man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Cloud Nothings – Running Through The Campus
Como certamente se recrodam, em novembro último divulgámos um tema intitulado Final Summer, assinado pelos Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz e Chris Brown, um dos expoentes do punk, emo e hardcore norte-americanos. Três meses depois a banda de Cleveland, no Ohio, está de regresso com o anúncio de um novo álbum, um alinhamento de dez canções que se chamará exatamente Final Summer e que marcará a estreia do trio no catálogo da etiqueta Pure Noise Records.
Final Summer será o oitavo disco da carreira dos Cloud Nothings, irá ver a luz do dia a dezanove de abril e foi gravado com a ajuda do produtor Jeff Zeigler, habitual colaborador de Kurt Vile e dos War On Drugs e misturado por Sarah Tudzin.
Running Through The Campus é o primeiro single divulgado do alinhamento de Final Summer. É uma canção jovial e que plasma alguns dos melhores ingredientes daquele indie rock alternativo noventista, conduzido por guitarras cruas, encharcadas em efeitos metálicos exuberantes e com um forte pendor imediatista e orgânico. Além disso, esta canção está também imbebida numa indesmentível destreza melódica, enquanto procura, sem receios, uma elevada faceta radiofónica. Confere Running Through The Campus e o artwork e a tracklist de Final Summer...

01 Final Summer
02 Daggers of Light
03 I’d Get Along
04 Mouse Policy
05 Silence
06 Running Through The Campus
07 The Golden Halo
08 Thank Me For Playing
09 On The Chain
10 Common Mistake
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Cloud Nothings – Final Summer
Dois anos e meio depois de The Shadow I Remember, o sétimo disco da carreira do grupo de Cleveland, no Ohio, os Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz e Chris Brown e um dos expoentes do punk, emo e hardcore norte-americanos, estão de regresso com um novo tema intitulado Final Summer, composição que marca a estreia do trio no catálogo da etiqueta Pure Noise Records.
Final Summer tem todos os ingredientes que caraterizam o adn dos Cloud Nothings. É uma canção conduzida por guitarras cruas e com um forte pendor imediatista e orgânico, mas também imbebidas numa indesmentível destreza melódica, que rapidamente resvala para um turbilhão de visceralidade e imponência únicos. É um hardcore efusiante e visceral, gravado em parceria com Jeff Zeigler, misturado por Sarah Tudzin e masterizado por Jack Callahan. Confere...
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Guided By Voices - Tremblers and Goggles by Rank
Os Guided By Voices de Robert Pollard não param de editar discos, principalmente desde que prometeram, há alguns anos atrás, que iriam oferecer aos ouvintes três álbuns por ano. Assim, têm já nos escaparates mais um registo de originais intitulado Tremblers and Goggles by Rank, um tomo de dez canções que é, imagine-se, o décimo quarto trabalho que esta banda icónica, natural do Ohio, lança desde mil novecentos e noventa e seis.
Robert Pollard e os Guided by Voices são, sem dúvida nenhuma, uma máquina extremamente bem oleada e que, dentro de um espetro sonoro que se pode caraterizar por uma espécie de súmula entre o garage rock e o art punk, continuam a provar ser dignos de relevância e merecedores de odes significativas, enquanto analisam e criticam, com uma angulosa assertividade poética, diga-se, esta contemporaneidade que é, para Pollard, um manancial crítico infindável.
Como seria de esperar, porque um dos grandes atributos dos Guided By Voices, são uma, quanto a mim, salutar previsibilidade e uma sempre ímpar coerência, é o rock no seu estado mais genuíno que sustenta o arquétipo sonoro de Tremblers and Goggles by Rank, como se percebe logo em Lizard on the Red Brick Wall, um portento de ruído e vigor, só ao alcance de verdadeiros mestres da arte de criar canções que conseguem manter à tona uma forte sensibilidade melódica, mesmo que estejam encharcadas em riffs de guitarra irascíveis e linhas de baixo quase descontroladas. É um rock que ganha luminosidade e um cunho nostálgico noventista colegial intenso em Alex Bell e que, em Unproductive Funk, atinge territórios ditos mais progressivos e até psicadélicos, mas sem nunca abafar a filosofia fundamental, quer do disco, quer do adn de quem o criou.
Tremblers and Goggles by Rank tem, como se percebe, um início auspicioso e ímpar, que eleva, desde o primeiro minuto, o registo para patamares qualitativos de excelência, que depois se mantêm firmes, à boleia do piscar de olhos aquele rock mais boémio e descontraído que é feito em Roosevelt Marching Band e que não se descontrola nunca, mesmo nas interseções rítmicas que abastecem o frenesim de Goggles by Rank. Outro tema curioso do disco é Cartoon Fashion (Bongo Lake), tema que sabe a uma descarada e feliz homenagem ao melhor catálogo de uma certa banda liderada por Eddie Vedder que fez furor na última década do século passado, canção que, juntamente com a falsa acusticidade de Boomerang, comprova que passado e futuro e etiquetas temporais são realidades desprezadas por Pollard na hora de compôr, sendo este, talvez, o elogio maior que se pode fazer a um disco que não merece, em nenhuma circunstância ser datado, a não ser quando fizer parte do catálogo dos grandes momentos discográficos de dois mil e vinte e dois. Espero que aprecies a sugestão...
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Joshua Radin – Happy Christmas (War Is Over)
Natural de Cleveland, no Ohio, o norte-americano Joshua Radin tem já sete álbuns no seu catálogo, sendo um dos nomes mais proeminentes da folk contemporânea do outro lado do atlântico. Todos certamente se recordam de canções como Winter, I'd Rather Be With You, Brand New Day, ou Lovely Tonight, verdadeiros tratados de charme e emotividade e que deverão fazer parte de qualquer compilação da melhor folk norte-americana das últimas duas décadas.
Joshua Radin está por estes dias no nosso radar devido a uma fantástica versão que fez de Happy Christmas (War Is Over), uma canção da autoria cantor e compositor John Lennon. Este tema icónico do ex-Beatle foi lançado em mil novecentos e setenta e um como single do grupo Plastic Ono Band. Era originalmente uma canção de protesto sobre a Guerra no Vietname, mas tornou-se um popular tema de Natal e, através de um exemplar desempenho, quer vocal, quer instrumental, Joshua Radin conseguiu dar-lhe um cunho particularmente intimista e familiar. Confere...
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Cloud Nothings - The Shadow I Remember
Os Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz, TJ Duke e Chris Brown regressaram recentemente aos discos com The Shadow I Remember, o sétimo disco da carreira do grupo de Cleveland, no Ohio. O complicado período pandémico que vivemos tem inspirado com particular relevância este grupo, que lançou no último verão um trabalho intitulado The Black Hole Understands, alinhamento disponível em exclusivo na plataforma de streaming e compra digital bandcamp e que na altura sucedeu ao excelente Last Building Burning, um álbum datado de dois mil e dezoito e que nos ofereceu oito canções impregnadas com um excelente indie rock lo fi, abrigadas pela insuspeita Carpark Records e um regalo para os ouvidos de todos aqueles que, como eu, seguem com particular devoção este subgénero do indie rock.
Agora, em dois mil e vinte e um, um dos grupos mais relevantes do indie rock norte-americano da última década, volta a demonstrar com elevado nível de impressionismo a sua força criativa, num alinhamento de onze composições conduzidas pela crueza das guitarras, mas também por uma indesmentível destreza melódica, como se percebe logo em Oslo, canção que começa numa espécie de limbo entre epicidade e melancolia, mas que rapidamente resvala para um turbilhão de visceralidade e imponência únicos.
De facto, e dado esse mote, em pouco mais de trinta minutos, temos um disco repleto de distorções inebriantes, guitarras debitadas em camadas de rugosidade e amplitude elétrica, com Baldy a acomodar-se quase sempre às mesmas e à mestria percurssiva de Jayson Gerycz, à frente de uma bateria que não receia plasmar, em simultâneo, raiva e quietude, com um registo interpretativo vocal pleno de angústia, mas também rebeldia e ferocidade, enquanto desabafa conflitos interiores e experiências sentimentais. Esta trama não belisca, no entanto, uma faceta de acessibilidade e imediatismo que o disco contém, não sendo um trabalho de audição demasiado complicada ou intrigante.
The Shadow I Remember é, em suma, um cardápio feito de experimentações sujas que procuram conciliar uma componente lo fi com a surf music e o garage rock, numa embalagem caseira e íntima e que não coloca em causa o adn sonoro identitário dos Cloud Nothings, sendo também um compêndio onde pujança, crueza e até uma certa monumentalidade, caminham de mãos dadas e num patamar superior de maturidade, relativamente à herança do projeto. Espero que aprecies a sugestão...
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Cloud Nothings – Life Is Only One Event
Os Cloud Nothings de Dylan Baldi, Jayson Gerycz, TJ Duke e Chris Brown preparam-se para editar no próximo dia vinte e seis de fevereiro, The Shadow I Remember, o sexto disco da carreira do grupo de Cleveland, no Ohio. No entanto o complicado período pandémico que vivemos tem inspirado com particular relevância este grupo, que lançou no último verão um trabalho intitulado The Black Hole Understands, alinhamento disponível em exclusivo na plataforma de streaming e compra digital bandcamp e que na altura sucedeu ao excelente Last Building Burning, um álbum datado de dois mil e dezoito e que nos ofereceu oito canções impregnadas com um excelente indie rock lo fi, abrigadas pela insuspeita Carpark Records e um regalo para os ouvidos de todos aqueles que, como eu, seguem com particular devoção este subgénero do indie rock.
Em jeito de antecipação do lançamento de The Shadow I Remember, os Cloud Nothings surpreenderam-nos no início de dezembro último com Life Is Only One Event, dez composições criadas durante o processo de gravação dos temas que fazem parte de The Black Hole Understands e que, merecem audição atenta já que sendo eminentemente feitas de experimentações sujas que procuram conciliar uma componente lo fi com a surf music e o garage rock, numa embalagem caseira e íntima e que não coloca em causa o adn sonoro identitário dos Cloud Nothings, também é um compêndio onde pujança, crueza e até uma certa monumentalidade caminham de mãos dadas, nas asas de guitarras plenas de momentos melódicos mas também de pura distorção, vozes muitas vezes quase inaudíveis e uma bateria que não receia plasmar, em simultâneo, raiva e quietude, no fundo alguns dos atributos essenciais para a definição justa do melhor adn deste grupo e que, nesta nova etapa que virá em fevereiro, atingirá, certamente, um patamar superior de maturidade. Espero que aprecies a sugestão...
01. Alive In The World
02. Violent Reality
03. Saw This Light
04. The Horror You Found
05. I Rise At Dawn
06. To A Future Audience
07. On Different Earth
08. Heaven In The Wall
09. Patter Of This Place
10. An Older Road
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mr. Gnome – Monster’s Heart
Lançado em novembro de 2014, o fantástico álbum The Heart Of A Dark Star, da dupla norte-americana mr. Gnome, continua a oferecer dividendos a este curioso projeto de Cleveland formado por Nicole Barille e Sam Meister.
Foram lançados em formato vinil Sleepwalker e Monster's Heart, dois temas que sobraram das sessões de gravação desse disco e que agradarão a todos aqueles que da psicadelia, à dream pop, passando pelo shoegaze e o chamado art rock, se deliciam com a mistura destas vertentes e influências sonoras, sempre em busca do puro experimentalismo e com liberdade plena para ir além de qualquer condicionalismo editorial que possa influenciar o processo criativo de um grupo. Confere...
01. Sleepwalker
02. Monster’s Heart
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Summerays - Nostalgia
Oriundo de Cleveland, no Ohio, Summerays é um projeto sonoro encabeçado por Luke, um músico de vinte e quatro anos com uma discografia já apreciável, iniciada no verão de 2011 e disponível no bandcamp do projeto, com a possibilidade de a obteres gratuitamente ou doares um valor pelo cardápio, e onde se destaca Summer Daze, um longa duração editado no início de 2013.
Mais de ano e meio depois desse trabalho, Summerays está de regresso com Nostalgia, um novo single disponibilizado na mesma plataforma e formato, por intermédio da habitual etiqueta do projeto, a Cool Summer Records. Sonoramente, quer esta nova canção, que tem como lado b o tema I Don’t Know Where We’re Going, quer a restante coleção de Luke, é bastante fiável, apostando, com notável mestria, nas origens da pop experimental, a surf pop dos anos sessenta e a pop alternativa dos anos oitenta, uma belíssima indie pop lo fi onde somos constantemente convidados a dançar, conduzidos pela guitarra elétrica. Confere...
01. Nostalgia
02. I Don’t Know Where We’re Going