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TOPS – Sunday Morning (Margo Guryan cover)

Sexta-feira, 23.08.24

Foi em dois mil e vinte e um que faleceu a cantora e compositora Margo Guryan, um icone da pop, do jazz e da folk dos anos sessenta do século passado e que  que lançou em mil novecentos e sessenta e oito o aclamado registo Take A Picture, um alinhamento de onze canções que continha temas tão intemporais como Sunday Morning, Love, Someone I Know ou Sun.

TOPS nos presenta su adorable cover a "Sunday Morning" de Margo Guryan -  FILTER México

Agora, cerca de três anos depois da morte de Margo Guryan, a Sub Pop Records prepara-se para colocar nos escaparates Like Someone I Know: A Celebration Of Margo Guryan, um disco de beneficiência, com os lucros a reverterem para serviços de saúde reprodutiva canadianos e que irá conter no seu alinhamento covers destas e de outras composições essenciais do catálogo da autora.

Um dos destaques deste disco de versões vai ser, sem dúvida, a cover assinada pelos TOPS para Sunday Morning, a canção que abria o alinhamento de Take A Picture. Se o original já era luminoso e um festim de cordas reluzentes, que replicam uma base melódica intimista e cativante, os TOPS mantiveram essa essência e conferiram à sua roupagem uma tonalidade mais contemporânea, com a sublime cosmicidade de algumas sintetizações e o registo vocal adociado de Jane Penny, a vocalista dos TOPS, a rematarem com mestria uma canção que fala sobre uma manhã de domingo relaxante e como pode ser especial e única se for vivida com alguém que nos diga muito. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:04

Soft Kill – In The Town Where I Was Born (The Pinkerton Thugs cover)

Terça-feira, 09.07.24

Depois de terem surpreendido a crítica em outubro de dois mil e vinte e dois com o registo Canary Yellow, o projeto Soft Kill manteve-se extremamente ativo e profícuo, lançando mais dois discos desde então. O ano passado incubaram o registo Metta World Peace, que foi cuidadosamente dissecado pela nossa redação e na passada primavera um alinhamento de treze canções intitulado Escape Forever.

An Interview with Tobias Grave of Soft Kill — Rock In:flux

Algumas semanas depois do lançamento desse oitavo álbum da carreira da banda liderada por  Tobias Grave, o projeto sedeado em Portland tem para nos oferecer mais uma espetacular novidade. Trata-se de uma versão de In The Town Where I Was Born, um original que fazia parte do registo The Pain And The Pinkerton Thugs, que a banda The Pinkerton Thugs lançou em mil novecentos e noventa e sete.

Se o original é uma canção de elevado pendor acústico e intimista, a versão assinada pelos Soft Kill coloca todas as fichas num perfil sonoro eminentemente pop, com o timbre metálico enleante de uma guitarra a suportar um shoegaze cósmico repleto de têmpora e invulgarmente  luminoso. A mesma, ao apoiar-se em teclados frenéticos e num baixo vigoroso, acaba por mover-se também nas areias movediças de uma psicadelia lisérgica particularmente narcótica. Confere a cover e o original...

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publicado por stipe07 às 15:29

Night Moves – Caroline Goodbye (Colin Blunstone cover)

Terça-feira, 02.07.24

A dupla norte-americana Night Moves é formada por Micky Alfano e John Pelant, sendo o último o principal responsável pela escrita das canções neste projeto. Sedeados em Minneapolis, estes Night Moves apostam todas as fichas numa espécie de mistura entre um country cósmico e o típico rock psicadélico, um caldeirão improvável mas perfeito para incubar canções texturalmente ricas e que acabam por encarnar deliciosos tratados de epicidade e lisergia.

Local Band Night Moves is Back in Minneapolis - Mpls.St.Paul Magazine

Dois anos depois de uma série de singles que a dupla lançou à boleia de uma iniciativa patrocinada pela emissora norte-americana NPR que convidou algumas bandas a transformarem histórias anónimas em canções e que culminaram no EP The Redaction, os Night Moves estão de regresso ao nosso radar devido a anúncio de um novo álbum para breve e, principalmente, por causa da nova roupagem que criaram para Caroline Goodbye, um original assinado por Colin Blunstone, vocalista dos The Zombies, em mil novecentos e setenta e um e que fazia parte do disco One Year que este músico editou, a solo, nesse ano.

Esta versão dos Night Moves é, de facto, um delicioso tratado sonoro, uma verdadeira orgia lisérgica que nos catapulta, em simultâneo, para duas direções aparentemente opostas, a indie folk psicadélica e o rock experimental. Confere o original e a cover...

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publicado por stipe07 às 21:14

They Might Be Giants – Lazy

Segunda-feira, 22.04.24

Dois anos e meio depois do excelente registo Book, o vigésimo terceiro disco da carreira, os They Might Be Giants, uma banda norte-americana de rock alternativo do Massachusetts, estão de regresso ao nosso radar com um novo tema intitulado Lazy, uma versão de um original que Irving Berlin escreveu, imagine-se, em mil novecentos e vinte e quatro, ou seja, há precisamente um século.

What keeps 'They Might Be Giants' making music 40 years on

Al Jolson, Blossom Seeley, Paul Whiteman e os the Brox Sisters, foram alguns dos nomes que já criaram a sua versão desta canção popular norte-americana, sendo a  mais conhecida a que é interpretada por Marilyn Monroe, Donald O'Connor e Mitzi Gaynor no filme There's No Business Like Show Business. Agora chegou a vez dos They Might Be Giants criarem a sua própria roupagem da canção e fizeram-no de um modo particularmente inspirado e divertido.

De facto, a versão criada pela banda formada por John Flansburgh, John Linnell, Dan Miller, Danny Weinkauf e Marty Beller, oferece-nos um tratado folk divertido e luminoso, com um forte travo vintage, como seria de esperar, mas sem deixar de conter, ao nível da produção, uma ímpar contemporaneidade. Lazy está cheia de nuances de detalhes rítmicos e cordas que se projetam com uma rara graça, não faltando um certo travo jazzístico e de improviso, aspeto que ajuda a ampliar o perfil inspirado e vibrante desta versão única. Confere...

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publicado por stipe07 às 16:45

The Lemonheads – Seven Out

Quarta-feira, 17.01.24

Como os leitores mais atentos certamente se recordam, há cerca de dois mês, no início do mês de novembro do ano passado, demos aqui conta de que dezassete anos depois de um disco homónimo, os The Lemonheads de Evan Dando tinham em mãos um inédito, uma canção intitulada Fear Of Living que poderá, suspeitamos nós, vir a ser a primeira amostra revelada de um novo disco, já que a banda de Boston esteve a gravar em São Paulo, no Brasil.

Listen to The Lemonheads cover Eugenius / Eugene Kelly's "Seven Out"

Enquanto não chega a confirmação oficial e definitiva de um novo disco do projeto em dois mil e vinte quatro, os The Lemonheads anunciam que Fear Of Living terá direito a uma edição em vinil de sete polegadas, disponível para venda apenas nos concertos da digressão a solo que Evan Dando está prestes a iniciar com Willy Mason, no próximo mês de fevereiro.

Essa edição física de Fear Of Living terá como b side uma cover do tema Seven Out, um original assinado por Eugene Kelly, líder dos míticos The Vaselines. Na nova roupagem que os The Lemonheads deram a Seven Out, é possível sentir aquele clima tão caraterístico, que o cenário indie norte-americano replicou com pujança nos anos noventa do século passado. Conduzida por uma guitarra com um caraterístico timbre metálico, Seven Out leva-nos facilmente e num abrir e fechar de olhos, do nostálgico ao glorioso, à boleia de uma espécie de indie-folk-surf-suburbano, particularmente luminoso e que acaba por se tornar até viciante. Confere a cover e o original...

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publicado por stipe07 às 16:32

The Republic Of Wolves – A Long December

Quarta-feira, 03.01.24

Na nossa redação sempre houve um particular interesse pela descoberta e audição de versões de temas que façam parte do catálogo essencial do universo sonoro indie e alternativo. São as chamadas covers que, muitas vezes, ao longo da história da música, acabaram, com alguma frequência, por obter mais sucesso que os próprios originais. Quem não se recorda da versão que Jimmy Hendrix criou para o clássico All Along the Watchtower, de Bob Dylan, ou o modo como Joe Cocker recriou o sucesso With A Little Help From My Friends, dos The Beatles? Mais recentemente, a cover dos Glass Animals para Heart Shaped-Box dos Nirvana e a dos Death Cab For Cutie para Fall On Me dos R.E.M., fizeram furor na nossa redação.

The Republic of Wolves – “Bask” • chorus.fm

Os norte-americanos The Republic Of Wolves ainda não divulgaram o sucessor do seu terceiro registo de originais, um compêndio de dez canções intitulado Shrine, que viu a luz do dia em dois mil e dezoito, mas, como bónus, acabam de divulgar uma cover extroardinária de um verdadeiro clássico da década final do século passado, o tema A Long December dos Counting Crows, de Adam Duritz.

Na versão que fizeram desta composição que fazia parte do registo Recovering The Satellites que o projeto de Baltimore lançou em mil novecentos e noventa e seis, o quinteto de Long Island, em Nova Iorque apostou num perfil eminentemente acústico que manteve a tónica sentimental do original, mas ofereceu ao tema um cunho ainda mais intimista, utilizando apenas as cordas e as vozes. Conseguiu, assim, dar um cunho identitário à nova roupagem, sem deixar de respeitar e de preservar a identidade do original. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:53

Gang Of Youths – Have Yourself A Merry Little Christmas (Judy Garland cover)

Sexta-feira, 22.12.23

Como tem sido hábito neste blogue nos últimos dias, temos vindo a apresentar temas relacionados com esta época tão especial que estamos já a viver, o Natal, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. Esta é já uma tradição porque vamos sempre, ano após ano, divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem também se materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.

Gang Of Youths – 'Angel In Realtime.' review: A towering account of love  and loss

A quarta proposta que temos para assinalar as novidades deste ano relacionadas com esta época festiva é a roupagem que os australianos Gang Of Youths, de David Le'aupepe (vozes e guitarra), Max Dunn (baixo), Jung Kim (guitarra, teclados), Donnie Borzestowski (bateria) e Tom Hobden (violinos, teclados e guitarra), criaram para Have Yourself A Merry Little Christmas, um original escrito em mil novecentos e quarenta e três por Hugh Martin e Ralph Blane e cantado pela primeira vez no ano seguinte, por Judy Garland, no musical da MGM Meet Me in St. Louis.

Esta versão dos Gang Of Youths coloca o piano na linha da frente do arquétipo melódico, uma opção que não defrauda o encanto deste verdadeiro clássico de natal e até lhe introduz uma espiritualidade mais contemporânea, mantendo intocáveis as permissas essenciais que identificam e tipificam as mais diversas canções que personificam o genuíno espírito natalício. Confere... 

 

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publicado por stipe07 às 17:37

Bright Eyes – Christmas In Prison

Quarta-feira, 20.12.23

Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.

BRIGHT EYES | CHRISTMAS IN PRISON (FEAT. JOHN PRINE)

Assim, depois de ontem termos revelado a lindíssima roupagem que os irlandeses Villagers, com a ajuda da conterrânea Lisa Hannigan, criaram para o clássico The Little Drummer Boy, uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um, hoje chega a vez de nos deliciarmos com mais uma versão, esta assinada pelos norte-americanos Bright Eyes, encabeçados pelo compositor e guitarrista Conor Oberst, ao qual se juntam, atualmente, o produtor e multi-instrumentista Mike Mogis, o trompetista e pianista Nate Walcott e vários colaboradores rotativos, vindos principalmente do cenário musical indie de Omaha.

O tema que os Bright Eyes revisitaram para esta época tão especial foi Christmas In Prison, um original de John Prine, que fazia parte do disco Sweet Revenge, que o músico e compositor norte-americano, natural de Maywood, no Illinois, falecido em dois mil e vinte com covid, lançou em mil novecentos e setenta e três.

A nova roupagem dos Bright Eyes para Christmas In Prison, que inclui um sample de A John Prine Christmas, é um portento de indie folk, onde sobressai um incrível e enleante jogo de sedução entre as vozes e as cordas, gizado por uma secção rítmica aconchegante e embaladora. É uma composição onde abundam diversificados arranjos, marcados pelo uso de pequenas orquestrações e que, mostrando-se de modo milimetricamente calculado, oferecem à versão um perfil aconchegante e festivo, sem colocar em causa a essência cândida do original. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:55

Villagers – The Little Drummer Boy (feat. Lisa Hannigan)

Terça-feira, 19.12.23

Aproxima-se o natal e, como é hábito, algumas bandas aproveitam para gravar temas relacionados com esta época tão especial, sejam versões de clássicos, ou originais escritos propositadamente para a ocasião. E nós, como também é habitual, cá estamos, ano após ano, para ir divulgando algumas das propostas mais interessantes do género, que podem dar um colorido diferente a esta época tão especial e que também se costumam materializar no formato programa de rádio deste blogue, que vai para o ar todas as semanas, na Paivense FM.

Villagers and Lisa Hannigan deliver a serene cover of 'The Little Drummer  Boy' - Smooth

Neste ano de dois mil e vinte e três damos o nosso pontapé de saída na apresentação de canções de natal com a lindíssima versão que os irlandeses Villagers de Conor O'Brien criaram para o clássico The Little Drummer Boy, com a ajuda da também irlandesa Lisa Hannigan. Como todos certamente sabem, The Little Drummer Boy é uma popular canção de natal escrita pela compositora norte-americana Katherine Kennicott Davis em mil novecentos e quarenta e um e que foi gravada pela primeira vez dez anos depois com a assinatura dos Trapp Family, tendo sido objeto de diversas versões e recriações ao longo de mais de meio século.

A roupagem que os Villagers ofereceram a este inconfundível clássico de Natal, mostra-se instrumentalmente irrepreensível e com uma delicadeza e um charme inconfundíveis, algo que não irá certamente surpreender demasiado quem acompanha com particular atenção um dos melhores grupos da atualidade a criar canções ricas em sentimento e cor. De facto, na mão dos Villagers e à boleia de um feliz entrelaçar entre o registo sussurrante vocal de Conor O'Brien e o subtilmente doce de Lisa Hannigan e no modo como sopros, metais, cordas, sintetizadores e diversos efeitos de múltiplas proveniência vão-se mostrando, de modo milimetricamente calculado, ao longo de quase três minutos, nesta versão The Little Drummer Boy ganhou um perfil ainda mais otimista e festivo, mas sem colocar em causa a essência cândida e aconchegante do original. Confere...

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publicado por stipe07 às 15:52

Kurt Vile – This Time Of Night (Chastity Belt cover)

Quinta-feira, 02.11.23

A Suicide Squeeze Records tem no seu catálogo os Chastity Belt, uma banda de rock americana natural de Walla Walla, nos arredores de Washington, em dois mil e dez e composta por Julia Shapiro, Lydia Lund, Annie Truscott e Gretchen Grimm. A referida etiqueta está, por estes dias, a celebrar esta ligação estreita com o grupo, tendo, para isso, convidado alguns artistas que têm convivido e andado em digressão com o quarteto, para reinterpretarem alguns dos temas mais importantes do seu catálogo.

Kurt Vile Releases New Cover of Chastity Belt's “This Time of Night”:  Listen | Pitchfork

Kurt Vile, que recentemente andou em digressão com as Chastity Belt, aceitou o desafio e lançou-se numa nova roupagem do tema This time Of Night, que faz parte do disco I Used to Spend So Much Time Alone, que foi, em dois mil e dezassete, o terceiro da banda de Walla Walla. O resultado final da reinterpretação por Kurt Vile de um dos temas mais sonantes do catálogo das Chastity Belt, é um exuberante e animado exercício que, oscilando entre a indie folk e o rock alternativo e preservando a espontaneidade do original, oferece-lhe uma curiosa tonalidade garageira e noventista, assente num timbre metálico de uma guitarra efusiva e num registo percurssivo que vai jogando com o refrão com ímpar mestria. Confere a cover e o original...

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publicado por stipe07 às 16:07






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