man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
JAVISOL - Tempestade
Em dois mil e dezanove, o instrumentista e produtor André Morais juntou-se a Tiago Jesus e embarcaram numa viagem de criação e pesquisa de várias direções musicais. No ano seguinte, o baterista Bruno Mimoso, entretanto substituido por Ricardo Rodrigues, entrou na carruagem e em dois mil e vinte e dois, o guitarrista João Aguiar, fez o mesmo, nascendo assim, em Loures, o projeto JAVISOL, que se vai estrear nos discos este ano com um homónimo que vai ver a luz do dia a vinte e um de março e que promete ser um marco discográfico obrigatório do panorama indie e alternativo nacional.
Tempestade é o mais recente single retirado do alinhamento de JAVISOL. A canção mergulha nas profundezas da alma humana através de uma tempestade emocional crua e honesta. (...) É uma viagem introspectiva onde as dores física e emocional se fundem, embaladas por um rock alternativo intenso e visceral. Entre momentos de calma contemplativa e explosões sonoras, a letra transporta-nos para um universo onde o tempo só existe na chuva e onde cada gota ecoa no interior. A voz de Tiago Jesus conduz-nos por esta tempestade, onde passado e presente se confundem numa folha em branco, e onde o peso do não vivido se torna tão real quanto o já experienciado. O tema materializa esta prisão interior, transformando metáforas meteorológicas em reflexos da alma. Tempestade é uma montanha-russa sonora que demonstra toda a força desta banda. É impossível ficar indiferente - a música provoca reações físicas e emocionais intensas nos ouvintes, ao construir camadas de som penetrantes. O rock da banda ganha aqui uma nova dimensão, mostrando toda a sua capacidade de criar atmosferas densas e emotivas, onde a energia e a vulnerabilidade dançam num equilíbrio perfeito. É um tema que revela a maturidade musical dos JAVISOL e consolida o seu lugar como uma das bandas mais interessantes da nova música portuguesa.
Confere Tempestade e o vídeo do tema assinado por Fábio Rebelo, produzido por Mike Simões e com a participação especial de Napoleão Mira...
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Marble Sounds – If You Would Prove Me Wrong Now
Sucessor de um excelente registo homónimo, editado em dois mil e vinte e dois, Core Memory é o título do sexto disco do projeto belga Marble Sounds, liderado por Pieter Van Dessel, um alinhamento de dez canções que vai ver a luz do dia quase no ocaso do próximo mês de fevereiro com a chancela da May May Records.
Já foram retirados vários singles do alinhamento de Core Memory e o mais recente, o tema If You Would Prove Me Wrong Now, acabou por chamar a atenção da nossa redação. É uma imponente e majestosa canção, com fortes reminiscências na herança do melhor rock sintético oitocentista, que parece ter sido construída propositadamente para grandes arenas, com o piano e a guitarra a enlearem-se constantemente entre si, numa mescla de bravura, serenidade e exaltação, além de um charme sofisticado. Uma grande canção destes Marble Sounds. Confere...
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Ayom - Samba Para O Vazio
Ayom é um grupo de seis viajantes: Jabu, brasileira, Alberto, italiano residente em Espanha, Timoteo, de ascendência grega e italiana, Francesco, também italiano e Ricardo e Walter, ambos angolanos. Unem-se por causa de uma história de amor e compartilham uma paixão comum pela música da diáspora africana, incluindo canções do Brasil, Angola e Cabo Verde, que encontraram em Lisboa uma espécie de lar.
Apesar da forte influência musical afro-lusitana e afro-latina, a música de Ayom rompe barreiras culturais. Cria uma experiência tão forte com o público que as pessoas se reconhecem como uma comunidade, transcendendo origem, género, raça e ideologia. Essas forças se organizam em três almas universais; as cores que usam falam sobre a sua história e referências, mas as emoções que compartilham são universais.
Sa.Li.Va. é o título do novo disco dos Ayom, um acrônimo que representa os três impulsos distintos presentes na música de Ayom: “SA-grado” (sacralidade), “LI-berdade” (liberdade e amor) e “VA-lentia” (coragem). O álbum é uma trilogia onde cada capítulo contém três músicas.
Produzido por Kastrup, Sa.Li.Va. tem canções em português, espanhol e italiano, enquanto nos oferece uma mistura de instrumentos orgânicos, acústicos e eletrónicos. Mais moderno e ousado, mas com o mesmo espírito e poesia de sempre, o registo incorpora ritmos tradicionais, nomeadamente o samaba, mas também o funaná, frevo, maracatu, coladeira, congado, kizomba, xote, maloya, congo de ouro e outros, para falar a linguagem sonora do projeto e expressar a sua música original, sem deixar de dar também a primzia ao sintético.
Samba Para o Vazio é o mais recente tema retirado do alinhamento de Sa.Li.Va. em formato single. Trata-se de uma música que fala sobre o fim de uma história de amor, quando um dos amantes sente a nostalgia de estar preso na memória das suas idealizações, lamentando o fim de uma relação que talvez nunca tenha existido. O processo de gravação trouxe o desafio de cantar uma música numa língua desconhecida, que tem muitas nuances fonéticas e a mais pequena alteração no tom de uma palavra pode alterar o seu significado. Confere...
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Lucy Dacus – Ankles vs Limerence
Quatro anos depois de Home Vídeo, um registo que foi dissecado com minúcia nesta redação em dois mil e vinte e um, a norte-americana Lucy Dacus está de regresso em dois mil e vinte e cinco ao formato longa-duração, com o quarto disco da sua carreira, um trabalho intitulado Forever Is A Feeling, que vai ver a luz a vinte e oito de março com a chancela da Geffen Records.
Em jeito de antecipação, a artista natural da Virginia, acaba de revelar dois temas do alinhamento de Forever Is A Feeling. Tratam-se das canções Ankles e Limerence, temas com um elevado lustro classicista e particularmente emotivas. Se Ankles aposta no esplendor de cordas das mais variadas proveniências que, agregadas a uma bateria vigorosamente arritmada e a diversos detalhes percussivos, induzem ao tema um travo orquestral imponente, já Limerence coloca todas as fichas num perfil sonoro com um toada mais intimista, impressionando o modo como a voz e o piano planam entre si e em redor de uma melodia quase inaudível, mas bastante convincente no modo como transmite alma e cor. Confere...
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Tunng – Love You All Over Again
Quase sete anos depois do excelente Songs You Make At Night, disco que chegou aos escaparates em dois mil e dezoito, à boleia da insuspeita Full Time Hobby, o coletivo britânico Tunng, que está a comemorar duas décadas de uma respeitável carreira, onde tem misturado, com uma ímpar contemporaneidade e bom gosto, eletrónica e folk, volta ao nosso radar com Love You All Over Again, o novo catálogo de canções deste coletivo formado por Mike Lindsay, Sam Genders, Ashley Bates, Phil Winter, Becky Jacobs e Martin Smith.
Com dez temas no seu alinhamento, Love You All Over Again é um disco criado por uma banda que encanta e cativa pelo modo como cria melodias doces e cativantes, mesmo que sejam adornadas, muitas vezes, com arranjos e samples à primeira vista tendencialmente agrestes e ruidosos. É um processo de criação sonora algo complexo, que não renega o uso de várias influências e onde o experimentalismo livre de constrangimentos se assume como uma filosofia condutora marcante e a maior mais valia deste modo de compôr.
Assim, neste seu novo trabalho, os Tunng ampliam o grau de audácia e de arrojo da sua habitual filosofia interpretativa, com canções como Didn't Know Why, que impressiona pela exuberância percussiva, ou Everything Else que assenta o seu edifício melódico nos acordes de uma guitarra mágica, dedilhada com ímpar delicadeza, a serem excelentes exemplos do elevado leque instrumental e estilístico que sustenta a arquitetura sonora do disco. Nele podemos contemplar diversos metais, tambores e outros arranjos e samples à primeira vista tendencialmente agrestes e ruidosos, mas que acabam por conter uma curiosa luminosidade, além da existência de recortes exemplarmente agregados entre si de vozes, teclas e sintetizações das mais variadas proveniências, num resultado final otimista e com um travo ecoante e cósmico inconfundível, porque tem origem numa filosofia intepretativa com um adn sem paralelo no panorama alternativo atual.
A vasta pafernália de sons e detalhes sintéticos e orgânicos que preenchem, camada após camada, o tema Deep Underneath, o dedilhar de cordas insinuante que conduz a parada cósmica a que sabe a pop sedutora de Sixes, a flauta sonhadora e que parece vir do mundo dos sonhos na classicista, íntima e envolvente Snails, uma daquelas canções que parece ter vindo de um mundo perfeito, um mundo em que sonhar produz efeitos práticos e concretos na vida de quem acredita que os sonhos podem ser realmente vividos em plenitude e o delicioso minimalismo acústico de Laundry, são outros momentos intensos e verdadeiramente tocantes de um álbum que, se deixrmos, pode ter o poder de nos libertar definitivamente de algumas das amarras que ainda filtram o modo como a nossa consciência vê o mundo durante o dia.
Nos dias de hoje por mais que a existência humana e tudo o que existe em nosso redor, estejam amarrados à ditadura da tecnologia, ela pode ser, à boleia dos Tunng e deste disco Love You All Over Again, um veículo para o encontro do bem e da felicidade, quer pessoal quer coletiva. Espero que aprecies a sugestão...
01. Everything Else
02. Didn’t Know Why
03. Sixes
04. Snails
05. Laundry
06. Drifting Memory Station
07. Deep Underneath
08. Levitate A Little
09. Yeekeys
10. Coat Hangers
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The Golden Dregs – The Company Of Strangers
Sedeado em Londres e inicialmente concebido como um projeto a solo assinado pelo multi-instrumentista Ben Woods, The Golden Dregs assume-se atualmente como um coletivo de vários músicos. Assim, a Ben Woods juntam-se, por estes dias, Michael Clark, Ted Mair, Matt Merriman, Hannah Woods e Davy Roderick, grupo que tem pronto um novo disco intitulado Godspeed, que vai ver a luz do dia a vinte e cinco de abril, com a chancela da Joy Of Life International, a nova etiqueta de Ben, em parceria com a End of the Road Records.
Quarto disco da carreira dos The Golden Dregs, Godspeed terá um alinhamento de onze canções e The Company Of Strangers é a mais recente retirada do registo em formato single. Trata-se de uma composição com um perfil sonoro de base eminentemente acústico, que depois acama uma considerável riqueza detalhística, induzida por teclas, sopros e cordas de várias proveniências, num resultado final que, num misto de nostalgia e bom gosto, nos oferece uma aparente ligeireza que acaba por dar um ar bastante familiar e ligeiro a uma canção que flui nos nossos ouvidos com enorme prazer. Confere The Company Of Strangers e o artwork e a tracklist de Godspeed...
Big Ideas
Linoleum
The Company of Strangers
Imagining France
The Weight of It All
Erasure
In The Headlights He
Heron
Perfume
If You’d Seen Him
The Wave
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Palace – Greyhound
Sedeados em Londres, os Palace são, desde dois mil e vinte e dois, ano em que nos ofereceram um grande momento discográfico intituladoShoals, uma das bandas mais queridas da nossa redação. Desde então têm estado aqui presentes, esporadicamente, com canções novas que vão divulgando com uma interessante frequência e que deram origem, o ano pasado, a dois EPs, Part I - When Everything Was Lost e Part II – Nightmares & Ice Cream, alinhamentos que catapultaram os Palace para territórios sonoros orquestralmente ainda mais ricos e intensos do que Shoals, o já referido registo de estreia.
Agora, no início de dois mil e vinte e cinco, os Palace voltam às luzes da ribalta com um novo single intitulado Greyhound, que marca o arranque de um editora da própria banda, uma etiqueta independente chamada Palace Presents, que vai passar a chancelar os futuros lançamentos do projeto londrino e de outros grupos que os Palace considerem que partilham alguns dos seus ideais.
Greyhound é também uma canção importante, porque assinala um outro anúncio, mais um EP dos Palace, que vai ver a luz do dia ainda este ano, mas ainda sem título ou alinhamento anunciados. Sonoramente, Greyhound é uma canção encharcada em emotividade, texturalmente rica, com várias nuances, induzidas por guitarras com um timbre metálico pronunciado, um registo percussivo eminentemente jazzístico e diversas sintetizações, pormenores que oferecem ao tema uma atraente e orgânica sensação de polimento e de charme, que não deixa o ouvinte indiferente. Confere...
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The Horrors – More Than Life
Sete anos depois de V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete, os britânicos The Horrors estão finalmente de regresso aos nosso radar, com uma formação renovada e o anúncio de um novo álbum da banda para o início da primavera. O grupo, que mantém da formação original o líder e vocalista Faris Badwan e o baixista Rhys Webb, aos quais se juntam atualmente a teclista Amelia Kidd e o baterista Jordan Cobb, tem na forja um novo alinhamento de nove canções intitulado Night Life, que irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.
The Silence That Remains foi, no início de outubro, o primeiro single que divulgámos do alinhamento de Night Life. Era uma canção que marcava o regresso dos The Horrors ao período inicial da sua carreira, já que punha todas as fichas num shoegaze experimental e lo-fi, que originou um excelente rock sombrio, experimental e gótico, de forte cariz oitocentista. Depois, há quase dois meses, conferimos o conteúdo sonoro de Trial By Fire, o segundo single do álbum, um tema com um clima bastante rugoso, vincadamente cavernoso, mas também com uma curiosa tonalidade enleante e até sensual.
Em dezembro chegou a vez de escutarmos Louts Eater, a terceira composição retirada do alinhamento de Night Life. Era uma canção marcada por uma vigorosa batida marcial sintética, que ia sendo adornada por diversas sintetizações cósmicas e planantes e que versava sobre a rapidez com que a vida passa por todos, reforçando a ideia de que não devemos ficar demasiado amarrados ao passado, em vez de usufruir do presente.
Agora, em pleno de janeiro, temos a oportunidade escutar a canção mais imponente, crua e abrasiva de todas aquelas que já foram revelados deste novo registo dos The Horrors. O tema chama-se More Than Life e impressiona pelo vigor percussivo, pelo modo enleante como as guitarras, de modo intenso, direto e envolvente, se acamam e se revezam no protagonismo, em mais de cinco minutos vibrantes, épicos e que aproximam o projeto de um salutar punk rock, além da já habitual tonalidade psicadélica e exeprimental que faz parte do adn deste projeto natural de Southend, no leste de Inglaterra e que More Than Life também exala. Confere...
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Califone – Every Amnesia Movie
Califone é o curioso nome com que foi batizada, há já cerca de duas décadas, uma das bandas mais interessantes do indie rock experimental norte-americano contemporâneo. Liderado por Tim Rulli, este projeto natural de Chicago ganhou enorme projeção quando em dois mil e nove criou, de raíz e integralmente, uma banda sonora e um filme que se complementavam, ambos intitulados All My Friends Are Funeral Singers. O argumento do filme e a realização do mesmo tiveram, portanto, a assinatura do próprio Tim Rulli e a história girava em torno de uma mulher que vivia sozinha numa floresta, atormentada por diversos problemas psíquicos.
pic by Travis Haight
Em dois mil e vinte e três os Califone entraram no nosso radar devido a villagers, um registo do projeto que teve a chancela da Jealous Butcher Records e que tem finalmente sucessor. Trata-se de um álbum intitulado The Villagers Companion, nove canções que vão ver a uz do dia a vinte e um de fevereiro e que, como o próprio nome do disco indica, deverão ser, tematicamente, uma espécie de continuação da saga sonora iniciada com o álbum editado há dois anos.
Every Amnesia Movie, o tema que abre o alinhamento de The Villagers Companion, é o primeiro single editado do registo. Trata-se de uma curiosa e algo hipnótica composição, com um perfil minimalista bastante orgânico, apimentadamente jazzístico e algo cru e que não deixa de exalar um perfil sonoramente bastante rico, já que, nos seus pouco mais de três minutos, dançam entre si e se misturam com destreza, variadas nuances, essencialmente percussivas, ora eletrónicas ora acústicas. É uma interação instrumental de forte cariz experimental, como é típico nos Califone e que também impressiona pelo clima simultaneamente lisérgico e nostálgico. Confere...
Every Amnesia Movie
Burn The Sheets.Bleach The Books
A Blood Red Corduroy 3 Piece Suit
Jaco Pastorius
Gas Station Roller Doggs
Antenna Mtn Death Blanket
The Bullet B4 The Sound
Family Swan
Crazy As A Loon
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bdrmm – Infinity Peaking
É já a vinte e oito de fevereiro que chega aos escaparates Microtonic, o terceiro disco de originais dos britânicos bdrmm de Ryan Smith, Jordan Smith, Joe Vickers, Danny Hull e Luke Irvin. Microtonic irá suceder ao álbum I Don't Know, que a banda natural de Hull lançou no verão de dois mil e vinte e três, depois de se terem estreado no formato longa duração com o registo Bedroom, em dois mil e vinte.
pic by Stew Baxter
Gravado com a ajuda de Alex Greaves, habitual colaborador dos bdrmm, Microtonic terá a chancela da Rock Action, etiqueta dos Mogwai e conta com os contributos de nomes como Sydney Minsky Sargeant dos Working Men’s Club e Olivesque dos Nightbus. John On The Ceiling foi, como certamente se recordam, o primeiro single divulgado do alinhamento de dez canções do disco, um tema que esteve em alta rotação por cá no passado mês de novembro e que assentava em diversas camadas de sintetizações, loopings e uma batida frenética, que se entrelaçavam e se sobrepunham, criando um clima dançante e algo distinto daquela suja nostalgia que marcou as primeiras propostas do projeto.
Agora, em pleno janeiro de dois mil e vinte e cinco, chega a vez de conferirmos o single Infinite Peaking, uma canção que, algures entre o dramático e o épico, nos oferece mais de cinco minutos exemplarmente burilados com guitarras ecoantes, sintetizadores cósmicos e repletos de detalhes e nuances muitas vezes quase indecifráveis e um registo percussivo vibrante, oferecendo ao nosso ouvido mais um amigável confronto entre o rock alternativo de cariz mais lo fi e o chamado shoegaze psicadélico. Confere...