man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Chevin - Borderland
Naturais dos subúrbios de Leeds, em Inglaterra, Os The Chevin formaram-se em 2010 pela iniciativa de quatro amigos de infância. Falo de Coyle Girelli (voz e guitarras), Mat Steel (guitarras e teclados), Jon Langford (baixo) e Mal Taylor (bateria). Estrearam-se em 2011 com um EP, lançado pela Fierce Panda Records e que incluia no alinhamento Champion, uma canção que fez furor no país natal e passou com insistência em várias rádios, nomeadamente a XFM London, XFM Manchester e a BBC 6 Music. Esta é a canção que faz parte da banda sonora do próximo jogo Fifa 2013, que fez furor numa edição recente do David Lettermann e que abre Borderland, o longa duração de estreia destes The Chevin, disco editado no passado mês de setembro, depois de um verão cheio de concertos e onde abriram para bandas de nomeada, como os Franz Ferdinand.
O que salta logo ao ouvido na audição de Borderland é a busca por um som típico de uma indie rock que quer ser megalómana, lotar estádios e criar canções com refrões fáceis, para serem interpretadas em uníssono por milhares de pessoas. Esta receita praticada por nomes tão sonantes como os U2, The Killers, Muse ou os Franz Ferdinand, além de ser a força motriz de Champion, também se sente no pulsar de Drive, o outro single já retirado de Borderland.
A própria postura vocal de Coyle nesta canção faz lembrar uma espécie de fusão entre Matt Bellamy (Muse) e Brandon Flowers (The Killers). Aliás, a crítica considera-os a resposta do Reino Unido para os The Killers. Drive tem um enorme cariz épico, já que é suportada por violinos e inclui harmonias vocais idêticas a cantos de ópera, lembrando vagamente aqueles momentos de êxtase tipicos dos Arcade Fire. O próprio vídeo da canção merece destaque, porque nele vêem-se montagens de colisões, comboios e pessoas a dançar enquantos os The Chevin tocam numa espécie de arena, cheia de cor e com uma edição frenética que cola com a batida da música.
Em suma, estamos na presença de uma banda competente no tal indie rock épico, com um excelente disco de estreia, carregado de hinos feitos com guitarras potentes, tambores e sintetizadores e que certamente irão deixar, futuramente, uma marca importante na indústria musical. Vamos ver como corre o sempre difícil segundo disco. Espero que aprecies a sugestão...
01. Champion
02. Drive
03. Blue Eyes
04. Dirty Little Secret
05. Love Is Just A Game
06. Borderland
07. Beautiful World
08. Gospel
09. Colours
10. So Long Summer
11. Songs For The Sun (Bonus Track)
12. Menwith Hill (Bonus Track)
13. When The Party’s Over (Bonus Track)