man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Rainhas Medievais de Portugal
Foi apresentado hoje na Livraria CEBuchholz, às 18h30, o livro Rainhas Medievais de Portugal, uma obra original e única, lançada pela Esfera dos Livros. Nela, a historiadora Ana Maria Rodrigues Oliveira dá-nos a conhecer algumas mulheres que deixaram marcas no imaginário dos portugueses e que nos permitem viajar por quatro séculos de um dos períodos mais fascinantes da História de Portugal e o meu preferido.
Entre outras, são retratadas D. Teresa de Leão e Castela que, embora filha e mãe de Rei, foi casada com um conde e um condado governou, D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, D. Inês de Castro, falecida antes da entronização do seu amado D. Pedro I, D. Filipa de Lencastre, mãe da ínclita geração e finalmente D. Leonor, mulher do Rei D. João II, traçando o retrato das 17 rainhas medievais de Portugal.
Numa época díficil de estudar por falta de fontes, onde os silêncios e as omissões eram frequentes e em que as mulheres, mesmo sendo rainhas, eram vistas em função dos seus maridos, os reis, Ana Oliveira fez uma pesquisa exaustiva e uma investigação rigorosa, conseguindo escrever as biografias destas mulheres, desvendando o seu papel, a sua acção, o seu sentir e a sua voz no fluir dos acontecimentos da família, da sua corte e dos seus reinos de nascimento e de casamento.
Deve ser um livro interessantíssimo para quem, como eu, gosta e quer saber mais sobre o nosso passado e a fundação do nosso País.
Pesquisei sobre a autora e descobri que Ana Maria Rodrigues Oliveira é professora de História, com especialização na área de História Cultural e das Mentalidades. Doutorou-se em 2004 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Tem desenvolvido estudos nas áreas da mulher e da criança e participado em vários congressos e seminários. É co-autora de manuais escolares para o ensino da História e membro do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
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Eva Braun & Gorillaz
Eva Braun tinha 17 anos quando em 1929 conheceu Hitler em Munique. Companheira sentimental do ditador, tem sido tratada pela história como uma figura pouco relevante do Terceiro Reich mas, para alguns historiadores, ela era tudo menos uma ruiva tonta ou a dócil e submissa mulher retratada em alguns documentários e livros e que se suicidou aos 33 anos, com o seu marido, no dia 30 de Abril de 1945.
Fica a sinopse;

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Dez Mil Guitarras
A Porto Editora lançou a 23 de Setembro um novo romance histórico da francesa Catherine Clément, que escolheu para protagonista o rei português D. Sebastião e que poderá ser mais uma excelente sugestão de Natal, em especial para todos aqueles que como eu, adoram História. Dez Mil Guitarras é o título do livro que sugiro hoje, tendo a autora ganho inspiraçao para o mesmo após uma visita a Portugal, onde tomou conhecimento do misticismo que envolve D. Sebastião, o Desejado. Fiquei bastante curioso acerca do livro, investiguei e descobri o seguinte;
O livro divide-se em três partes. A primeira é dedicada ao rei de Portugal, que desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, a segunda ao Imperador austríaco Rodolfo II do Santo Império Romano-Germânico e a terceira à Rainha Cristina da Suécia. O principal narrador é um rinoceronte que vai contar toda a história, numa espécie de monólogo. Também D. Sebastião aparece, intermitentemente, como narrador, nas 2.ª e 3.ª partes da obra.
A autora empresta uma enorme veracidade histórica à obra e mostra-se bem documentada sobre os acontecimentos que tiveram lugar na época. O maior aspecto ficcional da obra é D. Sebastião viver até aos cem anos, deformado em consequência da batalha, casado com uma princesa muçulmana e pai de uma numerosa prole, oculto nas terras de Marrocos. Mas sem a efabulação, o que seria dos romances?
A autora retrata pois uma Europa em mutação, a violência das guerras religiosas e o fanatismo das mesmas, a loucura alquimista do Imperador da Áustria, a rebelião da jovem e bárbara Rainha da Suécia e a sua paixão por Descartes.
Destaco também a capa do livro, que reproduz um desenho da época do famoso rinoceronte, trazido da Índia, para diversão dos soberanos ocidentais acima referidos.

Catherine Clément nasceu em 1939, em Paris, é formada em Filosofia e Antroplogia e autora de obras como A Senhora, Por Amor da Índia, A Valsa Inacabada, A Rameira do Diabo, As Novas Bacantes, A Viagem de Théo e o Último Encontro, já editadas entre nós.
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The Xfm Top 1000 Songs.
Foi lançado no dia oito deste mês, pela Elliott & Thompson Limited, o livro The Xfm Top 1000 Songs. Como o próprio nome indica, trata-se de uma lista daquelas que são supostamente as melhores 1000 canções da história da música e que tem por base os votos dos ouvintes da rádio Xfm London 104.9 no último par de anos.
Escrito pela equipa da Xfm e vários jornalistas com vasta experiência no campo musical e artístico, aborda algumas histórias escondidas e os motivos de inspiração das músicas abordadas, contendo também variado e interessantíssimo trabalho gráfico e artístico relacionado com essas canções.
No livro, poderás descobrir a música que levou os Blur definitivamente à fortuna, ou qual a canção dos Franz Ferdinand que é hoje considerada a melhor canção escocesa de sempre! São revelados também alguns pseudónimos de vários produtores famosos, mas que quiseram manter o anonimato em certos discos. A obra também inclui entrevistas com elementos dos Franz Ferdinand, Doves, Elbow, Manic Street Preachers, Slash, Kings Of Leon, Editors, Kelly Jones e outros.
É possível ler uma preview do livro, onde poderás observar várias páginas do mesmo e conferir o respectivo formato e aspecto gráfico interior, clicando aqui. Infelizmente ainda não descobri se o livro terá alguma tradução para a língua portuguesa. Podes conferir nos links que se seguem as 1000 canções incluídas no livro, com a ordem alfabética a referir-se a artistas e bandas; Já espreitei e parece-me ser uma lista bastante consistente, além de abarcar praticamente todos os estilos musicais. E AQUI podes ouvir todas as canções.
Serge Pizzorno, Kasabian
To have as many tracks in this book as we have is a great honour, I’m over the moon! It’s funny, when we were young we would have scoffed, but at my age... I’m as happy as a sand boy!
Peter Hook, Joy Division / New Order
It is a massive thrill to be part of this book and to sit alongside so many great songs.
Nicky Wire, Manic Street Preachers
This is a great book for all music lovers.
Mani, The Stone Roses / Primal Scream
Sinopse;
End all those pub arguments about music with The Xfm Top 1000 Songs Of All Time, the definitive guide to the best tunes ever recorded. Collated from the annual 'Top 1000 Songs of All Time' listener poll, the most requested songs on the 'X-list' and suggestions from radio DJs and celebrity guests, The Xfm Top 1000 Songs covers all our best-loved tracks. Each entry contains a short explanation of why the song in question is so brilliant, features band trivia and chart stats and is accompanied with full-colour band photography and cover artwork throughout. User-friendly, accessible and up-to-the-minute, The Xfm Top 1000 Songs is a musical must-read, whether you're in need of inspiration for a party playlist, on the lookout for new music or you simply want to revamp your iPod.
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Vasco das Forças
O termo bullying, traduzido do inglês, compreende as múltiplas formas de violência física e psicológica intencionais e repetidas, praticadas entre pares, por um individuo (bully), ou um grupo (bullies), que ocorrem sem motivação evidente, causando sofrimento profundo às vítimas e executadas no contexto de uma relação desigual de poder.
É desta relação desigual que fala Maria de Menezes no livro Vasco das Forças, editado em 2009.
A obra retrata as aventuras do menino Vasco que, ao ser confrontado com colegas mais velhos, mais altos e mais fortes, que um dia o começaram a agredir e maltratar, deixou de gostar de ir para a escola.
Com o desenrolar da história, o Vasco reencontrou-se e ajudou os outros a mudar. A escola era novamente um lugar para ser feliz. É este encontro com a esperança que o espera ao ler este livro.
Entretanto, a Companhia de Teatro Bocage anda em périplo pelo país com uma peça adaptada deste livro e que se intitula também Vasco das Forças. Esta peça conta com Fábio Paiva, Pedro Oliveira e Sabrina Martinho nos principais papéis e dirige-se a maiores de seis anos.
Na peça, Vasco é, tal como no livro, um menino pequenote e franzino, mas natural de Coimbra, gozado pelos seus colegas mais altos e mais fortes, que lhe chamam trinca-espinhas. Inspirado na coragem e valentia do seu trisavô, Saraiva das Forças, utilizou a sua inteligência e rapidez de pensamento e acção, sem recorrer à violência e sem andar à pancada, para se defender a si próprio e os mais fracos. Por este motivo, passou a ser chamado de Vasco das Forças.
A peça e o livro, transmitem uma mensagem muito positiva sobre a violência escolar, de forma simples, mas responsável e pensada para crianças, pais, professores e educadores. Cabe aos pais e a nós professores, promover um clima positivo e ajudar as crianças vitimas deste fenómeno a encontrar estratégias para voltarem a ser livres para viver e aprender.
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Mario Vargas Llosa - Prémio Nobel da Literatura 2010
Finalmente foi feita justiça e o escritor peruano Mario Vargas Llosa foi distinguido hoje com o Prémio Nobel da Literatura, cumprindo, como o próprio já confessou várias vezes, o sonho de uma vida. De acordo com o comunicado da Academia Sueca, o prémio deve-se a uma escrita que faz a cartografia das estruturas do poder e revela imagens mordazes da resistência, revolta e dos fracassos do indivíduo. Vargas Llosa é autor de obras como A tia Júlia e o escrevedor, Conversa na catedral, A guerra do fim do mundo, Elogio da madrasta e a auto-biografia Como peixe na água.
Esta é a décima primeira vez que este Nobel é atribuído a um autor em língua espanhola, depois de nomes tão consagrados como Camilo Jose Cela (1989), Gabriel Garcia Marquez (1982), Pablo Neruda (1971) ou Gabriela Mistral (1945). O autor de língua espanhola que mais recentemente venceu foi o mexicano Octavio Paz, em 1990.
Num comunicado entretanto divulgado, as Publicações Dom Quixote, que editaram a maior parte da obra de Vargas Llosa em Portugal, congratularam-se também com esta distinção; Depois de vários anos em que o seu nome foi sucessivamente apontado como vencedor do Nobel, a Academia Sueca decidiu, finalmente, premiar a obra de Vargas Llosa, conhecida e admirada em todo o mundo.
Este prémio assume algum relevo no nosso país porque este escritor peruano é responsável pela programação da Área do pensamento das questões europeias no projecto Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012. Cristina Azevedo, presidente da Fundação Cidade de Guimarães, referiu que esta distinção é uma imensa alegria, porque o Mario Vargas Llosa é como um membro da equipa e que convidou-o por ser um escritor de produção multifacetada e uma figura política activa, que conhece a Europa, mas olha-a de fora. Vargas Llosa faz a ponte entre a América Latina e a Europa.
AQUI podes ler o último artigo de opinião de Mario Vargas Llosa, publicado no El País, sobre as últimas eleições legislativas na Venezuela.
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Perseids
Apaixonado que sempre fui pela astronomia, desde muito novo tive predilecção pelo céu e por observar a sua beleza natural. Na idade em que tudo parece possível e o sonho e a realidade confundem-se tantas vezes durante o processo de percepção e entendimento do mundo que nos rodeia, quis ser um astronauta só para poder ir lá acima, tocar nas estrelas e pisar a Lua. Uns anos depois, ao ler O Principezinho de Saint- Exupéry, senti o conforto dessa viagem, razão pela qual este é, sem dúvida, o livro da minha vida!
Todas as pessoas grandes começaram por ser crianças, embora poucas se lembrem disso. (...) Os olhos são cegos. É preciso procurar com o coração.
O mês de Agosto é, no hemisfério norte, o melhor mês do ano para observar o céu, desde que as condições atmosféricas o permitam! E este ano, Agosto tem tido noites excepcionais, anormalmente límpidas e que têm permitido avistar fenómenos espectaculares. Saliento a fantástica Lua Cheia que tem sido possível visualizar há algumas noites. Estou sempre particularmente atento ao período da Lua Cheia; É o período do mês em que gosto mais de observar esta minha confidente e asseguro que não guardo na memória uma fase tão deslumbrante como a desta semana.
Entretanto, e mais uma vez guiado pela música, neste caso dos Sigur Rós, descobri outro fenómeno astronómico anual e que assumiu proporções espectaculares em 2010; Refiro-me à chuva de meteoritos de Perseides, observável anualmente no hemisfério norte.
A chuva de meteoritos de Perseides está associada ao cometa Swift Tuttle. Consiste em partículas e poeiras deixadas por esse cometa, cuja viagem sucede numa órbita de 130 anos. O fenómeno foi baptizado assim porque é visível junto à constelação de Perseus, em plena via láctea. A chuva de meteoritos começa a ser visível a partir de meados de Julho, mas o pico da actividade acontece sempre na segunda semana de Agosto, atraindo a atenção de astrónomos e simples curiosos... como eu!
Este ano, alguém observou o fenómeno nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 15 de Agosto, no famoso parque nacional Joshua Tree e fez um vídeo, com banda sonora dos Sigur Rós. Vale a pena espreitar...
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Adeus Matilde.
Matilde Rosa Araújo, uma das minhas autoras preferidas de literatura infantil, faleceu esta manhã, em casa, com 89 anos.
Licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, foi também professora, nomeadamente no curso de Literatura para a Infância, na Escola do Magistério Primário da capital, de onde era natural.
Nos anos 50 começou a publicar livros infantis; Escreveu cerca de trinta títulos e também livros de contos e poesia para adultos.
Também venceu vários prémios, ao longo da sua vida, dos quais se destacam o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças, o prémio de melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995 (devido ao meu livro preferido da autora, Fadas Verdes), atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian. Em Maio de 2004, recebeu o Prémio Consagração de Carreira, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores e também o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Desde sempre preocupou-se com os direitos das crianças; Assim, tornou-se sócia fundadora do Comité Português da UNICEF e do Instituto de Apoio à Criança e escreveu inúmeras vezes sobre a interesse da infância na educação e na criação literária para adultos e acerca da utilidade da literatura infanto-juvenil na formação das crianças.
Na ilustração das suas obras, colaboraram com ela várias gerações de ilustradores portugueses, dos quais se destacam Maria Keil, Gémeo Luís e João Fazenda.
No ano passado, foi publicada a obra Matilde Rosa Araújo - um olhar de menina, uma biografia romanceada da escritora, escrita por Adélia Carvalho e ilustrada por Marta Madureira. Entretanto, a Editorial Caminho já confirmou que um inédito da autora, intitulado Florinda e o Pai Natal, vai ser editado a título póstumo, no início do Outono.
Esta escritora de que gostava tanto, ficará para sempre ligada à minha profissão, à literatura infantil e à defesa dos direitos das crianças, além de nos deixar como legado uma longa e premiada carreira literária.
Bibliografia
A Garrana (ficção, 1943)
Estrada Sem Nome (ficção, 1947)
A Escola do Rio Verde (1950)
O Livro da Tila (literatura infantil, 1957)
O Palhaço Verde (literatura infantil, 1960),
Praia Nova (ficção, 1962)
História de um Rapaz (1963)
O Sol e o Menino dos Pés Frios (literatura infantil, 1972)
O Reino das Sete Pontas (1974)
Balada das Vinte Meninas (literatura infantil, 1977)
As Botas do Meu Pai (literatura infantil, 1977)
Camões Poeta, Mancebo e Pobre (literatura infantil, 1978)
Voz Nua (poesia, 1982)
A Velha do Bosque (literatura infantil, 1983)
O Passarinho de Maio (literatura infantil, 1990)
Fadas Verdes (1994)
O Chão e as Estrelas (ficção, 1997)
O Gato Dourado (literatura infantil)
Lucilina e Antenor (2008)
História de uma Flor (2008)
Este é, como referi, o meu preferido... Um excelente livro de poesia e recomendado pelo PNL, para o 2.º ano de escolaridade.
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Marco Aurélio - Guerreiro, Filósofo e Imperador
Autor: Frank McLynn
Título Original: Marcus Aurelius Warrior, Philosopher, Emperor
Tradução: Michelle Hapetian
Tema: Biografia
Sinopse;
Marco Aurélio, o último dos "cinco bons imperadores" de Roma, é a única grande figura da Antiguidade que ainda nos toca, quase dois mil anos após a sua morte. Podemos entusiasmar-nos com os feitos de Alexandre o Grande, de Aníbal ou de Júlio César, mas a única voz do mundo greco-romano que ainda parece assumir relevância na nossa contemporaneidade é a do homem que dirigiu o Império Romano entre 161 e 180 d. C.
Seleccionado por Adriano para futuro imperador, Marco Aurélio foi educado por alguns dos maiores académicos do seu tempo. Após os anos de sua formação passou a colaborar com o imperador, seu pai adoptivo, ocupando o cargo de cônsul por três vezes. Em 161, Aurélio Antonino morre e ele torna-se imperador, junto com Lúcio Vero. Quando este morre, em 169, Marco Aurélio torna-se único imperador.
O governo de Marco Aurélio, que se estendeu por quase duas décadas (até sua morte, em campanha militar), foi marcado por guerras sangrentas e prolongadas e por uma série de dificuldades internas. Ele foi excelente guerreiro e administrador e, ao mesmo tempo, humanizou profundamente o exercício do poder.
Quando as obrigações de governo permitiam, entregava-se à reflexão filosófica e escrevia os seus pensamentos. Escritas enquanto estava em campanha, entre 170 e 180, as suas Meditações são um guia para nos orientar na vida, permanecendo um dos livros da Antiguidade mais lidos em todo o mundo. O reinado de Marco Aurélio prenunciou a inevitável queda do Império Romano, apesar da sua vida ter representado o cumprimento do famoso ditame de Platão, segundo o qual a Humanidade só poderá prosperar quando os filósofos se tornarem dirigentes e os dirigentes filósofos.
Esta promete ser, quanto a mim, a biografia mais nítida e decisiva, até à data, de tão monumental figura histórica. Estou muito curioso para a ler...
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O Menino Que Sonhava Chegar À Lua - Sally Nicholls
Sam tem 11 anos e uma leucemia em estado terminal. A mãe deixou de trabalhar para ficar em casa onde a Sra. Willis prossegue com Sam um programa de estudos que Félix, o seu grande amigo que conheceu no hospital, compartilha. Juntos têm momentos excitantes de puro divertimento e, porque são apenas crianças, cada dia é para eles uma nova aventura. sam sabe que vai morrer mas lida com isso de forma positiva, sabendo que tem de fazer as suas coisas sem perder tempo. Confrontado com a eminência da morte, inicia o projecto de escrever um livro onde guarda imagens, onde vai apontando perguntas a que ninguém sabe responder, os desejos que ainda pretende realizar, listas de factos curiosos sobre a família, os seus amigos e sobre o mundo que o rodeia e até mesmo listas que o projectam para além da sua morte. este livro é também a sua história. Contada do ponto de vista de uma criança que enfrenta corajosamente a sua doença, é uma história intensa e comovente que evita todas as armadilhas do sentimentalismo, que diverte e que, acima de tudo, deixa nos leitores um sentimento de grande exaltação. O segredo do seu êxito reside numa profunda honestidade e na sua simplicidade comovente, fazendo dele um daqueles livros que podem ser lidos por leitores de todas as idades. É o primeiro romance da autora que contava apenas 23 anos quando o escreveu.
Adorei ler este livro. Foi uma experiência curta, mas bastante enriquecedora; O livro agarra-nos logo no início e ficamos com vontade de o ler de uma vez só. Estórias como esta, ainda por cima baseadas em factos reais, dão-nos sempre alguma luz sobre a nossa vida, os nossos sonhos e como conseguir atingi-los. Sam foi à lua, literalmente, de uma forma bastante simples e até comum, o que me fez perceber, mais uma vez, que o grande segredo da vida, enquanto dádiva, é o usufruto e a simplicidade. Deixar que o coração nos guie...
Em 11 anos Sam viveu muito, não desperdiçou um único dia e foi feliz.