man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Warhaus – No Surprise
Dois anos depois do registo Ha Ha Heartbreak, o projeto belga Warhaus, o alterego artístico de Maarten Devoldere, um dos líderes dos belgas Balthazar e uma das coqueluches da PIAS, está de regresso aos discos com Karaoke Moon, um álbum que vai ver a luz do dia já a vinte e dois de novembro com a chancela da Play It Again Sam.
Pic Titus Simoens
Produzido por Jasper Maekelberg e com a participação vocal especial de Sylvie Kreusch, antiga companheira de Devoldere, No Surprise é o mais recente single retirado do alinhamento de Karaoke Moon. Trata-se de uma composição que exala um elevado travo boémio, que viaja, com eloquência, nos sempre incautos caminhos de um rock melancólico e minimal, melodicamente irressistível e encharcado com um groove muito anguloso, feito também com uma tremenda sensibilidade pop.
Artista sem a preocupação clara em seguir determinados cânones e regras pré-estabelecidas, Maarten veste nos Warhaus uma capa que despreza a busca de um caminho rumo ao estrelato ou ao sucesso comercial, preferindo, neste projeto paralelo, encarnar um marco de ruptura com o catálogo dos Bathazar, através de canções que exalam uma elevada maturidade, quer melódica quer instrumental, um caso evidente em No Surprise, tema cujo acerto criativo não pode ser colocado em causa. Confere...
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Newmoon – Fading Phase
Da Bélgica continuam a chegar boas surpresas sonoras à nossa redação, sendo a mais recente os Newmoon, um projeto natural de Antuérpia, liderado por Bert Cannaerts e que tem previsto o lançamento do seu terceiro registo de originais para março do próximo ano, com a chancela da PIAS Recordings. É um trabalho intitulado Temporary Light e será o primeiro do grupo já com a presença de Conor Dawson, o novo baterista dos Newmoon, tendo sido produzido por Thomas Valkiers e masterizado por Simon Scott dos Slowdive.
Composição sonhadora, hipnótica, etérea e melodicamente assombrosa, Fading Phase é a primeira amostra divulgada do alinhamento de Temporary Light. É uma canção assente em guitarras fluorescentes, encharcadas em efeitos com um acentuado reverb e que plasma a ímpar capacidade que este projeto belga tem em replicar um indie rock simultaneamente épico, mas também ambiental e intimista, com um forte travo shoegaze. Confere...
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dEUS – How To Replace It
Oriundos de Antuérpia, os dEUS de Tom Barman fazem parte da minha existência há quase três décadas e são fortes os laços que nos unem e o nível de afinidade que persiste entre grupo e fã convicto e dedicado, como acho que sou relativamente a este coletivo belga. E. de facto, dez anos depois de Following Sea, o último registo de originais dos dEUS, já era mais do que altura de saldar contas, reavivar memórias e paixões e de voltar a incendiar o peito ao som de novas canções assinadas por um coletivo que, devido à consistência e linearidade sonora, merece todos os elogios que possam ser dispensados.
Dois mil e vinte e três é, então, o ano desse acerto ao som de How To Replace It, o novo álbum do grupo belga que mantém da formação original apenas Tom Barman e Klaas Janzoons, aos quais se juntam atualmente o baterista Stéphane Misseghers, o baixista Alan Gevaert e o guitarrista Mauro Pawlowski. Do seu alinhamento constam doze canções, que com requinte, charme e algum lacrimejante saudosismo, diga-se, plasmam muito do melhor adn enérgico, vibrante e angulosamente sedutor da banda de Antuérpia. De facto, seja no vigor de temas como Must Have Been New ou Man Of The House, composição conduzida por um baixo incrível, na luminosidade melancólica de Faux Bamboo, na sofisticação das sintetizações que planam por um baixo e uma guitarra subtilmente imponentes em Why You Think It Over (Cadillac), ou no cariz mais intimista e reflexivo de 1989, composição que impressiona pelo modo como Tom Barman pôe à tona tiques e timbres que nos recordam nomes ímpares como Leonard Cohen, Stuart Staples ou Matt Johnsson, enquanto deambula dramaticamente pelo canto e o chamado spoken word, um registo que de algum modo se repete em Dream Is A Giver, este disco é um belíssimo tratado de rock clássico, que acaba por homenagear a melhor indie pop das últimas três décadas. E fá-lo no modo como assegura o arquétipo de praticamente todo o alinhamento com um baixo encorpado, guitarras abrangentes, repletas de efeitos planantes, que tanto podem abarcar detalhes típicos do garage, como do rock mais progressivo e sintetizadores sempre afoitos a enlear-se sorrateiramente, ou de modo mais clarividente, em melodias que têm, sem sombra de dúvida, nas cordas a sua grande força motriz.
How To Replace é, sme apelo nem agravo, um álbum grandioso, minuciosamente calculado e robusto, potenciando ao máximo aquela subtileza cândida e fortemente sentimental que foi sempre imagem de marca dos dEUS e para a qual sempre contribuiu também, em elevada medida, a voz inconfundível de Barman, que, tal como sucede com a componente instrumental das canções, sabe sempre como se intrometer nos nossos ouvidos. Um trabalho que não defraudará os seguidores mais fiéis dos dEUS e que dá crédito à banda belga para se manter à tona numa posição de relevo do universo indie e alternativo contemporâneo. Espero que aprecies a sugestão...
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dEUS – 1989
Oriundos de Antuérpia, os dEUS de Tom Barman fazem parte da minha existência há quase três décadas e são fortes os laços que nos unem e o nível de afinidade que persiste entre grupo e fã convicto e dedicado, como acho que sou relativamente a este coletivo belga. E. de facto, dez anos depois de Following Sea, o último registo de originais dos dEUS, já é mais do que altura de saldar contas, reavivar memórias e paixões e de voltar a incendiar o peito ao som de novas canções assinadas por um coletivo que, devido à consistência e linearidade sonora, merece todos os elogios que possam ser dispensados.
Dois mil e vinte e três será o ano desse acerto ao som de How To Replace It, o novo álbum do grupo belga, um disco com lançamento previsto para dezassete de fevereiro próximo e que teve em Must Have Been New, tema que divulgámos por cá em novembro, o primeiro avanço divulgado de um alinhamento que terá doze canções. Must Have Been New plasmava, com lacrimejante saudosismo, algum do melhor adn da banda liderada por Tom Barman. O mesmo sucede, mas de um modo mais intimista e reflexivo, com 1989, o segundo single retirado do alinhamento de How To Replace It. 1989, a quarta canção do alinhamento do disco, é um belíssimo tratado de rock clássico e que parece pretender homenagear a melhor indie pop dessa época que o título sugere, os anos oitenta, já que está submersa em cascatas de sintetizações, aliadas a uma baixo encorpoado e guitarras repletas de efeitos planantes, num resultado final grandioso, minuciosamente calculado e robusto, potenciando ao máximo aquela subtileza cândida e fortemente sentimental que foi sempre imagem de marca dos dEUS e para a qual sempre contribuiu também, em elevada medida, a voz inconfundível de Barman, que, tal como sucede com a componente instrumental das canções, sabe sempre como se intrometer nos nossos ouvidos. Uma grande canção que faz adivinhar um disco que não defraudará os seguidores mais fiéis dos dEUS. Confere...
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dEUS - Must Have Been New
Oriundos de Antuérpia, os dEUS de Tom Barman fazem parte da minha existência há quase três décadas e são fortes os laços que nos une e o nível de afinidade que persiste entre grupo e fã convicto e dedicado, como acho que sou relativamente a este coletivo belga. E. de facto, dez anos depois de Following Sea, o último registo de originais dos dEUS, já é mais do que altura de saldar contas, reavivar memórias e paixões e de voltar a incendiar o peito ao som de novas canções assinadas por um coletivo que, devido à consistência e linearidade sonora, merece todos os elogios que possam ser dispensados.
Dois mil e vinte e três será o ano desse acerto ao som de How To Replace It, o novo álbum do grupo belga, um disco com lançamento previsto para dezassete de fevereiro próximo e que tem em Must Have Been New o primeiro avanço divulgado do seu alinhamento, que terá doze canções. Must Have Been New plasma, com lacrimejante saudosismo, algum do melhor adn da banda liderada por Tom Barman; É rock alternativo até à medula, feito com camadas sobrepostas de modo apenas aparentemente desconexo de guitarras acústicas e eletrificadas, com um registo percussivo seguro e diversos arranjos sintetizados subtis, exemplarmente colocados, num resultado final grandioso, impetuoso e robusto, sem deixar de conter aquela subtileza cândida e fortemente sentimental que foi sempre imagem de marca dos dEUS e para a qual sempre contribuiu também, em elevada medida, a voz inconfundível de Barman, que, tal como sucede com a componente instrumental das canções, sabe sempre como se intrometer nos nossos ouvidos de modo muito suave e introvertido para, mais à frente, quando a secção rítmica explode, elevar a voz ao mesmo registo, sem perder a sua tonalidade caraterística. Uma grande canção que faz adivinhar um disco que não defraudará os seguidores mais fiéis dos dEUS. Confere Must Have Been New e o alinhamento de How To Replace It...
How To Replace It
Must Have Been New
Man Of The House
1989
Faux Bamboo
Dream Is A Giver
Pirates
Simple Pleasures
Never Get You High
Why You Think It Over (Cadillac)
Love Breaks Down
Le Blues Polaire
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Warhaus – Desire
Warhaus é o alterego artístico e projeto a solo de Maarten Devoldere, um dos líderes dos belgas Balthazar e uma das coqueluches da PIAS. Artista sem a preocupação clara em seguir determinados cânones e regras pré-estabelecidas, Maarten estreou-se em dois mil e dezasseis com o registo We Fucked A Flame Into Being, um alinhamento de dez canções que exalava sensualidade e lascívia por todos os poros, ao qual se sucedeu um também extraordinário homónimo, no ano seguinte, que versava sobre temáticas como luxo e a decadência e que era bastante inspirado na turbulenta relação do músico com a vocalista Sylvie Kreusch, uma fornada dupla que mostrou que Maarten veste nos Warhaus uma capa que não é um outro caminho balizado pelo músico rumo ao estrelato e ao sucesso comercial, mas antes um marco de ruptura com o catálogo dos Bathazar, através de canções que exalam uma elevada maturidade, quer melódica quer instrumental, um caso evidente de acerto criativo relevante no sempre profícuo cenário musical belga.
O mais recente exemplo deste registo interpretativo bem sucedido do projeto Warhaus é Desire, o mais recente avanço divulgado de Ha Ha Heartbreak, o terceiro e novo álbum do projeto, com data prevista de lançamento para onze de novembro próximo e com a chancela da Play It Again Sam. Ha Ha Heartbreak foi incubado durante uma estadia de três semanas do músico em Palermo, exalando a solidão de um quarto de hotel, apenas apimentada pelas cordas de uma guitarra e pelas lamentações típicas de um coração partido, que precisou deste escape na Sicilia para se recompôr. E, tendo em conta, o conteúdo de Desire, Devoldere está a emergir de uma suposta depressão com toques de grandiosidade, viajando, nesta canção, com eloquência, nos sempre incautos caminhos de um rock melancólico e minimal, melodicamente irressistível e encharcado com um groove muito anguloso feito de uma tremenda sensibilidade pop. Confere...
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Balthazar – Sand
O excelente registo Fever ainda não tem dois anos de existência, mas os belgas Balthazar mantêm-se criativamente ativos, estando de regresso aos lançamentos discográficos com Sand, um alinhamento de onze canções que viram a luz do dia através da etiqueta Play It Again Sam e que foi idealizado por Jinte Deprez e Maarten Devoldere, as duas grandes mentes criativas do projeto.
O busílis de Sand foi criado durante a digressão de promoção a Fever e, por isso, muitas das nuances que marcaram esse trabalho que o grupo belga lançou em dois mil e dezanove, mantêm-se ou foram aprimoradas neste quarto álbum da carreira de um projeto ímpar a explorar diferentes graus e latitudes sonoras, dentro de um espetro indie que se vai balizando nos cânones fundamentais do melhor rock alternativo contemporâneo.
De facto, basta ouvir, quase no ocaso do disco, Halfway, uma composição melodicamente assente num travo R&B algo peculiar, abrigado por uma linha de baixo plena de groove e adornada por deliciosos falsetes e diversos arranjos de elevado apuro melódico e onde as teclas são protagonistas, para se perceber toda a trama conceptual que orientou os Balthazar na concepção deste trabalho. Depois, num alinhamento que tematicamente se debruça sobre conceitos como a perda e a inquietação, sensações muito prementes no período pandémico atual em que parece que vivemos todos à espera que a areia (sand) que desliza pela ampulheta do Covid termine o seu percurso rapidamente, no virtuosismo vocal de On A Roll, no elevado sentimentalismo de You Won't Come Around e no superior travo jazzístico de Linger On, a dupla mostra claramente uma preocupação em seguir determinados cânones e regras pré-estabelecidas, mas as que foram criadas por eles próprios.
Os Balthazar sempre elegeram esta bitola criativa charmosa e com uma soul muito própria como o caminho bem balizado rumo ao estrelato e ao sucesso comercial e Sand demonstra bem essa filosofia, quer no modo como se assume como um compêndio sonoro com uma elevada maturidade, quer melódica quer instrumental, quer no acerto criativo do mesmo e que não defrauda minimamente a herança anterior deste grupo belga. São notáveis composições que demonstram o modo coerente e apaixonado como os Balthazar funcionam enquanto corpo único e como catalizam toda a energia para compor, provando também uma notável auto confiança, uma tremenda experiência e um acerto interpretativo incomum. Espero que aprecies a sugestão...
01. Moment
02. Losers
03. On A Roll
04. I Want You
05. You Won’t Come Around
06. Linger On
07. Hourglass
08. Passing Through
09. Leaving Antwerp
10. Halfway
11. Powerless
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Fontaines D.C. – A Heros Death (Soulwax Remix)
Os irmãos génios belgas da eletrônica Dewaele, que quando são DJs chamam-se 2ManyDJs e como banda Soulwax, pegaram em A Hero’s Death, o tema homónimo do último álbum dos irlandeses Fontaines DC e fizeram com ele uma incrível remistura. Recordo, já agora, que este trabalho dos Fontaines DC ficou em sexto lugar na lista dos melhores trabalhos de dois mil e vinte para esta redação, um disco que tem o dom de soar a uma espécie de filme de terror, mas captado num registo algo comediante, como se exige a um projeto que sempre se fez notar por uma filosofia estilística de choque com convenções e normas pré-estabelecidas. É um disco que contém onze enraivecidas canções, assentes num punk rock de elevado calibre e com uma forte toada abrasiva, temas que enriquecem o modus operandi de um projeto único no panorama alternativo contemporâneo e que parece disposto a não ser visto no futuro, como um cometa que passou, brilhou no momento e depois foi esquecido no ocaso do tempo e do espaço negro e profundo, mas que se quis manter à tona, altivo e agitador, tornando-se num dos grupos mais influenciadores do indie rock contemporâneo.
Voltando à remistura do tema que dá nome a este disco, lançada digitalmente via Partisan, em colaboração com os próprios Soulwax, tendo também uma tiragem limitada de mil vinis estampados à mão, nela está nitidamente impresso o adn sonoro dos irmãos Dewaele. O resultado, conduzido por uma espetacular linha de baixo e diversos arranjos percurssivos enleantes, é um extraordinário tratado de eletropop, vigoroso, insinuante, sexy e cheio de funk, tremendamente dançável e divertido e sem deturpar o forte cariz filosófico do original pensado por Grian Chatten e que carrega nas costas uma grande parte da herança musical e literária de Dublin, a cidade dos Fontaines D.C.. Confere...
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Balthazar – Halfway
O excelente registo Fever ainda não tem um ano de existência, mas os belgas Balthazar mantêm-se criativamente ativos, estando de regresso no início deste ano aos lançamentos discográficos, em formato single, com Halfway, um tema que acaba de ver a luz do dia através da etiqueta Play It Again Sam e que foi idealizado por Jinte Deprez e Maarten Devoldere, as duas grandes mentes criativas do projeto.
Incubada durante a recente digressão de promoção a Fever e com muitas das nuances que marcaram esse trabalho que o grupo belga lançou em dois mil e dezanove, Halfway é uma composição melodicamente charmosa e com uma soul muito própria, assente num travo R&B algo peculiar, abrigado por uma linha de baixo plena de groove e adornada por deliciosos falsetes e diversos arranjos de elevado apuro melódico e onde as teclas são protagonistas. Confere...
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Balthazar - Fever
Quase meia década após o aclamado Thin Walls, os belgas Balthazar estão de regresso no início deste ano aos lançamentos discográficos com Fever, um disco que viu a luz do dia a vinte e cinco de janeiro através da etiqueta Play It Again Sam e que foi idealizado por Jinte Deprez e Maarten Devoldere, as duas grandes mentes criativas do projeto.
Após o lançamento e a promoção de Thin Walls, os dois grandes mentores dos Balthazar exploraram outros territórios e latitudes sonoras, algo que acabou por influenciar o conteúdo de Fever. Enquanto Devoldere andou pela antiga república soviética do Quirguistão a gravar temas de jazz abrigado pelo alterego Warhaus, Deprez ficou por Ghent a aprofundar a sua paixão antiga pelo R&B mais clássico, tendo gravado um disco a solo, assinando nele J. Bernardt. Quando ambos se voltaram a reunir para preparar a nova etapa dos Balthazar levaram consigo essas novas nuances que acabam, certamente, por estar impressas de modo mais ou menos explícito no conteúdo de Fever. Aliás, isso percebeu-se logo umas semanas antes do lançamento do álbum quando foi dado a conhecer o single I’m Never Gonna Let You Down Again, uma composição charmosa e com uma soul muito própria, assente numa linha de baixo plena de groove e adornada por deliciosos falsetes e diversos arranjos de elevado apuro melódico e onde as teclas são protagonistas.
Os Balthazar sempre tiveram uma preocupação clara em seguir determinados cânones e regras pré-estabelecidas por eles próprios, ou seja, sempre elegeram a sua bitola como se estivessem plenamente convencidos que existe um caminho bem balizado rumo ao estrelato e ao sucesso comercial e Fever demonstra essa filosofia já que assume-se como um compêndio sonoro com uma elevada maturidade, quer melódica quer instrumental e com um acerto criativo que não defrauda minimamente a herança anterior deste grupo belga.
Ao longo do alinhamento, canções comoa homónima Fever, uma composição que plasma todos os dotes percurssivos e ritmícos do grupo, a sedutora e intrigante Changes, o baixo proativo de Wrong Faces, a boémia Phone Number e o groove dançante da festiva Entertainment são, além do single inicialmente descrito, outras notáveis composições que demonstram o modo coerente e apaixonado como os Balthazar funcionam enquanto corpo único e como catalizaram toda a energia para compor excelentes e convincentes músicas que são prova de uma notável auto confiança, uma tremenda experiência e um acerto interpretativo incomum. Espero que aprecies a sugestão...
01. Fever 06:05
02. Changes 03:46
03. Wrong Faces 03:57
04. Whatchu Doin’ 03:44
05. Phone Number 04:51
06. Entertainment 03:08
07. I’m Never Gonna Let You Down Again 03:37
08. Grapefruit 04:56
09. Wrong Vibration 02:46
10. Roller Coaster 02:47
11. You’re So Real