man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Cold War Kids – Meditations
A comemorar vinte anos de carreira com uma digressão interna, os norte-americanos Cold War Kids de Nathan Willett estão de regresso ao nosso radar quase dez anos depois do disco Hold My Home, lançado em dois mil e catorze e que foi, nessa época, dissecado minuciosamente na nossa redação. Tal acontece devido a um novo single intitulado Meditations, gravado já este mês de outubro com a ajuda de Jonathan Rado e que sucede ao álbum homónimo que a banda de Silverlake, nos arredores de Los Angeles, lançou o ano passado.
Meditations é uma canção intensa e com um registo percussivo dominante. Depois, a envolvência dos teclados e o modo como se cruzam sagazmente com guitarras que mudam constantemente de sonoridade e distorção, são outra nuance importante de um tema em que o ritmo sempre bem marcado da bateria é o suporte ideal destes dois edifícios sonoros enérgicos e intencionalmente meticulosos. A tensão permanente entre a intepretação vocal de Willett e o solo de guitarra criam na melodia de Meditations, um elevado sentido de urgência e de impetuosidade, num resultado final poderoso e orquestral. Confere...
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Pond – So Lo (Andrew VanWyngarden Remix)
Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, regressou aos discos em junho último com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que teve a chancela da Spinning Top e que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação.
Um dos maiores destaques de Stung! é, sem dúvida, So Lo, a quarta canção do alinhamento do disco, uma composição conduzida por uma guitarra insinuante que debita um riff metálico fulminante e com um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual. Além das cordas, diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são outros ingredientes que alimentam So Lo, um estrondoso compêndio de funk rock cheio de fuzz e de acidez.
Agora, cerca de dois meses depois do lançamento do disco, é divulgada uma espetacular remistura de So Lo, assinada por Andrew VanWyngarden, uma das duas caras metades dos MGMT que, recordo, também já têm em dois mil e vinte e quatro um espetacular disco em carteira intitulado Loss Of Life.
Andrew VanWyngarden ofereceu a So Lo um cunho ainda mais anguloso do que o original, incubando um extraordinário tratado de eletropop, vigoroso, insinuante, sexy e cheio de funk, tremendamente dançável e divertido e sem deturpar a essência melódica da canção. Confere...
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Wand - Vertigo
Os Wand são uma banda norte americana, oriunda de Los Angeles e liderada por Cory Hanson, um músico que toca regularmente com Mikal Cronin e os Meatbodies. Tocam um indie punk rock psicadélico, progressivo, experimental e fortemente aditivo e Ganglion Reef, o disco de estreia, editado em dois mil e catorze, foi um marco e uma referência para os amantes do género. No ano seguinte, Golem, o sempre difícil segundo disco, tinha no fuzz rock a sua pedra de toque, talvez a expressão mais feliz para caraterizar o caldeirão sonoro que os Wand reservam para nós.
Agora, quase uma década depois, os Wand estão de regresso aos discos à boleia deVertigo, um espetacular alinhamento de oito canções, que sucede ao álbum Laughing Matter, editado em dois mil e dezanove e que tem tudo para figurar na lista dos melhores registos discográficos de dois mil e vinte e quatro e em posição de assumido destaque.
Vertigo tem a assinatura de um dos projetos mais negligenciados do panorama sonoro alternativo atual, um belo segredo que não deveria estar tão escondido e que deve chegar a todos os ouvidos dos apreciadores do género sonoro em que navega. Parece claro que os seus quase quarenta minutos que foram incubados de modo a materializarem uma espécie de banda sonora ideal para um western contemporâneo que tem como propósito o bem comum e a sua audição com esse propósito, não irá defraudar as expetativas iniciais de todos, mesmo as mais otimistas.
Logo a abrir o registo, o travo enevoado da guitarra e o registo sombrio vocal de Hanson, nuances que sustentam com mestria Hangman, comprovam a excelência da essência sonora que orientou os Wand no momento de compôr este seu sexto álbum. Curtain Call, logo de seguida, aprimora um certo perfil psicotrópico e denso, com o clima jazzístico da bateria e uma constante distorção planante e abrasiva a deixarem numa dúvida permanente relativamente ao rumo que o disco vai tomar daí em diante. E, de facto, no clima progressivo de Mistletoe, uma canção que consegue, imagine-se, conjugar em simultâneo eletrónica com rock alternativo, funk, noise rock, avant garde, post punk, fica bem expressa a tal cinematografia que inicialmente serviu para introduzir o ouvinte relativamente à primeira impressão que Vertigo criou na redação, após a primeira audição.
O disco prossegue e ao quarto tema, chegamos ao âmago do alinhamento. JJ é uma intrincada e intimista canção, uma espécie de upgrade de adição psicotrópica com elevada lisergia. Sintetizadores munidos de um infinito arsenal de efeitos e sons originários das mais diversas fontes instrumentais, reais ou fictícias, uma secção rítmica feita com um baixo pulsante e uma bateria com um forte cariz étnico, que é várias vezes literalmente cortada a meio por riffs de guitarra, numa sobreposição instrumental em camadas, onde vale quase tudo, é a essência sonora de uma desarmante canção, que também não descura um forte sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de acessibilidade que se saúda. Depois, no rock imperialmente cavernoso de Smile, na melancolia maquinal de Lifeboat, na cosmicidade celestial do manto rugoso de distorções que afagam High Time, temos a confirmação da já declarada abrangência, que parece sempre, ao longo do disco, estranhamente fluída, intuitiva e natural, provando a incomparável mestria e a hipnótica subtileza de um alinhamento que, no fundo e de um modo geral, assenta muita da sua riqueza na dicotómica e simbiótica relação entre o fuzz da guitarra e vários efeitos sintetizados arrojados, com uma voz sempre peculiar a rematar este ménage espetacular.
Momento mais alto do catálogo dos Wand, Vertigo é a ambiciosa materialização de um todo sonoro, porque as canções não devem ser apreciadas de modo estanque, nem desalinhadas da posição em que se encontram. Cada composição é uma parte metamórfica de um esplendoroso edifício sonoro, minuciosamente arquitetado para encarnar uma espécie de verdade científica que diz que a música dos Wand pode muito bem ser um atalho rapidíssimo para aceder a uma dimensão sonora que aconchega, anima e cura quem andar mais avesso relativamente ao que de bom a vida tem para nos oferecer. Espero que aprecies a sugestão...
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Saint Motel – Stay Golden
Formados em Los Angeles no já longínquo ano de dois mil e sete, os Saint Motel de A/J Jackson, Aaron Sharp, Dark Lerdamornpong e Greg Erwin são um dos segredos mais interessantes e mais bem guardados da indie pop contemporânea. Mereceram destaque na nossa redação na primavera de dois mil e vinte e um por causa de um tema intitulado Feel Good e que fazia parte da banda sonora da comédia Yes Day, um dos filmes de maior sucesso da plataforma de streaming Netflix nesse ano, realizado por Miguel Arteta e que contava no elenco com nomes como Jennifer Garner, Edgar Ramirez, Jenna Ortega, Julian Lerner, Everly Carganilla, Arturo Castro, Nat Faxon, Fortune Feimster e Molly Sims.
Há aproximadamente um ano os Saint Motel chamaram a atenção da nossa redação devido a Fine Wine, à época um novo single do quarteto, um verdadeiro portento sonoro, de que os leitores e ouvintes mais atentos deste espaço certamente se recordam.
Agora, em pleno verão de dois mil e quatro, o projeto norte-americano está de regresso ao nosso radar à boleia de Stay Golden, uma nova canção do quarteto californiano, que assenta num bateria exemplarmente marcada e acompanhada por um baixo pulsante, elementos percussivos que são depois trespassados por diversos arranjos sintetizados insinuantes e por sopros e violinos, detalhes que dão à composição uma tonalidade luminosa e, ao mesmo tempo, reflexiva, assentando que nem uma luva neste tempo quente que vivemos.
Stay Golden é, uma vez mais, resultado de uma filosofia sonora que plasma um cruzamento feliz entre pop contemporânea, eletrónica e indie rock, à boleia de uma vasta heterogeneidade de elementos instrumentais que dão vida a uma formatação primorosa de diferentes nuances melódicas, com uma atmosfera sonora eminentemente lisérgica. Confere...
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Jane’s Addiction – Imminent Redemption
Trinta e quatro anos depois Ritual de lo Habitual, um verdadeiro clássico, os norte-americanos Jane's Addiction seguem uma certa tendência revivalista que tem estado na moda em bandas que fizeram história há três ou quatro décadas atrás e que já tinham cessado hostilidades e estão de regresso com uma digressão mundial e um novo tema intitulado Imminent Redemption.
A banda de Los Angeles mantém a sua formação inicial, constituída por Perry Farrell, Dave Navarro, Stephen Perkins e Eric Avery e oferece-nos, neste seu novo tema que ainda não traz atrelado o anúncio de um novo disco do quarteto, um verdadeiro festival de guitarras contundentes e abrasivas, exemplarmente acompanhadas por uma bateria com um travo tribal bastante pronunciado, num resultado final efervescente, épico e que não defrauda o melhor catálogo da banda. Um feliz regresso ao passado, assinado por uns Jane's Addiction que prometem mais canções novas nas próximas semanas. Confere...
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Orville Peck – Death Valley High (feat. Beck)
A revelação country Orville Peck está de regresso aos discos no início do próximo mês de agosto, com Stampede, o terceiro ábum do músico sul africano, um alinhamento de quinze canções, muitas delas duetos, que conta com várias participações especiais de nomeada, com especial destaque para Beck Hansen, Elton John, JT Nero, Bernie Taupin, Drew Lindsay, Ben Cramer, Amiel Gonzales, Tobias Jesso Jr., Molly Tuttle e Nathaniel Rateliff, entre outros.
Já foram divulgados varios singles do alinhamento de Stampede e o mais recente é Death Valley High, a canção que conta com a participação especial de Beck e que cruza, com elevada mestria, o melhor dos dois mundos dos dois protagonistas. Várias interseções sintéticas e uma batida encharcada num groove corrosivo, duas imagens de marca do catalogo de Beck, cruzam-se com um registo melódico eminentemente country, adornado por cordas vintage, uma marca indelevel do catálogo de Peck, enquanto os dois músicos dissertam sobre uma noite bem vivida em Las Vegas, com jogos de azar, festas e comportamentos extravagantes, como não podia deixar de ser.
Death Valley High já tem direito a um vídeo, dirigido por Austin Peters e que conta com as participações especiais de Sharon Stone e da drag queen Gigi Goode. Confere...
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GRMLN – New World
O projeto GRMLN, encabeçado pelo artista Yoodoo Park, nascido em Quioto, no Japão, mas a residir em Orange County, no sul da Califórnia, está de regresso aos discos com New World, um alinhamento de onze canções que viu recentemente a luz do dia, com a chancela da Carpark Records.
Sucessor do registo Lost Days In Lake Biwa, lançado no transato ano de dois mil e vinte e três, New World é já, imagine-se, o vigésimo quinto (?) tomo da carreira de GRMLN, que tem pouco mais de uma década de percurso. Esta capacidade quase sobrehumana de compôr, algo inédita no panorama indie atual, diga-se, merece os mais rasgados elogios, até porque Yoodoo continua a conseguir, mesmo tendo a braços tão extenso catálogo, apresentar sempre novas nuances, caminhos e influências, cada vez que entra em estúdio para compôr. Desta vez, o músico de ascendência japonesa parece fazer uma mescla feliz entre a sagacidade melódica sessentista e aquele imediatismo rugoso, mas geralmente pouco ruidoso, que definiu a história do rock de final do século passado.
De facto, e olhando para alguns dos meslhores momentos sonoros de New World, se Yr Friend é um tema rápido e incisivo no modo como replica uma espécie de indie surf punk rock, numa espécie de mescla entre as heranças de bandas como os Wavves ou os The Strokes, Apocalypse abusa, no bom sentido, na imponência das guitarras, enquanto Blank Stares, a sexta composição do catálogo de New World, pisca o olho à eletrónica, colocando todas as fichas numa linha melódica conferida por um grave teclado vibrante, que vai depois recebendo, além de uma guitarra levemente distorcida, diversas sintetizações planantes e alguns detalhes cósmicos, com o registo vocal modificado de Park, a oferecer ao tema, que acaba por exalar um certo minimalismo pueril, um charme e um travo pop indesmentíveis.
Estas três canções acabam por subliminar e contextualizar na perfeição a arquitetura sonora global de New World, um disco que, assentando, fundamentalmente, em guitarras abrasivas e uma bateria intensa, não deixa de se complementar com o sintético, principalmente ao nível dos arranjos, ampliando, desse modo, aquela sempre importante faceta experimental que deve ter um disco que pretenda chamar a atenção do ouvinte devido à sua astúcia, grandiosidade e luminosidade. Missão cumprida. Espero que aprecies a sugestão...
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EELS – EELS TIME!
Quase três anos depois do excelente registo Extreme Witchcraft, os Eels de E. (Mark Oliver Everett), Kool G Murder e P-Boo, estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e quatro com Eels Time!, o décimo quinto registo da carreira do grupo norte-americano, um alinhamento de doze canções que viu a luz do dia a sete de junho com a chancela do consórcio E Works e PIAS Recordings.
Gravado em Los Feliz, na Califórnia, e Dublin, na Irlanda, com a colaboração do músico e ator Tyson Ritter, Eels Time! contém alguns dos temas mais introspetivos e pessoais que Mark Oliver Everett escreveu e compôs na sua carreira, muito à imagem do que criou, por exemplo, no disco End Times, em dois mil e dez. E, diga-se em abono da verdade, essa faceta reveladora é, sem sombra de dúvidas, transversal a toda a carreira dos Eels. Basta pensarmos no conteúdo de Electro-Shock Blues, álbum de mil novecentos e noventa e oito que versava sobre a morte trágica da irmã, no registo The Cautionary Tales Of Mark Oliver Everett, em dois mil e catorze, que era muito inspirado no amor, um campo lexical e uma área vocabular onde sempre se sentiu inspirado, principalmente quando confessa o desconforto e a desilusão que esse sentimento tantas vezes causou na sua vida, ou de Extreme Witchcraft, há pouco mais de dois anos, incubado na ressaca de mais um revés na vida pessoal de Everett, com algumas chagas do seu segundo divórcio ainda muito vivas em várias canções desse disco, para termos apenas mais três exemplos impressivos sobre o modo como essa profunda sinceridade confessional esteve sempre presente na criação artística dos Eels e que, por causa dela, torna-se fácil simpatizar automaticamente com a história de vida desta personalidade fundamental para a descrição de alguns dos mais bonitos momentos sonoros do universo indie das últimas três décadas e que ainda procura, com uma ansiedade controlada e natural, a verdadeira felicidade.
Eels Time! não foge, portanto, a essa permissa, ocupando-se, desta vez, do modo como Everett vive uma espécie de crise de meia idade. Em várias canções percebe-se que o músico pretende dizer que que já viveu e passou por imenso na sua vida e que, após tantos anos, acaba por ser na simplicidade de um passeio a um centro comercial ou no modo como se sente responsável pela sobrevivência de um pequeno peixe dourado, que vê preenchida a sua existência.
Sonoramente, os Eels continuam, de algum modo a surpreender. Aliás, este projeto ainda sobrevive no universo indie rock devido à forma como tem sabido adaptar-se às transformações musicais que vão surgindo no universo alternativo, fazendo-o sem que haja uma perca de identidade na conduta sonora do grupo. E, pelos vistos, por muito que se atrevam a prescutar teritórios mais agressivos, é mesmo no campo da pop e da indie folk que os Eels se sentem mais confortáveis e que conseguem, com particular mestria, criar momentos de sincera e sentida emoção sonora.
Assim, neste álbum, se temas como Goldy ou Lay With The Lambs apostam em territórios sonoros mais eletrificados e, de certo modo, mais angulosos, já em temas como If I'm Gonna Go Anywhere e Sweet Smile um evidente espírito predominantemente acústico foi permissa essencial da construção da base melódica dessas duas canções, acabando também por impressionar pelo inedetismo de alguns entalhes sintetizados que se vão insinuando por cordas acomodadas com sobriedade e por um registo percussivo bem vincado, criando nas mesmas um clima planante e algo psicadélico, com um elevado travo experimentalista, a fazer lembrar a sonoridade predominante dos primeiros discos da banda, nomeadamente o Beautiful Freak, de mil novecentos e noventa e seis.
Eels Time! é, em suma, mais uma narrativa que serve para Everett confessar dores e arrependimentos e desejar que ainda haja um futuro risonho à sua espera, enquanto mantém bem viva a aúrea de um grupo essencial no momento de contar a história do melhor rock alternativo das últimas três décadas. Espero que aprecies a sugestão...
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Osees - Cassius, Brutus & Judas
Os norte-americanos Osees de John Dwyer, que já foram Oh Sees, são um dos nomes mais profícuos do indie rock contemporâneo. Quase todos os anos esta banda californiana lança um disco novo, sendo os mais recentes Intercepted Message, lançado o ano passado e A Foul Form, registo que chegou aos escaparates em dois mil e vinte dois.
A nove de agosto irá ver a luz do dia SORCS80, o vigésimo segundo álbum do grupo, um alinhamento de treze canções que terá a chancela da Castle Face, a editora do próprio John Dwyer e que tem como single de lançamento um espetacular tema intitulado Cassius, Brutus & Judas, a oitava canção do alinhamento do registo.
Cassius, Brutus & Judas é uma rugosa e estonteante canção, um hino de punk rock que nos abana com uma sintetização retro, exemplarmente acompanhada por um riff agressivo e esplendoroso. É uma base sonora tremendamente hipnótica e sensorial e que encarna uma ilimitada ousadia visceral, sempre pronta a explodir enquanto clama por um enorme sentido de urgência e caos. São, no fundo, quase três minutos feitos de um incómodo sadio que não nos deixa duvidar acerca do ADN destes agora Osees. Confere Cassius, Brutus & Judas e o artwork a tracklist de SORCS80...
Look At The Sky
Pixelated Moon
Drug City
Also The Gorilla…
Termination Officer
Blimp
Cochon D’argent
Cassius, Brutus & Judas
Zipper
Lear’s Ears
Earthling
Plastics
Neo-Clone
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Wallows – A Warning
Os Wallows têm a sua génese em Los Angeles há meia década e são atualmente formados por Dylan Minnette, Braeden Lemasters e Cole Preston. Logo em dois mil e dezassete começaram a divulgar música com o single Pleaser, que alcançou centenas de milhar de audições nas plataformas digitais, o que lhes valeu a atenção de Atlantic Records e um contrato com essa editora. Spring foi o título do EP de estreia do projeto, em dois mil e dezoito e o primeiro longa duração, Nothing Happens, chegou no ano seguinte, tendo como grande destaque do seu alinhamento o single Are You Bored Yet?.
A sequência discográfica ganhou nova vida em dois mil e vinte com o EP Remote, do qual fazia parte uma melancólica canção intitulada Wish Me Luck e que encerrava o alinhamento do registo. No início do outono de dois mil e vinte e um, os Wallows voltaram à carga com um single intitulado I Don’t Want to Talk, uma canção sobre inseguranças, que antecipou o segundo registo dos Wallows, um trabalho intitulado Tell Me That It's Over, que chegou aos escaparares a vinte e cinco de março deste ano e que tem finalmente sucessor.
Model é o título do terceiro álbum dos Wallows, um registo produzido por John Congleton e que vai ver a luz do dia já a vinte e quatro deste mês, com a chancela da Atlantic Records. Já foram extraídos vários singles do alinhamento de Model e o mais recente é A Warning, uma canção que sonoramente assenta num indie rock de superior calibre, que impressiona pelo vigor de um baixo tremendamente encorpado, exemplarmente acompanhado pela bateria, com alguns efeitos sintéticos faustosos e insinuantes a darem vivacidade e cor a um tema que também teve direito a um extraordinário vídeo, assinado por Nina Ljeti. Confere A Warning e o artwork e a tracklist de Model...
Your Apartment
Anytime, Always
Calling After Me
Bad Dream
A Warning
I Wouldn’t Mind
You (Show Me Where My Days Went)
Canada
Don’t You Think It’s Strange
She’s an Actress
Going Under
Only Ecstasy