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Scott Orr – Clear

Sexta-feira, 28.04.23

O canadiano Scott Orr é um dos nomes fundamentais da indie mais melancólica e introspetiva da América do Norte. Depois do excelente registo Worried Mind, um álbum com uma subtileza muito própria e contagiante e que marcou o ano discográfico de dois mil e dezoito, Orr dedicou-se a lançar alguns singles avulsos, através da editora independente canadiana Other Songs Music Co., uma etiqueta indie independente de Hamilton no Ontário, terra natal deste extraordinário músico e compositor.

Scott Orr – Worried Mind (Album Review) | Folk Radio UK - Folk Radio UK

Agora, em dois mil e vinte e três, Scott Orr parece estar finalmente de regresso aos discos com um novo alinhamento de canções ainda sem título anunciado e que terão sido produzidas pelo próprio Orr. É um disco que, para já, promete imenso tendo em conta Clear, o mais recente single divulgado desse novo trabalho do músico canadiano. Clear é uma canção muito intimista e aconchegante, um tratado sonoro que, num misto de folk e eletrónica de cariz eminentemente ambiental, nos embala à sombra de um borbulhante sintetizador, que vai recebendo diversos efeitos percussivos e outros arranjos inspirados, num resultado final que nos faz levitar rumo a um universo único e muito peculiar. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:23

Half Moon Run – Alco

Quarta-feira, 26.04.23

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. O último registo da banda chama-se A Blemish in the Great Light e viu a luz ainda antes da pandemia, em dois mil e dezanove.

HALF MOON RUN ANNOUNCE NEW ALBUM 'SALT – R o c k 'N' L o a d

Agora, em dois mil e vinte e três, o trio canadiano regressa ao nosso radar devido a  Salt, o novo disco do projeto, que irá chegar aos escaparates no início do verão. Há pouco mais de um mês demos aqui conta do conteúdo de You Can Let Go, uma canção produzida por Connor Seidel, misturada por Chris Shaw e masterizada por Ryan Morey e que terá sido o primeiro tema revelado do alinhamento de Salt. Agora chega a vez de conferirmos Alco, um tema que teve como base do seu arquétipo sonoro uma melodia criada por Devon num ukelele que adquiriu na Tailândia em dois mil e doze. A partir desse esqueleto cresceu uma harmoniosa e transcendente composição, incubada no seio de um indie rock que procura aquele ambiente majestoso que é muitas vezes classificado como hino de estádio, ampliado com uma bateria imponente e diversos efeitos e riffs de guitarra que chegam a piscar o olho a ambientes progressivos, num resultado final de forte cariz radiofónico. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:48

The New Pornographers – Continue As A Guest

Sexta-feira, 21.04.23

Os The New Pornographers de Neko Case, Kathryn Calder, John Collins, Todd Fancey, Joe Seiders e o saxofonista Zach Djanikian, já têm sucessor para o excelente In The Morse Code Of Brake Lights, de dois mil e dezanove. Continue As A Guest é o nono e novo registo da carreira do coletivo canadiano, viu a luz do na reta final do passado mês de março e contém um faustoso alinhamento de dez canções que aprimoram, de um modo nunca antes visto, o habitual indie pop rock inspirado do grupo, com o alto patrocínio da Merge Records.

The New Pornographers talk new album 'Continue As A Guest'

A primeira coisa que me apraz dizer depois de ter escutado este disco é que Continue As A Guest é um intrincado jogo de luzes e reflexos em forma de música, um disco cheio de brilho e cor em movimento, que tem um alinhamento alegre e festivo e que parece querer exaltar, acima de tudo, o lado bom da existência humana. Sendo, claramente, o registo mais grandioso e burilado da trajetória dos The New Pornographers, Continue As A Guest é, no seu todo, um registo tremendamente orquestral e impulsivo, sem deixar de conter algumas das marcas essenciais do melhor indie atual.

Logo em Realy Really Light, uma fabulosa e empolgante canção assinada por Dan Bejar, habitual colaborador do grupo e que coloca todas as fichas em alguns dos melhores tiques do indie rock e da pop contemporânea, com um clima cósmico e intemporal inebriantes, sente-se um desejo desmesurado do grupo de dar mais um salto em frente rumo a um desconhecido, que poderá ter tanto de intrigante, como de deslumbrante. De facto, goste-se ou não da música, a verdade é que ela obriga o ouvinte a querer continuar a conferir o restante alinhamento do disco, mesmo que a canção não tenha, de todo, agradado e enchido as medidas. O trompete que introduz Pontius Pilate’s Home Movies, uma amarga reflexão sobre a influência da internet na nossa existência, ajuda a cimentar ainda mais essa impressão de heterogeneidade e a reforçar a certeza de que, até ao final do registo, há que esperar uma espiral constante de surpresas sonoras. Neste tema, não faltando arranjos luminosos de um piano insinuante, a regra é o abrigo à sombra do rock denso e visceral, mas em Cat And Mouse With The Light as fichas já são colocadas naquela pop experimental e de cariz eminentemente contemplativo. Em suma, nas três primeiras canções do álbum, é vasta a confluência de estilos e constante o tatear por diferentes climas e universos.

A partir daí, a espiral abrupta de efeitos e ditorções de guitarras que se sobrepôem e se encadeiam na pulsante Last and Beautiful e o modo como aquele clima mais cósmico e agreste do rock dito mais clássico são homenageados no tema homónimo e em Bottle Episodes, duas canções liricamente consumidas pela recente pandemia e pelo clima de depressão que a mesma provocou em todos nós, fica bem patente a capacidade, cada vez maior, deste coletivo canadiano nos oferecer canções que são, na mesma medida, contagiantes e intrigantes. A ode oitocentista que configura a lindíssima canção Firework In The Falling Snow e a etérea delicadeza que exala de Marie and the Undersea, uma composição que versa sobre o culto do corpo e o recurso às cirurgias plásticas em busca de uma nova identidade, acabam por ser a cereja no topo do bolo de uma imensa e feliz coreografia sonora que não teve, felizmente, barreiras ou imposições estilísticas no momento em que foi concebida.

Disco em certos momentos particularmente explosivo e noutros implacavelmente reflexivo e ponderado, Continue As A Guest é, no seu busílis, uma trama orquestral complexa, um festim intrumental em que percussão, sintetizadores, sopros e guitarras, assim como as vozes de Newman e Case, se alternam e se sobrepôem em camadas, à medida que dez composições fluem naturalmente, sem se acomodarem ao ponto de se sufocarem entre si, num caldeirão sonoro criado por um elenco de extraordinários músicos e artistas, que sabem melhor do que ninguém como recortar, picotar e colar o que de melhor existe neste universo sonoro ao qual dão vida e que deve estar sempre pronto para projetar inúmeras possibilidades e aventuras ao ouvinte, assentes num misto de power pop psicadélica e rock progressivo. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:45

Teen Daze – Fountains Of The World EP

Terça-feira, 04.04.23

Em dois mil e quinze o canadiano Teen Daze chamou a atenção da nossa redação devido a Morning World, o seu quarto registo de originais, um disco que embarcava numa toada eminentemente pop, heterogénea e luminosa, depois de dois anos antes, em Glacier (2013), ter criado ambientes sonoros etéreos e texturas sonoras minimalistas, com um cariz um pouco gélido, de modo a encarnar uma espécie de álbum conceptual que pretendia ser a banda sonora de uma viagem a alguns dos locais mais inóspitos e selvagens do nosso planeta.

Fountains Of The World | Teen Daze

Agora, quase uma década depois, este músico natural de Vancouver e que sempre mostrou um enorme talento para a conceção de composições sonoras bem estruturadas, regressa ao nosso radar devido a um EP intitulado Fountains Of The World. É um alinhamento de quatro canções, que recebeu influências tão curiosas como o italo disco, o house espanhol, ou o acid house, procurando capturar o ambiente e a vibração de atmosferas noturnas e dançantes.

Detalhes como palmas, pianos, um baixo vibrante e um registo percussivo muito marcado, são tiques essenciais de um alinhamento em que sobressai um ambiente fortemente climático e que impressiona pela criatividade com que os diferentes arranjos vão surgindo à tona, enquanto pretende desconstruir, com ímpar experimentalismo, o típico ambiente de um clube noturno e colocar-nos a dançar, sem apelo nem agravo, num convite direto ao convivio e à boa disposição. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 16:27

Half Moon Run – You Can Let Go

Quarta-feira, 15.03.23

Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. O último registo da banda chama-se A Blemish in the Great Light e viu a luz ainda antes da pandemia, em dois mil e dezanove.

Half Moon Run - Glassnote Records

Agora, em dois mil e vinte e três, o trio canadiano regressa ao nosso radar devido a You Can Let Go, uma canção produzida por Connor Seidel, misturada por Chris Shaw e masterizada por Ryan Morey. You Can Let Go é uma harmoniosa e transcendente composição, incubada no seio de um indie rock que tanto inflete para a folk como para a própria eletrónica, através de uma linha de guitarra delicada, mas que também pisca o olho a ambientes progressivos e vários arranjos que criam paisagens sonoras bastante peculiares, um modus operandi intrincado e no qual a própria letra da canção (Now I'm trapped in the grass, Not gonna laugh, Not gonna go home, Not ready for the crash) exala uma qualidade hipnótica e aventureira, mas sempre acessível. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:20

Suuns – Wave

Quinta-feira, 02.02.23

Os Suuns são um dos segredos mais bem guardados do panorama alternativo canadiano. Apareceram em dois mil e sete pela mão do vocalista e guitarrista Ben Shemie e do baixista Joe Yarmush, aos quais se juntaram, pouco depois, o baterista Liam O'Neill e o teclista Max Henry. Estrearam-se nos álbuns em dois mil e dez com Zeroes QC e três anos depois chegou o extraordinário Images Du Futur, um trabalho que lhes elevou o estatuto grandemente, tendo merecido enormes elogios, não só no Canadá, mas também nos Estados Unidos e na Europa. Já na segunda metade da última década a dose dupla Hold/Still e Felt manteve a bitola elevada, dois discos que confirmaram definitivamente que estamos na presença de um grupo especial e distinto no panorama indie e alternativo atual.

Suuns | Albums and Shows | Secret City Records | Secret City Records

No final de dois mil e vinte e um os Suuns regressaram em força ao nosso radar devido a The Witness, o quinto disco da carreira do grupo, um alinhamento de oito canções que reforçou a mestria intepretativa destes verdadeiros músicos e filósofos e que impressinou porque, não colocando minimamente em causa a herança do projeto e oferecendo-nos, principalmente ao nível da escrita e da composição, mais um fantástico naipe de canções com um forte cariz impressivo e realístico, tinha na sua génese o jazz experimental, algo inédito e até algo surpreendente na carreira da banda.

Agora, no início de dois mil e vinte e três, os Suuns voltam à carga com Wave, uma nova canção que não traz ainda atrelada anúncio de um novo álbum do trio. Wave foi masterizada por James Plotkin, produzida por Adrian Popovich nos estúdios Mountain City Recording Studio, em julho passado e incubada durante jam sessions da banda que decorreram durante a digressão que o projeto canadiano fez o ano passado de suporte a The Witness e que exploraram novos horizontes sonoros, através de um registo eminentemente experimental e intuitivo. O tema profundamente orgânico, projeta-se num conjunto de rugosas e abrasivas sintetizações, com uma base sonora bastante peculiar e climática, ora banhadas por um doce toque de psicadelia narcótica a preto e branco, ora consumidas por uma batida com um teor ambiental denso e encorpado. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:12

The New Pornographers - Really Really Light

Quarta-feira, 18.01.23

Os The New Pornographers de Neko Case, Kathryn Calder, John Collins, Todd Fancey, Joe Seiders e o saxofonista Zach Djanikian, já têm sucessor para o excelente In The Morse Code Of Brake Lights, de dois mil e dezanove. Continue As A Guest é o nono registo da carreira do coletivo canadiano, irá ver a luz do dia no final do próximo mês de março e tem dez canções que mantêm o habitual indie pop rock inspirado do grupo, com o alto patrocínio da Merge Records.

The New Pornographers: Really Really Light | FYIMusicNews

Really Really Light, o primeiro tema do alinhamento de Continue As A Guest, é o novo single divulgado deste novo trabalho dos The New Pornographers. É uma fabulosa e empolgante canção assinada por Dan Bejar, habitual colaborador do grupo e que coloca todas as fichas em alguns dos melhores tiques do indie rock e da pop contemporânea, com um clima cósmico e intemporal inebriantes. O lançamento do single é acompanhado por um videoclipe realizado por Christian Cerezo. Confere... 

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publicado por stipe07 às 17:29

Cœur De Pirate – Parfait Noël

Quinta-feira, 22.12.22

Na véspera de Natal de dois mil e dezasseis revelámos que os canadianos Cœur De Pirate de Béatrice Martin e Renaud Bastien, tinham lançado, à época, um EP intitulado Chansons Tristes Pour Noël, que continha três canções, duas cantadas em francês e uma cover do clássico dos Wham!, Last Christmas. Esse EP Chansons Tristes Pour Noël era um pequeno mas aconchegante instante natalício, perfeito para tocar na noite de consoada, naquela pausa entre o levantar das espinhas do bacalhau da mesa e a ascensão do leite creme ao primeiro plano da mesma, com uma elevada toada nostálgica e uma luminosidade muito peculiar.

Une chanson de Noël pour Cœur de pirate | La Presse

Agora, no natal de dois mil e vinte e dois, a dupla volta à carga com uma nova canção de Natal. Chama-se Parfait Noël e nela, os Cœur De Pirate induziram arranjos de cordas exuberantes e imensos detalhes percussivos tipicamente natalícios, num cosmos onde se mistura harmoniosamente a exuberância acústica da voz de Béatrice, com um exuberante arsenal instrumental melodicamente sagaz e sentimentalmente pleno de dramatismo e emotividade. 

Optimistas por natureza, estes dois músicos mostram-se, neste canção, mais uma vez maduros e conscientes, compondo num estágio superior de sapiência que lhes permite utilizar o habitual espírito acústico que os carateriza, para contar histórias, neste caso uma de natal, que os materializam na forma de conselheiros espirituais sinceros e firmes, ainda por cima com a ousadia de nos quererem guiar pelo melhor caminho, sem mostrar um superior pretensiosismo ou tiques desnecessários de superioridade. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 15:33

Stars - Christmas Anyway

Sexta-feira, 16.12.22

Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.

Stars Release New Holiday Single “Christmas Anyway” Exclusively For  Bandcamp | Under the Radar Magazine

Os canadianos Stars, projeto oriundo de Montreal, no estado do Quebeque, formado por Torquil Campbell, Evan Cranley, Patrick McGee, Amy Millan e Chris Seligman, começaram a carreira em 2000 e já contam no seu historial com oito discos de originais e alguns EPs, um cardápio que aposta numa pop que entre o nostálgico e o esplendoroso, tem algo de profundamente dramático e atrativo. E são uma das bandas que resolveu lançar uma canção para celebrar esta época festiva. O tema chama-se Christmas Anyway e, como se exige a uma boa canção de Natal, procura ser orelhudo, de assimilação imediata e sintonizar intuitivamente o ouvinte no espírito da época. Confere... 

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publicado por stipe07 às 15:07

Said The Whale – Girls Night Out

Quarta-feira, 16.11.22

Cerca de nove meses do curioso registo Dandelion, o sétimo álbum da carreira, os canadianos Said The Whale de Tyler Bancroft, Ben Worcester, Jaycelyn Brown e Lincoln Hotchen, voltam às luzes da ribaltaneste outono com um novo single intitulado Girls Night Out, disponível no bandcamp da banda natural de Vancouver.

Said The Whale | Spotify

Girls Night Out contém um aditivo charme efusiante, assente numa batida empolgante e plena de groove, que vai sendo entrelaçada por uma majestosa guitarra encharcada em acidez e diversos efeitos sintéticos de elevada cosmicidade, com o registo vocal reverberizado a conferir ainda mais ao tema uma indisfarçável acentuação futurística. Esta composição eleva para patamares superiores o catálogo dos Said The Whale, que sempre souberam calcorrerar airosamente territórios sonoros que induziram ao mesmo pegadas de folk, country e muita pop que, pelos vistos, vai olhar com maior gola para a eletrónica num futuro próximo. Seja como for, Girls Night Out , fazendo adivinhar essa previsão, é mais um carimbo que atesta ser esta uma das melhores bandas desse imenso país da América do Norte chamado Canadá. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:55






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