man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Horsebeach – Pure Shores
Uma das boas surpresas sonoras de dois mil e dezanove para a nossa redação foi The Unforgiving Current, um alinhamento de dez canções assinado pelos britânicos Horsebeach, um projeto natural de Manchester e formado por Ryan Kennedy (voz) Matt Booth (bateria), Tom Featherstone (guitarra) e Tom Critchley (baixo). Os Horsebeach estrearam-se nos discos há quase uma década com um homónimo, ao qual sucedeu, em dois mil e quinze, Beauty & Sadness, um álbum que, na altura, reforçou a aposta da banda em sonoridades eminentemente etéreas e melancólicas, dentro de um catálogo indie virtuoso, com uma atmosfera particularmente íntima e envolvente, um modus operandi que se vem aprimorando com cada vez maior mestria.
Quase no ocaso do passado ano de dois mil e vinte e três, os Horsebeach regressaram ao nosso radar porque têm na forja um novo álbum intitulado Things to Keep Alive, um alinhamento de dez canções que irá ver a luz do dia a vinte e quatro de março e já disponível para reserva no bandcamp do grupo exemplarmente liderado por Ryan Kennedy. Things To Keep Alive é um disco que, de acordo com o próprio Ryan, tem um forte conteúdo autobiográfico porque, à semelhança dos quatro registos anteriores do grupo, reflete sobre a sua própria existência, debruçando-se, neste caso concreto, sobre a luta que o músico travou, nos últimos anos, com alguns problemas relacionados com a sua saúde mental.
In The Shadow Of Her foi, nessa altura, o primeiro single divulgado do alinhamento de Things To Keep Alive. Depois, já no início deste mês de fevereiro, chegou a vez de conferirmos A Friend By The Lake, a canção que abre o alinhamento deste novo trabalho dos Horsebeach. Agora chega a vez de escutarmos Pure Shores, um tema luminoso, com uma tonalidade solarenga e que vai crescendo até nos prendar com uma explosão sónica intensa e vibrante. É um percurso sonoro com pouco mais de quatro minutos que sobrevive à sombra de uma bateria discreta, mas vigorosa e a já habitual guitarra com uma distorção abrasiva insinuante, que é, sem dúvida, a grande imagem de marca dos Horsebach. Confere...