man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Hallelujah The Hills – Crush All Night (feat. Sad13)
Os Hallelujah The Hills são uma banda indie de Boston, no Massachusetts, formada em dois mil e cinco por Ryan Walsh, ao qual se juntam atualmente, na formação, Elio DeLuca, Joe Marrett, Matt Brown, Eric Meyer, Brian Rutledge, Ryan Connelly. Estrearam-se em dois mil e sete com Collective Psychsis Begone, dois anos depois o sempre difícil segundo disco chamou-se Colonial Drones e chamaram a atenção da nossa redação em dois mil e doze com o registo No One Knows What Happens Next, um álbum que teve sucessor no dia treze de maio de dois mil e catorze, um trabalho intitulado Have You Ever Done Something Evil?, que contou com as participações especiais de Madeline Forster e Dave Drago e que também foi dissecado por cá.
Há cerca de um ano os Hallelujah The Hills regressaram ao nosso radar devido a Here Goes Nothing, um tema que contava com a participação especial vocal de Patrick Stickles aka Titus Andronicus e que encarnou uma contribuição do grupo para o seu projeto DECK, um compêndio de cinquenta e duas canções que teriam como propósito dar origem a quatro álbuns, com cada tema a corresponder a uma carta de um baralho convencional.
Agora, novamente em maio, mas de dois mil e vinte e cinco, o grupo reafirma a intenção de incubar DECK, registo que vai chegar aos escaparates a treze de junho com a chancela do consórcio Discrete Pageantry Records/Best Brother Records e volta a impressionar-nos à boleia de Crush All Night, um novo single desse extenso e exaustivo trabalho, que conta com a participação especial vocal de Sad13, o projeto paralelo de Sadie Dupuis, líder dos Speedy Ortiz.
Os Hallelujah The Hills são mais um daqueles bons exemplos de uma banda que aposta em composições que procuram reviver o espírito instaurado nas composições e registos memoráveis lançados entre as décadas de setenta e oitenta, temas que usam, quase sempre, artifícios caseiros de gravação, métricas instrumentais similares e até mesmo temáticas bem relacionadas com o que definiu esse período e que é hoje a génese daquilo a que chamamos indie rock alternativo. No fundo, baseiam-se numa simbiose entre garage rock, pós punk e rock clássico. Crush All Night, um tema intenso, rugoso, fumarento e visceral, obedece a essas permissas, nomeadamente através do modo como as guitarras estão eletrificadas, enquanto sustentam uma sonoridade crua e rápida, que também deve muito da sua personalidade à pujança da bateria e do baixo e de algumas nuances com elevado travo psicadélico. Confere...