man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Tall Ships – Everything Touching
No passado dia oito de outubro foi editado através da Big Scary Monsters / Blood And Biscuits, Everything Touching, o disco de estreia dos Tall Ships, uma banda indie funk natural de Cornwall, na Inglaterra e formada por Ric Phethean (guitarra, voz e sintetizadores), Matt Parker (baixo, samplers) e Jamie Bush (bateria). A banda já tinha lançado dois singles no início do ano (Gallop e T=0) e o primeiro disco, Everything Touching, finalmente saiu em outubro de 2012, já na corrida para as listas de melhores do ano.
A sonoridade dos Tall Ships obedece a uma linhagem indie dance matemática típica dos Foals. Logo na primeira canção do álbum somos invadidos por letras emotivas e uma máquina sonora épica e bem oleada, dominada por uma bateria e por graves potentes, o que faz de T=0, um dos tais singles lançados, uma espécie de hino comercial urbano. Um pouco depois, Phosphoresence projeta outro hino que pode ser cantado com os punhos cerrados e bem projetados no ar, enquanto Oscar assenta numa linha de guitarra e num insistente rufar tribal. Galop, outro single de Everything Touching, é uma das canções mais acessíveis e fala sobre a velocidade mental no processo de envelhecimento; existe um coro durante a canção, mas quase impercetível.
Este disco sobressai por alguns detalhes e ideias critivas na conceção das músicas e por conseguir aliar alguns momentos tranquilos com outros onde a velocidade com que a banda explora e executa, em várias direções, melodias bastante aditivas, é algo que merece rasgados elogios.
Há uma ferocidade muitas vezes descarada, bastante peso no pedal de amplificação, mas é algo que é feito com impacto, com mestria e que contagia. Os Tall Ships sabem fazer canções excitantes e que se entrelaçam até atingirem uma espécie de clímax vertiginoso, o que faz de Everything Touching um disco forte, com substância, muito orgânico e com um conteúdo excelente para fazer deste trio britânico uma referência no que diz respeito à nova geração de bandas rock ao vivo. Espero que aprecies a sugestão...
01. T=0
02. Best Ever
03. Phosphoresence
04. Oscar
05. Ode To Ancestors
06. Gallop
07. Idolatry
08. Send News
09. Books
10. Murmurations