man on the moon
music will provide the light you cannot resist! ou o relato de quem vive uma nova luz na sua vida ao som de algumas das melhores bandas de rock alternativo do planeta!
The Horrors – Lotus Eater
Sete anos depois de V, o último registo de originais do projeto, editado em dois mil e dezassete, os britânicos The Horrors estão finalmente de regresso aos nosso radar, com uma nova formação e o anúncio de um novo álbum da banda para o início da primavera de dois mil e vinte e cinco. A banda que mantém da formação original o líder e vocalista Faris Badwan e o baixista Rhys Webb, aos quais se juntam atualmente a teclista Amelia Kidd e o baterista Jordan Cobb, tem na forja um novo alinhamento de nove canções intitulado Night Life, que irá ver a luz do dia vinte e um de março, com a chancela da Fiction e da Universal.
The Horrors / Cal Moores
The Silence That Remains foi, no início de outubro, o primeiro single que divulgámos do alinhamento de Night Life. Era uma canção que marcava o regresso dos The Horrors ao período inicial da sua carreira, já que punha todas as fichas num shoegaze experimental e lo-fi, que originou um excelente rock sombrio, experimental e gótico, de forte cariz oitocentista. Depois, há pouco mais de um mês, conferimos o conteúdo sonoro de Trial By Fire, o segundo single do álbum, um tema com um clima bastante rugoso, vincadamente cavernoso, mas também com uma curiosa tonalidade enleante e até sensual.
Agora, em pleno mês de dezembro, chega a vez de escutarmos Louts Eater, a terceira composição que é possivel já conferir de Night Life. Marcada por uma vigorosa batida marcial sintética, que vai sendo adornada por diversas sintetizações cósmicas e planantes, Lotus Eater foi produzida por Yves Rothman e versa sobre a rapidez com que a vida passa por todos, reforçando a ideia de que não devemos ficar demasiado amarrados ao passado, em vez de usufruir do presente. Sonoramente, num misto de melancolia, euforia e epicidade, Lotus Eater é um tema com um clima progressivo e particularmente elaborado que, no modo como ao longo dos seus mais de sete minutos apresenta diferentes variações e aproximações à eletrónica setentista e ao rock progressivo e experimental, acaba por exalar um nível de psicadelia e de experimentalismo salutarmente incomuns. Confere...