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Matt Corby – Desert Land

Terça-feira, 24.10.23

Há pouco mais de uma década, no meio da interminável vaga de novos artistas que iam surgindo todos os dias e que foram consolidando os alicerces de um blogue já numa fase de afirmação consistente da sua existência, houve alguns autores que, nesse inesquecível ano de dois mil e doze, acabaram por ficar na retina da nossa redação. Um deles foi o australiano Matt Corby, músico cujo primeiro single, Brother, editado no verão desse ano e grande destaque de um EP intitulado Into The Flame, soou do lado de cá como um daqueles singles revelação e que fez querer descobrir, na altura, toda a obra que esse artista já tinha lançado.

Matt Corby, con los pies en la arena R&B en 'Desert Land' - Binaural

Já na alvorada da primavera deste ano de dois mil e vinte e três, e depois de no final do ano anterior termos divulgado um single intitulado Problems, Matt Corby voltou aos nossos radares, também pouco mais de dois anos depois de um par de canções chamadas If I Never Say a Word e Vitamin, que o músico lançou em dois mil e vinte. E fê-lo à boleia de um disco intitulado Everything's Fine, o terceiro da sua carreira, um alinhamento de onze canções gravado nos Rainbow Valley Studios com Chris Collins e que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação.

Agora, já no outono, Matt Corby volta a fazer-nos companhia devida a Desert Land, uma nova canção que o músico australiano incubou juntamente com o acima referido Chris Collins (Gang of Youths, Middle Kids) e Nat Dunn (Rita Ora, Tkay Maidza), seus habituais colaboradores e que também fazem parte, como se depreende, dos créditos de Everything’s Fine.

Desert Land versa sobre as relações, a força mental que muitas vezes é necessário dispender para as manter e o modo como as mesmas chocam muitas vezes com os nossos vícios e adições. Sonoramente, com os dois pés bem fincados no R&B, Desert Land é um curioso tratado sonoro repleto de soul, com um groove e uma luminosidade ímpares, conferidas por uma bateria de forte timbre nostálgico e cósmico e um piano insinuante. O resultado é uma espécie de indie jazz psicadélico, bastante vibrante e policromático, um soft punk charmoso que, em quase três minutos, demonstra alguns dos melhores atributos de um artista inovador, bastante criativo e que, no modo como agrega, burila e mistura o orgânico e o sintético, mostra uma saudável e sedutora faceta marcadamente futurista, aprofundada pelo cariz sensual da sua postura vocal. Confere...

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publicado por stipe07 às 13:39






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