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Midlake - A Bridge To Far

Sexta-feira, 07.11.25

Três anos depois do excelente registo For the Sake of Bethel Woods, os norte-americanos Midlake de Eric Pulido estão de regresso ao formato longa duração com um disco intitulado A Bridge to Far, o sexto da carreira, que acaba de ver a luz do dia com a chancela do consórcio Believe / Bella Union e que conta com várias participações especiais, nomeadamente Madison Cunningham, Hannah Cohen e Meg Lui.

Midlake – A Bridge To Far Review: A career highpoint

Com um alinhamento de dez canções e produzido por Sam Evian, A Bridge To Far reclama, com firmeza, o posicionamento dos seus autores num lugar de relevo do panorama indie e alternativo, nomeadamente naquele espetro sonoro que aposta na riqueza dos detalhes e na sapiência melódica, como traves mestras do processo criativo. De facto, os Midlake sempre tiveram esta apetência para a criação de canções aprazíveis e reluzentes e que, simultaneamente, contendo sempre um elevado grau de acessibilidade, mostrassem o elevado grau de refinamento.

A típica folk norte-americana, feita de cordas reluzentes e com aquele timbre metálico ecoante tão caraterístico, sempre fizeram parte do cardápio da banda e, logo a abrir o disco, a impetuosa Days Gone By plasma praticamente todas as caraterísticas acima descritas, com alguns arranjos de origem sintética a ofereceram ao tema o tal clima intrincado e rico que os Midlake tanto apreciam. Logo a seguir, no tema homónimo, temos um olhar mais contemplativo e, ao mesmo tempo, envolvente, numa canção em que cordas e bateria se entrelaçam com minúcia, convidando as vozes a entrarem numa dança sonora em que elas e os instrumentos foram criativamente coreografados e corresponderam ao milímetro a esse apelo.

Depois de tão auspicioso início, A Bridge To Far, um álbum que se debruça sobre temas tão díspares como o estoicismo, a esperança perante a adversidade e a humildade imposta pelos acontecimentos da vida, entra em alta rotação com The Ghouls, uma composição vibrante e imponente, orquestralmente rica e diversificada, introduzida por um sólido piano e depois conduzida por um registo percurssivo frenético que acama cordas e teclados, num resultado final muito charmoso, emotivo e com um delicioso travo psicadélico.

De seguida, Guardians coloca-nos de novo na senda de uma folk psicadélica bastante evocativa e detalhisticamente rica, com o piano, alguns sopros, uma bateria de forte travo jazzístico e uma viola dedilhada com minúcia, a criarem um dos momentos mais intimistas de um alinhamento que encontra, logo depois, no piano insinuante e no baixo encorpado que sustentam o jazz espacial de Make Haste, o verdadeiro âmago de quase quarenta minutos recheados de canções soberbas no modo como suportam, sem receio, ténues e quase indefinidas fronteiras entre delicadeza e epicidade, muitas vezes numa mesma composição.

Eyes Full Of Animal, um tema que vai crescendo em arrojo e emotividade, mostra bem essa faceta de A Bridge to Far em que a ostentação sonora não é feita gratuitamente, mas de modo bastante calculado. Esta canção tem no balanço quase hipnótico da bateria o sustento perfeito para uma acomodação quase indecifrável de uma diversidade instrumental que é, sem uma audição muito atenta, praticamente impossível de nomear na sua totalidade.

Até ao ocaso de A Bridge To Far, os saxofones vigorosos de The Calling, uma inesperada explosão de cores e de sentimentos, a curiosa abordagem que é feita à eletrónica de cariz mais ambiental em Within/Without, outra composição que impressiona pelo modo como os sons se sobrepôem em subtis camadas e o clima onírico e pastoral da encorajadora The Valley Of Roseless Thorns são outros momentos altos de um álbum sólido, com um ritmo bastante natural do início ao fim e bastante espontâneo e quente, principalmente no modo como exala uma dinâmica muito singular e, em simultâneo, uma forte e marcante faceta emocional.

Em suma, se o resultado final de A Bridge To Far não deixa de ser vistoso, a verdade é que é também profundamente comovente, até no modo como nos mostra que os Midlake investiram muito de si próprios e da sua exposição pessoal perante o mediático, naquele que é o conteúdo do registo. Essa coragem, geralmente universalmente incompreensível, é sempre de realçar e de elogiar e ainda mais quando acontece de modo tão deslumbrante e bonito. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 19:07

GUM – Expanding Blue

Quinta-feira, 06.11.25

GUM é um projeto a solo liderado pelo australiano Jay Watson, um músico com ligações estreitas aos POND e aos Tame Impala, que em dois mil e vinte e três fez faísca pela primaira vez no nosso radar devido a um disco intitulado Saturnia, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia no final do verão desse ano e que sucedeu ao registo Out In The World, que o artista lançou em dois mil e vinte.

Cerca de um ano depois, em julho de dois mil e vinte e quatro, GUM regressou à nossa esfera sonora devido a um álbum intitulado Ill Times, um alinhamento de dez canções que teve a chancela da p(doom) Records, a etiqueta dos King Gizzard e que Jay Watson incubou a meias com Ambrose Kenny-Smith, um dos elementos fundamentais dos King Gizzard. Este registo era um estrondoso hino à melhor herança do rock psicadélico setentista do século passado, cheio de canções imponentes, repletas de guitarras encharcadas com riffs impetuosos, um perfil orgânico muitas vezes embrulhado por uma vasta pafernália de sintetizações cósmicas, às quais competia um extraordinário papel de adorno, num resultado final repleto de guinadas, interseções, detalhes inesperados e trechos de puro experimentalismo.

Agora, na reta final de dois mil e vinte e cinco, Jay Watson oferece-nos um novo tema, um composição intitulada Expanding Blue. Mantendo o ADN identitário deste projeto GUM, Expanding Blue, uma canção sobre as sensações de serendidade e de liberdade que um amor correspondido oferecem-nos sempre, permite-nos contemplar quase cinco minutos sonoros de acusticidade ecoante e contemplativa, feitos com guitarras dedilhadas com minúcia e alguns arranjos de outros instrumentos de cordas, acompanhados por um subtil piano insinuante e por diversos efeitos de proveniência sintética que oferecem ao tema o indispensável travo lisérgico que este projeto carrega sempre consigo, independentemente da carga emotiva das suas composições. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:06

Damien Jurado – Private Hospital

Quarta-feira, 05.11.25

O norte-americano Damien Jurado atravessa, claramente, desde há algum tempo para cá, uma das fases mais profícuas da sua já longa carreira. Depois de na primavera de dois mil e vinte e um ter editado o excelente registo The Monster Who Hated Pennsylvania, regressou, no verão do ano seguinte, com um novo disco também monstruoso, intitulado Reggae Film Star e em dois mil e vinte e três lançou Sometimes You Hurt The Ones You Hate, o décimo nono registo de originais deste músico e compositor natural de Seattle, um trabalho que, como é habitual neste artista, teve a chancela da Maraqopa Records, a sua própria etiqueta.

Damien Jurado — Little Saint

Agora, exatamente dois anos depois, Damien Jurado está de regresso com um novo compêndio de originais intitulado Private Hospital, uma coleção de onze músicas produzidas pelo próprio e que, contando com as contribuições especiais de Lacey Brown, Aura Ruddell, Zach Alva e Stevan Alva, proporcionam-nos, em pouco mais de trinta e dois minutos, um novo festim de indie pop rock luxuriante e vibrante, caraterísticas bem patentes logo em Celia Weston, o tema de abertura, um tratado de epicidade rugoso e simultaneamente luminoso, que disserta, com sagaz ironia e requinte, sobre o inevitável fim da nossa passagem por esta vida terrena.

Depois de tão imponente abertura, Private Hospital segue a todo o vapor no clima algo psicadélico e tremendamente cinematográfico de Here In The States, uma canção que crítica severamente o caos económico e social em que, na perspetiva do próprio, está mergulhado o país de origem de Jurado, evidenciando, desse modo, uma habitual faceta deste músico, relacionada com a crítica social, sempre sustentada por pontos de vista algo mordazes, mas certeiros e, muitas vezes, encarnados com uma elevada dose de ironia, como é uma vez mais o caso.

O clima mais soturno e ambiental de Hey Pauline, representa, com notável riqueza estilística, as mais recentes experimentações que Jurado, também um mestre da folk, tem colocado em prática, através de instrumentos que habitualmente só fazem parte do cardápio de quem se dedica a criar uma pop de cariz mais sintético. De facto, uma das grandes virtudes de Jurado tem sido, ultimamente, a capacidade de se adaptar aos novos desenvolvimentos tecnológicos e de alargar o seu cardápio instrumental na hora de entrar em estúdio, sem colocar em causa o adn essencial do seu catálogo. O piano eletrónico de forte travo cósmico que conduz Heaven's a Drag é outro exemplo prático desse modus operandi, em que os sintetizadores têm a primazia, mesmo que sejam depois afagados por alguns entalhes percussivos e pelo registo vocal ecoante adocicado de Jurado, num resultado final algo contemplativo.

Private Hospital prossegue em grande estilo em Howard Morton e na robustez de uma batida que sustenta um tema repleto de faustosos arranjos instrumentais, em que cordas, sopros e metais, se vão revezando entre si no predomínio e na liderança da indução de emotividade e charme e altivez a uma composição que balança numa fronteira muito ténue entre o clássico, o retro e o futurista. Depois, Pictures On The Run é um oásis de intimidade com um ligeiro travo a tropicália, um detalhe bastante curioso, mesmo que um sintetizador algo rugoso seja o seu grande sustento sonoro. Já Vampira encontra na mestria de alguns entalhes sintéticos a base que exala um clima amiúde sinistro e inquietante, como é apanágio de uma composição que versa sobre aquilo que uma pessoa sente e faz quando está sobre o efeito de um feitiço inquebrável e não se consegue livrar do mesmo. Private Hospital chega ao seu ocaso em grande estilo, com Call Me, Madam, um tema de forte travo vintage, potenciado por um processo de gravação eminentemente analógico, que coloca as fichas num clima ligeiramente jazzístico.

Em suma, importa dizer, uma vez mais e em jeito de conclusão, que estas novas canções de Damien Jurado, editadas exclusivamente em formato físico de livro, além do digital, sendo, como já vimos, instrumentalmente fartas e filosoficamente tocantes, comunicam com o nosso âmago, através de uma forma de compôr que, algures entre a penumbra e a luz e com uma sofisticação muito própria, é incubada por um dos maiores cantautores e filósofos do nosso tempo, um artista sem paralelo no panorama da indie folk contemporânea. Espero que aprecies a sugestão...

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publicado por stipe07 às 17:52

Ed Harcourt – The Low Spirits

Terça-feira, 04.11.25

O músico Ed Harcourt lançou em dois mil e vinte e três um excelente disco intitulado El Magnifico, um alinhamento de doze canções que tinha a chancela do seu próprio selo, Deathless Recordings e que à época sucedeu ao extraordinário compêndio de instrumentais Monochrome To Colour, de dois mil e vinte.

Ed Harcourt | Think Tank NCL

El Magnifico, tinha sido produzido pelo próprio Ed Harcourt e gravado nos seus estúdios estúdios Wolf Cabin, com as canções a serem depois retocadas com a ajuda do produtor Dave Izumi Lynch, nos estúdios Echo Zoo Studio, em Eastbourne. O resultado final foi bastante cinematográfico e evocativo, uma evidência sustentada numa sequência de temas em que entalhes eletrónicos das mais diversas proveniências, um piano repleto de variações rítmicas e cordas insinuantes se abraçavam e contrapunham-se, quase sempre de modo bastante rico e emotivo.

Agora, pouco mais de dois anos depois, Ed Harcourt está de regresso ao nosso radar com o anúncio de um novo disco intitulado Orphic, o décimo primeiro da carreira do artista, um alinhamento de onze canções que terão novamente a chancela da Deathless Recordings. Uma delas é The Low Spirits, a oitava composição da listagem de Orphic.

The Low Spirits é sobre primaveras e recomeços e trata-se de um tema luminoso e intenso e que, apesar de entroncar numa filosofia eminentemente acústica, é instrumentalmente riquíssimo, com especial ênfase para um piano assombroso e um violino bastante charmoso. Confere...

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publicado por stipe07 às 17:32

The Lemonheads - Love Chant

Segunda-feira, 03.11.25

Quase duas décadas depois de um disco homónimo, os The Lemonheads de Evan Dando estão de regresso ao mesmo formato à boleia de Love Chant, um álbum que viu a luz do dia no início recentemente e que nos faz voltar a sentir aquele clima tão caraterístico, que o cenário indie norte-americano replicou com pujança nos anos noventa do século passado.

The Lemonheads: “Love Chant” - REcos da Realidade

Disco produzido pelo brasileiro Apollo Nove e que resultou de um aturado processo de escrita, composição e maturação, algo bem patente na linha temporal longa que baliza o lançamento de vários dos seus temas em formato single, Love Chant é uma confirmação do elevado grau de astúcia e criatividade, assinado por Evan Dando, a grande força motriz dos The Lemoheads, um músico que é, sem sombra de dúvida, um dos nomes mais relevantes do indie rock das últimas quatro décadas e que, neste rgisto, teve a inestimável ajuda de nomes tão relevantes como J Mascis, líder dos Dinosaur Jr, Juliana Hatfield, Tom Morgan, Bryce Goggin, Erin Rae, John Strohm, Nick Saloman e Adam Green, dos The Moldy Peaches.

Uma das grandes qualidades dos The Lemonheads foi sempre o enorme sentido melódico das suas canções, mesmo que o ruído e a aspereza fizessem parte do cardápio instrumental das mesmas. Em Love Chant, disco gravado no Brasil, essa virtude continua bem presente, ampliada pelo elevado grau de heterogeneidade de pouco mais de trinta e cinco minutos que nos levam facilmente e num abrir e fechar de olhos, do nostálgico ao glorioso, à boleia de uma espécie de indie-folk-surf-suburbano, particularmente luminoso e que acaba por se tornar até viciante, tal é a sua frescura e a proximidade que estabelece com o ouvinte. 

Assim, e olhando para alguns dos grandes momentos do álbum, se em Deep End a banda de Boston oferece-nos um espetacular tratado de indie punk rock, com guitarras exemplarmente eletrificadas e repletas de distorções abrasivas e um baixo e uma bateria arritmados, mas exemplarmente coordenados, a sustentarem uma composição, onde não faltam solos inebriantes e aquele notável espírito garageiro que nos marcou a todos há cerca de três décadas, já em The Key Of Victory, o projeto dá uma guinada completa em quase quatro minutos íntimos e introspetivos, gravados nos míticos estúdios Abbey Road, em Londres e que nos oferecem um portento de acusticidade, em que cordas dedilhadas com astúcia, curiosamente por Apollo Nove e diversos arranjos etéreos, tocados por Erin Rae, oferecem-nos uma peça sonora leve, luminosa e profundamente bela. Pelo meio, a garageira e abrasiva In The Margin proporcionam-nos aquele inconfundível travo grunge que todos conhecemos, através de guitarras encharcadas em fuzz e um registo percussivo frenético, nuances que não deixam de ser também uma das matrizes essenciais do ADN dos The Lemonheads, sempre abertos a novas descobertas e paisagens sonoras. Pelo meio, outro grande momento de Love Chant é a aspera, seca, contundente e também abrasiva Togetherness Is All I'm After, canção que condensa, uma vez mais, alguns dos melhores ingredientes daquele rock alternativo e garageiro, que marcou a juventude da minha geração, mas fá-lo com uma destreza melódica superior e com uma curiosa tonalidade psicadélica. A voz adocicada de Evan Dando, quer neste tema, quer nos restantes, diga-se, acaba por ser o ponto de equilíbrio de toda uma estética sonora muito própria e que acaba por ir ao encontro de um louvável intuíto de nos fazer viajar no tempo e entregar-nos o que queremos ouvir, um disco caseiro e pleno de contemporaneidade, mas também perfumado pela melhor herança do passado.

Em Love Chant não deslumbra apenas a versatilidade instrumental e performativa dos intervenientes, mas também, muitas vezes, o balanço perfeito entre o vigor e a delicadeza dos arranjos, dominados quase sempre pelas cordas, mas, principalmente, pelo tom emocional e profundamente melódico das canções, que plasmam uma evidente maturidade musical de um projeto que ainda se quer mostrar relevante, interventivo e inventivo, através de um dos melhores exemplares de indie rock do ano. Espero que aprecies a sugestão...

 

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publicado por stipe07 às 17:10

Still Corners - The Crying Game

Domingo, 02.11.25

Quase quatro meses depois de ter rodado com insistência por cá a canção Summer Nights, a dupla britânica Still Corners está de regresso ao nosso radar com uma cover intitulada The Crying Game, um tema escrito em mil novecentos e sessenta pelo produtor Geoff Stevens, mas cantado e publicado por Dave Berry, no disco homónimo que lançou em mil novecentos e sessenta e quatro.

The Crying Game | Still Corners

Apesar de apostar num perfil eminentemente sintético e até algo soturno, esta versão de The Crying Game, um verdadeiro clássico da década de sessenta do século passado, acaba por ser uma ode impressiva e feliz a um original que continha uma atmosfera sonora bastante íntima e orgânica, predicados que se mantêm nos teclados insinuantes e na guitarra planante, plena de soul, que sustentam o processo criativo dos Still Corners, relativamente a esta composição, acabando por ser também uma janela feliz para contemplarmos o habitual estilo interpretativo desta dupla formada por Greg Hughes e Tessa Murray, que é exímia a replicar aquela pop que pisca muitas vezes o olho aquele rock alternativo em que sintetizadores e teclados também marcam indubitavelmente uma forte presença. Confere a cover e o original...

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publicado por stipe07 às 15:43

Matt Pond PA – Are You Talking To Me (feat. Anya Marina)

Sábado, 01.11.25

O projeto Matt Pond PA, encabeçado pelo norte-americano Matt Pond, regressou aos discos em janeiro deste ano com um registo intitulado The Ballad of the Natural Lines, que estava repleto de participações especiais, nomeadamente Humbird, Jonathan Russell, Anya Marina e Erin Rae que, por exemplo, participou vocalmente no tema homónimo, o segundo single revelado do disco.

Anya Marina & Matt Pond - ARE YOU TALKING TO ME (Official Video) - YouTube

The Ballad of the Natural Lines ofereceu-nos, em treze canções, um verdadeiro compêndio de indie folk rock, que espelhou na perfeição o habitual ambiente emotivo e honesto que carateriza a música deste cantautor que nunca perde o espírito nostálgico e sentimental que carateriza o seu modus operandi. Esse espírito interpretativo manteve-se intacto na cover que Matt Pond PA criou para Heaven Or Las Vegas, um original dos Cocteau Twins, que o músico divulgou no início deste verão e que fazia parte do disco com o mesmo nome que a banda escocesa formada em Grangemouth, Escócia, em mil novecentos e setenta e nove, por Elizabeth Fraser, Robin Guthrie, Will Heggie e Simon Raymonde, lançou em mil novecentos e noventa.

Agora, quase no ocaso de outubro, Matt Pond anuncia um novo disco para dois mil e vinte e seis. Trata-se de um álbum intitulado Telepathy, que será também assinado por Anya Marina que, por acaso, também é sua esposa. Telepathy acaba de ver divulgado um avanço do seu alinhamento intitulado Are You Talking To Me.

Are You Talking To Me é uma canção vibrante, frenética e intensa, encharcada em cor e melancolia, com guitarras e teclados a conjurarem entre si com mestria, num resultado final que contém um perfil sonoro particularmente épico e vigoroso. Confere...

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publicado por stipe07 às 18:37






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