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Cool Sounds – Party Punisher

Quinta-feira, 01.05.25

O coletivo australiano Cool Sounds fez furor em dois mil e dezasseis quando se apresentou ao mundo com um extraordinário registo de estreia intitulado Dance Moves, uma notável coleção de canções pop que tinham no catálogo de bandas como os Talking Heads ou os Roxy Music declaradas influências. Dois anos depois os Cool Sounds viraram agulhas para territórios que calcorream o típico indie rock de cariz eminentemente lo-fi, com o registo Cactus Country, sempre com Dainies Lacey ao leme, o único membro da formação original que ainda permanece no agora sexteto Cool Sounds e a grande força motriz da banda.

Cool Sounds

Em dois mil e vinte e um as guitarras mantiveram-se na linha da frente estilística do grupo com o disco Bystander, que teve sucessor no ano seguinte, um trabalho intitulado Like That, que foi minuciosamente dissecado na nossa redação e que tinha nas pistas de dança o grande alvo. Era um disco com dez composições com uma sonoridade muito veraneante e repleto de sons essencialmente orgânicos, mas também de proveniência sintética, que iam surgindo ao longo do alinhamento de forma algo surpreendente, em alguns casos, mas que nunca pareceram desfasados ou exagerados, sempre em busca de um registo anguloso, vibrante e funky.

Agora, em plena primavera de dois mil e vinte e cinco, os Cool Sounds estão de regresso ao nosso radar à boleia de vários singles que têm divulgado de um novo álbum da banda intitulado Party Punisher, que irá ver a luz do dia dentro de algumas semanas e que vai ter a chancela da Blossom Rot Records.

Vibrante e solarenga, Just A Dream foi o primeiro single divulgado de Party Punisher. Esse tema impressionou-nos pelo modo como o acordeão e o xilofone ofereceram um toque de charme, diversidade e inedetismo, justificando que a canção fosse catalogada como detentora de uma abrangência estilística alargada, dentro do espetro que sustenta a melhor pop contemporânea.

Agora, cerca de uma semana depois, chega a vez de escutarmos o tema que dá nome ao álbum. Party Punisher é uma composição melodicamente hipnótica, porque assenta numa linha de baixo constante, exemplarmente acompanhada por uma bateria sempre intensa, com algumas distorções divagantes da guitarra e diversos entalhes sintéticos planantes a adornarem uma canção encharcada de entusiasmo e de vibrações positivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:37

Cool Sounds – Just A Dream

Quarta-feira, 23.04.25

O coletivo australiano Cool Sounds fez furor em dois mil e dezasseis quando se apresentou ao mundo com um extraordinário registo de estreia intitulado Dance Moves, uma notável coleção de canções pop que tinham no catálogo de bandas como os Talking Heads ou os Roxy Music declaradas influências. Dois anos depois os Cool Sounds viraram agulhas para territórios que calcorream o típico indie rock de cariz eminentemente lo-fi, com o registo Cactus Country, sempre com Dainies Lacey ao leme, o único membro da formação original que ainda permanece no agora sexteto Cool Sounds e a grande força motriz da banda.

Cool Sounds

Em dois mil e vinte e um as guitarras mantiveram-se na linha da frente estilística do grupo com o disco Bystander, que teve sucessor no ano seguinte, um trabalho intitulado Like That, que foi minuciosamente dissecado na nossa redação e que tinha nas pistas de dança o grande alvo. Era um disco com dez composições com uma sonoridade muito veraneante e repleto de sons essencialmente orgânicos, mas também de proveniência sintética, que iam surgindo ao longo do alinhamento de forma algo surpreendente, em alguns casos, mas que nunca pareceram desfasados ou exagerados, sempre em busca de um registo anguloso, vibrante e funky.

Agora, em plena primavera de dois mil e vinte e cinco, os Cool Sounds estão de regresso ao nosso radar à boleia de Just A Dream, a canção que abre o alinhamento de Party Punisher, o novo álbum da banda.

Vibrante e solarenga, Just A Dream impressiona pelo modo como o acordeão e o xilofone oferecem à mesma um toque de charme, diversidade e inedetismo, justificando que a canção seja catalogada como detentora de uma abrangência estilística alargada, dentro do espetro que sustenta a melhor pop contemporânea. Depois, o funk anguloso da guitarra que conduz o tema, o baixo vibrante que marca o seu ritmo e os arranjos sintetizados que o adornam, adicionam a Just A Dream um travo country folk bastante charmoso, num resultado final que nos encharca de entusiasmo e de vibrações positivas. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:48

Allo Darlin’ – Tricky Questions

Terça-feira, 08.04.25

Australiana de nascença, mas a viver em Florença, em Itália, Elizabeth Morris é exímia a compôr e a cantar letras intimistas feitas com frases inteligentes, entoadas em harmonias vocais e acordes cheios de vida, criando um mundo sonoro particular e sui generis e que se chama Allo Darlin', um projeto que chamou a nossa atenção há pouco mais de uma década com um disco intitulado Europe.

Allo Darlin Tricky Questions

Na primavera de dois mil e vinte e cinco, Allo Darlin' está de regresso ao nosso radar à boleia de Tricky Questions, a primeira canção que a banda divulga em nove anos. Trata-se de um tema maduro, consistente, sonhador, romântico e nostálgico, que fala sobre a mudança recente de Elizabeth de Londres para Florença.

Sonoramente, Tricky Questions é uma composição muito luminosa e primaveril, encharcada em cor e optimismo, conduzida por uma viola plena de luz, adornada por deslumbrantes arranjos e um registo percussivo magnífico, tudo rematado por alguns tiques típicos da melhor pop folk atual. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:34

Old Mervs – See You Again

Terça-feira, 07.01.25

David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que fez furor no último trimestre do ano passado na nossa redação com os temas Forget It e Parched e que está de regresso ao nosso radar, devido a outra nova canção.

A mais recente novidade sonora dos Old Mervs que chamou a nossa atenção chama-se See You Again e, à semelhança dos dois temas acima referidos, faz parte de um disco homónimo que a banda vai lançar em março e que tem nos créditos da produção o reputado Chris Collins (Matt Corby, Royel Otis, Alex Lahey).

See You Again é uma canção que tem na vibração elétrica da guitarra o seu grande sustento melódico, que recebe depois, com fulgor e ímpeto, uma bateria marcante e diversos arranjos de cordas enleantes, num resultado final marcadamente nostálgico, já que encarna  pouco mais de dois minutos com fortes reminiscências numa mistura sagaz entre o indie e o emo rock noventistas. Confere...

 

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publicado por stipe07 às 16:45

Dope Lemon – Golden Wolf

Sexta-feira, 29.11.24

Pouco mais de um ano depois do registo Kimosabé, o projeto Dope Lemon, encabeçado por Angus Stone, um cantor, compositor e produtor australiano, nascido a vinte e sete de abril do já longínquo ano de mil novecentos e oitenta e seis e que também se tem notabilizado com a sua irmã com o duo Angus & Julia Stone, está de regresso ao nosso radar com um novo single intitulado Golden Wolf, ainda bem a tempo de fazer furor nas novidades sonoras de dois mil e vinte e quatro.

Dope Lemon

Simultaneamente lisérgico e hipnótico, Golden Wolf assenta numa bateria com uma indelével toada jazzística, que se cruza com sintetizações cósmicas ondulantes e guitarras efervescentes com um ímpar travo psicadélico e que se espraiam de modo particularmente solarengo, sustentando toda esta trama instrumental um instante melódico de pura subtileza, sensualidade e encantamento. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:50

Old Mervs – Parched

Sexta-feira, 22.11.24

David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que fez furor em setembro na nossa redação com um tema intitulado Forget It e que está de regresso ao nosso radar, devido a outra nova canção.

A mais recente novidade sonora dos Old Mervs que chamou a nossa atenção chama-se Parched e oferece-nos quase quatro minutos efusiantes e com fortes reminiscências numa mistura sagaz entre o indie e o emo rock noventistas. Guitarras repletas de ditorções, um baixo e uma bateria vigorosos e em perfeita comunhão e um pronunciado acerto melódico são os trunfos maiores de Parched, canção que juntamente com as outras duas que a banda já lançou este ano fazem antever um álbum da dupla em dois mil e vinte e cinco. Estaremos atentos. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:05

The Brian Jonestown Massacre - Don't Look At Me (feat. Aimee Nash)

Quarta-feira, 13.11.24

Quase dois anos depois do lançamento do registo The Future Is Your Past, os californianos The Brian Jonestown Massacre de Anton Newcombe, estão de regresso com um novo tema intitulado Don't Look At Me, canção que conta com a participação especial da cantora, compositora, produtora, multi-instrumentista e atriz australiana Aimee Nash, um dos membros fundadores do duo The Black Ryder, juntamente com Cott Von Ryper.

ANTON NEWCOMBE

Don’t Look At Me é um enleante e lisérgico tratado de indie rock hipnótico, assente em guitarras plenas de fuzz e distorções planantes e ecoantes, uma bateria encorpada e um baixo insinuante, mas pleno de personalidade, instrumentos que nos oferecem texturas sonoras que se aproximam do shoegaze, uma marca forte na sonoridade desta banda que se estreou em mil novecentos e noventa e cinco com um extraordinário disco intitulado Methodrone e que desde então teve inúmeros musicos e colaboradores no seu alinhamento, mas sempre com Newcombe como figura central de um projeto fundamental no momento de contar a história do indie rock progressivo e psicadélico das últimas três décadas. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:32

Old Mervs – Forget It

Segunda-feira, 09.09.24

David House e Henry Carrington-Jones são os Old Mervs, uma dupla australiana que está a fazer furor com um novo tema intitulado Forget It, produzido por Chris Collins e já com direito a um extraordinário vídeo, que mostra o grupo num cenário noturno urbano, interior e exterior, a interpretar a canção.

Forget It é um típico tema de rock efusivo, com fortes reminiscências no cenário indie britânico de início deste século, que tem o principal foco melódico em guitarras repletas de distorções, mas sem colocar de lado algumas sintetizações, nomeadamente ao nível dos arranjos. Uma excelente novidade dos Old Mervs, um projeto que já tinha impressionado a crítica no início deste ano com um outro single intitulado What You’ve Lost. Confere...

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publicado por stipe07 às 10:11

Nick Cave & The Bad Seeds - Wild God

Segunda-feira, 02.09.24

Já está nos escaparates Wild God, o décimo oitavo registo de originais da carreira de Nick Cave, sempre acompanhado pelos fiéis The Bad Seeds. Wild God foi gravado nos estúdios Miraval Studios, Provence e Soundtree, em Londres, misturado por David Fridmann, produzido pelo próprio Nick Cave, com a providencial ajuda de Warren Ellis e conta com as particpações especiais de Colin Greenwood, dos Radiohead e Luis Almau.

Nick Cave and the Bad Seeds' 'Wild God' is All About Joy

Sucessor do excelente Ghosteen, de dois mil e dezanove, Wild God tem o carimbo da PIAS Recordings e oferece-nos, uma vez mais, um impressionante e comovente testemunho de um músico, a oferenda desinteressada de uma pessoa igual a todas as outras, mas que viveu nos últimos anos a maior dor física e emocional que um ser humano pode vivenciar, a perda de dois filhos. Já em dois mil e dezasseis o álbum Skeleton Tree e o documentário One More Time With Feeling, tinham bem impressas as marcas desse luto que o tem obrigado a questionar-se ininterruptamente e sobre tudo, utilizando a criação musical como uma espécie de exorcização da dor, que se mantém bem viva. Recordo que em julho de dois mil e quinze Arthur Cave, filho de Nick Cave, com quinze anos, morreu na sequência de uma queda acidental de um penhasco de dezoito metros, em Brighton, na Inglaterra e há apemas dois anos Jethro, outro filho seu, com trinta e dois anos, também faleceu.

Wild God parece-nos ser o veículo que Cave utiliza para dar a volta por cima, porque é um disco que nos ajuda, sem qualquer dúvida, a sentir novamente paixão pela vida, dando-nos aquele impulso que às vezes precisamos para seguir em frente depois de uma fase menos positiva da nossa existência. Orquestralmente rico e intenso, exemplarmente burilado, com o piano a estar sempre omnipresente em quase todas as dez músicas do registo, mas também repleto de inebriantes e efusivos arranjos de cordas, sopros e percussivos, Wild God é um exemplar exercício de luxúria sonora, um contundente tratado sonoro no modo como transpira uma farta espiritualidade, que atinge neste caso uma dimensão inédita, devido a uma profundidade que comove, instiga, questiona, e quase esclarece, porque contamina e alastra-se, tornando-se compreensível por todos aqueles que testemunham e sentem na pele tudo o que é aqui descrito, com ímpar grau de realismo, por exemplo, logo a abrir, em Song Of The Lake, tema que nos ensina a todos que podemos ser reis, nem que seja por apenas um dia. São composições ampliadas por subtilezas instrumentais de raro requinte e intensidade e pela voz de Cave, mais grave e nasalada do que nunca e que parece não suspirar mas implorar ao nosso ouvido, com cruel nitidez e assombro.

As letras ajudam a este intimismo, já que além do omnipresente amor, estrondoso no modo como é endeusado em O Wow O Wow (How Wonderful She Is), uma fabulosa canção de amor e em Final Rescue Attempt, tema que nos faz refletir sobre as oportunidades perdidas e como raramente temosdireito a uma segunda oportunidade. Depois, elementos da natureza, como montanhas, cursos de água e árvores, abundam, juntamente com as já habituais referências à divindade e, amiúde, a uma hipotética incompreensão por parte de Deus relativamente ao sofrimento alheio, como é o caso do tema homónimo. Em contraponto, canções como Frogs ou Conversion incorporam todo um sentimento de amargura e mesmo de algum desprezo, mas numa perspetiva essencialmente orgânica, terrena e até racional, sendo temas que, de algum modo, nos esclarecem que Cave está disposto a olhar em frente e a manter-se fiel à crença no amor como sentimento maior.

Disco belo no modo como parece apaziguar o inapaziguável, mas também na forma como inquieta e recria aquela sensação de desespero comum e contínuo que nos assola a todos, enquanto nos oferece um indisfarçável sentido de esperança, Wild God contamina-nos com o bem e faz-nos ter a certeza que nada é irremediável e que o amanhã pode ser sempre um feliz recomeço. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 14:54

Pond – So Lo (Andrew VanWyngarden Remix)

Quinta-feira, 08.08.24

Pouco mais de dois anos após 9, um disco que colocou os Pond voltados para ambientes sonoros com elevado sentido melódico e uma certa essência pop, numa busca de uma maior acessibilidade e abrangência, a banda liderada por Nick Allbrook, baixista dos Tame Impala, regressou aos discos em junho último com Stung!, um alinhamento de catorze canções, que teve a chancela da Spinning Top e que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação.

Pond Drop "So Lo (Andrew VanWyngarden Remix"

Um dos maiores destaques de Stung! é, sem dúvida, So Lo, a quarta canção do alinhamento do disco, uma composição conduzida por uma guitarra insinuante que debita um riff metálico fulminante e com um baixo exemplar no modo como acama uma batida com um groove tremendamente sensual. Além das cordas, diversos entalhes sintéticos com elevada cosmicidade, são outros ingredientes que alimentam So Lo, um estrondoso compêndio de funk rock cheio de fuzz e de acidez.

Agora, cerca de dois meses depois do lançamento do disco, é divulgada uma espetacular remistura de So Lo, assinada por Andrew VanWyngarden, uma das duas caras metades dos MGMT que, recordo, também já têm em dois mil e vinte e quatro um espetacular disco em carteira intitulado Loss Of Life.

Andrew VanWyngarden ofereceu a So Lo um cunho ainda mais anguloso do que o original, incubando um extraordinário tratado de eletropop, vigoroso, insinuante, sexy e cheio de funk, tremendamente dançável e divertido e sem deturpar a essência melódica da canção. Confere...

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publicado por stipe07 às 12:07






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