man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
ARK IDENTITY – Still In Love
ARK IDENTITY é o nome do projeto a solo liderado por Noah Mroueh, um músico natural de Toronto e que, de modo bastante cinematográfico, emotivo e realista, é exímio a criar música pop que parece servir para banda sonora de uma representação retro de um futuro utópico e imaginário, enquanto se serve do catálogo de nomes tão díspares como Tame Impala, Oasis, Bon Iver, Foster the People ou os The Beatles, para materializar tão singular propósito.
Depois de quase no ocaso de maio ter rodado por cá com insistência Oh My God, o quarto tema que o músico canadiano revelou este ano e que foi produzido por Giordan Postorino, agora chega a vez de escutarmos Still In Love, um tema sonoramente luxuriante e riquíssimo em nuances e detalhes, vacilando algures entre um rock lisérgico e progressivo de forte pendor setentista e aquela pop atmosférica, feita com uma elegância ímpar e plena de groove.
Assim, desde riffs de guitarras abrasivas e charmosas, até sintetizações cósmicas, Still In Love contém uma luminosidade intensa e sedutora, que coloca em sentido todos os alicerces da nossa dimensão pessoal mais frágil e ternurenta, enquanto versa sobre a dificuldade que todos sentimos em deixar de amsr alguém que não nos quer ao seu lado. Confere...
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Ada Lea – Something In The Wind
Natural de Montreal, no Canadá, a cantora e compositora Alexandra Levy encabeça o projeto Ada Lea, prestes a regressar aos discos a oito de agosto, com um ambicioso alinhamento de dezasseis canções intitulado when i paint my masterpiece e que terá a chancela da insuspeita Saddle Creek Recordings.
Pic by Tess Roby
Something In The Wind é o mais recente single retirado do alinhamento de when i paint my masterpiece, o terceiro álbum da carreira de Ada Lea. É um lindíssimo tema que vai crescendo em arrojo e intensidade sentimental, à medida que assenta num baixo vigoroso, exemplarmente acompanhado por uma bateria vibrante. É uma secção rítmica contundente e algo hipnótica, que abraça com firmeza um dedilhar inspirado de uma viola e diversos efeitos sintéticos, num resultado final que encarna aquela essência sonora orgânica algo divagante, que encontra reminiscências na melhor indie pop setentista. Confere Something In The Wind e o artwork de when i paint my masterpiece...
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The Dears – Babe, We’ll Find A Way
Cinco anos depois de Lovers Rock, o quinteto canadiano The Dears, liderado pelo casal Murray Lightburn e Natalia Yanchak, está de regresso ao nosso radar com um novo single intitulado Baby, We'll Find A Way, o primeiro sinal de vida do projeto depois de terem assinado pela insuspeita Next Door Records.
Baby, We'll Find A Way ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do projeto sediado em Montreal, mas certamente é uma novidade que se irá confirmar nas próximas semanas, já que os The Dears têm estado em estúdio. Trata-se de uma composição imponente e intuitiva, com um piano astuto, cordas reluzentes e uma bateria exemplarmente marcada por um baixo vigoroso a serem as suas traves mestras, num resultado final de forte pendor radiofónico e com um otimismo e uma luminosidade indisfarçáveis, reforçadas pelo fantástico jogo vocal que se vai estabelecendo entre Murray e Natalia. Confere...
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Octoberman – We Used To Talk Of Death
Cerca de treze anos depois do registo Waiting In The Well, os canadianos Octoberman, de Marc Morrissette, Marshall Bureau, Tavo Diez de Bonilla, J.J. Ipsen e Annelise Noronha, estão volta ao nosso radar à boleia de We Used To Talk About Death, o primeiro tema que o projeto sedeado em Toronto revela desde o disco There You Were, lançado em dois mil e vinte e três.
Gravado nos estúdios Little Bullhorn, em Otava, com a ajuda de um habitual colaborador dos Octoberman, o produtor Jarrett Bartlett (Howe Gelb, The Acorn, Jim Bryson), o tema We Used To Talk of Death ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do quinteto. Seja como for, a canção oferece-nos uma sonoridade algo melancólica e reflexiva que, algures entre uma mistura sagaz entre a melhor herança dos Wilco e de Tom Petty, assenta em belíssimos arranjos de cordas, numa ímpar delicadeza vocal e num ritmo constante, nuances que fazem deste tema um instante de indie folk que vai certamente satisfazer os fãs de sempre dos Octoberman e os amantes deste género musical sempre ávidos por bons lançamentos. Espero que aprecies a sugestão...
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Dan Mangan – Natural Light
O canadiano Dan Mangan está de regresso aos discos com Natural Light, o sétimo registo da carreira deste músico e compositor natural de Vancouver, que viu a luz do dia a dezasseis de maio com a chancela da Arts & Crafts. Trata-se, de acordo com o próprio autor, de uma coleção de canções de amor, pensadas para dar alguma cor e alento a um mundo claramente à beira do colapso.
Natural Light foi gravado integralmente, durante seis dias, numa cabana no meio de uma floresta, a sul de Ontário, com as contribuições especiais de Jason Haberman, Mike O’Brien and Don Kerr, habituais colaboradores de Mangan e que dividem com o protagonista os créditos da produção de um registo que foi misturado em Toronto.
Em treze canções, Natural Light oferece-nos um intimista, impressivo e tocante tratado de indie folk, repleto de canções melodicamente inspiradas e que têm no registo vocal rugoso, mas tremendamente realista de Mangan e na guitarra acústica, quase sempre enredada com diversos entalhes percussivos, de pendor essencialmente orgânico, as suas grandes traves mestras. Logo em It Might Be Raining fica bem impressa esta trama interpretativa, que depois mostra duas faces aparentemente opostoas, mas claramente complementares, no clima algo jazzístico de Diminishing Returns, dominado por uma guitarra encharcada com um delicioso travo blues e na infinita complacência tocante de I Hated Love Songs.
Natural Light pressegue e, canção após canção, o amor está sempre muito presente, sendo continuamente exaltado como algo demasiado precioso para ser desperdiçado, quando surge, com ou sem aviso. No Such Thing as Wasted Love contém esse apelo franco ao apego ao melhor dos sentimentos sem receios e My Dreams Are Getting Weirder, plasma as consequências do desperdício. Pelo meio, em Melody, enquanto Dan Mangan apoia-se na guitarra acústica para colocar todas as fichas num registo interpretativo que coloca em primeiro plano o adn que sustenta hoje a melhor indie folk contemporânea, oferecendo-nos uma composição melodicamente atraente e repleta de arranjos e orquestrações de cariz classicista, somos, uma vez mais inspirados a nunca duvidar do que sentimos, principalmente quando aquilo que nos move é genuíno e nasceu do mais profundo do nosso ser.
Quase sempre com a viola a dar o pontapé de saída das canções, à medida que Natural Light se desenvolve fica explícita a riqueza de ideias e a destreza e vigor dos arranjos que vão cirandando por pouco mais de quarenta e cinco minutos claramente reveladores da singularidade de um artista sonoramente inspirado e inspirador e que irradia uma luz que cativa instantaneamente qualquer ouvinte mais incauto. Espero que aprecies a sugestão...
01. It Might Be Raining
02. Diminishing Returns
03. I Hated Love Songs
04. Contained Free (Interlude)
05. No Such Thing As Wasted Love
06. Melody
07. My Dreams Are Getting Weirder
08. Soapbox
09. Cut The Brakes
10. For Him
11. Sound The Alarm
12. Proximity
13. Hit The Wall
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ARK IDENTITY – Oh My God
ARK IDENTITY é o nome do projeto a solo liderado por Noah Mroueh, um músico natural de Toronto e que, de modo bastante cinematográfico, emotivo e realista, é exímio a criar música pop que parece servir para banda sonora de uma representação retro de um futuro utópico e imaginário, enquanto se serve do catálogo de nomes tão díspares como Tame Impala, Oasis, Bon Iver, Foster the People ou os The Beatles, para materializar tão singular propósito.
Oh My God, o quarto tema que o músico canadiano revela este ano e que foi produzido por Giordan Postorino, é a mais recente criação sonora de ARK IDENTITY. Segundo o próprio artista, Oh My God surgiu a partir de um momento de reflexão sobre a sua própria vida, escolhas passadas e arrependimentos, um exercício autoreflexivo alimentado por som atmosférico com uma elegância ímpar e plena de groove, sustentado em sintetizações cósmicas, abrasivas e planantes, um baixo exemplarmente arritmado e cordas charmosas, uma luminosidade intensa e sedutora que, num registo ecoante e esvoaçante, coloca em sentido todos os alicerces da nossa dimensão pessoal mais frágil e ternurenta. Confere...
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Arcade Fire - Pink Elephant
Três anos depois de WE, os canadianos Arcade Fire de Win Butler, Régine Chassagne, Jeremy Gara, Tim Kingsbury e Richard Reed Parry, estão de regresso ao formato longa duração com Pink Elephant, um alinhamento de dez canções, que acaba de ver a luz do dia com a chancela da Columbia Recordings.
pic by Danny Clinch
Produzido por Win Butler, Régine Chassagne e Daniel Lanois e gravado em Nova Orleães, nos Estúdios Good News Recording Studio de Win e Régine, Pink Elephant é descrito pelos Arcade Fire como cerca de quarenta e dois minutos de punk místico cinematográfico, que convida o ouvinte para uma odisseia sonora, uma busca pela vida que existe dentro da perceção do indivíduo, uma meditação sobre a escuridão e a luz, a beleza interior, enquanto se debruça sobre aquela sensação que todos conhecemos de querermos evitar um pensamento o mais possível e esse simples facto ser suficiente para que ele não se desvaneça.
De facto, quer o aspeto visual do álbum, quer o conteúdo sonoro do mesmo, confirmam estarmos na presença desse tal passo concetual que encarna, claramente, um passo em frente na carreira do projeto canadiano, cada vez mais distante do épico rock alternativo, com deliciosas pitadas de indie folk, que nos marcou a todos no início deste século.
Assim, em Pink Elephant, com diversidade, criatividade e, a espaços, com elevado hipnotismo e magnetismo e sempre com uma contemporaneidade ímpar, os Arcade Fire colocam todas as fichas numa filosofia sonora que encarna uma espécie de arco interpretativo que abraça a herança kraftwerkiana setentista com o período áureo do melhor punk rock oitocentista.
Logo no tema de abertura, Open your heart or die trying, percebemos que, num momento sinteticamente empolgante, há aqui algo de diferente e inédito, apesar de os Arcade Fire terem tido sempre uma forte componente cinematográfica nos seus temas. O modo como esse instrumental enleante se estende para o tema homónimo, aprimora uma aconchegante sensação comunicativa que se estende, em Pink elephant, numa canção que nos afaga no modo como uma guitarra hipnótica e uma bateria arrastada se entrelaçam, enquanto puxam por alguns dos sentimentos mais intensos e indecifráveis que decoram o nosso âmago.
Depois desta introdução imersiva, o disco aprofunda-se no ímpeto, no ruído e no arrojo. Year Of The Snake impressiona pelo modo como o baixo, pela primeira vez sob os comandos de Régine, conduz os seus pouco mais de cinco minutos de longa duração de modo envolvente e emotivo, com a bateria, tocada também em modo estreia por Win Butler, a ser o parceiro perfeito no modo como juntos sustentam um indie rock que, mesmo só encontrando a cor e o brilho nas guitarras quase no seu ocaso, não deixa de ser impetuoso, entusiástico e épico, como é norma neste grupo canadiano.
Depois, em Circle Of Trust, um extraordinário tratado de indie pop e já um dos melhores temas do catálogo dos Arcade Fire, escuta-se vigor, epicidade e têmpera, mas também pureza e imediatismo, curiosamente pilares que sustentaram o rock impetuoso dos primórdios deste século, mas feito, na altura, de modo mais firme, por outros nomes. A partir daí, em climas eminentemente clássicos e progressivos, como em Beyond Salvation e Alien Nation, respetivamente, testemunhamos mais duas canções em que constatamos, com elevada dose de impressionismo e simbiose, toda esta trama conceptual que conduziu a filosofia sonora do álbum.
Até ao ocaso de Pink Elephant, no intimismo clemente de Ride or die, um oásis de cordas reluzentes, na sublime abordagem a ambientes mais eletrónicos em I love her shadow, uma composição em que um teclado algo lascivo, assume, sem pudores, primazia sensorial e, finalmente, na intensidade crescente de Stuck In My Head, um tema pulsante e explosivo, somos sugados por um disco cheio de grandes instantes sonoros e que acaba realmente por funcionar como uma espécie de momento de ruptura com o catálogo anterior dos Arcade Fire.
Se Everything Now foi um olhar crítico e críptico dos Arcade Fire sobre o imediato e, na altura, um claro manifesto político e de protesto claro ao rumo que o país vizinho tinha tomado com primeira subida de Trump ao poder, além da abordagem sociológica que o disco fazia aos novos dilemas da contemporaneidade de cariz mais urbano e tecnológico em que a dita sociedade ocidental mais desenvolvida ainda hoje vive e se WE olhou ainda mais em frente, projetando um futuro imaginário, liberto de muitas das amarras que hoje nos afrontam, ao mesmo tempo que refletia sobre o perigo das forças que constantemente tentam nos afastar das pessoas que amamos e a urgente necessidade de superá-las, Pink Elephant mostra-nos que ainda vale a pena sonhar e tentar, em simultâneo, afugentar os maus pensamentos, desde que canalizemos o medo e a solidão do isolamento, na busca incessante de alguém que nos possa dar uma vida mais cor-de-rosa, porque não há nada mais forte neste mundo do que os poderes da alegria da partilha e da conexão com alguém que amemos e que nos ame. Espero que aprecies a sugestão...
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Half Moon Run – Another Woman
Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão de dois mil e vinte e três voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.
Nas últimas semanas os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de alguns temas que têm divulgado e que tinham ficado de fora do alinhamento de Salt, tendo sido criados durante o processo de gravação desse registo. Assim, em dezembro último tivemos a oportunidade de conferir Loose Ends, um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, se iam cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica.
Depois, já em fevereiro, chegou a vez de escutarmos Back On The Road, outra magnífica canção, que também assentava a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica, mas que olhava com especial gula para a herança da melhor country que se faz do lado de lá do atlântico.
No ocaso de março, tivemos a oportunidade de conferir The Message, uma composição enérgica, tocante e frenética e que exalava um curioso travo radioheadiano, filosofia estilística que de certa forma se repete em Another Woman, uma canção inicialmente leve, sonhadora, etérea e contemplativa, mas que a espaços se transforma numa espécie de grito de revolta e de libertação. Confere...
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Preoccupations – Ill At Ease (single)
Pouco mais de dois anos depois do espetacular registo Arrangements, o projeto canadiano Preoccupations, formado por Matt Flegel, Mike Wallace, Scott Munro e Daniel Christiansen, que já se chamou Viet Cong ainda nesta vida e que tem estado permanentemente na linha da frente da reinvenção do rock, volta a distribuir jogo em dois mil e vinte e cinco com Ill At Ease, um alinhamento de oito canções que vai ver a luz do dia dentro de poucos dias, a nove de maio e que terá a chancela da Born Losers, a etiqueta do próprio grupo, que cessou a sua ligação à Jagjaguwar.
Focus foi, no passado mês de fevereiro, o primeiro single revelado do alinhamento de Ill At Ease e o tema de abertura do registo. Assente num registo percussivo enleante, hipnótico e encorpado, Focus estva repleta de efeitos sintéticos de forte cariz retro e com uma ímpar tonalidade abrasiva.
Agora chega a vez de conferirmos o tema homónimo do disco e a terceira composição do seu alinhamento. Ill At Ease é uma canção que reflete sobre aquela sensação que todos já experimentámos de acordarmos e ainda não sabermos muito bem se já acabámos de sonhar. O tema assenta a sua base melódica, apelativa e radiofónica, diga-se, numa batida sintética abrasiva, que vai recebendo minuciosamente vários efeitos de elevado travo metálico. Depois, guitarras com elevada inspiração oitocentista, como convém a um projeto que coloca o pós punk na linha da frente e um baixo imponente dão o indispensável tempero a um tema que prova, uma vez mais, o modo exímio como este quarteto consegue fazer da rispidez visceral algo de extremamente sedutor e apelativo. Confere...
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Jaguar Sun – Thousand Down
Tem sido presença assídua recente neste espaço de crítica e divulgação sonora, um projeto a solo chamado Jaguar Sun, com origens em Ontário, no Canadá e encabeçado pelo multi-instrumentista Chris Minielly. É um músico que navega nas águas serenas de uma indie pop apimentada por paisagens ilidíacas e que começou por impressionar esta redação no verão de dois mil e vinte com This Empty Town, o disco de estreia, um trabalho que teve sucessor no ano seguinte, um disco com onze canções intitulado All We've Ever Known e que tinha a chancela da Born Losers Records.
Agora, cerca de quatro anos após o sempre dificil segundo disco, e já depois de ter divulgado os alguns singles nos últimos dois anos, nomeadamente os temas I Feel It, For You e Nothing Ever Stops Me, Jaguar Sun está de regresso ao nosso radar com uma nova canção intitulada Thousand Sun que carrega consigo o anúncio de um novo EP a lançar em breve breve e o terceiro disco do projeto, com data prevista de lançamento para dois mil e vinte e seis.
Thousand Sun é uma canção intensa e que tanto exala intimidade como expansividade e vigor. Melodicamente feliz, nela linhas de guitarra com um timbre texturalmente rico, intenso e impressivo e sintetizações simultaneamente cósmicas e delicadas, sustentam um instante de indie pop ecoante e psicadélico, que ressoa nos nossos ouvidos como uma espécie de celebração da persistência nas nossas convicções, um longo, revigorante e relaxante arfar, depois de um momento de esforço intenso e exaustivo. Confere...