man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Old Mervs – See You Again
David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que fez furor no último trimestre do ano passado na nossa redação com os temas Forget It e Parched e que está de regresso ao nosso radar, devido a outra nova canção.
A mais recente novidade sonora dos Old Mervs que chamou a nossa atenção chama-se See You Again e, à semelhança dos dois temas acima referidos, faz parte de um disco homónimo que a banda vai lançar em março e que tem nos créditos da produção o reputado Chris Collins (Matt Corby, Royel Otis, Alex Lahey).
See You Again é uma canção que tem na vibração elétrica da guitarra o seu grande sustento melódico, que recebe depois, com fulgor e ímpeto, uma bateria marcante e diversos arranjos de cordas enleantes, num resultado final marcadamente nostálgico, já que encarna pouco mais de dois minutos com fortes reminiscências numa mistura sagaz entre o indie e o emo rock noventistas. Confere...
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Dope Lemon – Golden Wolf
Pouco mais de um ano depois do registo Kimosabé, o projeto Dope Lemon, encabeçado por Angus Stone, um cantor, compositor e produtor australiano, nascido a vinte e sete de abril do já longínquo ano de mil novecentos e oitenta e seis e que também se tem notabilizado com a sua irmã com o duo Angus & Julia Stone, está de regresso ao nosso radar com um novo single intitulado Golden Wolf, ainda bem a tempo de fazer furor nas novidades sonoras de dois mil e vinte e quatro.
Simultaneamente lisérgico e hipnótico, Golden Wolf assenta numa bateria com uma indelével toada jazzística, que se cruza com sintetizações cósmicas ondulantes e guitarras efervescentes com um ímpar travo psicadélico e que se espraiam de modo particularmente solarengo, sustentando toda esta trama instrumental um instante melódico de pura subtileza, sensualidade e encantamento. Confere...
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Old Mervs – Parched
David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que fez furor em setembro na nossa redação com um tema intitulado Forget It e que está de regresso ao nosso radar, devido a outra nova canção.
A mais recente novidade sonora dos Old Mervs que chamou a nossa atenção chama-se Parched e oferece-nos quase quatro minutos efusiantes e com fortes reminiscências numa mistura sagaz entre o indie e o emo rock noventistas. Guitarras repletas de ditorções, um baixo e uma bateria vigorosos e em perfeita comunhão e um pronunciado acerto melódico são os trunfos maiores de Parched, canção que juntamente com as outras duas que a banda já lançou este ano fazem antever um álbum da dupla em dois mil e vinte e cinco. Estaremos atentos. Confere...
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The Brian Jonestown Massacre - Don't Look At Me (feat. Aimee Nash)
Quase dois anos depois do lançamento do registo The Future Is Your Past, os californianos The Brian Jonestown Massacre de Anton Newcombe, estão de regresso com um novo tema intitulado Don't Look At Me, canção que conta com a participação especial da cantora, compositora, produtora, multi-instrumentista e atriz australiana Aimee Nash, um dos membros fundadores do duo The Black Ryder, juntamente com Cott Von Ryper.
Don’t Look At Me é um enleante e lisérgico tratado de indie rock hipnótico, assente em guitarras plenas de fuzz e distorções planantes e ecoantes, uma bateria encorpada e um baixo insinuante, mas pleno de personalidade, instrumentos que nos oferecem texturas sonoras que se aproximam do shoegaze, uma marca forte na sonoridade desta banda que se estreou em mil novecentos e noventa e cinco com um extraordinário disco intitulado Methodrone e que desde então teve inúmeros musicos e colaboradores no seu alinhamento, mas sempre com Newcombe como figura central de um projeto fundamental no momento de contar a história do indie rock progressivo e psicadélico das últimas três décadas. Confere...
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Old Mervs – Forget It
David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que está a fazer furor com um novo tema intitulado Forget It, produzido por Chris Collins e já com direito a um extraordinário vídeo, que mostra o grupo num cenário noturno urbano, interior e exterior, a interpretar a canção.
Forget It é um típico tema de rock efusivo, com fortes reminiscências no cenário indie britânico de início deste século, que tem o principal foco melódico em guitarras repletas de distorções, mas sem colocar de lado algumas sintetizações, nomeadamente ao nível dos arranjos. Uma excelente novidade dos Old Mervs, um projeto que já tinha impressionado a crítica no início deste ano com um outro single intitulado What You’ve Lost. Confere...
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Nick Cave & The Bad Seeds - Wild God
Já está nos escaparates Wild God, o décimo oitavo registo de originais da carreira de Nick Cave, sempre acompanhado pelos fiéis The Bad Seeds. Wild God foi gravado nos estúdios Miraval Studios, Provence e Soundtree, em Londres, misturado por David Fridmann, produzido pelo próprio Nick Cave, com a providencial ajuda de Warren Ellis e conta com as particpações especiais de Colin Greenwood, dos Radiohead e Luis Almau.
Sucessor do excelente Ghosteen, de dois mil e dezanove, Wild God tem o carimbo da PIAS Recordings e oferece-nos, uma vez mais, um impressionante e comovente testemunho de um músico, a oferenda desinteressada de uma pessoa igual a todas as outras, mas que viveu nos últimos anos a maior dor física e emocional que um ser humano pode vivenciar, a perda de dois filhos. Já em dois mil e dezasseis o álbum Skeleton Tree e o documentário One More Time With Feeling, tinham bem impressas as marcas desse luto que o tem obrigado a questionar-se ininterruptamente e sobre tudo, utilizando a criação musical como uma espécie de exorcização da dor, que se mantém bem viva. Recordo que em julho de dois mil e quinze Arthur Cave, filho de Nick Cave, com quinze anos, morreu na sequência de uma queda acidental de um penhasco de dezoito metros, em Brighton, na Inglaterra e há apemas dois anos Jethro, outro filho seu, com trinta e dois anos, também faleceu.
Wild God parece-nos ser o veículo que Cave utiliza para dar a volta por cima, porque é um disco que nos ajuda, sem qualquer dúvida, a sentir novamente paixão pela vida, dando-nos aquele impulso que às vezes precisamos para seguir em frente depois de uma fase menos positiva da nossa existência. Orquestralmente rico e intenso, exemplarmente burilado, com o piano a estar sempre omnipresente em quase todas as dez músicas do registo, mas também repleto de inebriantes e efusivos arranjos de cordas, sopros e percussivos, Wild God é um exemplar exercício de luxúria sonora, um contundente tratado sonoro no modo como transpira uma farta espiritualidade, que atinge neste caso uma dimensão inédita, devido a uma profundidade que comove, instiga, questiona, e quase esclarece, porque contamina e alastra-se, tornando-se compreensível por todos aqueles que testemunham e sentem na pele tudo o que é aqui descrito, com ímpar grau de realismo, por exemplo, logo a abrir, em Song Of The Lake, tema que nos ensina a todos que podemos ser reis, nem que seja por apenas um dia. São composições ampliadas por subtilezas instrumentais de raro requinte e intensidade e pela voz de Cave, mais grave e nasalada do que nunca e que parece não suspirar mas implorar ao nosso ouvido, com cruel nitidez e assombro.
As letras ajudam a este intimismo, já que além do omnipresente amor, estrondoso no modo como é endeusado em O Wow O Wow (How Wonderful She Is), uma fabulosa canção de amor e em Final Rescue Attempt, tema que nos faz refletir sobre as oportunidades perdidas e como raramente temosdireito a uma segunda oportunidade. Depois, elementos da natureza, como montanhas, cursos de água e árvores, abundam, juntamente com as já habituais referências à divindade e, amiúde, a uma hipotética incompreensão por parte de Deus relativamente ao sofrimento alheio, como é o caso do tema homónimo. Em contraponto, canções como Frogs ou Conversion incorporam todo um sentimento de amargura e mesmo de algum desprezo, mas numa perspetiva essencialmente orgânica, terrena e até racional, sendo temas que, de algum modo, nos esclarecem que Cave está disposto a olhar em frente e a manter-se fiel à crença no amor como sentimento maior.
Disco belo no modo como parece apaziguar o inapaziguável, mas também na forma como inquieta e recria aquela sensação de desespero comum e contínuo que nos assola a todos, enquanto nos oferece um indisfarçável sentido de esperança, Wild God contamina-nos com o bem e faz-nos ter a certeza que nada é irremediável e que o amanhã pode ser sempre um feliz recomeço. Espero que aprecies a sugestão...
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Pond – So Lo (Andrew VanWyngarden Remix)
Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, regressou aos discos em junho último com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que teve a chancela da Spinning Top e que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação.
Um dos maiores destaques de Stung! é, sem dúvida, So Lo, a quarta canção do alinhamento do disco, uma composição conduzida por uma guitarra insinuante que debita um riff metálico fulminante e com um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual. Além das cordas, diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são outros ingredientes que alimentam So Lo, um estrondoso compêndio de funk rock cheio de fuzz e de acidez.
Agora, cerca de dois meses depois do lançamento do disco, é divulgada uma espetacular remistura de So Lo, assinada por Andrew VanWyngarden, uma das duas caras metades dos MGMT que, recordo, também já têm em dois mil e vinte e quatro um espetacular disco em carteira intitulado Loss Of Life.
Andrew VanWyngarden ofereceu a So Lo um cunho ainda mais anguloso do que o original, incubando um extraordinário tratado de eletropop, vigoroso, insinuante, sexy e cheio de funk, tremendamente dançável e divertido e sem deturpar a essência melódica da canção. Confere...
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POND - Stung!
Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, está de regresso as discos com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que viu recentemente a luz do dia, com a chancela da Spinning Top.
O início da carreira dos POND foi particularmente marcante, pelo modo como da psicadelia, à dream pop, passando pelo shoegaze e o chamado space rock, nos deliciaram com a mistura destas vertentes e influências sonoras, sempre em busca do puro experimentalismo e com liberdade plena para irem além de qualquer condicionalismo editorial que pudesse influenciar o processo criativo de um grupo. O disco Man It Feels Like Space Again, editado em dois mil e dezasseis e já, à época, o sexto da carreira da banda australiana, terá sido o expoente máximo desta filosofia estilística que tinha no fuzz rock a sua pedra de toque, talvez a expressão mais feliz para caraterizar o caldeirão sonoro que os Pond reservaram para nós no início da sua carreira. No entanto, a partir do sucessor deste trabalho, o álbum The Weather, lançado no ano seguinte, percebeu-se logo, e um pouco à imagem do que sucedia com a discografia dos Tampe Impala, que as agulhas iriam começar a virar rumo a territórios menos orgânicos e que aquele modus operandi sonoro que fez escola nos anos oitenta e que misturava funk, com pop, R&B, new wave e jazz e que terá tido em Prince o seu expoente máximo, começava a ser influência declarada dos POND no momento de entrarem em estúdio para compôr.
9, lançado em dois mil e vinte e um, sucessor de The Weather e antecessor deste Stung!, confirmou essa tendência, com canções como America's Cup, Human Touch ou Czech Locomotive a aprimorarem um som cada vez mais camaleónico e a colocarem um pouco de lado aquelas guitarras alimentadas por um combustível eletrificado que inflama raios flamejantes que cortam a direito, feitas, geralmente, de acordes rápidos, distorções inebriantes e plenas de fuzz e acidez e que eram a grande imagem de marca dos POND na fase inicial da carreira. Stung! acaba por ser consequência óbvia desta nova fase evolutiva dos POND, com as catorze canções do seu alinhamento a não deixarem de contar com as cordas como sustento importante, mas colocando-as num plano menor, nomeadamente ao nível dos arranjos e dos adornos, cabendo aos sintetizadores e aos teclados o papel principal no que concerne ao arquétipo das composições, quer rítmico, quer melódico.
Logo em Constant Picnic, fica óbvio esta busca de uma certa lisergia sintética planante que calcorreia ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de elevada acessibilidade e abrangência, sem deixar de homenagear, com elevada epicidade, aquela filosofia psicadélica e sensualmente charmosa com que os anos setenta e oitenta do século passado nos brindaram. (I’m) Stung, o segundo tema do alinhamento do álbum, não deixa de contar com uma guitarra encharcada com um riff metalico fulminante, que trespassa uma viola acústica vibrante, uma bateria vigorosa e repleta de variações rítmicas, mas são diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, os principais ingredientes que alimentam uma canção opulenta, vigorosa, majestosa e instrumentalmente repleta de detalhes inebriantes e cheios de fuzz e de acidez.
A partir daí, se no eletropunk blues enérgico e libertário de Neon River e, um pouco adiante, de Boys Don't Crash, temos dois fulminantes exercícios de fusão entre o orgânico e o sintético, em So Lo volta a haver uma guitarra que se insinua enquanto debita um riff metálico fulminante, acompanhada por um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual, mas voltam a ser diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, o grande sustento de um estrondoso compêndio de funk rock. Depois, se Black Long pisca o olho a territórios mais progressivos e experimentais, numa espécie de viagem esotérica setentista e se Sunrise For The Lonely e Elf Bar Blues são dois curiosos exercícios de pop eletrónica contemplativa, temas como a majestosa e intrincada Edge Of The World Pt.3, um portentoso exercício de rock progressivo flamejante encharcado com sintetizadores abrasivos e Fell From Grace With The Sea, uma composição que tem num clemente piano a sua grande força motriz, atestam o exercício sensorial a que o disco nos convida incessantemente e mostram o imenso potencial de energia que estas composições recheadas de marcas sonoras rudes, suaves, pastosas, imponentes, divertidas e expressivas, às vezes relacionadas com vozes convertidas em sons e letras e que atuam de forma propositadamente instrumental, nos proporcionam.
Até ao ocaso de Stung!, o instante de eletrofolk psicadélica O'UV Ray e o travo soul jazzístico de Elephant Gun, cimentam a elevada bitola qualitativa de Stung!, um disco que nunca deixa de transparecer, ao longo da sua audição, uma sensação de euforia e de celebração, num alinhamento que tanto ecoa e paralisa, como nos faz dançar como se não houvesse amanhã, sempre no meio de uma amálgama assente numa programação sintetizada de forte cariz experimental e que nos embarca numa demanda triunfal de insanidade desconstrutiva e psicadélica. Se quisermos escutar Stung! com a dedicação que o registo merece, devemos estar cientes de que no som dos POND não há escapatória possível de uma ode imensa de celebração do lado mais estratosférico, descomplicado e animado da vida. Espero que aprecies a sugestão...
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Pond - So Lo
Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, está de regresso as discos com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que irá ver a luz do dia já amanhã, com a chancela da Spinning Top.
Como certamente se recordam, no final do último inverno passou por cá Neon River, uma composição de forte cariz lisérgico e poucas semanas depois dançámos ao som de (I’m) Stung, o segundo tema do alinhamento do álbum.
Agora, chega a vez de dançarmos novamente, mas ao som de So Lo, o terceiro single retirado do alinhamento do álbum. Uma guitarra insinuante que debita um riff metalico fulminante, um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual e diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são os ingredientes que alimentam So Lo, um estrondoso compêndio de funk rock cheio de fuzz e de acidez. Confere...
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GUM & Ambrose Kenny-Smith – Dud
GUM é um projeto a solo liderado pelo australiano Jay Watson, um músico com ligações estreitas aos POND e aos Tame Impala, que em dois mil e vinte e três fez faísca no nosso radar devido a um disco intitulado Saturnia, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia no final do verão e que sucedeu ao registo Out In The World, que o artista lançou em dois mil e vinte.
Jamie Terry
Agora, cerca de dez meses depois de Saturnia, GUM está de regresso e de mãos dadas com Ambrose Kenny-Smith, um dos elementos fundamentais dos King Gizzard. Juntos andaram a incubar um disco intitulado Ill Times, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a dezanove de julho, com a chancela da p(doom) Records, a etiqueta dos King Gizzard.
Do alinhamento de III Times escutámos há algumas semanas o tema homónimo, um estrondoso hino à melhor herança do rock psicadélico setentista do século passado, uma canção imponente, repleta de guitarras encharcadas com riffs impetuosos, acamados por um baixo cavernoso.
Agora também já é possível escutar Dud, a canção que abre o disco. Dud é um tema que Kenny-Smith tinha começado a compôr com o seu avô Broderick Smith, um músico bastante conhecido na Austrália e que faleceu em maio do ano passado. A dupla acabou por terminar o serviço e o resultado final é uma estonteante canção com uma ímpar vibração cósmica, sensação conferida por sintetizações planantes, um registo percussivo enleante acamado por um baixo encorpado e diversos entalhes de guitarras e de sopros, num resultado final assente num puro e salutar experimentalismo. Confere Dud e o vídeo do tema dirigido pela dupla Matt Wallace e Jack Rule, da Recliner Films...