamou a nossa atenção com um single intitulado Visions, que viu a luz do dia em formato EP e que antecipava o disco de estreia do músico, um álbum intitulado Love, Hope, Desire and Fear, que nasce da busca de uma essência e de uma identidade sonora e  que irá ver a luz do dia a trinta de setembro. O trabalho irá ter como ponto de partida o piano, e influências de artistas como Ryuichi Sakamoto e Philip Glass, contando com a participação do violinista norte-americano Nathaniel Wolkstein e da poetisa alemã Roses Sabra, cuja voz dá corpo à história que envolve o álbum. Continuando a parafrasear o press release de Wild Promises, o último single retirado do alinhamento de Love, Hope, Desire and Fear, o texto e a voz foram elementos preponderantes na composição do disco, pois para José Tornada houve o objectivo de humanizar e dar coesão ao disco como se de uma peça única se tratasse. Além do autor passar por vários estilos musicais, oscilando entre o piano a solo, neo-classico orquestrado, minimal e ambiente, todas as faixas têm uma linha fluente que as liga, sendo um trabalho que pode ser ouvido do ínicio ao fim como uma faixa continua. Através da simplicidade melódica, de peças com métrica de “canção” e do uso de voz, poesia e sintetizadores, Love, Hope, Desire and Fear pretende quebrar a barreira e o preconceito que existem em relação à música clássica tradicional e erudita.

Relativamente a Wild Promises, é uma peça de piano íntima, em que o autor tenta capturar o sentimento de espectativas e promessas que todos fazemos a nós próprios. O piano suave do verso é uma metáfora para a esperança interior e incerteza, enquanto o crescendo final é a realização de todas essas espectativas.

Não termino sem recordar que, à semelhança do que redigi em junho quando a nossa redação divulgou o single Visions, José tornada é um pianista, compositor e produtor, que descobriu o seu interesse pela música e melodia desde muito cedo. É através dos jogos de consola japoneses dos anos noventa e de Claude Debussy que começa a explorar o piano e a reproduzir pequenos trechos melódicos dos mesmos. Aos dezanove anos desiste do curso de arquitectura e muda-se para Londres para perseguir uma carreira na música. Lá dá os seus primeiros concertos e faz as primeiras composições para filmes e televisão. Warner Bros, BBC, FOX, MTV, AXN, VH1 e CBS são algumas das produtoras que fazem parte do portfólio de Tornada. É também em Londres que edita os primeiros discos através da Urban Outfitters UK, Rimeout Records Japan e na Optimus Discos Portugal.

Com este seu disco de estreia José Tornada volta a redescobrir o interesse pela música clássica e instrumental, voltando ao ponto de partida, a simplicidade melódica da sua infância. É com esta premissa, a de explorar a música no seu estado mais simples e puro, que se isola na ruralidade do Alentejo durante um ano para compor o seu primeiro álbum de música clássica. A viver num pré-fabricado de 15m2, rodeado de ovelhas, começa a construir a sua identidade e a sua interpretação do que é a música clássica contemporânea: influenciado pelas bandas sonoras de jogos e animes da sua infância, pela cadência de Carlos Paredes e os acordes de Radiohead descobertos na adolescência e pela experiência de produção e composição adquirida em idade adulta. As influências e experiências do seu passado recente trazem ao seu trabalho uma sensibilidade pop mantendo a profundidade e a simplicidade na composição, arranjo e produção. Confere...

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publicado por stipe07 às 19:02






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