man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
Shilpa Ray – Portrait Of A Cat Lady
Quinta-feira, 06.02.25
Natural do mítico bairro de Brooklyn, a nova iorquina Shilpa Ray está de regresso com uma excelente novidade. Trata-se de um single intitulado Portrait Of A Cat Lady, gravado com a ajuda do guitarrista Jeff Berner, do baixista Russell Hymowitz e do baterista Steven Bartashev.
Masterizado por Sara Register e produzido pela própria Shilpa Ray e pelo já mencionado Jeff Berner, Portrait Of A Cat Lady é um excelente instante sonoro de indie punk rock, que procura, através de uma voz dominante, uma bateria intensa e uma guitarra eletrificada com ímpar subtileza, que brilha daqui ao céu, num vaivém musculado e constante, replicar um ambiente eminentemente festivo e jovial que nos leva a colocar o nosso melhor sorriso eufórico e enigmático e a passar a língua pelo lábio superior com indisfarçável deleite. Confere...
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Marble Sounds – Give Or Take A Few
Quarta-feira, 05.02.25
Sucessor de um excelente registo homónimo, editado em dois mil e vinte e dois, Core Memory é o título do sexto disco do projeto belga Marble Sounds, liderado por Pieter Van Dessel, um alinhamento de dez canções que vai ver a luz do dia quase no ocaso do próximo mês de fevereiro com a chancela da May May Records.
Já foram retirados vários singles do alinhamento de Core Memory e ainda a semana passada demos aqui conta do contéudo de um deles, o tema If You Would Prove Me Wrong Now, uma imponente e majestosa canção, com fortes reminiscências na herança do melhor rock sintético oitocentista.
O single que temos hoje para partilhar do alinhamento de Core Memory chama-se Give Or Take A Few. Trata-se de uma canção com um perfil sonoro mais intimista e contemplativo. O piano e a voz de Van Dessel são os grandes intervenientes de uma balada intensa e tremendamente romântica. Alguns efeitos percussivos e sintéticos e o slide de uma guitarra planante ajudam ainda mais a ampliar o cariz sentimental de uma das mais bonitas canções que chegaram à nossa redação desde o início do ano. Confere...
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Half Moon Run – Back On The Road
Terça-feira, 04.02.25
Devon Portielje, Conner Molander e Dylan Phillips, são os Half Moon Run, um projeto canadiano oriundo de Montreal e que já faz música desde dois mil e nove. Estrearam-se nos discos três anos depois com Dark Eyes e em dois mil e quinze chamaram a atenção desta redação devido a Sun Leads Me On, um disco que tinha o selo Glassnote Records. Em dois mil e dezanove adicionaram ao seu catálogo o álbum A Blemish in the Great Light e no verão de dois mil e vinte e três voltaram a ser escutados por cá à boleia de Salt, o último disco do projeto, um compêndio de onze canções que navegavam nas águas turvas de um indie rock que em determinados momentos tanto infletia para a folk como para a própria eletrónica.
Nas últimas semanas os Half Moon Run voltam a chamar a atenção do nosso radar por causa de alguns temas que têm divulgado e que tinham ficado de fora do alinhamento de Salt, tendo sido criados durante o processo de gravação desse registo. Assim, se em dezembro último tivemos a oportunidade de conferir Loose Ends, um solarengo e otimista instante sonoro, em que um buliçoso piano e uma viola acústica exemplarmente dedilhada, se iam cruzando entre si no processo de construção melódica de uma composição tocante, feliz e detalhisticamente rica, agora chega a vez de escutarmos Back On The Road, outra magnífica canção, que também assenta a sua base sonora numa filosofia interpretativa eminentemente acústica, mas que olha com especial gula para a herança da melhor country que se faz do lado de lá do atlântico. Confere...
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Foreign Air – Royalty
Segunda-feira, 03.02.25
Jesse Clasen e Jacob Michael são os Foreign Air, uma dupla sedeada em Brooklyn, Nova Iorque e que começou a chamar a atenção da crítica desde dois mil e quinze, ano em que lançaram o single Free Animal, que encabeçou o EP For The Light, editado em setembro do ano seguinte. Essa canção, que foi banda sonora de vários anúncios comerciais, spots televisivos e até trailers cinematográficos, deu uma inesperada visibilidade aos Foreign Air que acabaram por ser convidados para tocar em vários festivais norte-americanos e para abrir concertos de bandas como os Phantogram, BORNS ou Bishop Briggs.
No início de dois mil e dezanove, os Foreign Air voltam a chamar a si alguns holofotes, incluindo os nossos, à boleia de Wake Me Up, o primeiro avanço para o disco de estreia, um trabalho intitulado Good Morning Stranger, que a banda editou em outubro de dois mil e vinte e com um alinhamento de quinze canções que nos oferecia um rock progressivo de elevado calibre.
Agora, cerca de meia década depois, a dupla voltou ao ativo com uma fornada de singles que têm chamado a atenção da nossa redação. Como certamente se recordam, em novembro partilhámos o conteúdo de Awkard Bones, uma canção que impressionava pelos violoncelos tocados por um quarteto de cordas e que depois se encadeavam com alguns arranjos sintéticos. Depois, no início de dezembro, chegou a vez de escutarmos Save Us, uma canção gravada com a ajuda de John Tranium nos estúdios Spacebomb Studios, em Richmond, na Virginia.
Agora, no início de fevereiro do novo ano, os Foreign Air estão de volta com mais uma nova canção. Chama-se Royalty e impressiona por uma indesmentível exuberância sintética, conferida por um sintetizador algo hipnótico, que vai sendo trespassado por diversas nuances, essencialmente percussivas. Depois, uma fugaz explosão sónica oferece ao tema, nos momentos em que se faz notar, laivos de majestosidade e de impetuosidade que induzem em Royalty uma herança nostálgica eminentemente oitocentista. Confere...
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J Mascis – Breathe (The Cure cover)
Domingo, 02.02.25
Sensivelmente um ano depois do excelente disco What Do We Do Now, um alinhamento de dez canções que viu a luz do dia em fevereiro do ano passado, com a chancela da Sub Pop Records, J Mascis, o líder dos míticos Dinosaur Jr, está de regresso ao nosso radar com uma cover de um original dos Cure, intitulado Breathe, tema que a banda de Robert Smith utilizou como b side do single Catch que o grupo natural de Crawley, em Inglaterra, lançou em mil novecentos e oitenta e sete.
É sobejamente conhecida no mainstream alternativo uma enorme admiração mútua entre Smith e Mascis, algo fácil de comprovar com uma qualquer pesquisa rápida que se faça acerca das opiniões e declarações em entrevistas dos dois músicos, acerca um do outro. Esta cover assinada pelo líder dos Dinosaur Jr. é apenas mais um capítulo desta história feliz que começou em mil novecentos e oitenta e nove, quando a banda formada em Amherst, no Massachusetts, cinco anos antes, por J Mascis e o seu amigo Lou Barlow, fez uma cover do clássico dos Cure Just Like Heaven.
A nova roupagem que J Mascis assina para Breathe, um original eminentemente pop e sintético, feito de sintetizações exuberantes, contém um perfil mais orgânico e intimista, com a guitarra a debitar uma deliciosa base acústica repleta de cor e luminosidade, num resultado final que não deixa de conter uma indispensável radiofonia e que toca no âmago de quem o escuta com superior atenção e devoção. Confere a cover e o original...