man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Elbow – Sober
Praticamente um ano depois do lançamento de Audio Vertigo, o décimo registo de originais dos Elbow, o grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner está de regresso com a confirmação do anúncio já feito em novembro último, de um novo EP do quarteto para dois mil e vinte e cinco, um alinhamento de quatro canções intitulado Audio Vertigo Echo, que chegará aos escaparates em formato digital e vinil de edição limitada, a seis de junho, com a chancela do consórcio Polydor/GEFFEN.
Há cerca de meio ano, chegou ao nosso radar Adriana Again, o single de apresentação do EP, uma canção angulosa, com um espírito tremendamente explosivo e até algo sufocante e que deixou imensa curiosidade e água na boca relativamente ao restante conteúdo do registo, impressão que se amplia com Sober, a segunda composição divulgada, por estes dias, de Audio Vertigo Echo.
Sober é um tema excitante e, diga-se, sonoramente algo inédito na discografia dos Elbow, mesmo que no último disco tenham abordado territórios sonoros algo incomuns, tendo em conta o histórico do projeto. A canção é particularmente contundente no modo como assenta num perfil percussivo eminentemente sintético, nuance que puxa imedatamente para o nosso imaginário a herança daquele som que em Manchester, a terra natal dos Elbow, no final dos anos oitenta do século passado e início da década seguinte, misturou, com mestria, indie rock, com elementos do acid house, da psicadelia e da melhor pop sessentista, o chamado movimento Madchester, que bandas como os Stone Roses, os Happy Mondays, ou os Primal Scream, exemplarmente recriaram. Além disso, Sober ganha um cunho qualitativo ainda mais distinto, no modo como não deixa de conter um curioso travo tropical. Trata-se, em suma, de uma canção majestosa e com um ímpar groove, assinada por uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio e, sem sombra de dúvida, cada vez mais eclética e abrangente. Confere...
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Pulp - Spike Island
Vinte e quatro anos depois do registo We Love Life, lançado no já longínquo ano de dois mil e um, os Pulp de Jarvis Cocker, estão de regresso aos discos em dois mil e vine e cinco, com um trabalho intitulado More, que vai ver a luz do dia a seis de junho, com a chancela da Rough Trade Recordings.
Este novo álbum da banda de Sheffield, dedicado a Steve Mackey, baixista dos Pulp que morreu há pouco mais de dois anos, foi produzido por James Ford e Spike Island é o primeiro single extraído do alinhamento do registo. Trata-se de uma canção vibrante, imponente e visceral, conduzida por um baixo vigoroso, que depois vai sendo cortado a direito por uma bateria hipnótica e um efeito de guitarra metálico rebarbante, encarnando uma relação feliz entre o rock clássico e climas mais progressivos, sem descurar um intenso sentido melódico e a tipica epicidade das melhores propostas da indie experimental que habitualmente é incubada em terras de Sua Majestade. Confere...
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Stereophonics – Seems Like You Don’t Know Me
A comemorar trinta e três anos de uma bastante profícua e admirável carreira, os Stereophonics estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e cinco com Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, o décimo terceiro registo de originais da banda galesa formada atualmente por Kelly Jones, Richard Jones, Adam Zindani e Jamie Morrison. Trata-se de um alinhamento de oito canções que chegará aos escaparates no próximo dia vinte e cinco, com a chancela da EMI.
There’s Always Gonna Be Something foi o primeiro single extraído do alinhamento de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, disco que sucede ao registo Oochya!, lançado em dois mil e vinte e dois. Escutámos o tema em fevereiro e era uma canção que encontrava o seu ponto de rebuçado no esplendor de uma guitarra luminosa e de um baixo e uma percussão assertivas, uma tremenda sensibilidade pop que originou uma melodia verdadeiramente encantadora e aditiva.
Agora, a poucos dias do lançamento do disco, chega a vez de conferirmos Seems Like You Don’t Know Me, o terceiro tema do alinhamento do álbum. Trata-se de uma canção épica e imponente, mas, mesmo assim, com um perfil sonoro bastante melancólico, impressionando pelo modo como a bateria e as sintetizações acamam um registo vocal bastante emotivo e que, mesmo tantos anos depois, mantém intocável a indelével assinatura a que Kelly Jones desde sempre nos habituou. Confere...
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The Divine Comedy – Achilles
A nova etapa criativa dos The Divine Comedy de Neil Hannon, que começou há cerca de uma década com o registo Foreverland, está mesmo para ficar, para gaúdio dos fãs. Seis anos depois do excelente Office Politics, um compêndio de dezasseis canções escritas e produzidas pelo próprio Hannon, gravadas na Irlanda e na capital de Inglaterra e que contaram com as participações especiais de Chris Difford, Cathy Davey e Pete Ruotolo, o projeto está de regresso com um novo single intitulado The Best Mistakes, que antecipa um novo trabalho da banda, chamado Rainy Sunday Afternoon, que irá chegar aos escaparates a dezanove de setembro.
pic by Westenberg
Gravado nos icónicos estúdios Abbey Road Studios, Rainy Sunday Afternoon será o décimo terceiro disco da carreira dos The Divine Comedy e, de acordo com o próprio Neil Hannon, terá a pop orquestral em declarado ponto de mira, como comprova Achilles, o primeiro single retirado do registo. Achilles é uma tema que encontra o seu grande sustento nas cordas, com as violas a conduzirem melodicamente a canção e uma secção de violinos a induzir ao tema cor, alma e personalidade, num resultado final que, contendo aquela aura tipicamente british, mostra-se fiel à filosofia interpretativa sempre inventiva e intemporal dos The Divine Comedy, estando de acordo com o que se exige a um projeto com mais de trinta anos de uma bem sucedida carreira, icónica e fundamental no cenário indie britânico. Confere Achilles e o artwork de Rainy Sunday Afternoon...
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The Kooks – Sunny Baby
Oriundos de Brighton, uma cidade inglesa com uma vida cultural bastante animada, os The Kooks são uma das bandas mais incompreendidas do cenário indie britânico e nunca foram levados demasiado a sério. Com tenra idade começaram a dar nas vistas, havendo mesmo quem os tivesse catalogado de boys band. No entanto, e tendo passado mais de década e meia desde a estreia, o grupo tem mostrado trabalho árduo e sério, responsabilidade e criatividade, pelo que, de modo coerente e sério, merecem que se desbrave, sem concessões, uma já apreciável discografia com mais de meia dezena de tomos.
Em dois mil e vinte e cinco, os The Kooks vão ampliar o seu catálogo de propostas sonoras com um novo álbum intitulado Never/Know, um alinhamento de onze composições que vai ver a luz do dia a nove de maio, com a chancela da Virgin Music Group. Depois de já ter sido divulgado o single homónimo do disco, agora chega a vez de conferirmos Sunny Baby, um tema luminoso, intenso e que exala um indesmentível groove, através de uma guitarra enleante e com um travo a funk delicioso e uma bateria claramente dançante, nuances que nos vão vão captando à medida que a canção escorre pelos nossos ouvidos e nos convida a abanar a anca, sem percebermos muito bem como ou porquê. Confere...
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Mclusky - People Person
Os Mclusky são uma banda galesa, natural de Cardiff, que nasceu em mil novecentos e noventa e seis pelas mãos de Andrew Falkous, ao qual se jntaram, na altura, Geraint Bevan e Matthew Harding (drums), mais tarde substituidos por Jonathan Chapple e Jack Egglestone. Lançaram três discos antes de se separarem em dois mil e quatro, mas voltaram ao ativo pouco mais de uma década depois, já sem Chapple.
Agora, em dois mil e vinte e cinco, vinte e um anos depois do último disco que lançaram, os Mclusky estão de regresso ao formato longa duração à boleia de the world is still here and so are we, um disco que vai ver a luz do dia a nove de maio com a chancela da Ipecac Recordings.
Já são conhecidos vários singles do alinhamento de the world is still here and so are we, que podes conferir abaixo, e o mais recente é People Person. Trata-se de uma canção imponente, tensa e vigorosa, em que bateria, baixo e guitarras ásperas e abrasivas, criam um bloco de som que pode parecer à primeira vista caótico, mas que é, na verdade, um agregado de sons, ruídos, samples e arranjos, calculado e assertivo. Confere People Person e o excelente vídeo do tema, assinado por Remy Lamont...
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Stereophonics – There’s Always Gonna Be Something
A comemorar trinta e três anos de uma bastante profícua e admirável carreira, os Stereophonics estão de regresso aos discos em dois mil e vinte e cinco com Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, o décimo terceiro registo de originais da banda galesa formada atualmente por Kelly Jones, Richard Jones, Adam Zindani e Jamie Morrison. Trata-se de um alinhamento de oito canções que chegará aos escaparates no próximo dia vinte e cinco de abril, com a chancela da EMI.
Pic: James D Kelly
There’s Always Gonna Be Something é o primeiro single extraído do alinhamento de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait, disco que sucede ao registo Oochya!, lançado em dois mil e vinte e dois. É uma canção que encontra o seu ponto de rebuçado no esplendor de uma guitarra luminosa e de um baixo e uma percussão assertivas, uma tremenda sensibilidade pop que originou uma melodia verdadeiramente encantadora e aditiva. Confere There's Always Gonna Be Something e o artwork e a tracklist de Make ’em Laugh, Make ’em Cry, Make ’em Wait...
Make It On Your Own
There’s Always Gonna Be Something
Seems Like You Don’t Know Me
Colours Of October
Eyes Too Big For My Belly
Mary Is A Singer
Backroom Boys
Feeling Of Falling We Crave
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Elbow - Adriana Again
Pouco mais de meio ano depois do lançamento de Audio Vertigo, o décimo registo de originais dos Elbow, o grupo formado por Guy Garvey, Craig Potter, Mark Potter e Pete Turner está de regresso com o anúncio de um novo EP para dois mil e vinte e cinco, antecipado com Adriana Again, o single de apresentação de um tomo de canções que deverá, de acordo com esta amostra, ser mais um notável e majestoso marco discográfico na carreira de uma das bandas fundamentais do cenário indie britânico deste milénio, mesmo que desta vez apostem num formato um pouco diferente do habitual.
Se em Audio Vertigo conceitos como epicidade, majestosidade e charme estavam, como sempre, presentes, mas adornados com um curioso sabor a um certo hedonismo e por uma aposta ainda mais declarada no jazz, na pop sintetizada e em detalhes com berço africano e brasileiro, territórios sonoros que, sem fugir ao clássico rock, parecem ser, cada vez mais, algo de gula por parte de Garvey, Adriana Again mostra-nos que os Elbow parecem dispostos a dar mais uma guinada acentuada no seu processo criativo, indo, desta vez, sem rédeas e com toda a pujança, rumo a um perfil interpretativo que coloca na linha da frente a crueza das guitarras, a implacável robustez do baixo e a impetuosidade da bateria.
De facto, este novo tema do quarteto de Bury, nos arredores de Manchester, é um verdadeiro oásis de rock duro, elétrico, cru e vibrante. É uma canção angulosa, com um espírito tremendamente explosivo e até algo sufocante, já com direito a um curioso vídeo em que se vê uma banda misteriosa a interpretar a canção numa sala de ensaios claustrofóbica, uma composição que, no fundo, deixa imensa curiosidade e água na boca relativamente ao restante conteúdo de um EP que, repito, chega no início do próximo ano, mas não tem ainda tracklist e data de lançamento divulgadas. Confere...
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Tom Meighan – We Can Do It
Vocalista dos Kasabian, o britânico Tom Meighan tem também uma profícua carreira a solo que vai ter em breve um novo capítulo, um tomo de onze canções intitulado Roadrunner, prestes a ver a luz do dia e que terá a chancela da Blue Rocket Records.
Como certamente se recordam, há poucos dias atrás divulgámos White Lies, o segundo tema do alinhamento de Roadrunner. Hoje partilhamos com os leitores e os ouvintes We Can Do It, a quarta composição do alinhamento do disco, um tema repleto de variações rítmicas e de intensidade, nomeadamente ao nível das guitarras. Elas oferecem-nos, no seu todo, um inebriante esplendor de eletrificação festiva, complementado por um piano omnipresente e pelo registo vocal de Meighan que, num misto de vulnerabilidade e desafio, é o complemento perfeito de um rock pulsante, com um certo travo punk bem vincado, visceral e pleno de emotividade e de têmpera. Confere...
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Tom Meighan – White Lies
Vocalista dos Kasabian, o britânico Tom Meighan tem também uma profícua carreira a solo que vai ter em breve um novo capítulo, um tomo de onze canções intitulado Roadrunner, prestes a ver a luz do dia e que terá a chancela da Blue Rocket Records.
White Lies, o segundo tema do alinhamento do registo, é um dos destaques maiores de Roadrunner. A canção começa com um riff de guitarra algo sinistro e misterioso, mas também tremendamente aditivo, que o baixo acama, pouco depois, com mestria. São cordas que, no refrão, soltam as amarras num inebriante esplendor de eletrificação festiva, com o registo vocal de Meighan, num misto de vulnerabilidade e desafio, a ser o complemento perfeito de uma composição que nos oferece um rock pulsante, bem vincado e visceral e pleno de emotividade e de têmpera. Confere White Lies e o artwork e a tracklist de Roadrunner...
1. Use It Or Lose It
2. White Lies
3. Silver Linings
4. We Can Do It
5. Better Life
6. High On You
7. Headcase
8. Exorcist
9. Sneaky One
10. Do Your Thing
11. Would You Mind